Instalação do Linux Mint 17.3 Cinnamon concluída às 21:32 |
Depois de trabalhar 4 dias no Linux Mint 17.3 Cinnamon carregado a partir de um Pendrive, finalmente decidi instalá-lo em substituição ao Kubuntu 32bit que vinha usando como sistema secundário durante uns 6 meses (o sistema principal continua Kubuntu 64bit).
As características e alternativas deste Linux Mint 17.3 (codinome “Rosa”) foram descritas, resumidamente, em outro relato separado, — Boot com “Live USB” (pendrive) Linux Mint 17.3 Cinnamon, — sobre o download da ISO, a criação do Pendrive “bootável” e como fazer o Pendrive “voltar ao normal”.
O “teste de trabalho em Live USB” foi feito nos dias 15, 16, 17 e 18 de Janeiro, e ao final do dia 18 decidi instalar.
A instalação foi rápida, das 21:04 às 21:32, sem nenhum percalço, e quase não apresentou diferenças em relação à instalação do Linux Mint 16 Cinnamon em 2014.
Eis o relato, extraído dos PrintScreen feitos ao longo do processo, — e transferidos regularmente de /home/Pictures para o HD, uma vez que as pastas “nativas” de uma sessão “Live USB” são apenas virtuais, e desaparecem ao reiniciar o sistema.
Escolha da linguagem (PT-BR), logo no início da instalação do Linux Mint, com a opção de ler as “notas da versão” |
21:04 – Requisitos para instalação do Linux Mint: espaço em disco (9,4 GB) e conexão web.
Escolha da linguagem: Português do Brasil.
Você também pode ver as “notas da versão”.
Detectadas partições montadas durante o dia |
21:05 – O instalador do Linux Mint 17.3 detecta partições montadas em sda e sdb.
Se não desmontá-las, não será possível criar, apagar ou redimensionar partições nesses discos, — mas poderá instalar utilizando as partições já existentes.
Isto não era problema, pois pretendia utilizar as mesmas partições que eram do Kubuntu “secundário”, — portanto, sem necessidade de criar ou redimensionar.
Escolhi a “Opção avançada” para ter controle “manual” sobre a utilização de partições já existentes |
21:06 – Escolha o tipo de instalação do Linux Mint: — “ao lado” dos sistemas já instalados; — ou apagá-los (apagar “o disco”); — ou Opção avançada.
21:07 – Escolhi a “Opção avançada”, para ter controle “manual” das partições a serem usadas.
Escolha da partição onde será instalado o Linux Mint 17.3 Cinnamon |
21:08 – Selecionando sdb7 (onde estava o 2º Kubuntu, i386). Clique em “Change” para “Editar” a partição sdb7.
21:09 – Selecionando sistema de arquivos “ext4” para sdb7; — “ponto de montagem” → “/” (“raiz”: sistema e programas); — e “Formatar”.
Na verdade, não era preciso mandar “Formatar”, pois a partição usada como “raiz”, — sistema e programas, — sempre é automaticamente apagada, para receber a nova instalação.
Importante: — Notar (na parte de baixo) que escolhi gravar o “carregador de inicialização” (dual boot) em sda — Samsung em SATA 1 = hd0, — onde está o Windows (que “precisa” estar no primeiro HD, “senão, não brinca”).
O “dual boot” é que, — ao ligar o computador, — irá lhe apresentar um menu para você escolher qual sistema deseja usar. No meu caso: Kubuntu, Linux Mint e Windows.
21:10 - Um aviso: — “Antes que possa redimensionar a partição, mudanças prévias (feitas até aqui) precisam ser gravadas em disco. Isso não poderá ser desfeito”. — Como disse, não pretendo redimensionar nenhuma partição. Além disso, por haver partições “montadas”, não poderia mesmo redimensionar nenhuma outra partição nesse HD.
A parte mais séria deste aviso é que, — depois de avançar para a próxima etapa, — não poderá mais desfazer.
Em seguida, ao selecionar sdb8, — próximo passo, — o sdb7 já não consta mais como partição do Kubuntu “secundário”. Receio que, se desistisse agora, ele já estaria perdido.
