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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Trabalhando em “Live USB” Debian 8.3.0 KDE amd64

“Live USB” Debian 8.3.0 KDE amd64 pronto para o trabalho

O “teste de trabalho” consiste em carregar um sistema Linux a partir do Pen Drive, configurá-lo para ficar adequado às suas rotinas normais de trabalho, e relatar passo-a-passo a experiência, — sem afetar as demais tarefas de um dia comum.

Trata-se, portanto, de uma sessão “Live USB”, — você carrega um Linux qualquer, a partir do Pen Drive, sem afetar em nada o sistema que tem no computador. — Ao final do dia, encerra a sessão (sai do sistema “Live USB”), desliga, retira o Pen Drive, liga de novo, e volta ao sistema que estava instalado antes.

Esses testes são possíveis porque, em geral,  as distribuições “Live”, — imagens ISO para gerar “Live CD / DVD / USB”, capazes de dar boot e carregar um sistema completo, com interface gráfica, — trazem junto os aplicativos com que trabalho no dia-a-dia, tais como: LibreOffice (texto e planilha), Gimp (edição de imagens), Navegador, FTP, Gerenciador de arquivos, Scanner, Captura de tela, visualizadores de imagens e de PDF etc. — Em suma, quase tudo de que preciso para manter o ritmo normal de trabalho por um dia inteiro.

Em geral, também é possível instalar o novo sistema, — caso lhe agrade, — sem interromper o trabalho normal. Não é preciso “fechar” nada, durante a instalação do novo sistema. Ao final, você é avisado de que a instalação foi concluída com sucesso, — mas pode continuar trabalhando no sistema “Live”. — Apenas ao reiniciar o computador (e ser avisado para retirar o CD, DVD, Pen Drive), carregará o sistema recém instalado no HD.

Foi o que fiz no 1º teste da série, — após trabalhar 4 dias em “Live USB” Linux Mint, — mas, no caso do Debian (2º teste da série), não tinha intenção de instalar. Era apenas o início de um estudo para, no futuro, substituir o velho Windows (XP, ainda!) por +2 sistemas Linux. Mas isso, já é uma outra estória.

O “teste de trabalho” em “Live USBDebian durou pouco menos de 15 horas, das 14:15 de 28 Janeiro às 4:59 de 29 Janeiro 2016.

Nesse período, a sessão teve de ser reiniciada 2 vezes, por falha humana (burrice). Portanto, 1 “dia” de 3 sessões “Live USBDebian 8.3.0.

Este relato foi publicado, inicialmente, às 21:37 (UTC -02:00) do dia 28, de acordo com o Blogspot; e revisado / ampliado até 4:59 do dia 29, de acordo com as anotações no caderno (hora de Brasília, no celular). Tinha, então, apenas 2 imagens, tratadas no Gimp “Live USB”, e um texto bastante resumido.

Outras anotações, ficaram guardadas em texto LibreOffice, editado diretamente na partição de Documentos do HD — lembre que uma sessão “Live USB” é apenas virtual: ao desligar, vai tudo para o espaço! — Também ficaram guardados no HD 80 prints de tela (10 já deletados), e algumas fotos de celular; porém os prints apresentam “hora” maluca, pois na maior parte do tempo o “Live USBDebian não sincronizou o horário oficial do Brasil.

Desde então, este relato vem sendo consideravelmente ampliado, — com base nesses registros, — em especial no Domingo, 31 Jan. 2016, mas também depois.

Além da sessão “Live”, propriamente dita, os relatos incluem também anotações do download da imagem ISO, da geração do “Live USB” e, — quando necessário, — fotos do boot (inclusive Configuração da Bios).

Konqueror padrão do Live Debian: saraivada de alertas (e haja clique, para fechá-los)

Konqueror X Iceweasel


Esse “teste de trabalho” com o Debian parecia condenado a ser bastante modesto, — anotar a configuração mínima de trabalho, redigir um relato no LibreOffice Writer, editar algumas imagens no Gimp e publicar no blog, — pois o Konqueror (que vem como navegador padrão) é enjeitado pelo Gmail; emite uma saraivada de alertas para diversos sites Google; e desaba de vez diante do Facebook.

Tudo isso já estava tornando dificultoso e demorado o desempenho de várias tarefas, e não recomendava continuar indefinidamente a (tentar) trabalhar no “Live USB” Debian 8.3.0 KDE.

Iceweasel do Live Debian: bastou configurar a exibição da Barra de Favoritos (embaixo, à esquerda)

Demorei a lembrar do “Iceweasel”, — que vem incluído, embora não seja chamado por padrão. — Abriu Gmail sem rejeição, trabalhou no Blogspot sem emitir nenhum alerta, enfrentou galhardamente o Facebook, e rodou os vídeos sem perder a pose.

Decidi experimentar a “sincronização”, um tanto descrente. Preenchi ID e senha do Mozilla Sync, — e num minuto o Iceweasel se transformou no Firefox de todos os dias, com todos os Bookmarks, botões, plugins, complementos e demais configurações com que estou acostumado a trabalhar.

Só precisei ativar a exibição da Barra de Favoritos, em Menu do Iceweasel → CustomizeShow / hide toolbarsBookmarks toolbar (marcar).

Iceweasel sincronizado: o Firefox personalizado de todos os dias, com os Favoritos, complementos etc.

Assim, ficou plenamente possível trabalhar no “Live USB” por horas a fio, sem que as demais tarefas acabassem prejudicadas.

Histórico do download


23 Jan. - Download do debian-live-8.2.0-amd64-kde-desktop.iso (datado de 8 Set. 2015 no diretório “current-live” do debian.org). Não consegui gerar o “Live USB” pelo usb-creator, que acusou erro: «Invalid version string 'GNU/Linux'».

28 Jan. - Download do debian-live-8.3.0-amd64-kde-desktop.iso (datado de 24 Jan. 2016 no diretório “current-live” do debian.org). “Live USB” gerado, com sucesso, por comando “dd”.

Coincidiu, portanto, de acabar usando uma ISO, por assim dizer, “saída do forno”, apenas 4 dias antes.

Ao carregar o Debian KDE pela primeira vez, no início da tarde (28 Jan.), ele notificou a existência de 4 updates: iceweasel, libcurl3-gnutls, openjdk-7-jre, e openjdk-7-jre-headless.
Ao carregar novamente o mesmo Debian KDE, à 0:20 (29 Jan.), as atualizações em relação à ISO utilizada já somavam 7, — incluindo agora libmysqlclient18, mysql-common, e mysql-server-core-5.5.

Erro não previsto pelo usb-creator: «Invalid version string 'GNU/Linux'»

usb-creator X dd


O mistério do «Invalid version string 'GNU/Linux'» foi registrado desde o Bug #722019 reported by Phillip Griego on 2011-02-20 (pelo menos); e o comentário mais recente nesse tópico tem pouco mais de 1 mês (18 Dez. 2015), ainda acusando o problema.

Importante frisar: — Esse problema só aconteceu ao tentar gravar o Debian 8.2.0 Standard e o Debian 8.2.0 KDE (23 Janeiro). Refiz os downloads, tentei várias vezes, e nada. No caso do Standard (416 MB), também gerei um “Live CD”, usando o K3b, aparentemente com sucesso, — mas ele não carregou a interface gráfica.

Para conferir, logo em seguida tratei de baixar e gravar (com o usb-creator) um novo Kubuntu 14.04.3; e um LMDE-2 (Linux Mint Debian Edition-2) 201503 MATE, — ambos testados com sucesso (boot e sessões “Live USB”).

Se existe alguma solução para esse mistério do usb-creator, nas dezenas de tópicos pedindo socorro, confesso que não consegui perceber.

Uso do comando “dd” para criar o “Live USB” do Debian

O que percebi, em dois ou três tópicos aqui e ali, é que o comando “dd” ajudou outros leigos a saírem do atoleiro:

dd if=/path/to/iso/file of=/dev/sd? bs=8M

Substituindo as partes sublinhadas conforme a “realidade local” do meu sistema, arrisquei essa fórmula mágica, — precedida do “su” + senha de Administrador (root):

dd if=/home/flavio/Linux/debian-live-8.3.0-amd64-kde-desktop.iso of=/dev/sdc bs=8M

Ele não exibiu nenhuma indicação de avanço, — foi preciso ver a luz piscando no Pen Drive, para entender que a coisa estava andando, — e terminou em menos de 2 minutos. Só então apresentou os resultados.

Boot do Live Debian 8.3 KDE: “vesamenu.c32: not a COM32R image

Reiniciando o computador, — com a BIOS configurada para dar boot pelo Pen Drive, — o carregamento estacionou numa “tela preta”, com uma mensagem de arrepiar os cabelos:

vesamenu.c32: not a COM32R imageboot:

E daí não sai mais, — apenas repete, de tantos em tantos segundos:

vesamenu.c32: not a COM32R imageboot:

Esse mistério já tinha se apresentado 5 dias antes (23 Jan. 2016), na primeira tentativa de carregar o Live LMDE-2, — Linux Mint Debian Edition (MATE), — e uma rápida pesquisa na web esclareceu que a saída do loop está em teclar “Tab” (Tabulação), para que sejam exibidas as opções.

Neste caso, as opções apresentadas ao “Tab” foram: — “live, xforcevesa, check, local” (sem vírgulas), — e bastou digitar a primeira (“live”) para prosseguir com o carregamento do sistema.

Menu do boot do Debian KDE: rodar sessão Live, instalar ou opções avançadas (hardware, memória)

Solucionado o problema, o sistema carregou um menu inicial, com 5 opções: Live, Live (failsafe), Install, Graphical install, e Advanced options (Hardware detection tool, e Memory diagnostic tool).

Configuracoes basicas


1) NumLock → ativar, para nomear o primeiro PrintScreen: “001.png”. Nao, no “Live” Debian a gravacao nao eh automática. Abre-se um dialogo, que vai exigir pelo menos 2 cliques. Usando “001” em alguma parte do nome, pelo menos nao tera de nomear os proximos: ele vai incrementando a numeracao.

Configurando o Dolphin para exibir “Detalhes” em todas as pastas: — o correto é “All folders

2) Configurar o Dolphin (em “Control”, na barra de ferramentas dele), para exibir pastas e arquivos em “Lista detalhada”; e marcar a opcao de aplicar essa configuracao a todas as pastas que forem abertas dai por diante (ate o final da sessao “Live”).

Erro no print: — O correto eh marcar “All folders”, pois tambem foram usadas outras particoes.

Ajustes do Relógio: exibição da Data (e formato), fonte de letra, Calendário, Fuso horário

3) Relogio - Clique com o botao direito sobre o Relogio, para “Configurar Relogio Digital”. Nao confundir com “Ajuste de data e hora” (aparecem juntos). O acrescimo da data em “formato longo” faz destacar as horas. (Formatos adicionais de data na “chave inglesa”). Numeros em “bold”, com sombreado, prejudicam a leitura, e voltei atras nessa opcao. Escolha “Calendario” do Brasil (faz diferenca, sim) e “Local”. O Fuso horario, ate vai, mas demorou algumas horas para “sincronizar” com um servidor.

Os PrintScreen desse “dia” (14:15 de 28 Janeiro às 4:59 de 29 Janeiro) ficaram com “data e hora” totalmente malucos.

Atualizações. Aproveitando o Apper para instalar fonte Veranda (Verdana)

4) Atualizacoes sugeridas na Notificacao (chama o Apper). — Aproveitando para instalar fonte Veranda, que substitui Verdana. Escolha “Find by description”, ou nao vai encontrar quase nada. Ao habilitar repositorios “non-free contrib”, podera instalar ttf-mscorefonts-installer, indispensavel para Google Earth.

5) Abrir as anotacoes do ultimo test-drive de Live USB e criar outro Roteiro para anotacoes do atual test-drive do Live Debian.

Configurações do sistema: apresentação compacta; cabe num quadrante da tela e o olhar abrange tudo de uma vez

6) System settings — lembrando que, no Debian, sempre eh necessario “Apply”, para fazer efeito.

Locale → System country → Brazil. Ainda em “Locale”, varias abas:

Language — So existe American English. Nao vejo como adicionar nenhuma outra. (Embora se chame “Linguagem”, na verdade reune formatos numericos, formato de data, dinheiro e outras peculiaridades de cada pais. Ate o final do dia, o Relogio / Calendario continuou em formato “americano”).

Marque “Configure layouts” para habilitar a adição do Teclado PT-BR

Teclado: Português, PT-BR, variant “Default”, e Preview para examinar a disposição das letras e símbolos

Escolha uma tecla de acesso ao “terceiro nível” do Teclado

Mova o Teclado PT-BR para o topo da lista

Keyboard → Layouts → Configure layouts → Add → Portuguese (language) / PT-BR (layout) / Default (variant) → move up → tecla de acesso ao 3º nível (Left-Win)

Algumas teclas muito úteis, no 3º nível. Veja também: configuração do Teclado no Kubuntu 14.04


Date and time → Time zone → São Paulo. — Aparentemente, “não pega”. Após alguns segundos, “Apply” reaparece. Também não consigo ativar “Set date and time automatically”. No boot anterior (segunda sessão “Live USB”), essa conexão acabou acontecendo, — espontaneamente, — após X horas. Nem estava mais preocupado com isso, já tinha até esquecido o assunto.

A sincronização do relógio foi notificada no Print nº 74, com horário das 20:30; mas só o print seguinte (nº 75) se constata o efeito: 19:49. Pelo horário anterior (UTC), já seriam 21:49 em Londres.

Falha humana


Ao todo, iniciei 3 sessões.

A primeira sessão “Live USB” foi abortada, de forma inglória, pouco após a configuração básica, quando o gênio aqui resolveu apertar CTRL-ALT-F1, — inofensivo no Mint 17.3, — e acabou perante a “tela preta”, sem o mínimo preparo para responder à questão mais básica do ENEM: “debian login”.

