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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Instalação do Google Chrome no Debian

Para obter o Chrome -- no Gmail , escolha "Mais", e "Ainda mais", para chegar às opções de uso menos frequente
Uma vez que o Chromium instalado no Debian não conseguia acesso ao servidor para sincronizar, após alguns dias resolvi instalar sua versão personalizada, o Google Chrome, que já vinha funcionando bem no (K)Ubuntu e no Windows.

Google Chrome não faz parte dos repositórios padrão do Linux (só o Chromium, a versão original em da comunidade de código aberto). Por isso, não bastava abrir o Gerenciador de pacotes (softwares), que não iria encontrá-lo e oferecê-lo para instalação rápida.

Para não perder tempo aprendendo como adicionar ao Debian o repositório específico do Google, segui o caminho mais simples -- na barra superior do Gmail, escolhi "Mais", e "Ainda mais". Isso leva às opções que não são de uso diário. É lá que estão os softwares oferecidos pelo Google.

Página de "Mais produtos Google"

Escolhida a opção Google Chrome, chega-se a uma página com meia dúzia de frases, e um enorme botão de Downloado do Google Chrome. Abrem-se então duas opções para "Debian/Ubuntu" e duas para "Fedora/openSUSE", conforme você tenha instalado sistema operacional de 32 ou 64 bits..


Baixei o pacote ".deb" para "Debian/Ubuntu", do mesmo jeito que já havia feito para o (K)Ubuntu.
Só mudou o número, pois no Debian uso 64 bits, e no (K)Ubuntu uso 32 bits. Nunca percebi qualquer diferença. Em 64 bits você consegue usar acima de 3,5 GB de memória. Mas o de 32 bits nunca reclamou que 3,5 GB fosse pouco.
Note a "Observação" de que a instalação "adicionará o repositório do Google" ao sistema. Por mim, bastava isso. Tivesse o repositório antes, e o Gerenciador de Pacotes Synaptic automaticamente ofereceria Google Chrome, baixaria, instalaria, da mesma forma como a partir de agora vai detectar qualquer eventual atualização.

Duplo clique no arquivo ".deb" não chamou o instalador de pacotes do Debian. Apenas abriu o arquivo com um descompactador. Clicando no arquivo com o botão direito, aí sim, encontrei a opção de "Abrir com o GDeb Package Installer".

O instalador acusou a "dependência" de 2 pacotes, ainda não instalados no computador. Mas como não apresentou nenhum link ou botão para buscá-los antes de começar, parti do princípio de que o próprio instalador se encarregaria de obtê-los durante o processo.

A instalação foi rápida. Nenhuma mensagem de erro. No final, mensagem de instalação concluída.

Apenas... o Google Chrome não apareceu no menu.

Desinstalei o Chromium, e tornei a instalar o Google Chrome, pelo GDeb Package Installer. Reiniciei o computador umas duas vezes. E nada dele aparecer no menu.

Então, desisti do pacote ".deb", e do GDeb Package Installer.

Abri o Gerenciador de Pacotes Synaptic, e conferi que de fato ele já incluía o Google Chrome em sua lista de repositórios para busca de software.

No Synaptic, em Configuração >> (Repositórios) >> Aplicativos de terceiros, o repositório do Google Chrome

Mandei atualizar a lista de softwares ("Recarregar"), em seguida mandei "Marcar todas as atualizações", e em seguida "Aplicar".

Com isso, o Synaptic descobriu, baixou e instalou duas coisinhas, incluindo uma "keyring", que me parece ser algo como "tabela de chaves de segurança".

Veja abaixo (lado esquerdo) que, numa classificação por "Estado" (situação), existem apenas softwares "Instalados" e "Não instalados" -- nada de "Quebrado".

No Synaptic >> Recarregar >> Marcar todas as atualizações, e por fim Aplicar

O que fiz, então, digitar "Chrome" no campo de busca, para reduzir a lista a poucos itens.

Cliquei com o botão direito em "google-chrome-stable" (que dava como já instalado), e escolhi a opção "Marcar para reinstalação". Em seguida, novamente "Aplicar".

Desta vez, sim, o processo foi até o final, e o Google Chrome apareceu no menu. Nem foi preciso reiniciar o computador.

Daí, porque prefiro usar o Synaptic, ao invés de baixar um pacote ".deb" -- de 30 Megabytes! -- que, ao fim das contas, só serviu mesmo para adicionar uma "frase", com o endereço do Repositório do Google.

Com esse endereço devidamente adicionado, o Synaptic foi lá e baixou -- de novo -- o pacote completo, só que, dessa vez, sem deixar furo.

Sincronização do Google Chrome


Logo ao abrir o Google Chrome pela primeira vez, ele já pergunta se você deseja que seja o Navegador padrão (sim), oferece uma tela de Login, e vai para a Sincronização. -- é só mandar.

Mal deu tempo de suspirar de alívio, e já apareceram as abas dos "Favoritos" (Bookmarks), cada uma com as respectivas subpastas, reproduzindo o ambiente de navegação dos últimos anos.

Neste momento, são três cópias em diferentes partições do computador (Debian,, Kubuntu, Windows) e uma quarta cópia no Google. O que você acrescenta, altera ou deleta em um dos sistemas, é automaticamente replicado ao abrir o Google Chrome no outro sistema.

Os Plugins ("Complementos", "Extensões") do Chrome, já não aparecem tão rápido assim. Impaciente, procurei o primeiro Plugin, instalei, configurei etc. Quando estava instalando e configurando o segundo Plugin, os outros 10 ou 15 apareceram de uma vez só.

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Debian


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sincronização do Google Chrome


A Sincronização do Google Chrome é uma ótima ferramenta de produtividade, para quando você "zera" o HD e reinstala o sistema operacional. É só baixar e reinstalar o Chrome, entrar nele, sincronizar — e num instante recupera todos os Favoritos (Bookmarks), Plugins e demais configurações personalizadas.

Isso é ainda mais útil quando você usa 2 ou 3 computadores / dispositivos móveis, entre casa e trabalho; ou quando usa 2 ou 3 sistemas operacionais diferentes no mesmo computador.

No ícone da "chave inglesa", que fica no alto à direita do Chrome, abra o menu de personalização e controle, e vá para "Fazer login como..."

Suspeito que tenha se tornado mil vezes mais útil, depois que o Google — "meio" que sem perguntar — praticamente reuniu todas as contas de cada usuário no Google+1 (ou Plus One). Com isso, o Dashboard agora dá acesso centralizado a quilômetros de informações e configurações de:

  • Google
  • Perfil
  • Alertas
  • Blogger (Blogspot)
  • Gmail
  • Contatos
  • Agenda, Tarefas
  • Friend Connect
  • Talk
  • Buzz, Google+
  • Google Grupos
  • Orkut
  • Histórico (Web, Imagens, Notícias, Vídeo, Mapas, Blogs, Livros)
  • Sincronização
  • iGoogle (Gadgets, Guias, Temas)
  • Reader, Livros, Notícias
  • Sites
  • Youtube
  • Picasa
  • FeedBurner
  • WebMaster Tools
  • Analytics
  • AdPlanner, AdSense
  • Outros 7 "produtos" que ainda não usei, provavelmente incluindo Vídeo Conferência

Pela posição da barra de rolagem à direita, dá para fazer uma ideia de quão quilométricas são as informações e configurações reunidas no Dashboard.

O link de acesso ao Dashboard aparece na tela — bastante resumida — que aparece logo após o Login.

Observe a lista de itens que podem ser sincronizados — ou não, conforme preferir:
  • Favoritos (Bookmarks)
  • Preferências (do Chrome)
  • Temas
  • Preenchimentos automáticos
  • Perfis de autopreenchimento
  • Extensões
  • Aplicativos
  • Dados da Omnibox
  • Abrir guias
  • Mecanismos de pesquisa
  • Senhas
O Chrome do Windows já estava sincronizado desde longa data, nem lembro quando. Porém ainda não tinha sincronizado o Chrome do Kubuntu, nem o Chromium do Debian. Todas as tentativas falhavam, como se não estivesse usando a senha correta.

A solução foi voltar ao Windows, interromper a sincronização e (automaticamente) apagar todos os dados desta seção no Google. Só assim poderia ter absoluta certeza de qual das 48 senhas iria usar — nem que fosse preciso criar uma 49ª senha!

Em seguida, tornei a fazer Login e mandei Sincronizar novamente — apenas, desta vez mudei uma opção que parece ter sido a solução do problema: — Antes, havia escolhido criptografar a senha. — Agora, substituí por criptografar os dados. Descobri, assim, que são opções excludentes.

Feito isso, voltei ao Kubuntu, abri o Chrome, fiz o Login — e num piscar de olhos surgiram todos os Favoritos, Plugins, preferências etc.

Sei que nem tudo vai funcionar 100%.

Os dois ícones (verdes) do Shareaholic, por exemplo. O primeiro (verde mais escuro) é do Windows, onde funciona perfeitamente. O segundo (verde mais claro) é do Kubuntu, onde já estava, e funciona perfeitamente. Eliminar um deles (que não funciona "aqui"), pode não ser boa ideia, pois provavelmente desaparecerá "" (onde funciona). Não sei. Ainda não testei. Mas, é bom ir com cautela. Porém, isso não é problema para quem usa 2 ou 3 computadores com o mesmo sistema operacional.

Por fim, reiniciei o computador no Debian, cujo Chromium é um pouco diferente. Trata-se do Chromium original, desenvolvido pela comunidade de código aberto — e não do Chrome, a versão personalizada pelo Google.

No Chromium, o menu aberto pela "chave inglesa" apresenta um item chamado Options — e é nele que está o Login do Google.

Uma surpresa: — Aceitou a senha, fez o Login... mas, ao mandar sincronizar, acaba concluindo que o servidor está "muito ocupado" e sugere "tentar de novo mais tarde".

Esperei uns 5 ou 10 minutos, tentei de novo, com o mesmo resultado.


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Ferramentas &tc.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

SkyGlobe, Stellarium e KStars no Debian

Céu de Brasília às 6h00 de 6 Jul. 2012, no Stellarium. O Sol deveria nascer por volta das 6h40, segundo a Nasa

Não lembro quando recebi o SkyGlobe, ainda em diskete (quem sabe o que é isso, hoje?), desenvolvido por KlassM SoftWare Inc. e distribuído como shareware, com a indicação explicita de que as pessoas se sentissem estimuladas a fazer cópias para avaliação, pagando pelo software apenas se decidissem continuar usando-o. "Sem esse canal de distribuição, é quase certo que não haveria SkyGlobe, tal como o conhecemos hoje", afirmava na página 31 o manual SkyGlobe.txt da versão 3.6.

Também não lembro quem me repassou a cópia, antes de a Internet se tornar comum no Brasil (a partir de 1996 ~ 1998). Por uma anotação feita no manual impresso (32 páginas!), acredito que deve ter sido a versão 3.0. Forneci uma cópia ao Gilberto Coutinho, que contactou KlassM SoftWare Inc. e adquiriu a licença, recebendo a versão 3.6, já configurada para as coordenadas geográficas de Brasília. Devo ter ambas, entre os backups. O software custava US$ 20,00 + US$ 5,00 de correios para fora dos EUA; e havia mais 6 produtos opcionais, como catálogos adicionais de estrelas, GIFs de planetas etc., cada um por US$ 5,00.

Trata-se de software para DOS, embora ainda o tenha rodado nos primeiros anos em que passei a usar Windows regularmente, numa "janela". Com certeza, utilizei (no Windows) ainda por volta de 1998, para obter as trajetórias aparentes do Sol em Brasília — tabulado em Excel para calcular posições X, Y, Z num círculo de raio=1 e exportado em script para traçar no AutoCAD. — A versão 3.6 do SkyGlobe para DOS continua disponível, dando a entender que não houve desenvolvimento posterior. De fato, há uns 15 anos já havia indícios ou informação de que o desenvolvimento havia cessado. Um site particular afirma que KlassM SoftWare Inc. já não existe. Porém, também acabo de encontrar um SkyGlobe 3.6 para Windows (falta testar). Villanova University ainda o recomenda. Os dados da Wikipedia em inglês parecem corretos.

No momento, não lembro exatamente por que, não tenho nenhum outro "planetário" desse tipo instalado no Windows. Talvez porque parei de investir no uso do Windows, ou porque parei de "baixar" coisas, exceto diretamente dos sites dos próprios desenvolvedores, e hoje são poucos os que oferecem alguma coisa sem travas. O fato é que é muito mais simples e seguro instalar softwares livres, diretamente dos repositórios oficiais do Linux.

Comecei a instalar meu Debian atual (6.0.4) às 20h45 de 6 Abr. 2012, e por volta das 2h15 instalei (entre outras coisas) o Stellarium (printscreen acima) e o KStars (abaixo). Já se tornou hábito, ao reinstalar um Linux, folhear as anotações das instalações anteriores. Em pouco tempo, está tudo como antes.

Céu de Brasília às 6h00 de 6 Jul. 2012, no KStars. O Sol deveria nascer por volta das 6h40, segundo a Nasa

Tanto o KStars quanto o Stellarium aparecem nos repositórios mais comuns do Debian, bastando digitar alguma coisa como "stars". Deve haver outros, mas por algum motivo me acostumei a instalar esses dois. Na verdade, bastaria um deles.

Os dois printscreens acima são parciais. Cortei parte da tela no Gimp (igual ou superior ao Photoshop), sem qualquer redução de tamanho, para facilitar a visualização, e "salvei como" JPG, qualidade 85%.

Digite "stars" no Synaptic, ou tente "estrela", "planetário" etc., para localizar os softwares disponíveis.
Não esqueça de clicar primeiro em "Recarregar", para atualizar as listas dos repositórios de software

O Kstars se parece bastante com o antigo SkyGlobe, e é até possível que seja o melhor dos dois, do ponto de vista técnico. Por algum motivo, tenho usado mais o Stellarium. Talvez, pela aparência mais "amigável"? Ele vem com oito "paisagens", semelhantes ao "papel de parede" (wallpaper), feitas a partir de fotos 360 graus. Se não me engano, já vi "paisagens" adicionais, inclusive uma brasileira, talvez de uma cidade do sul de Minas.

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Debian



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Ferramentas &tc.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

No tempo das diligências - II

Buemba! Buemba! Sedex chega antes do email avisando!

Ok, vamos admitir que o email não partiu ao mesmo tempo. Afinal, quem julgaria necessário despachar Sedex e email ao mesmo tempo, como numa corrida de papa-léguas?


O Sedex partiu — ou "foi lançado no sistema" — às 17h do dia 20. No dia seguinte, ao final do expediente, o remetente preparou-se para mandar o email com o nº de registro e, só por curiosidade, resolveu rastrear.

Apareceu lá: "15h50 - Saiu para entrega"; e também: "19h20 - Destinatário ausente".

Fiquei de cara. Não tinha saído, em momento algum! Esperava um outro livro, com portas e janelas bem abertas, TV quase sem som, e além disso a equipe canina não emitiu nenhum sinal de alerta.

Hoje, às 10h, a Fiorino amarela buzinou no portão, fui logo perguntando:

— "Foi você que veio fazer entrega ontem de tarde?"

— "Não veio ninguém, não. Só lançaram".

Ah, tá.

Ref. 1 - Ver, a propósito, a saga de "O chaveirinho da TIM" nos Correios.

Ref. 2 - Sobre cartas & carteiros, na MPB...

domingo, 17 de junho de 2012

Fotos em alta resolução no Facebook


O Facebook tem algumas limitações quanto ao tamanho das imagens. Se forem muito grandes, serão redimensionadas para os limites estabelecidos.

Porém, ao carregar um "Álbum de fotos", além de podermos selecionar e mandar várias fotos de uma só vez, também é possível marcar a opção de "Alta qualidade" (em destaque o printscreen acima).


Ao clicar numa foto, no Facebook, aparece uma ampliação meia boca. Se a imagem amplicada não ocupar nem o espaço reservado para essa meia ampliação, é porque a foto realmente é pequena.

Caso contrário, clique em "Opções", e escolha "Visualizar em tela cheia". Se a imagem for de alta resolução, ocupará todo o espaço da tela do seu computador.

Observe que "Opções" também oferece a escolha de "Download", que baixará a imagem no maior tamanho armazenado pelo Facebook.

PS - 31/3/2015

Atualmente o Facebook parece ter aumentado o tamanho máximo das fotos.

A foto do trem Barrinha no pátio ferroviário de Barra do Piraí, feita por Eliezer Magliano em 1988, foi postada no Facebook, esta semana, com 1010 x 1561 pixels, e ao fazer o download voltou com o mesmo tamanho.

Porém, houve compressão: foi colocada com 454 KBytes, e voltou com 288 KBytes.

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Ferramentas &tc.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sincronizando pastas de documentos Linux e Windows com LuckyBackup

Tela com os principais comandos e menus do LuckyBackup
Tela com os principais comandos e menus do LuckyBackup

LuckyBackup é um programa com interface simples, mas muito útil. Encontrei-o nos repositórios do Kubuntu, pelo Gerenciador de pacotes Synaptic, mas também tem versão para Windows.

Para o que preciso, só a versão Linux será útil, uma vez que este este sistema operacional pode ler as partições Windows (e gravar nelas), enquanto o inverso não é possível.

Mas para quem tem dois HDs com sistema de arquivos (filesystem) do Windows, sua versão do LuckyBackup pode ser muito útil.

Minha ideia é sincronizar diariamente algumas pastas de documentos do Linux e do Windows, de modo que todas as alterações efetuadas em um sistema (criar, editar, mover, deletar etc.) sejam replicadas no outro, e vice-versa.

A situação de trabalhar, alternadamente, em dois sistemas operacionais (no mesmo computador) não é muito diferente de trabalhar em dois computadores (casa / trabalho, laptop / desktop), ou sincronizar uma agenda (dispositivo móvel / computador). Em qualquer dos casos, sincronizar é a única forma racional de manter iguais os dois conjuntos, reproduzindo, em cada um deles, tudo que foi feito no outro. Olhômetro, lembrômetro, pode esquecer. Só automatizando.

Uma vez que as pastas do Linux e do Windows ficam em HDs separados, a sincronização já é um backup de segurança no curto prazo, para várias eventualidades.

Pode-se criar um terceiro backup, em um disco virtual na internet, por precaução. Afinal, duas cópias no mesmo computador, na mesma sala, no mesmo prédio, dão uma segurança apenas relativa. O LuckyBackup trabalha com locais remotos, usando conexão segura e senha armazenada (para rodar automaticamente, em horários Agendados).

A opção adotada, de sincronizar pastas (em vez de HDs inteiros) evita alguns exageros. As pastas escolhidas são verdadeiros "mini-HDs", com inúmeras subpastas, reunindo a maior parte dos documentos mais importantes. Outras 10 ou 50 pastas, hoje com pouco conteúdo, poderão depois ser agrupadas em um número reduzido de novas pastas "principais". Essa reorganização gradual facilitará muito, daí por diante, gerar DVDs periódicos de backup permanente.

LuckyBackup

A imagem acima resume os principais menus do LuckyBackup.

Em Configurações, escolha o Idioma.

Para começar, adotei o Perfil "default", que veio vazio, e nele criei todas as Tarefas.

Mas você pode criar vários Perfis. Por exemplo, um pra sincronizar desktop / laptop, outro para desktop / móvel, e assim por diante.

Em Perfil >> Agendar, defina os dias e horas em que ele será executado. Por padrão, ele sugere 0 hora de qualquer dia da semana e do mês, de qualquer mês.

Outra opção (que exclui a primeira) é rodar o Perfil ao Reiniciar. Me parece preferível, pois pode-se fazer muita bobagem antes da meia-noite, ou antes de qualquer outro horário fixo. Por exemplo, mexer em algo que acaba de ser alterado (também) no Windows. Se a sincronização for feita só depois dessa burrada, a última alteração substituirá a alteração anterior.

À direita, na barra de Tarefas, clique em Adicionar para criar uma nova Tarefa.

Para simplificar a vida, cada Tarefa recebeu o mesmo nome das Pastas que irá sincronizar (e que também têm o mesmo nome nos dois sistemas).

Por padrão, as novas Tarefas aparecem desmarcadas. Lembre de marcá-las. Somente Tarefas que estiverem marcadas são executadas.

Clique no ícone do "diskete" para Salvar o Perfil, a cada Tarefa criada, modificada, marcada, ou desmarcada.

Para rodar o Perfil de imediato, clique no ícone Executar.

A tela abaixo resume os passos principais da criação de uma nova Tarefa:

Criação de uma tarefa no LuckyBackup
Criação de uma tarefa no LuckyBackup

Nomear a Tarefa ("Digital_Sony"), escolher o Tipo, a pasta de Origem e a pasta de Destino.

Por padrão, o Tipo é "Backup da Origem dentro do Destino", ou seja: um backup de mão única.

A outra opção de Tipo, que foi a selecionada neste caso, é "Sincronizar Origem e Destino". Neste caso, você pode fazer alterações na pasta (ou HD) de Destino, e elas também serão replicadas na pasta de Origem. Valendo, sempre, o mais recente.

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Ferramentas &tc.


domingo, 13 de maio de 2012

Dual boot, Linux, Windows e Grub-customizer

Menu de inicialização para escolha do sistema operacional que deseja carregar no computador

Em um computador com dois (ou mais) sistemas operacionais, o Boot deve levar a um Menu de inicialização, que permita escolher qual sistema deseja carregar.

É o que se chama dual boot — um nome modesto, — pois você pode ter “n” sistemas instalados no seu computador.

Isso é feito pelo Gerenciador de boot, — chamado Grub (“GRand Unified Bootloader”), no Linux.

Índice


  • Após instalar um Linux
  • Opções avançadas
  • Opções de Kernel
  • Windows e hardware
  • Após instalar um Windows
  • Grub-customizer
  • Positivo operante 2016
  • Splash-image no Grub
  • Passando o bastão
  • MBR “de reserva”
  • Grub rescue na unha
  • Edição com o Grub-customizer


  • ATENÇÃO.: - Com a instalação de várias outras distros “não-debians”, em 2017, foi necessário rever todos esses conceitos, e ficou claro que em 2012 ignorava inúmeras coisas. Mesmo com a revisão feita em 2016, persistem muitos erros, nesta postagem, mas não seria razoável escrever tudo de novo. Então, ela fica como está, até porque é uma abordagem mais simples para quem precisa lidar apenas com (K)Ubuntu, Mint, Debian e algum Windows antigo. Para distros “não-debian”, vale a pena ver “Escolhendo Grub entre vários Linux”.


Após instalar um Linux


Grub após a instalação do Linux Mint 17.3 Cinnamon, em 18 Jan. 2016

Ao se instalar um sistema Linux, o Grub verifica a existência de outros sistemas operacionais e gera a lista que será apresentada no Menu de inicialização, desse dia em diante.

  • Naturalmente, o Linux instalado por último se colocará no topo da lista.

Iniciado o Boot, haverá uma pausa nesse Menu, — digamos, 5 ou 10 segundos, — para você escolher outro sistema operacional.

Se não fizer nada no teclado, ele carrega automaticamente o Linux do topo da lista.

Se usar a seta para baixo, — alterando esta seleção automática, — cessa a contagem regressiva, e nada mais acontece, até que você tecle Enter para confirmar uma escolha.

Opções avançadas


Opções avançadas → Modo de recuperação, a partir do Menu do Grub

Para cada sistema Linux instalado, são apresentadas 2 opções iniciais, — o carregamento normal, e um conjunto de Opções avançadas.

As Opções avançadas incluem o Modo de recuperação (Recovery mode), — que reúne algumas ferramentas de emergência:

  • Consertar pacotes quebrados (dpkg);
  • Verificar sistemas de arquivos (fsck);
  • Atualizar o carregador de inicialização (grub);
  • Terminal em modo root (root);
  • etc.

A opção de Terminal em modo root foi muito útil, p.ex., quando o sistema ficou sem Administrador.

A opção de Consertar pacotes quebrados (dpkg) já se tornou rotina, após instalar uma nova distribuição Linux, — foi o que bastou, p.ex, quando o Conky teimou em não ficar transparente no KDE Neon.

Mas também já resolveu um problema mais sério, certa vez que futriquei demais nos Temas, Fontes, Ícones etc. do Kubuntu, até cometer uma lambança qualquer, — que não sei qual foi, nem saberia como consertar manualmente.

Se você pretende usar a ferramenta Consertar pacotes quebrados, deve antes Habilitar rede (network), para que seja possível baixar o que estiver faltando.

Tecle “c” no Grub, para executar o comando “reboot”

Algumas dessas ferramentas “montam” (habilitam) todas as partições em modo de Leitura e Escrita, — e isso impede que, em seguida, sejam usadas algumas das outras ferramentas, — até que seja feito novo Boot.

Neste caso, basta escolher o primeiro item, — Continuar inicialização normal (Resume), — que retorna ao Menu de inicialização.

Então, tecle a letra “c”, — indicada no rodapé, para acessar o modo de linha de comando, — escreva reboot, e tecle Enter.

O computador é reiniciado, chega novamente ao Menu de inicialização, você escolhe novamente as Opções avançadas do mesmo Linux, e usa a ferramenta que faltava usar.


  • Errata - Não é verdade, — ou era, mas deixou de ser?, — que ao sair do Modo de recuperação (Recovery mode) o Grub retorne ao Menu de inicialização. Atualmente, ele retoma o carregamento do sistema escolhido. Não foram guardados registros de que tenha sido diferente, em outras épocas. Por isso, é difícil saber se mudou, ou se foi simples engano.


Lembrando: — Cada sistema Linux detectado e incluído no Menu de inicialização do dual boot tem suas próprias Opções avançadas, — com um “conjunto completo” de ferramentas de recuperação, específicas para ele.

Opções de Kernel


Opções de Kernel anteriores, nas Opções avançadas do KDE Neon

Outros itens das Configurações avançadas são as “versões anteriores” de cada Kernel, — você instala o Kubuntu 16.04 com o Kernel 4.4.0-21, no dia do lançamento (Abril 2016), — e quatro meses depois (Ago. 2016), o Kernel já está em 4.4.0-34, — mas as versões intermediárias continuam disponíveis, até que você decida removê-las.

Grub em 2009, — dois Linux, e várias opções de Kernel

Na época em que este relato foi publicado pela primeira vez (2012), essas versões anteriores de cada Linux iam se acumulando na página inicial do Menu de inicialização, — aos pares, cada uma com seu próprio Modo de recuperação, — e a tela ia se entupindo de opções.

Remoção completa de 4 versões anteriores de Kernel do Kubuntu, pelo Synaptic

Hoje, essas versões anteriores do Kernel ficam escondidas nas Opções avançadas de cada Linux, — por isso, o Menu de inicialização se mantém “enxuto”, e já não exige “limpeza” frequente de um “excesso” de itens.

No entanto, pode ser interessante remover esses Kernel antigos, — eles ocupam espaço na partição do sistema.

  • A remoção completa de 4 antigos Kernel do Kubuntu — pelo Synaptic (10 Ago. 2016) — liberou 1,48 GiB de espaço na partição do sistema.

  • A remoção completa de 3 antigos Kernel do KDE Neon liberou 1,11 GiB.

Obs.: - É conveniente manter, pelo menos, a última versão anterior do Kernel. Caso a versão mais nova apresente algum problema, você poderá carregar a versão anterior, e remover a mais nova.

De um modo geral, cada nova versão corrige problemas detectados na anterior, — mas, às vezes, podem introduzir algum problema.

Windows e hardware


No caso do Windows, o Grub apresenta apenas uma opção (para cada um).

Ao carregá-lo, você poderá usar a tecla de atalho (F4? F8?) do próprio Windows, para as alternativas de Recuperação / Manutenção que ele ofereça.

Enfim, aparecem 2 opções de Teste da Memória do computador (Memtest). — É uma ferramenta que só usei uma vez, em 10 anos, — mas, nunca se sabe.

Após instalar um Windows


Nada disso acontece, depois de você instalar ou reinstalar o Windows.

Oferecer dual boot para quem usa Linux, não faz parte da "missão" do Windows. — No máximo, dará opção de escolher entre dois (ou mais) Windows que existam na mesma máquina.

Aliás, como o Windows não é capaz de ler HDDs ou partições com outros sistemas de arquivos (filesystem), — exceto os da própria Microsoft; — nem poderia detectar sistemas Linux.

Ao ser instalado, o Windows apaga a “chamada” que o Linux havia gravado na trilha inicial (MBR) do HDD de Boot, — eliminando assim o caminho para o dual boot.

Por isso, quando precisava reinstalar o Windows, programava essa tarefa para coincidir com a reinstalação de um dos Linux.

A sequência é: — (1) Primeiro, reinstalar o Windows; — (2) Depois, reinstalar um dos Linux.

Chegando depois do novo Windows, o novo Linux verifica os sistemas existentes, e torna a gerar um dual boot (atualizado), — gravando então uma nova chamada na trilha inicial do HDD de Boot.

Caso instale um Linux em outro HDD, certifique-se de que o dual boot não seja gravado nele, — mas, sim, no HDD de Boot.

Grub-customizer


Desmarcando e reordenando os itens do Menu de inicialização, no Grub-customizer

Até Abril de 2012, usava um programa chamado “StartUpManager” para editar o Gerenciador de inicialização, — coisas como:

  • Alterar a “entrada padrão”, — qual sistema carregar automaticamente, após alguns segundos, — ou configurar para carregar o último utilizado (escolha manual anterior)
  • Alterar a ordem em que as opções são apresentadas
  • Jogar para o final as opções que não uso, — mas quero manter disponíveis (visíveis)
  • Ocultar ou eliminar opções obsoletas
  • Alterar o tempo de espera

Desde o Kubuntu 12.04, o “StartUpManager” foi excluído dos repositórios de softwares.

Uma pesquisa rápida indicou a existência do Grub-customizer, desenvolvido por Daniel Richter, — porém, ele não está nos repositórios oficiais do Ubuntu, — mas apenas em um repositório “PPA” (desenvolvedor pessoal).

Editando a entrada padrão do Boot e o tempo de espera, no Grub-customizer

Para adicioná-lo à lista dos repositórios onde o Kubuntu deve procurar softwares e atualizações, basta abrir o Terminal, colar esse comando, teclar Enter:

sudo add-apt-repository ppa:danielrichter2007/grub-customizer

e fornecer a senha de Administrador, ao pedido do "sudo".

Adicionar PPA e instalar o Grub-customizer pelo Terminal

Em seguida, no Gerenciador de pacotes Synaptic, clique em Recarregar, — para atualizar a lista de softwares disponíveis nos repositórios, — inclusive o PPA adicionado agora.

Feito isso, o Synaptic já “encontra” o Grub-customizer entre os softwares disponíveis para instalação. — É só Marcar, em seguida Aplicar, para ele ser baixado e instalado.

Se você não usa o Gerenciador de pacotes Synaptic, abra o Terminal, cole e dispare esses 2 comandos, — um após outro, — fornecendo a senha quando solicitado:

sudo apt-get update

sudo apt-get install grub-customizer

O primeiro comando atualiza as informações dos pacotes disponíveis nos repositórios, — acrescentando as do PPA adicionado agora.

O outro instala o grub-customizer, — sem necessidade de Synaptic, Muon, Discover, lojinha, ou qualquer outro programa de gerenciamento de pacotes (softwares).

Fique atento ao momento em que ele pára — e pede para confirmar alguma coisa (Enter), — senão, você vai esperar até o fim dos tempos.

Para mais informações, dúvidas, soluções, bugs etc., visite a página do Grub-customizer.

Alguma coisa do Grub-customizer não funcionou direito por aqui, na primeira vez (6 Mai. 2012), — e encontrei lá a solução.

Três dias depois (9 Mai. 2012), o Synaptic detectou uma atualização (correção) do Grub-customizer, — que tratei de baixar e instalar, — e nunca mais tive problemas com ele, nesses 4 anos.

Positivo operante 2016


Esses 3 comandos foram testados mais uma vez, agora, — no Kubuntu 16.04, no KDE Neon e no Linux Mint 17.3 Cinnamon.

Continuam funcionando perfeitamente, — assim como o Grub-customizer.

  • A instalação do Grub-customizer só não foi feita, por enquanto, no Debian testing “Stretch”, — pois repositórios PPA são “invenção” do seu derivado Ubuntu (base do KDE Neon e do Linux Mint).


  • Obs.: - Com a instalação de várias outras distros “não-debians”, em 2017, foi necessário rever todos esses conceitos, e ficou claro que em 2012 ignorava inúmeras coisas. Mesmo com a revisão feita em 2016, persistem muitos erros nesta postagem, mas não seria razoável escrever tudo de novo. Então, ela fica como está, até porque é uma abordagem mais simples para quem precisa lidar apenas com (K)Ubuntu, Mint, Debian e algum Windows antigo. Para distros “não-debian”, vale a pena ver “Escolhendo Grub entre vários Linux”.


Splash-image no Grub


Comando “vbeinfo” para verificar a resolução suportada no Grub

Adornar o Menu de inicialização com uma bela imagem de fundo foi um dos muitos benefícios trazidos, — para o Kubuntu (e o Neon, e o Debian), — pela “longa e trabalhosa configuração do Linux Mint”.

Foi a primeira vez, — desde a precipitada substituição do Kurumin, — que me senti confortável o suficiente, com o Kubuntu, para finalmente me dedicar ao aprendizado mais aprofundado de outra distribuição Linux e outro “ambiente gráfico” (desktop environment), — no caso, o Cinnamon, — o que acabou por revelar muitas coisas sobre o Linux (“família” Debian) e novas descobertas no próprio KDE, até por contraste.

No caso do Grub, esse novo horizonte foi encontrado no mini-tutorial “Howto Embellish the Boot Screen (grub2)”, publicado há uns 3 anos na Comunidade do Linux Mint, e que, — em poucas linhas, — condensa um conjunto de dicas e informações sobre:


Imagem copiada para /boot/grub/ em Abril, — foi aparecer após uma atualização do Grub no Mint, em Junho

Cheguei lá no início de Abril, gostei e resolvi testar.

Foi instalado o “grub2-splashimages”, — foi transferida uma das imagens “.tga” para a pasta-padrão “/boot/grub/” (com alteração de nome), — e, por algum motivo, ficou nisso.

Tudo indica que não apliquei o comando “sudo update-grub”, — as anotações indicam que (primeiro) tentei usá-lo no Kubuntu (mesma imagem etc.), — mas, como não deu resultado, o assunto acabou esquecido, em prol de outros mais urgentes.

Em fins de Junho, o Linux Mint 17.3 recebeu uma atualização do Grub, — e a imagem finalmente apareceu, de surpresa, no Menu de inicialização, — quando já nem lembrava dela.

Na verdade, a única coisa que tinha feito, em Abril, foi colocá-la “no caminho”, para ser detectada e usada “automaticamente” pelo Grub, — conforme as “prioridades de imagens”, ensinadas pelo autor do mini-tutorial, — porém, não tinha feito atualização, para “entrar em vigor”.

Passando o bastão


Em Abril, a “chamada” na trilha inicial (MBR) do HDD de Boot apontava para o Grub do Linux Mint, — provavelmente, desde sua instalação, em Janeiro, — e o comando “sudo update-grub”, aplicado no Kubuntu, apenas poderia atualizar seu próprio Grub, que não era chamado, ao ligar o computador.

Para que o Grub do Kubuntu assumisse o controle do processo, teria de regravar a “chamada” na trilha inicial do HDD de Boot, — o que aconteceria, p.ex., se reinstalasse o Grub do Kubuntu, — ou se ele recebesse uma atualização proveniente dos repositórios, — o que também equivale a uma nova instalação / reinstalação: — “sudo apt install --reinstall grub-pc”.

Em resumo, — havendo vários Linux, haverá vários Grub, — e eles se revezam, valendo sempre o último instalado / reinstalado:

• Uma “chamada” é gravada na trilha inicial (MBR) do HDD de Boot, — o HDD onde a Bios do computador está configurada para procurar instruções, ao ser ligado.

• Como o MBRMaster Boot Record — tem apenas 512 bytes, guarda apenas o mínimo indispensável: — o “caminho” para o Grubativo”.

• No caso de existirem 4 Linux, cada um tem seu próprio Grub, com suas próprias configurações, imagem de fundo etc.

• A cada vez que um Grub recebe atualização dos repositórios, — ou seja, é reinstalado,
— torna a gravar uma “chamada” no MBR do HDD de Boot, — tornando-se o Grubativo”, daí por diante.

Nesse meio tempo, — de 2 Abr. a 22 Jun., — foram instalados:

  • 24 Abr. - Kubuntu 16.04
  • 29 Mai. - KDE Neon Developer Edition
  • 31 Mai. - KDE Neon User Edition
  •   2 Jun. - Debian testing “Stretch” — com Swap inadequado
  • 11 Jun. - Debian testing “Stretch”
  • 19 Jun. - Debian testing “Stretch”

Após uma atualização, o Grub do KDE Neon reassumiu o controle, — e deixou o Mint escondido

Na instalação do KDE Neon User Edition, o Linux Mint ficou escondido “abaixo da linha do horizonte”, — não percebi que o resto estava abaixo do quadradinho minúsculo, no centro da tela, — e a solução foi reinstalar o Grub (grub-pc) do Kubuntu 16.04, pelo Synaptic.

Esse quadrado minúsculo, — invenção dos avanços tecnológicos, para maior beleza, — presume que você nunca terá mais do que 2 ou 3 sistemas.

Mas você pode ampliar o quadrado, — basta ler um monte de “documentação”, ou encontrar um tutorial decente (ainda não encontrei), — e editar 2 ou 3 arquivos de configuração, espalhados em várias pastas do sistema.

Atualização do Grub no Kubuntu, 10 minutos depois, detectou os 4 sistemas e restabeleceu o Menu completo

A primeira instalação do Debian testing “Stretch”, — com vários erros, inclusive de Swap (mudança de UUID), — também produziu um Grub com algumas coisas estranhas, e no dia seguinte o Grub do Kubuntu voltou a ser reinstalado, para retomar o controle do Menu de inicialização.

Para testar essas conclusões, em 14 Ago. 2016, — vigorando o Grub do KDE Neon, — foi usado o comando “sudo apt install --reinstall grub-pc” dentro do Linux Mint, — e, de fato, isso fez com que ele reassumisse o comando.

Obs.: - Tudo o que foi dito neste “capítulo” (acima) pressupõe que haja apenas 1 HDD de Boot, — e / ou que todos os sistemas Linux estejam configurados para gravar nele suas “chamadas”. — Neste caso, sim, acontece esse “revezamento”, a cada vez que um Linux volta a tomar posse do controle do Boot. — É o que fica claro a seguir.

MBR “de reserva”


Gravando chamada do Grub também no MBR do segundo HDD

Por fim, foi gravado um MBR “de reserva”, no segundo HDD, — afinal, qual a utilidade de deixá-lo vazio, — e, em caso de ocorrer algum desastre, depender de um “grub rescue” com cursor piscando?

Para isso, foi escolhido o Grub do Linux Mint, que já estava bem à mão, — e que permanece “intocado” pelo Grub-customizer, sem qualquer configuração manual. — Até agora, apenas “adotou” aquela imagem “Lake_mapourika_NZ.tga”, de 640x480 pixels, colocada em seu caminho, para ser detectada automaticamente.

MBR sem “chamada” para um Grub válido: “grub rescue”

Como tudo estava funcionando, bastou abrir o Terminal e disparar o comando “sudo grub-install /dev/sdb”. — E agora, no caso de deparar com um “grub rescue” no primeiro HDD, pode ser providencial ter uma alternativa no segundo HDD, no terceiro etc. — Basta entrar no Setup da Bios, mudar a prioridade de Boot para o 2º HDD, salvar, e usar o outro Menu de inicialização.

Naturalmente, foi feito um teste, em seguida, — a Bios foi alterada, para Boot a partir do segundo HDD.

Um novo Menu de inicialização foi exibido, — e a partir dele foi carregada uma sessão do Linux Mint, para mais algumas horas de trabalho.

Quando algum Linux for substituído, será bom lembrar de atualizar também o MBR do segundo HDD.

Obs.: - Ao invés de apenas “instalar” o Grub de um Linux no MBR do segundo HDD, — solução precária, pois ele continuará se reapossando do MBR do primeiro HDD, a cada vez que receber upgrade e/ou for reinstalado, — pode-se reconfigurá-lo para passar a gravar sempre no MBR do segundo HDD.

Grub rescue na unha


Identificando as partições para recuperar o Grub “na unha” (grub rescue)

Este comando “sudo grub-install /dev/sdb”, na verdade, era apenas o último passo da receita mostrada por Akkiri, — para recuperar o Grub “na unha”, — e que vai registrada abaixo (resumo adaptado), para qualquer eventualidade futura.

En cas de malheur

Restaurando GRUB2 sem cd de instalação

1) Identificar as partições existentes:

  • grub rescue> ls

(hd0)
(hd0,msdos11)
(hd0,msdos10)
(hd0,msdos9)
(hd0,msdos8)
(hd0,msdos7)
(hd0,msdos6) ← Linux2 (Mint), em sdb6
(hd0,msdos5)
(hd0,msdos1) ← Linux1 (Kubuntu), em sdb1

(hd1)
(hd1,msdos10)
(hd1,msdos9)
(hd1,msdos8)
(hd1,msdos7)
(hd1,msdos6)
(hd1,msdos5)
(hd1,msdos3) ← Linux3 (Debian), em sda3
(hd1,msdos1) ← Linux4 (KDE Neon), em sda1

Em caso de desastre, sempre é bom ter algumas anotações, — sobre as partições, p.ex.

* Os HDDs estão invertidos, — porque o Boot foi tentado pelo 2º HDD! — Quem tem 11 partições é o “sdb”!

2) Indique o disco onde se encontram os arquivos de configuração do GRUB.

  • grub rescue> set root=(hd0,msdos6)

3) Informe o local onde se encontram os arquivos de boot.

  • grub rescue> set prefix=(hd0,msdos6)/boot/grub

4) Carregue o módulo e faça a sua inicialização

  • grub rescue> insmod normal
  • grub rescue> normal

5) Após entrar no sistema operacional, atualize e reinstale o grub. Entre no terminal e como usuário root digite:

  • sudo update-grub
  • sudo grub-install /dev/sda

Infelizmente, essa receita de bravura não foi testada, — caso contrário, não poderia testar a outra opção, usando apenas o último comando. — Ou testava um, ou outro.

Edição com o Grub-customizer


Salvar X Gravar MBR, no Grub-customizer

Observadas essas particularidades, — conforme haja só um Linux, ou vários, — vale notar alguns caminhos, no Grub-customizer:

  • Salvar - Apenas salva as configurações localmente, — equivale ao “sudo update grub”, — e pode ser o suficiente, quando existe apenas um Linux, ou quando ele já comanda o Grub.

  • Gravar MBR - equivale ao “sudo grub-install /dev/sda”, — permite que um Linux assuma o controle do Grub. — Neste caso, porém, me parece que é uma verdadeira reconfiguração, permanente (ainda não conferi o “efeito permanente”, em condições controladas).

Gravar MBR no Grub-customizer, — escolha do HDD

Esta última opção também permite que você instale “chamadas” na trilha inicial (MBR) de outros HDD, — do “sdb” em diante, — por precaução.

Em caso de falha, poderá dispor de um MBR “de reserva”, — ou vários.

A conferir se isto, de fato, reconfigura o Grub daquele Linux a sempre gravar no MBR do outro HDD, daí por diante.

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Publicado originalmente em 13 Mai. 2012.
Revisto e ampliado em 10~14 Ago. 2016.
ERRATA acrescentada em 28 Jun. 2017

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