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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

PCLinuxOS - Add Locale, LibreOffice manager & Software Center

Software Center tripartite do PCLinuxOS

Um dos “pequenos” desafios do PCLinuxOS é a ausência de pacotes de Localização nas imagens ISO “oficiais”, — as “traduções” dependem das (poucas) comunidades internacionais, cujas ISOs às vezes demoram a ficar prontas, — e no caso do Brasil excluem a versão KDE, devido ao pequeno número de contribuidores com tempo disponível para a tarefa:


A este desafio, se soma outro: — O gerenciamento de pacotes e atualizações é fatiado em 3 ferramentas separadas:

LibreOffice manager - Centraliza as opções de instalar, reinstalar, atualizar, remover o LibreOffice, — bem como adicionar “Localização” (1 de cada vez), — só para ele.

Localization manager - Permite acrescentar 1 “Local” de cada vez, — para o sistema como um todo (exceto LibreOffice), — e ainda não tenho certeza se permite “remover” depois.

Synaptic package manager - Centraliza a instalação e atualização dos os demais pacotes de software, — e sempre considera o LibreOffice “obsoleto”. — Ignore isso!

Ao lidar com esses 3 mecanismos, é fundamental lembrar que o primeiro passo é, — sempre, — atualizar todo o sistema, pelo Synaptic.

Ao tentar usar o LibreOffice manager ou o Localization manager, eles sempre verificam se o sistema está atualizado, — caso contrário, a única opção é abortá-los, até que isto seja feito, — e só então poderão ser usados com sucesso.

Localização


Menu de boot: — F2 sem opções de Idioma, antes de escolher LiveCD ou Install

No Menu de boot do DVD / Pendrive, — usando a ISO original (USA), — a tecla F2 “Language” só oferece “English (US)”, — mas a escolha do Teclado será oferecida a seguir, independente de você escolher sessão “LiveCD” (que permite instalar), ou “Install” (sem sessão Live).

Durante a instalação, — por qualquer um dos dois caminhos, — são instalados apenas os pacotes existentes no DVD / Pendrive.

Como foi usada uma ISO do repositório principal, veio Idioma / Localização en_US.

Iniciando Localization manager, — AddLocale

Depois de instalado, — e atualizado pelo Synaptic, — você deve usar o Localization manager (Menu >> Software Center) para baixar os pacotes do seu Idioma.

Esta ferramenta permite adicionar 1 único Idioma / Localização de cada vez. — Se quiser mais um, deve rodar o Localization manager outra vez, — e assim por diante.

Depois de 3 meses usando o PCLinuxOS, ainda não houve motivo para qualquer tentativa de remover uma Localização, — portanto, ainda não sei se isto é possível.

Está avisado que o Idioma original jamais é removido, — mas para voltar a ele é preciso rodar novamente o Localization manager, — com a opção default.

Fazendo experiências com 2 instalações paralelas do PCLinuxOS, tive a impressão de que valia a pena instalar, primeiro, o LibreOffice com seus pacotes de Idioma, — e só depois, os pacotes de Localização do sistema, como um todo.

• Ver PCLinuxOS “principal” — e “experimental” (adiante).

Isso, porque as observações indicaram:

a) Ao instalar o LibreOffice + Idioma (ou seu Idioma) por último, isso desabilitou o acesso ao 3º Nível do Teclado (Keyboard 3rd Level), — que tinha sido ativado, antes, pela Localização do sistema.

b) Ao passo que instalando primeiro o LibreOffice + Idioma, — e só depois a Localização do sistema, — o 3º Nível do Teclado entrou em funcionamento, normalmente, e se manteve.

No primeiro caso, foram feitas várias tentativas, — inclusive reinstalar a Localização do sistema, — e o problema acabou sendo corrigido (se a memória não me engana).

De qualquer modo, o problema acabaria por acontecer, — pois, cedo ou tarde, você terá de atualizar o LibreOffice (3 upgrades em 3 meses), — e cada atualização implica remoção total da versão anterior, para instalar a nova versão.

E aí, terá de instalar, de novo, seus pacotes de Idioma (a menos que prefira en_US).

Acesso ao Terceiro Nível do Teclado, pelos arquivos de configuração do PCLinuxOS

A solução definitiva só foi encontrada em meados de 2019, — pela edição do arquivo:

/etc/X11/xorg.conf.d/00-keyboard.conf

com o acréscimo do parâmetro lv3:lwin_switch para definir o acesso ao 3º nível do Teclado:

# Read and parsed by systemd-localed. It's probably wise not to edit this file
# manually too freely.
Section "InputClass"
        Identifier "system-keyboard"
        MatchIsKeyboard "on"
        Option "XkbLayout" "br"
        Option "XkbModel" "pc101"
        Option "XkbOptions" "lv3:lwin_switch,compose:rwin"
EndSection

Eu já tinha descoberto esta solução, ao corrigir uma instalação mal-feita do Slackware, em Agosto de 2017, — mas só 2 anos depois me ocorreu usá-la no PCLinuxOS, — e deu certo.

Nesse meio-tempo, fiz outras alterações, — como reverter a interface KDE para o Inglês, em todas as distros, — de modo que as Capturas de tela sejam entendidas, ao pedir ou receber ajuda em fóruns internacionais.

LibreOffice


Consta que o próprio LibreOffice avisa quando existe uma atualização, — porém costumo moldar suas janelas em tamanhos e formatos que não mostram o “canto superior direito”, — e talvez por isso não lembro de jamais ter visto nenhum desses avisos.

Ao instalar o PCLinuxOS pela ISO, veio o LibreOffice 5.4.3, — evidentemente, sem pacotes de Idioma pt_BR.

19 Dez. 2018 - Por burrice, fiz a remoção completa do LibreOffice original, pelo Synaptic, — onde o LibreOffice sempre aparece como obsoleto (embora jamais aponte qualquer versão mais nova). — Devido a isso, acabei tendo de reinstalar o LibreOffice, — e veio a versão 5.4.4.

31 Jan. 2018 - Por puro acaso, num grupo sobre PCLinuxOS no Facebook, deparei com a informação de que já estava disponível o LibreOffice 6.0.0, — e tomei a iniciativa de fazer a substituição do 5.4.4, obsoleto.

15 Fev. 2018 - Feita atualização do LibreOffice para 6.0.1, — mas não há qualquer registro do porquê. — Nenhum print de um “aviso”, pelo menos.