Escolha da partição “/home”, — onde ficam documentos (e também as configurações); — manter o mesmo “sistema de arquivos” e não formatar, para não perder tudo |
21:11 – Clique em “Change” para “Editar” a partição sdb8. Sistema de arquivos ext4 (mantido). Ponto de montagem: “/home” (Documentos e Configurações). Não marcar para formatar!
Importante: — Nunca é demais lembrar que, se escolher um sistema de arquivos diferente, essa partição será apagada, — mesmo que você não marque para “formatar”.
Isto seria muito chato, porque ali estão os documentos, fotos etc. do antigo Kubuntu “secundário”, — assim como todas as configurações que venho acumulando há alguns anos, desde quando o sistema “secundário” ainda era o Mint Xfce, depois o Debian, depois o Mint 16 etc.
A cada novo sistema que você instala, não é necessário configurar tudo de novo. Por exemplo, teclas de atalho do Gimp e do LibreOffice, que já tive um bom trabalho para configurar, ao longo dos anos, continuarão funcionando também no novo Linux Mint.
21:12 – Selecionando sdb6. “Change” para “editar”. Automaticamente detectado formato “swap”, e sugerida “montagem” como “Área de troca” (memória).
Na verdade, nem precisa se preocupar com isso. Qualquer Linux que você carregue a partir de um CD, DVD, Pendrive, ou instale no HD, automaticamente detecta a existência dessa partição “swap” e passa a usá-la como “Área de troca”. Por isso, não vale um PrintScreen furado.
“Opção avançada”
O particionamento do 2º HD (“sdb”) vem sendo mantido, — sem alterações, — desde 2011.
As 5 partições, num desenho bem simples: o Swap é um só, para os dois sistemas Linux |
Em suma, existem 5 partições:
Linux I
sdb1 – 20 GiB → /
sdb5 – 178 GiB → /home
Linux II
sdb7 – 16 GiB → /
sdb8 – 75 GiB → /home
Linux I e II
sdb6 – 8 GiB → /swap
Por isso, não há muito o que pensar, — basta olhar nas anotações, — e poupa muito tempo, a cada nova instalação.
Escolha do fuso horário: na verdade, implica em um conjunto de configurações regionais |
21:13 – Escolha do Fuso horário.
Parece bobagem, mas vale lembrar que a escolha do Fuso horário tem várias implicações.
Se escolher uma cidade da Groenlândia ou da Argentina, por exemplo, — que têm “a mesma hora” no mapinha, — o sistema vai oferecer uma série de “padrões regionais” muito diferentes do que você espera. Numa planilha, por exemplo, datas e valores monetários serão exibidos (e interpretados) de modo inesperado.
Se você mora no Rio Grande do Sul e escolhe Belém ou Recife, também poderá ter alguma surpresa quando iniciar ou terminar o Horário de verão.
Nada de grave, claro, — você poderá corrigir isso a qualquer momento, com 2 ou 3 cliques, — mas é possível que as datas dos documentos, fotos etc. que você salvou antes de fazer a correção, se embaralhem um pouco.
Se seu trabalho envolve “documentar” qualquer coisa, envolvendo horários, é melhor escolher certo desde o início.
No Centro-Sul, não existe “Rio de Janeiro”, nem “Belo Horizonte”, nem “Brasília”, nem “Porto Alegre” etc. — A única opção é mesmo “São Paulo”.
Todas as outras opções ameaçam conter alguma especificidade em relação à “hora oficial de Brasília” — inclusive diferenças (atuais ou recentes) quanto ao Horário de Verão.
Escolha do layout do Teclado na instalação do Linux Mint 17.3 Cinnamon |
21:14 – Escolha do Layout do Teclado. A opção “Português (Brasil)” (PT-BR) é o “ABNT2”, para a imensa maioria de teclados existentes à venda no país.
Após mais 12 minutos, a instalação do Linux Mint aproxima-se do final: nome, usuário, senha etc. |
21:26 – Segue-se um intervalo de uns 12 minutos, — com atividade furiosa de formatação, cópia e/ou instalação no HD*, — até que o instalador do Linux Mint pede seu Nome completo, Nome do computador, ID de usuário, Senha de Administrador.
* A conexão não parece pesar significativamente no tempo de instalação. Os 28 minutos desta instalação, — com conexão de 10 “Megas” (1,2 Mbps), — são praticamente os mesmos 27 minutos da instalação de outro Linux Mint anterior, há 2 anos, usando conexão de 1 “Megas” (128 Kbps).