A segunda sessão “Live USB” teve de ser abortada cerca de 10 horas depois, de modo apenas um pouco menos humilhante, em punição ao pecado de excesso de confiança. Abusei. Criei nada menos do que 4 “áreas de trabalho” (ou “desktops virtuais”, ou “workspaces”), apliquei papel de parede, abri meia dúzia de aplicativos (Gimp, LibreOffice, Iceweasel, algumas cópias do visualizador de imagens aqui e ali) e, como se fosse pouco, meia dúzia de abas do Facebook para não ter de navegar em ziguezague. Resultado: depois de  algumas horas, as “camadas” do Facebook começaram a ficar pretas, os “workspaces” deixaram de responder, e até o Menu do sistema entrou em greve de visibilidade: abria transparente, sem nada para clicar.

Era mesmo de esperar,  — afinal, os 4 GB de memória deviam abrigar o sistema operacional (sem swap para ajudar) e as pastas de Documentos, Imagens etc., além de todos os programas, abas, janelas, 4 desktops virtuais, papel de parede etc. A CPU devia estar pegando fogo.

Ao voltar ao Kubuntu instalado no computador, a temperatura da CPU ainda estava um tanto acima do normal (core0: 55°C). Sim, está na hora de trocar o cooler (o substituto já está a postos, esperando só uma pausa no trabalho para poder desmontar tudo). A simples limpeza com jato de ar comprimido ajudou a desentupir a passagem de ar, mas não podia solucionar a lubrificação dos rolamentos.

Felizmente, todos os documentos estavam salvos; e após fechar as janelas e aplicativos de cada “área de trabalho”, o acesso ao “workspace” seguinte acabava sendo liberado. Só o Menu não voltou de jeito algum, e a brincadeira terminou em off pelo botão de energia, — que, felizmente, ainda não se sofisticou.

Tratando-se de uma sessão “Live USB”, — onde tudo é virtual e vai para o espaço ao encerrar, — a saída pelo botão off não causaria nenhuma sequela. Não havia o que sequelar.

Esta aqui, agora, já é a terceira sessão “Live USB” do test-drive do Debian 8, — sem wallpaper, sem 4 “desktops virtuais”, e sem aquela dúzia de abas de Facebook. Vejamos se chega até o final do relato.

Chegou ao fim do relato, sim: finalizado em mais 2 horas. Desde então, este relato foi complementado e (muito) ampliado em 31 Jan. 2016, Domingo, no Kubuntu 14.04 (instalado desde 2014), com os PrintScreen feitos no dia 28.

Observações [31 Janeiro]


Workspace behavior - Foi onde criei 4 “áreas de trabalho virtuais”. Não faria de novo, em outro teste de trabalho “Live USB”.

Digital camera - Encontrei Sony DSC-H2 (PTP mode) e Nokia Lumia WP8, porém não testei, por estar com os 4 slots USB ocupados. (Falta conectar +2 slots do painel frontal).

Software management - Oferece uma opção fácil de incluir repositórios “non-free contrib” (basta marcar esse campo). Propõe procurar os servidores (“espelhos”) mais rápidos, para agilizar o download e a instalação de softwares. Começa por testar a velocidade dos repositórios do Brasil, em seguida dos países próximos e, por fim, do mundo inteiro. Acabou por sugerir “sft.if.usp.br”.

Conclusões [31 Janeiro]


Como relato de um teste “Live USB”, foram mantidos os termos em inglês. Durante a instalação (que não fiz), você escolhe “Português do Brasil”, e ao reiniciar o sistema a partir do HD as traduções já estarão em vigor.

Normalmente, é só após a instalação que se costumam fazer tantas configurações.

Neste caso, porém, trata-se de “experiências de trabalho em Live USB”, como forma de testar ao máximo.

A rigor, — com o Linux Mint Cinnamon já testado, aprovado e instalado em definitivo, como Linux de “reserva”, — não havia motivo para continuar fazendo outros “testes de trabalho”, com duração de um “dia” inteiro, ou até mais.

Porém, dependendo dos resultados de mais algumas experiências com Wine (ou outra alternativa), é possível que dentro de mais algum tempo elimine o velho Windows (XP!), abrindo espaço para mais 2 sistemas Linux, — e um deles, com certeza, será o Debian (Só falta escolher o ambiente gráfico; que com certeza não será o KDE, já disponível no Kubuntu, nem o Cinnamon, já instalado no Linux Mint).

Dentro dessa perspectiva, qualquer comparação futura será bem mais efetiva, seguindo um padrão fixo de “teste de trabalho em Live USB”.

Enfim, nada disso foi “planejado”. Provavelmente continuaria fazendo (poucas) experiências de curta duração, — 4 ou 6 horas, ou até menos, — em “Live DVD” (por pura inércia do hábito). Foi só a chuva (e a falta de um DVD gravável em casa), que deu origem a essa brincadeira.

Depois de romper a inércia e experimentar uma sessão “Live USB”, ninguém volta ao DVD.

— … ≠ • ≠ … —

Debian



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