25 Mar. 2018 - Feita atualização do LibreOffice para 6.0.2, — outra vez, sem nenhum registro de ter recebido qualquer aviso.

O motivo dessa iniciativa é que já estava há um bom tempo sem acesso ao 3º Nível do Teclado, — pretendia reinstalar os pacotes de Idioma / Localização do sistema, para tentar solucionar o problema, — e resolvi, primeiro, verificar eventuais atualizações do LibreOffice. — Na verdade, a nova versão estava disponível havia um mês.

O tópico LibreOffice Manager (lomanager) - (Read 284.326 times), de 2009, by Pinoc, no Forum oficial do PCLinuxOS, permite verificar as datas em que foram anunciadas essas versões, — além de conter instruções precisas sobre como lidar com o assunto:

9 Nov. 2017 - LibreOffice 5.4.3.

13 Dez. 2017 - LibreOffice 5.4.4.

28 Jan. 2018 - LibreOffice 6.0.0.

9 Fev. 2018 - LibreOffice 6.0.1.

24 Fev. 2018 - LibreOffice 6.0.2.

Nenhuma ansiedade por versões novas. — Isso é apenas um registro da minha experiência real.

PCLinuxOS em inglês, — com ortografia e formatos do Brasil

Essa estranha segmentação dos gerenciadores deu a ideia de manter o sistema em inglês, — para me familiarizar com os nomes originais dos Aplicativos, Menus, itens, seções, opções etc. do KDE, do System settings, Control Center, entre outros, — sem abrir mão do corretor ortográfico no LibreOffice e no Chrome, nem dos formatos brasileiros de data, hora, moeda, números, sistema de medidas.

Uma vez feito isso, não houve dificuldade em fazer o mesmo nas demais distros Linux, — coisa que nunca tinha pensado antes.

Provavelmente, nem teria tido essa ideia, — como não tive nos 10 anos anteriores.

Synaptic


xx

PCLinuxOS “principal” — e “experimental”


“Usabilidade” obtida com diferentes distros Linux instaladas, em Janeiro 2018

Foram feitas 2 experiências diferentes, — em 2 instalações paralelas do PCLinuxOS (dualboot), citadas como “principal” e “experimental”.

O motivo disso, é que a instalação “principal” estava muito boa, — uma das poucas distros instaladas que conseguem enfrentar a navegação em “Páginas” do Facebook, sem travar nem superaquecer, — e não queria colocá-la em risco.

Aliás, logo no começo, já houve efeitos indesejáveis, — perda de funcionalidades do Teclado ABNT2 no Kate / Kwrite, — e cheguei a pensar que havia estragado a instalação “principal” (Linux6, HDD interno).

Instalações do PCLinuxOS


Esse, o motivo de substituir a 2ª instalação (SSD externo), que ainda existia, por uma 4ª instalação, — para começar essas “experiências” do zero, e testar mais algumas variações.

13 Dez. 2017 - (1ª instalação - SSD externo) - Apagada pela 2ª.

15 Dez. 2017 - (2ª instalação - SSD externo) - Experiências. Apagada pela 4ª.

19 Dez. 2017 - (3ª instalação - HDD interno) - Definitiva (em uso).

30 Dez. 2017 - (4ª instalação - SSD externo) - Experiências de Localização.

xxxxxx

— … ≠ • ≠ … —

Não-debians


sábado, 19 de agosto de 2017

Slackware Plasma 5 KDE - instalação e configuração

Slackware com Plasma 5 KDE instalado a partir da Live + Script by Alien Bob
Slackware Plasma 5 KDE instalado a partir da Live + Script by AlienBOB

A descoberta do Live Slackware Plasma 5 KDE, nas páginas do AlienBOB (Eric Hameleers), atendia meus anseios de modo tão radical, que não podia deixar de testá-lo imediatamente.

Eu já tinha instalado o Slackware 14.2 KDE “oficial”, mas estava difícil trabalhar nele uma única tarde, que fosse. — Instalar pacotes não é nada simples, para um completo novato em Slackware, — e a todo momento preciso do Chromium e do LibreOffice (entre outros), o que acabava me levando de volta às outras distros instaladas.

É verdade que “basta” aprender a lidar com repositórios & comandos, — mas para isso precisava de algum tempo, — e “tempo” pressupõe que outras atividades não sejam prejudicadas, para poder permanecer, e ir lendo, pesquisando, tentando nos intervalos.

Para maior desestímulo, o Slackware “oficial” ainda está no KDE 4, — que parece uma camisa-de-força, para quem já adaptou seu trabalho aos recursos e aplicativos do Plasma 5 KDE. — É um doloroso retrocesso.

Índice


  • Live Slackware Plasma
  • Instalação
  • Correção do Grub
  • Configurações
  • Adicionar Usuário
  • Layout de Teclado ABNT2 e Tecla de acesso ao 3º nível
  • Partição Swap
  • Beco sem saída com Auto-Login não-Plasma
  • Ambientes gráficos e Memória RAM
  • Renomeador em massa Thunar
  • Conclusões

Live Slackware Plasma


Live Slackware 14.2 Plasma 5 KDE, — recheado de aplicativos

Em comparação, o Live Slackware Plasma 5 KDE permitia testar a partir de um Pendrive ou DVD, — e surpreendeu pela “maciez” e estabilidade, com Chromium pronto para assistir vídeos, LibreOffice completo etc., — em um Menu 2 ou 3 vezes mais recheado do que o do Slackware “oficial”.

No mínimo, acenava com muito mais chances de encontrar pré-instalados vários outros aplicativos necessários para manter o trabalho em andamento constante, — desde o primeiro momento, — não daqui a dias ou semanas, quando tiver aprendido a lidar com repositórios & comandos de instalação.

E de fato, depois de instalar, o Localizador de Aplicativos encontra 288 (em sessão Plasma), distribuídos nas mais diversas seções.

Menu de Boot do Live Slackware Plasma 5 KDE

A imagem ISO tem 4,2 GiB. — Foi baixada em 17 Ago., checado por md5sum e gravado pelo K3b em DVD (para guardar).

17:34 - Os primeiros passos, a partir do Menu de Boot, foram a escolha do layout de Teclado e do Idioma.

17:41 - Na tela de Login, — marcando “20:41” (UTC), — foram gastos 5 minutos até adivinhar a senha de Usuário (live). Acho que só eu não sabia ;-)

Daí, até cerca de 20:21, o relógio do Painel marcou sempre horário UTC, — e várias tentativas de Sincronização resultaram em mensagens de erro (“Não foi possível etc.”). — Só a partir de 20:34, as imagens começam a mostrar a hora correta no Painel, mas não há registro de como isso aconteceu.

Scripts de instalação do Live Slackware 14.2 Plasma 5 KDE em Pendrive e HDD

Não encontrei “Instalar” na tela, nem no Menu, e após alguma pesquisa me preparava para rodar o script “iso2usb”, — com direito a “persistência”, para guardar arquivos e configurações de uma sessão Live Pendrive para outra, — quando me deparei com outro script, chamado “setup2hd”, do qual ainda não tinha visto nenhuma citação, nem orientações.

Clonando a partição do Slackware “oficial” para a unidade externa SSD

Já tinha notado o GParted no Menu, — portanto, bastou clonar a partição (sdc2) do Slackware 14.2 KDE “oficial”, instalado no mês anterior, para uma partição vazia (sdd3) da unidade externa SSD.

Se a nova experiência não desse certo, bastava clonar o Slackware “oficial” de volta para o HDD interno.

Localização dos sistemas Linux, após a instalação do Slackware Plasma 5 KDE

Mas, se tudo desse certo, com certeza iria usar o Slackware Plasma 5 KDE por vários dias seguidos, — sem ter de manter o SSD plugado esse tempo todo. — E de fato, hoje (25 Ago.) fazem 8 dias que praticamente não uso outra distro.

O trabalho flui sem atrasos nem percalços. — Só precisei sair alguns minutos, para usar o pyRenamer instalado em outra distro, — a fim de corrigir uma burrada minha com o "renomeador em massa” do Thunar.

Adicionando aba “Camadas” à caixa de ferramentas do Gimp, após fechar a da direita para ganhar espaço

Enfim, o registro visual da instalação merecia um Wallpaper decente, — e para mergulhar numa fria, nada melhor do que uma coalhada de nuvens da Frente fria fotografada ao amanhecer de 18 Mai. 2015.

Alteração do Compositor para conseguir efeitos de transparência na sessão Live de instalação

Para conseguir os efeitos de transparência aplicados pelo Kwin, — sem placa aceleradora 3D (vídeo onboard, 256 MB subtraídos da RAM), — foi necessário trocar o Compositor OpenGL 2.0 pelo XRender.

Live Slackware Plasma 5, pronto para iniciar a instalação

Foram obtidos e aplicados o tema Maia Transparent, — originário do Manjaro, com seu ícone característico no lugar do Menu K, — e a decoração de janelas Transparent Oxygen.

Na falta do Conky, foi usado o KSysguard, — apesar das dúvidas sobre sua indicação de uso de Memória RAM, — para monitorar as atividades de CPU e de Rede.

Instalação


Menu inicial do script de instalação do Live Slackware Plasma 5

A instalação começou às 21:17, — já com a hora local no relógio do Painel, — e se concluiu às 23:17, com duração exata de 2 horas, incluindo as configurações post-install.

Para essa demora deve ter contribuído a opção por DVD, com baixa taxa de transferência, — e o grande volume de pacotes instalados, — nada menos que 14,4 GiB de espaço usado na partição do sistema, contra 9,55 GiB usados pelo Slackware “oficial”.

Não foi observada atividade de Rede (web), — portanto, a velocidade da conexão não parece ter influído em nada.

Logo de início, quis “ver” a etapa Target, — para me certificar de que poderia formatar a partição de destino, e com qual ferramenta, qual o formato recomendado etc., — mas acabei me entusiasmando e segui em frente, sem lembrar que havia pulado as etapas Keymap e AddSwap.

Felizmente, falta de Swap e de Keymap personalizado não mata, — “bastou” resolver isso mais tarde, com o sistema já instalado e funcionando.

Talvez tenha imaginado que voltaria ao Menu inicial do Script e poderia rever etapas anteriores, — como na fase de seleção dos pacotes a serem instalados no Arch, por exemplo, — mas isso não acontece.

O Menu inicial da instalação nunca mais voltou a aparecer, — como se servisse apenas dar uma ideia das etapas… ou para alguém começar pela metade ;-) — Acho que o caminho era clicar em “Cancel” e, se necessário, recomeçar.

Opções de formatação da partição de sistema do Live Slackware Plasma 5 KDE

As opções são bastante simples, — formatação rápida, ou com verificação, ou não formatar, — sem direito a deletar, criar ou redimensionar partições.

As alternativas de formato são dadas mais ou menos por ordem cronológica de surgimento, — ext3 antes de ext4, e assim por diante, — sem nenhuma indicação de preferência por um ou outro.

Na sequência, foi oferecido escolher outras partições a serem montadas pelo /etc/fstab, — escolhi a /home (sdc6), e “não formatar”. — Mais tarde, fui surpreendido pelo Wallpaper e configurações herdadas do Manjaro KDE, pois o Slackware “oficial” não tinha recomendado partição /home separada, e por isso a antiga “Home8” continuava intacta.

A listagem das Capturas de tela, — nomeadas por data e horário, — é um bom roteiro dos passos percorridos e das opções feitas ao longo do processo:

21:17 - Instalar
21:21 - Format sdc2 (Linux8)
21:21 - Type: ext4 — usar como partição-raiz (“/”)
21:22 - Select sdc6 (Home8)
21:22 - Format? - No
21:22 - Mountpoint - /home
21:24 - Partições Swap indisponíveis nesse ponto
21:25 - Resumo do Fstab (sem Swap)
21:26 - Calcula o espaço
21:26 - Espaço suficiente, Ok
21:26 - Processing modules
21:35 - 6%
21:59 - 34% - Conferindo que Teclado ABNT2 estava Ok na sessão Live.
22:13 - 50%
22:15 - 53% - KSysguard - Processos ordenados por Memoria
22:16 - 53% - KSysguard - Processos ordenados por CPU
22:54 - 96%
22:57 - Copy Live modifications to HDD

Dicas e sugestões para o pós-instalação do Live Slackware 14.2 Plasma 5 KDE

As modificações da sesão Live a serem copiadas para o HDD incluiriam Keyboard layout e Language settings, — que estavam bem configurados e funcionando muito bem, — porém devem ter ido para a pasta /root (a “home” do Superusuário), uma vez que não foi criada nenhuma conta de Usuário comum.

Descartei a oferta de instalar mais alguns “módulos”, — dos 4 não-instalados por default. — De fato, não cheguei a examinar quais eram, nem como fazer.

22:57 - Post-install
23:00 - Dica: — “Run fc-cache whenever fonts are added to system”
23:05 - Create bootable Pendrive - Yes — (ainda sem uso, após 8 dias)
23:07 - Skip Lilo
23:08 - Mouse
23:09 - Network config
23:09 - Hostname - “Linux8”
23:10 - Domain name (inventado, senão não ia)
23:11 - DHCP
23:12 - Confirm Setup
23:12 - Startup Services
23:13 - Console font configuration - Try out some custom screen fonts? - No
23:14 - Hardware clock set to UTC? - Yes
23:14 - Fuso horário

Default window manager for X, — imagino que ainda possa ser alterado, para testes

23:15 - Select window manager for X - Troquei Xfce por Plasma
23:16 - Root password
23:17 - Instalação completada - Restart

De um modo geral, acredito não ter alterado mais nada, do que foi sugerido para o Mouse, DHCP, Startup services etc., — mas me baseio na frágil suposição de que “teria documentado”, caso mexesse em mais alguma coisa. — Distrações acontecem.

Documentando a etapa de escolha da partição Swap do Live Slackware Plasma 5 KDE

Apenas para documentar, reiniciei o Script de instalação, — conferi como teria sido a escolha do Swap, — mas interrompi, sem ir adiante:

23:17 - AddSwap
23:18 - Achado sdc10 — definida a entrada a ser adicionada em /etc/fstab
23:19 - Ctrl-C - Abortar

No mínimo, ficou documentada a linha que seria adicionada ao /etc/fstab:

/dev/sdc10       swap             swap        defaults         0   0

Correção do Grub


Correção manual do Grub para carregar o Slackware sem “end trace”

Descartei instalar o Lilo, — e após 8 dias ainda não precisei do Pendrive de Boot, — devido à intenção de manter o Grub gerenciado pelo Mageia (boot a partir da MBR do sda) e, por precaução, outro gerenciado pelo openSUSE (boot pela MBR do sdb).

À 23:36, foi carregado o Mageia para atualizar o Grub, — incluir o Slackware Plasma 5 KDE (sdc2) e a nova localização do Slackware 14.2 KDE “oficial” (sdd3), — porém o carregamento de ambos foi abortado com a famigerada mensagem “end trace”.

No próprio Menu de Boot, foi teclado “e” para Editar, — mudar “vmlinuz-generic-4.9.37” para “vmlinuz-huge-4.9.37”, em seguida “Ctrl-X” para executar o Boot conforme editado, — e finalmente consegui chegar à tela de Login do Slackware 14.2 Plasma 5 KDE.

Tela de Login do primeiro Boot do Slackware 14.2 Plasma 5 KDE instalado

Duas surpresas, — que um usuário perfeito teria previsto:

1) Tive de logar como Root, — uma vez que não havia criado nenhum Usuário, nem outra senha.

2) Carregou uma sessão Lumina, — como poderia adivinhar, se prestasse atenção no canto inferior esquerdo da tela.

Configurações


As configurações básicas não apresentaram novidades, — aliás, a maioria foi automaticamente “herdada” com a “Home8” do Manjaro KDE, numa proporção surpreendente, — e mais vale registrar os itens que fugiram do comum:

18 Ago.,  1:43  - Adicionar Usuário
Adiado    - Adicionar Usuário ao sudoers
18 Ago., 20:29  - Layout de Teclado ABNT2
19 Ago.,   0:36  - Tecla de acesso ao 3º nível
20 Ago., 12:59  - Partição Swap
21 Ago., 21:42  - Beco sem saída com Auto-Login não-Plasma
Pendente - Montagem automática de partições adicionais

Adicionar Usuário


Primeira sessão não-Root, — já com Wallpaper, Tema e Decoração de janelas do antigo Manjaro KDE

18 Ago., 1:43 - Adicionar um Usuário comum foi uma das primeiras providências, me limitando a aceitando os defaults, — com exceção da pasta, que já existia, mas optei por não renomear (para não criar outra em branco).

Portanto, não foi copiado o conteúdo-padrão de /etc/skel para novos usuários. — Apenas, a propriedade foi transferida:

bash-4.4# adduser flavio

- Warning: '/home/flavio' already exists !
  Do you wish to change the home directory path ? (Y/n)  n
  Do you want to chown flavio.users /home/flavio ? (y/N)  y

Not copying any file from skel directory into it.

Uma consequência dessa decisão é que, — ao carregar a primeira sessão com Login do Usuário comum, — o novo Slackware Plasma 5 KDE já exibiu as configurações herdadas do Manjaro KDE, incluídos Wallpaper, Tema Maia Transparent, Decoração de janelas Transparent Oxygen, Menu K alternativo em Cascata etc.

O preço a pagar por isso foi abrir mão da moleza, — que seria receber tudo já configurado de acordo com a estrutura do Slackware.

  • O uso do sudo parece não ser recomendado, e ficou adiado por enquanto.

Teclado ABNT2 e Tecla de acesso ao 3º nível


Pela primeira vez, deu trabalho configurar Teclado ABNT2 com acesso ao Terceiro nível

18 Ago., 20:29 ~ 23:36 - Pela primeira vez, — em 2 anos instalando as mais variadas distros, — vi as “Configurações do sistema” (KDE System Settings) se mostrarem incapazes de fazer funcionar o layout de Teclado ABNT2.

Compreensível, já que nunca instalei um Slackware sem configurar Local / Idioma, para tentar usar uma /home que era de outra distro. — Também nunca tive de criar o Usuário depois da instalação, — nem deparar uma situação em que um mínimo de configurações da nova distro / nova versão não fosse sobre-gravado na /home preexistente.

Consegui criar um monstrengo.

Algumas horas de pesquisa e experimentação acabaram resolvendo o assunto, — pela edição de arquivos de configuração, aqui e ali, — mas convém registrar esses passos, para facilitar eventuais correções no futuro.

As páginas consultadas vão indicadas no final, em “Referências”.

Editando /etc/profile.d/lang.sh

23:14 ~ 23:31 - Edição dos arquivos “/etc/profile.d/lang.sh” e “/etc/profile.d/lang.csh”, — após pesquisar as opções disponíveis, pelo comando “locale -a”, conforme sugerido nos próprios arquivos. — Como a lista é extensa, filtrar “pt” facilita a pesquisa:

root@Linux8:~# locale -a | grep pt
pt_BR
pt_BR.utf8
pt_PT
pt_PT.utf8
pt_PT@euro

Também filtrei por “br”, mas os resultados se referem ao idioma Bretão, na França (br_FR); e Bodo, na Índia (brx_IN).

No arquivo /etc/profile.d/lang.sh, a linha editada ficou assim:

export LANG=pt_BR.utf8

No arquivo /etc/profile.d/lang.csh, a linha editada ficou assim:

setenv LANG pt_BR.utf8

22:02 ~ 23:36 - Edição do arquivo /etc/X11/xorg.conf.d/90-keyboard-layout.conf, — que teve de ser copiado de outra pasta do sistema, conforme sugerido na Referência nº 1:

cp /usr/share/X11/xorg.conf.d/90-keyboard-layout.conf /etc/X11/xorg.conf.d/

Na verdade, o arquivo de origem não foi encontrado com esse nome exato, — o que existe lá são 2 arquivos com nomes diferenciados, — e com a mesma estrutura, exceto pelo driver:

[flavio@Linux8]: /usr/share/X11/xorg.conf.d>$ ls -1 *keyboard*
90-keyboard-layout-evdev.conf
91-keyboard-layout-libinput.conf

A versão copiada foi “90-keyboard-layout-evdev.conf”, — eliminando “edev”.

Após várias tentativas editando esse novo arquivo, ficou claro que não adianta usar “pt / br”, nem “pt / abnt2”.

A dupla que de fato funciona, — encontrada na Referência nº 3, — é “br / abnt2”:

Section "InputClass"
Identifier "keyboard-all"
MatchIsKeyboard "on"
MatchDevicePath "/dev/input/event*"
Driver "evdev"
Option "XkbLayout" "br"
Option "XkbVariant" "abnt2"
Option "XkbOptions" "lv3:lwin_switch,terminate:ctrl_alt_bksp"
EndSection

23:36 ~ 0:36 - Ainda faltava ativar a Tecla de acesso ao 3º Nível, e a busca prosseguiu até descobrir a opção “lv3:lwin_switch”, — em /usr/share/X11/xkb/rules/base.lst, — citado na Referência nº 4 e no rodapé da Referência nº 2:

[flavio@Linux8]: ~>$ cat /usr/share/X11/xkb/rules/base.lst
    …
    lv3:lwin_switch      Left Win
    …

23 Ago. 2017, às 20:25 - Dias depois, ao levantar todos esses passos para consolidar o relato, notei que ainda não existia o arquivo /etc/rc.d/rc.keymap, citado na Referência nº 1, — e de fato não havia acentuação fora do ambiente gráfico:

#!/bin/sh
# Load the keyboard map.  More maps are in /usr/share/kbd/keymaps.
if [ -x /usr/bin/loadkeys ]; then
 /usr/bin/loadkeys uk.map
fi

Situação normal, dado que durante a instalação não foi escolhido um idioma diferente do padrão:

Please note that if you decide not to change the default layout (US) during the installation process, the file /etc/rc.d/rc.keymap will not be created. If, at a later stage, you need to change it, you will need to create that file, copy the above code and choose one of the keymaps available in the /usr/share/kdb/keymaps/ directory.

O exame do universo de subpastas dentro de /usr/share/kbd/keymaps é desanimador.

   .
   |-amiga
   |-atari
   |-i386
   |---azerty
   |---colemak
   |---dvorak
   |---fgGIod
   |---include
   |---olpc
   |---qwerty
   |---qwertz
   |-include
   |-mac
   |---all
   |---include
   |-sun

Aqui, se inverte a situação, — filtrar “br” é mais produtivo do que filtrar “pt”:

[flavio@Linux8]: /usr/share/kbd/keymaps>$ ls -R | grep 'pt'
pt-olpc.map.gz
pt-latin1.map.gz
pt-latin9.map.gz
pt.map.gz
mac-pt-latin1.map.gz
[flavio@Linux8]: /usr/share/kbd/keymaps>$ ls -R | grep 'br'
br-abnt.map.gz
br-abnt2.map.gz
br-latin1-abnt2.map.gz
br-latin1-us.map.gz

Em vez disso, primeiro tentei um simples comando, experimentando diferentes opções, — e o parâmetro “br” habilitou acentuação no Terminal, — mas apenas dentro da interface gráfica (GUI):

root@Linux8:~# setxkbmap br
root@Linux8:~# ção é êpa

O arquivo /etc/rc.d/rc.keymap continuou inexistente, — e fora da interface gráfica o tty continuou sem acentuação, — mas dentro da sessão Plasma 5 KDE o Terminal continua acentuando (com direito aos caracteres especiais do 3º Nível), mesmo após 2 reinicializações do computador.

root@Linux8:~# echo ─ © → ↓ ↑ ← m³ km²
─ © → ↓ ↑ ← m³ km²

24 Ago. 2017 - Copiei o arquivo /etc/rc.d/rc.keymap do outro Slackware, — com a linha “/usr/bin/loadkeys br-abnt2.map”, — e ao reiniciar o computador a acentuação funcionou no tty, — mas não as setas, nem as teclas Home e End. O arquivo foi apenas renomeado para “rc_keymap.txt” e, ao reiniciar, o tty voltou ao “normal”, — sem acentuação, mas com as setas, Home, End funcionando corretamente.

No dia 18, no início das pesquisas, editei o arquivo /etc/profile.d/gtk+.sh, — acrescentando uma linha “export GDK_IM_MODULE=xim”, — porém não guardei backup do original. Agora, trouxe uma cópia “original” do outro Slackware.

Feitas as contas, o Teclado ABNT2 funciona a contento (com acesso ao 3º Nível), em todos os aplicativos do Plasma 5 KDE, — e ainda não encontrei nenhum comando que precise de acentuação no tty. — Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Referências:

  1. Setting a Keyboard Layout
  2. Localization: Adapt Slackware to your own Language
  3. Rápida Pós-instalação do Slackware 14.2
  4. [SOLVED] Keymap is on nodeadkeys, but compose key for ...

Beco sem saída


Edição do /etc/sddm.conf para conseguir sair do Lumina

Uma experiência besta, — alterar nas “Configurações do sistema” (KDE System settings) a sessão-padrão para “Lumina”, — me deixou numa sinuca-de-bico, uma vez que deixei configurado “Login automático” e “Entrar novamente após sair”.

São opções que adotei em todos os sistemas, — já que a maioria tem apenas KDE (exceto Mageia KDE, que também tem IceWM), — mas inadequadas neste caso.

Uma vez dentro do Lumina, o “KDE System settings”, — disponível, também lá, — até fingia aceitar a mudança da sessão-padrão para “Plasma”, mas… não “colava”. Bastava andar para lá e para cá, e na volta estava tudo como antes. Sessão-padrão “Lumina”.

O mais complicado foi tentar descobrir qual Display Manager estava em uso, e qual o seu arquivo de configuração, — coisa banal, depois que a gente já sabe tudo. — O comando “whereis” salvou o dia:

root@Linux8:~# whereis lxdm
lxdm:
root@Linux8:~# whereis gdm
gdm: /usr/share/gdm
/usr/share/sddm
root@Linux8:~# whereis kdm
kdm: /usr/share/kdm
root@Linux8:~# whereis sddm
sddm: /usr/bin/sddm.bin /usr/bin/sddm /etc/sddm.conf

Tratava-se do sddm, e sua configuração estava em /etc/sddm.conf.

Ambientes gráficos e Memória RAM



Além do Plasma 5 KDE, — com as opções Failsafe e Wayland, ainda não experimentadas, — essa instalação do Slackware 14.2 também trouxe outras interfaces opcionais.

Até o momento, fiz apenas algumas medidas do uso inicial de Memória RAM, — um tanto desiguais, na medida em que algumas “chamam” um Terminal diferente, para rodar automaticamente o htop ao iniciar a sessão. — Em outras, tenho de abrir manualmente um Terminal, e neste caso prefiro o XTerm.

Além do Konsole, a instalação inclui QTerminal, QTerminal suspenso, UXTerm, XTerm e Xfce Terminal, — porém no Openbox um deles (com outro nome) não funcionou, por enquanto.

Entre as opções de Captura de tela, estão o “Captura de tela” (xfce-screenshooter), Lumina Screenshot (lumina-screenshot), Captura de ecrã (lximage-qt), e o KDE Spectacle, — com diferentes graus de interferência no uso da Memória RAM.

Enfim, configurações “herdadas” de outras distros, via “Home8”, também podem ter interferido no uso inicial de Memória RAM.

Plasma 5 KDE - Uso inicial de 400 ~ 440 MiB de Memória RAM, — com frequência, 402 ~ 412 MiB. — A menor marca flagrada pelo KDE Spectacle (que às vezes altera esse valor, antes mesmo de capturar a tela) é 397 MiB, — incluído Konsole + htop.

Lembrando que é o único ambiente gráfico configurado (aliás, bastante configurado), — com Wallpaper um pouco mais pesado (1,9 MiB), — mas também com desativação da “Pesquisa de arquivos”, entre outros serviços. A tabela de processos do KSysguard indica que não está em atividade nenhum item do KDE-PIM, Baloo ou Akonadi.

Naturalmente, todos esses valores foram tomados de 30’’ a 1’30’’ após o pico inicial, — quando o uso de Memória RAM decai e se estabiliza, na ausência de outras ações do usuário.

Slackware 14.2 by AlienBOB em sessão Lumina

Lumina - Uso inicial de 238 MiB de Memória RAM. — Menu recheado de aplicativos, inclusive o KDE System settings, — porém não altera coisas como a tela de autenticação SDDM, mesmo com a senha de Root.

Slackware 14.2 by AlienBOB em sessão Xfce

Xfce - Uso inicial de 281 ~ 302 MiB de Memória RAM. — O Painel inferior está inativo e pode ser “herança” de outra distro anterior, via “Home8”.

Slackware 14.2 by AlienBOB em sessão LXQt-Openbox

LXQt-Openbox - Uso inicial de 236 MiB de Memória RAM. — Menu recheado de aplicativos.

Slackware 14.2 by AlienBOB em sessão Openbox

Openbox - Uso inicial de 99 ~ 104 MiB de Memória RAM, e poucos aplicativos no Menu (right-click), — nenhum capturador de tela, nem Chromium, por exemplo.

Novos testes com o Conky, — em 29 e 30 Dezembro 2018 permitiram registros mais exatos, — exceto no caso da sessão Openbox (sem Restart):
   18:33 KDE     382 MiB
   13:06 Xfce    265 MiB -> Panel Warning -> 275 MiB
   13:11 LXQt    242 MiB
   13:17 Lumina  212 MiB
   13:21 KDE     385 MiB
   13:41 Lumina  213 MiB
   14:08 KDE     387 MiB
   17:51 Openbox 150 MiB - without Restart (logout KDE --> login Openbox)
Para comparação, um resumo das observações iniciais (acima):
   KDE          402 ~ 412 MiB
   Lumina       238       MiB
   Xfce         281 ~ 302 MiB
   LXQt-Openbox 236       MiB
   Openbox       99 ~ 104 MiB

Renomeador em massa do Thunar


Renomeador em massa do Thunar erra a hora em que as fotos foram tiradas

Nem só de Plasma 5 KDE vive o Live Slackware, — e se você digita “KRename” no Menu ele oferece “Renomear em massa”, você fica feliz da vida, — mas o que se abre é o do Thunar.

Tentei usá-lo, — deu algum trabalho, aprender coisas diferentes, — e parecia ter tido pleno sucesso, até perceber que a hora de algumas fotos não batia com a dos demais registros.

Por algum motivo, as fotos foram renomeadas para 1 hora antes.

Renomeador em massa do Thunar acerta a hora em que o arquivo foi “modificado”

Mais tarde, verifiquei que poderia usar a hora em que o arquivo (foto) foi “modificado”, — aí, sim, tudo funciona como devia.

Conclusões


Quadro comparativo do desempenho obtido até o momento com diferentes distros Linux

Eu não tinha o menor conhecimento da distro, até o mês passado, quando instalei o Slackware 14.2 KDE “oficial”, — que, ao cabo de 1 mês, mal tinha conseguido usar por 2 ou 3 dias inteiros, — ao passo que hoje (25 Ago. 2017) se completam 8 dias de trabalho mais do que produtivo no Slackware 14.2 Plasma 5 KDE “by AlienBOB”, instalado de modo incompleto (sem ler quase nada), e com decisões pouco recomendáveis (uma /home que não era dele).

Nesses 8 dias, lembro de 2 ou 3 crashes, — um deles, ao configurar o Konqueror, já registrado várias vezes no KDE Neon, e algumas vezes também em outras distros.

Penso que isso diz muito sobre a estabilidade e consistência do Slackware, do trabalho de implementação do Plasma 5 KDE, — expurgado do systemd, — e do script de instalação setup2hd.

Dito isso, cabe notar que esses 8 dias não foram de trabalho confortável, — foi praticamente impossível percorrer, 2 ou 3 vezes por dia, uma dúzia de “Páginas” do Facebook (não Feed, Grupos, Perfis) que considero fundamentais para me manter informado. — Impossível, também, navegar em alguns portais de notícias como o Estadão, DCM, 24/7 (entre outros), entupidos de anúncios intrusivos, sem despoletar um surto de uso (abuso) de CPU, que deixa tudo muito devagar, quase travando. Mas isso também acontece no Debian (há anos), no Devuan e no Arch Linux, afora outras distros já desinstaladas.

  • A última coisa que pretendo tentar, por enquanto, é instalar pacotes adicionais, — pois o pouco que penso ter conseguido entender recomenda muita leitura e cautela.

_____________________
Publicado inicialmente às 2:56 de 19 Ago. 2017, e desenvolvido até 25 Ago. 2017, no Slackware 14.2 Plasma 5 KDE instalado.
• As datas e horas são citadas, a cada passo, para facilitar a revisão de Fotos, Capturas de tela, Comandos e Anotações, caso venha a ser necessário no futuro.

— … ≠ • ≠ … —

Não-debians


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Teste de trabalho com “Live USB” (pendrive) Linux Mint 17.3 Cinnamon

Clique no Relógio, para exibir o Calendário; e depois em “Configurações de data e hora

Após testar várias “distribuições” do Linux em “Live CD” ou “Live DVD”, — boot e carregamento do sistema para experimentar, ainda sem instalar no computador, — acabei pegando a mania de anotar os passos elementares para deixar o sistema “usável”, para trabalhar nele um dia inteiro. Ou, 4 dias inteiros, nessa primeira experiência com “Live USB” (15 a 18 de Janeiro).

No primeiro dia, segui um roteiro padrão, de experiências recentes, e anotei as particularidades do Linux Mint 17.3.

Do segundo dia em diante, bastaram poucos minutos para deixar tudo pronto para retomar o trabalho.

1) Ativar NumLock


Parece que toda “distribuição” Linux em “Live CD / DVD” vem com NumLock desativado, — e eu não sei fazer nada desse jeito.

Você lê um número no caderno, pensa que está digitando, — e quando percebe, estava apenas pulando PageUp, PageDown, Home, End etc. Por isso, o roteiro básico começa pela ativação do NumLock.

Configuração de origem: Fuso horário de Londres, e sem a data no Relógio

2) Acertar o Fuso horário


É a segunda coisa mais urgente a ser feita, — principalmente, se você vai documentar a experiência com PrintScreen, — para que as imagens mostrem a hora correta no relógio da tela.

No caso do Linux Mint 17.3, o PrintScreen salva as imagens diretamente na pasta Imagens, com nomes-de-arquivo no formato “Captura-Ano-Mês-Dia-Hora-Minuto-Segundo”, — só que, pelo horário de Londres (GMT), até que você corrija isso.

Os primeiros prints, feitos até aí, ficaram fora de ordem. Depois você renomeia esses arquivos, — incluindo um “a-” no início, — e eles voltam à ordem correta.

Para começar, clique no Relógio, para exibir o Calendário (imagem no alto do post); e depois em “Configurações de data e hora”.

Ao escolher o Fuso horário de São Paulo e marcar a Exibição da data, o efeito no Relógio é imediato

Uma característica do Linux Mint, é que ao efetuar qualquer mudança nas Configurações, — escolher o Fuso horário de São Paulo, ou ativar a Exibição da data no Relógio, por exemplo, — o efeito é imediato. Você procura um botão de “Aplicar”, ou de “Ok”, ou de “Fechar”, e não encontra. Isso não existe.

Resista, por um momento, à tentação de fechar o diálogo clicando no “x” à direita da barra superior.

Embora tendo “entrado pelo Relógio”, você está nas “Configurações do sistema” (Centro de Controle), — e há várias coisas a fazer por aí. — Do lado esquerdo da barra superior existe uma seta de “retorno” ao conjunto de Configurações, que a essa altura ainda se chama “Back to all settings”.

(Caso tenha fechado as “Configurações do sistema”, é o terceiro item na coluna à esquerda do Menu).

As “Configurações do sistema” estão no terceiro ícone do Menu

3) Linguagem e Região


De volta a “System settings” (Configurações do sistema), entre em “Languages” para escolher o Português e outras configurações locais do Brasil.

Add / Remove Languages para adicionar Português do Brasil

Embora o diálogo afirme existirem 21 línguas instaladas, não se iluda. Todas 21 são “Inglês”, — na verdade, configurações de Moeda etc. de 21 países.

Entre em “Add / Remove Languages” para adicionar o Português do Brasil, — com direito à nossa Moeda (R$) e outras características locais.

Clique em Add para adicionar Português do Brasil

Constatando que só existe Inglês, clique em Add para procurar o Português do Brasil.

Português, Brasil: UTF-8 (ou ISO-8859-1)

Comece a digitar “Port”, e será levado até o conjunto de opções. Costumo preferir UTF-8.

Clique em “Install”, e não dê bola para a mensagem de que o pacote de linguagens ficou incompleto etc. Uma sessão “Live Linux” é volátil, e não compensa investir numa configuração mais trabalhosa. Basta o suficiente para trabalhar algumas horas, ou até o final do dia.

Instalado PT-BR, aplicar em Linguagem”, em Região”, e em todo o sistema (System-Wide”)

Instalado PT-BR, aplique-o em “Linguagem”, em “Região”, e clique em “System-Wide” (para aplicar a todo o sistema).

Uma vez que se trata de um pacote “incompleto” de linguagem, não fará efeito no Relógio, por exemplo, que continuará em inglês.

Como se trata de um sub-diálogo, feche-o pelo "x" do alto à direita, pois as “Configurações do sistema” estão logo atrás.

4) Teclado em Português


De volta às Configurações, desça até a seção “Hardware” e clique em Keyboard, para configurar o Teclado.

Adicionando Teclado “Português (Brasil)”. Clique em “Preview” para examinar o Teclado

Tecle no botão “+” para abrir a lista de teclados em todas as línguas.

Há muitos anos, — em todas as distribuições Linux que já experimentei, — sempre escolho “Português (Brasil)”, que é o ABNT2, sucessor das velhíssimas máquinas de datilografia.

Disposição das teclas no layout “Português (Brasil)”, ou ABNT2

Velhos hábitos de datilografia tornam precioso, encontrar as teclas “onde sempre estiveram”.

Mas a informática permitiu hábitos ainda mais interessantes, como escrever «½, ¼, §, £, m³, km², x¹» etc.

Use as setas para colocar o Teclado PT-BR no topo

Selecione Português (Brasil) e use o botão de “” (seta para cima), para colocar este layout de Teclado no topo.

Ou, exclua English (US). Para isso, basta selecionar “English (US)” e clicar em “-”. Há muito tempo, simplesmente eliminei o teclado americano das minhas configurações. Nunca fez falta.

Clique em “Options” para definir a tecla de acesso ao 3º Nível

Para encerrar, clique em “Options” e defina a tecla de acesso ao Terceiro Nível.

Atualmente, utilizo a tecla Windows à Esquerda de Espaço (Left Win). Desse modo, “LW-4” escreve “£”; LW-Shift-4 escreve “¼”, e todos foram felizes para sempre.

5) Configuração do gerenciador de arquivos Nemo


Há muitos anos me viciei em lidar com a exibição das pastas e arquivos em “lista detalhada”, — Nome, Data de criação / edição, Tamanho e Tipo, — com direito a clicar em qualquer dessas colunas para reordená-los (sem que isso afete a ordenação aplicada em cada uma das outras pastas).

Qualquer outra configuração que venha com o “gerenciador de arquivos” me faz perder um tempo enorme, ao longo do dia.

Configuração do gerenciador de arquivos Nemo: exibição em Lista (detalhada)

Configuração do gerenciador de arquivos Nemo: formato de data

O formato original de data dos arquivos inclui algo como “Terça etc. BRST”, trambolho inútil para se lidar com zilhões de arquivos criados / modificados há séculos, e dos quais raramente interessa saber em qual dia da semana isso aconteceu; ou ver zilhões de vezes a indicação de horário BRST.

O que interessa é o Ano, Mês, Dia, Hora, Minutos. Se pudesse, ainda eliminava os segundos, para poupar espaço na tela e não embolar demais a leitura.

Seleção de botões da Barra de Ferramentas do Nemo

Enfim, você pode eliminar da Barra de Ferramentas uma série de botões que nunca usa, e exibir outros que vêm desmarcados, mas que lhe serão muito úteis no trabalho diário.

6) Formato de Data e Hora no Relógio


Ver na barra inferior o Dia da Semana, Data completa e Hora simplificada me poupa de procurar dezenas de vezes onde anda o relógio de pulso (jamais no pulso, claro!), ou procurar onde anda o celular e ativar a tela.

Clicando no Relógio com o botão direito, vamos à opção “Configurar”.

Marcar a opção “Usar um formato personalizado de data”, e clicar em “Mostrar sintaxe de formatos”

Ao marcar a opção de “Usar um formato personalizado”, ativa-se um campo para inserir livremente os códigos de qualquer espécie de formato de Data e Hora que se possa imaginar.

Clicando em “Mostrar informações sobre a sintaxe de formatos de data”, abre-se o Firefox em uma página que retorna o código necessário para exibir qualquer alternativa escolhida.

Marque um dos formatos oferecidos no site, e veja a sintaxe do código a ser utilizado

Você pode copiar partes de diversos códigos e misturá-los, até compor o formato exato de Data e Hora que preferir.

Me contentei em marcar um formato e copiar a parte que interessava, dispensando os segundos e o complemento “-0300” referente à diferença desde Londres (GMT).


Ao colar o código no campo de personalização, o novo formato se aplica de imediato ao Relógio do Linux Mint
Para variar, basta colar o código no campo de personalização, para que imediatamente o Relógio passe a exibir Data e Hora no formato escolhido.

  • Cuidado para não apagar o formato original, e interromper a tarefa para atender o telefone ou tomar um café. O Relógio simplesmente desaparece, e depois você terá um trabalho extra para reencontrá-lo, — o que pode ser chato, quando se testa uma “distribuição” Linux com a qual não estejamos familiarizados.

7) Sincronização do Mozilla Firefox


Aproveitando que o Firefox já está aberto, clique no último botão da Barra de Ferramentas e logue-se, para fazer a sincronização.

Dentro de poucos poucos minutos, você terá todos os seus Bookmarks, plugins, complementos, senhas etc., e sem mais perda de tempo estará pronto para trabalhar, — com toda produtividade, — pelo resto do dia.

É mais rápido fazer, do que explicar


Esse “roteiro” não é novidade. Começou ainda nos tempos em que só tinha Windows, e volta e meia precisava “zerar”, formatar HD e reinstalar. Daí, o hábito de anotar os passos necessários após cada instalação, para “deixar tudo como antes”. Certo, a gente lembra. Mas, com anotações de roteiro, vai mil vezes mais rápido.

Ao começar no Linux (Kurumin 4.2 RC5), — inteira novidade para mim, implicando em grande investimento de tempo, — anotar tudo tornou-se fundamental, para seguir em frente.

O roteiro dessa configuração do “Live Mint” caberia em 1 página

O roteiro atual começou guiado pelos mais recentes (Mint, Kubuntu), alterando o necessário. No segundo dia, a configuração básica levou poucos minutos, acrescentando alguns detalhes (em texto LibreOffice).

Ao final do 4º dia, tinha apenas 1½ página, 450 palavras, — incluindo muitas anotações paralelas, sem relação direta.

Com os programas básicos já incluídos no “Live USB” Linux Mint 17.3 Cinnamon, — LibreOffice, Firefox, Gimp etc., — e poucos minutos para deixar “tudo como antes”, o trabalho prosseguiu normalmente.

Importante: - Trabalhe sempre com arquivos nos HDs, — ou copiando-os sempre para os HDs, — e não nas pastas “Documentos”, “Downloads”, “Imagens” etc.

Lembre que, quando se roda um sistema “Live” (CD, DVD, USB), tudo que você salva ou configura é, — literalmente, — volátil. Desligou, vai tudo para o espaço.

Fui feliz, e não houve queda nem pico de energia nesses 4 dias.

O que mais poderia ter feito


Instalar ttf-mscorefonts (Verdana), — essenciais para os trabalhos e edição que faço quase todos os dias, em especial no Gimp.

— … • … —