Ele rejeitou senha com menos de (6? 7?) letras e dígitos, — mas aceitou uma senha um pouco maior, mesmo alertando que ainda era “insegura”, — e é claro que rejeita a senha se você não conseguir repeti-la no segundo campo.
Nesse ponto, você também já pode decidir se o sistema deverá logar automaticamente, ou se deve pedir senha, ao iniciar cada nova sessão. Isso pode ser alterado depois, a qualquer momento.
21:27 – Bem-vindo ao Linux Mint: inicia apresentação de slides sobre ele.
21:32 – Estava transferindo os prints de /home/Pictures para uma partição do HD, quando chega o aviso: — “A instalação terminou. Você pode continuar testando o Linux Mint agora, mas até reiniciar o computador, quaisquer alterações que você fizer ou documentos que você salvar não serão preservadas”.
21:33 – Acabo de transferir os últimos prints, da pasta virtual /home/Pictures para o HD.
— … ≠ • ≠ … —
Linux Mint
- Linus Mint 19 “Tara” Cinnamon
- Upgrade para o Linux Mint 18.1 “Serena” KDE
- Linux Mint 18 atualiza para KDE 5.8.4
- Corrigindo os pontos de montagem
- A política de Kernel do Linux Mint
- Instalação do Linux Mint 18 “Sarah” KDE (Beta)
- Linux Mint 18 KDE (Beta) em Live USB
- Linux Mint 17.3 KDE em Live USB
- LMDE-2 - Linux Mint Debian Edition MATE
- Por que a longa e trabalhosa configuração do Linux Mint 17.3 Cinnamon
- Desaparecimento do Menu do Linux Mint 17.3 Cinnamon
- Montagem automática de 3 partições (sem alterar /etc/fstab)
- Instalação do Linux Mint 17.3 Cinnamon em 28 minutos
- Teste de trabalho com “Live USB” Linux Mint 17.3 Cinnamon
- Boot com “Live USB” Linux Mint 17.3 Cinnamon
- Instalação do Linux Mint 16 Cinnamon em 27 minutos
Kubuntu & KDE
- openSUSE Leap 42.2 - Instalação e configuração
- Instalação do Manjaro KDE 16.10.3 stable
- Instalação do Linux Mint 18 “Sarah” KDE (Beta)
- Linux Mint 18 KDE (Beta) em Live USB
- Kurumin Linux (2003-2008)
- KDE “light” eliminando o PIM
- Transição automática do KDE Neon 5.6 para 5.7
- Instalação do KDE Neon User Edition
- Google Earth no KDE Neon e Kubuntu 16.04
- Linux ficou sem Administrador. Que fazer?
- Particionamento de HDs para 4 Linux
- Live KDE Neon Plasma Wayland Dev Edition (Unstable)
- Baloo consumindo CPU no Kubuntu 16.04 LTS
- Instalação do Kubuntu 16.04 LTS em 34 minutos
- Teste do Kubuntu 16.04 LTS em Live USB
- 4º Teste em Live Kubuntu Xenial beta2: — OCR e Scanner USB
- 3º Teste em Live Kubuntu Xenial beta2: — Discover e Spectacle
- 2º Teste de trabalho no Kubuntu 16.04 Xenial beta2 em Live USB
- 1º Teste de trabalho no Kubuntu 16.04 Xenial beta em Live USB
- Google Earth no Kubuntu amd64 (64bit)
- Google Earth no Kubuntu i386 (32bit)
- Pacotes instalados no Kubuntu 14.04 ao ser substituído (24 Abr. 2016)
- Histórico de instalação de pacotes no Kubuntu 14.04 LTS (2014-2016)
- Instalação do Kubuntu 14.04 Desktop amd64 (LTS)
- Configurando o teclado no Kubuntu 14.04
- Testando o Ubuntu 14.04 LTS a partir do “Live DVD”
- Migrando do Kubuntu 12.04 para 14.04 num domingão
- Dual boot, GRUB, StartUpManager, Ubuntu 12.04, Grub-customizer
- Instalação do Kubuntu 12.04
- Configuração manual de partições para o Linux (e Windows, também!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário