Kurumin 3.3, lançado em 15 Out. 2004 (personalizado) |
Divulgado por Carlos E. Morimoto — sem qualquer pretensão — nos primeiros dias de 2003, o Kurumin caiu instantaneamente nas graças dos internautas e acabou por popularizar o Linux como nunca antes, no Brasil, tornando-se a porta de entrada para milhares de novos usuários, ao longo de 5 anos.
Apenas 5 meses depois da apresentação despretensiosa, quase casual, — ver “Aprontei de novo” (adiante), — o fenômeno já se registrava no Distrowatch:
2003-05-29 Distribution Release: Kurumin Linux 1.4
Kurumin Linux
Kurumin Linux is a new Brazilian project based on KNOPPIX. Developed by Carlos E. Morimoto, Kurumin Linux seems to have gained many followers in a very short time. The CD boots into a graphical environment with Brazilian Portuguese as the default language and KDE as the default desktop. It differs from KNOPPIX in that many packages have been removed, so the size of the full ISO image is less than 200MB. The Kurumin Linux web site (Portuguese only) is very useful, with plenty of good documentation, active user forums and download mirrors. Version 1.4 was released earlier this week. Download: kurumin-1.4.iso (197MB) [Distrowatch].
Um dos fatores para essa rápida atração de novos usuários foi o site “Guia do Hardware” (atual Hardware), — onde o próprio Morimoto destrinchava cada detalhe do universo Linux em linguagem da maior clareza, até mesmo para leigos, — e de cujo Fórum participavam uma penca de veteranos da velha cepa*, ajudando a solucionar problemas e dúvidas dos iniciantes.
Mas o principal fator de popularização do Kurumin, sem dúvida, foi a apresentação em “Live CD” instalável, — “novidade” que o Ubuntu, p.ex., só adotou três anos e meio mais tarde (6.06 LTS Dapper Drake)**, — permitindo que até os mais receosos pudessem fazer um “test drive” (e instalar em poucos minutos), numa época em que o Linux ainda se apresentava como uma coisa espinhosa, a ser domada à unha, por meio de comandos assustadores, compilações de kernel e outros rituais esotéricos.
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(**) Informação de Carlos E. Morimoto em “Os LiveCDs”. A página “old releases” do Ubuntu confirma que, até a versão 5.10 (Breezy Badger), seus “Live CDs” serviam apenas para testar. Para instalar, era necessário o “Install CD”, — ou o “Install / Live DVD”.
(*) Ver Manuel Laguna: Sobre o fim do GdH; e Carlos E. Morimoto: O fim de uma era.
O Live CD, — instalável
Kurumin 4.0, lançado em 14 Jan. 2005 (personalizado) |
Com certeza, também pesaram o fato de que o Kurumin Live CD funcionava, — numa época em que o “normal” eram mil dificuldades, antes de se conseguir o básico, em Linux; — oferecia controle (quase) total das configurações por meio de interface gráfica (KDE); já vinha em português do Brasil; e tinha uma apresentação de rara beleza, com splashes e wallpapers de Luciano Lourenço sobre temas bem brasileiros.
Como dizia Morimoto, o Boot pelo Live CD detectava o hardware, configurava automaticamente o sistema, e já “entregava” pronto para trabalhar, — “sem ficar fazendo perguntas”.
O tamanho, — de início, menos de 200 MB, para caber em um mini-CD, daqueles de levar no bolso da camisa, — também teve seu peso nessa rápida popularização, numa época em que a imensa maioria do limitado número de internautas ainda dependia da tenebrosa “conexão discada” (56 Kbps, no máximo), — usada após meia-noite ou finais-de-semana (quando a “ligação telefônica” deixava de ser cobrada por minuto), — e muitos dependiam até mesmo da “conexão discada gratuita”, oferecida pelo iG a quem tivesse sorte ou chegasse primeiro.
Pagava-se a “ligação telefônica” (por minuto), mais cara nos dias úteis, — e ainda mais cara em “horário comercial”, — além de pagar (por mês) o “provedor”, que apenas “validava”; daí o recurso ao iG (internet Grátis), que validava sem cobrar nada.
Kurumin 6.0, lançado em 21 Abr. 2006 (sessão Live CD) |
Embora já existisse “Live CD”, havia mais de 10 anos, — quando as velocidades de leitura ainda tornavam impraticável seu uso, — foi a partir do Knoppix 3.0, lançado em Julho de 2002, que começou a ganhar notoriedade.
If my memory is correct, the first generally available release of Knoppix (on a Live CD) was made sometime in late 2000. I don't think it is exaggerating to say that Knoppix set the standard for Live Linux distributions when it was released, or that the Linux world as a whole learned a lot about how Live distributions should be done, and how powerful, versatile and useful they could be [Hands-on with Knoppix Linux 7.2.0: A well-established and very stable Linux distribution. J.A. Watson].
Naturalmente, com a desaprovação dos “puristas”, — e a desconfiança inicial por parte das distribuições Linux mais conhecidas, na época.
O Knoppix acabou se tornando um marco dentro da história do Linux por dois motivos. O primeiro é que ele foi a primeira distribuição Linux live-CD realmente utilizável, oferecendo um bom desempenho e um excelente script de autoconfiguração, que detectava o hardware da máquina durante o boot, gerando os arquivos de configuração de forma automática e entregando um sistema funcional no final do processo. Distribuições live-CD anteriores, como o DemoLinux eram muito mais lentas e impráticas de usar.
O segundo motivo e talvez o mais importante era a possibilidade de remasterizar o CD, gerando uma distribuição personalizada. Graças a isso, o Knoppix deu origem a um enorme número de novas distribuições, como o Kanotix (que deu origem ao atual Sidux), o Morphix (que, devido à sua arquitetura modular, ajudou a criar toda uma nova família de distribuições) e o Kurumin, que desenvolvi de 2003 a 2007 [Um ano de Kurumin. Carlos E. Morimoto].
Na última semana de 2002, — numa curta folga entre o Natal e o Ano Novo, — Morimoto remasterizou o Knoppix, eliminando toneladas de coisas pouco necessárias à maioria dos usuários brasileiros, e preparou um mini-CD com uma “mini-distribuição” Linux, apenas para que o conteúdo do Guia do Hardware (livro) pudesse ser lido e consultado em qualquer computador acabado de montar, ainda sem nenhum sistema instalado, e até mesmo sem HDD.
Embora feito para encartar no livro, o Kurumin acabou disponibilizado por Morimoto em seu site, em 14 Jan. 2003:
Aprontei de novo: Kurumin Linux
Esta última semana passei um bom tempo trabalhando numa nova mini-distribuição. O Kurumin Linux é baseado no Knoppix e mantém o mesmo sistema de detecção de hardware, mas é muito menor, apenas 185 MB (175 MB do sistema em si e 10 MB do “Entendendo e Dominando o Linux”, que incluí na imagem :)
Além de menor ele está em Português do Brasil e inclui o KDE 3.04, Kword, Kontour, Acrobat Reader, Konqueror, XCDRoast, GFTP, Bluefish, XMMS, além dos programas de configuração e ferramentas de acesso remoto como o vncviewer, telnet e ssh [Um ano de Kurumin. Carlos E. Morimoto].
O entusiasmo dos internautas foi imediato, — e daí por diante, só aumentou, — cobrando e incentivando novos desenvolvimentos do Kurumin.
Na entrevista acima (vídeo sem data), Morimoto cita 1 a 2 milhões de downloads, — naturalmente, somando versões sucessivas (até uma data não especificada), — além dos Live CDs distribuídos em várias revistas, com 10 a 20 mil exemplares, cada.
Na entrevista acima (vídeo sem data), Morimoto cita 1 a 2 milhões de downloads, — naturalmente, somando versões sucessivas (até uma data não especificada), — além dos Live CDs distribuídos em várias revistas, com 10 a 20 mil exemplares, cada.
A arte de Luciano Lourenço
Arte de Luciano Lourenço |
Vários wallpapers / splashes de Luciano Lourenço ainda podem ser obtidos em seu perfil no KDE-Look, — infelizmente, em boa parte, limitados a 1024 pixels.
Desenhista desde os 6 anos de idade, Luciano Lourenço, — filho de pedreiro, — tornou-se ilustrador a partir dos 16 anos, ainda na “época tecnológica” do lápis, carvão, pincel, serigrafia (silk-screen), e por fim aerografia.
Fez parte da geração dos “obsoletos”, — desempregados pela chegada dos computadores, — e por isso, sem condições de adquirir um.
Arte de Luciano Lourenço |
Somente em 2002 rendeu-se à evolução tecnológica, — adquirindo seu primeiro computador, — mas com uma técnica, vivência e sensibilidade que muitos dos novos designers não tinham.
O trecho transcrito abaixo, — de uma entrevista que vale a pena ser lida, estudada e preservada, — é um registro fundamental da história do Tux Kurumin:
Arte de Luciano Lourenço |
8 - Conte-nos como aconteceu a criação do pinguinzinho, símbolo do Kurumin, e como ele se tonou “oficialmente” a marca dessa distro e figura constante nos papeis de parede da mesma.
«Foi uma feliz coincidência. Eu já trabalhava como design na época. Muito se falava sobre o Linux mais eu não tinha muita coragem de formatar a máquina e testar alguma distribuição. Um dia, passei numa banca e vi numa revista um cd de uma distribuição desenvolvida aqui no Brasil, o Kurumin, e li que não precisava instalar. Então comprei, cheguei em casa e testei. De inicio estranhei um pouco mais comecei a ver os softwares e conheci o Gimp e o Blender. Achei bem legal os dois. Nunca tinha feito algo em, 3D, mais no Blender eu consegui fazer logo de cara! O Gimp, na época, não era tão sofisticado, mesmo assim, fui logo conseguindo tratar imagens nele. Mas senti falta de um software para vetor. Testei o Sodipodi e achei muito ruim. Depois testei o Karbon e também não gostei muito. Me disseram que o Xara LX rodava em Linux e instalei. Gostei muito e comecei a fazer algumas imagens e enviar para os fóruns do GDH. Então uma pessoa me falou do Inkscape. Instalei e coloquei à prova. Na época eu via uns pinguins que achava muito legais e que eram feitos usando formas não muito elaboradas. Então pensei em fazer um pinguim naquele estilo, só que com um cocar na cabeça, simbolizando um índio. Foi ai que fiz, no Inkscape, com algumas formas geométricas distorcidas, o “Tux Kurumin”, a imagem de um pinguim infantil com o cocar de penas azuis e verdes na cabeça.
Wallpaper de Luciano Lourenço para o Kurumin 3.0 |
«Fiz um Papel de parede com o “Indiozinho” carregando uma bandeira do Brasil sobre um fundo cinza e enviei para o Carlos Morimoto, o criador do Kurumin. Logo em seguida ele me retornou o e-mail perguntando sobre a possibilidade de eu fazer um “Splash Screen” para o KDE. Na hora eu pensei: “o que é isso?” Retornei pedindo mais informações. Então ele me deu umas dicas a mais e como eu poderia testar no no Kurumin. Segui as dicas e consegui criar o meu primeiro Splash, que entrou na versão seguinte do Kurumin, a 3.0. Tanto oWallpaper como o Splash vieram como padrão no Kurumin. Logo após veio a proposta de criar imagens para manter a distribuição e eu aceitei. Da versão 3 até a sétima e derradeira versão do Kurumin eu trabalhei em suas artes.
O descanso do guerreiro, na arte de Luciano Lourenço |
«Fiquei muito triste quando essa distro foi descontinuada, mais acho que a vida é assim mesmo; As coisas que a gente gosta nem sempre duram muito. Não tenho o que reclamar dessa experiencia maravilhosa que tive e que me abriu muitas portas…
Wallpaper certeiro de Luciano Lourenço para o Kurumin 5.0 |
«Se alguém que ser dar uma olhada nesses trabalhos, pode achar grande parte deles no KDE-LOOK.org nesse link: https://www.kde-look.org/usermanager/search.php?xsortmode=new&action=contents&username=Luck&page=0
• Trecho da extensa e fantástica entrevista “Designer do Linux Kurumin fala sobre ilustração vetorial no Inkscape”, reproduzida da publicação em Set. 2011 no Blog do Desenhador (link quebrado).
A Era Kurumin
Ciclo de interesse despertado por Knoppix e Kurumin e, logo a seguir, Ubuntu e Linux Mint |
O levantamento a seguir, apesar das lacunas, dá uma visão bastante exata do período de existência do Kurumin, — bem como do ritmo quase mensal com que se desenvolveu.
De acordo com o próprio Morimoto, esse desenvolvimento começou a se tornar desgastante pela falha em atrair maior número de desenvolvedores para o projeto, — e isso talvez guardasse relação com outro fator apontado por ele: — A rápida evolução de outras distribuições Linux, como Ubuntu, p.ex., que foi reduzindo o “diferencial” inicialmente oferecido pelo Kurumin.
Assim, embora em números absolutos o Kurumin continuasse atraindo quase o mesmo interesse, não acompanhou o crescimento geral (e do recém-lançado Distrowatch), despencando em termos relativos:
Ano Rank Distro H.P.D. 2003 30º Kurumin 64 2004 40º Kurumin 108 2005 47º Kurumin 100 2006 82º Kurumin 73
Repositórios do Kurumin 7.0r3 |
Mesmo “descontinuado” após meados de 2007, ainda foi possível usá-lo por mais alguns anos, enquanto o Debian Etch esteve disponível, — e em Março de 2009 Morimoto publicava a receita para migrá-lo para o Debian Lenny, — pois ainda havia um número considerável de usuários do Kurumin.
Kurumin 8.06 NG: uma tentativa que naufragou (as bolhas e as penas, sem o Kurumin, parecem sintomáticas) |
O último Kurumin, — “NG” (“nova geração”) “8.06” (“Junho 2008”, notação trazida do Ubuntu), — foi pouco mais do que uma tentativa de reviver o projeto, já sem a participação direta de Carlos E. Morimoto e sua “objetividade cirúrgica”.
Baseou-se no Ubuntu / Kubuntu, — e não mais no Knoppix / Debian, — embora procurando manter muitas das características anteriores, como os “Ícones Mágicos” para instalação de pacotes e outras configurações.
Essa “adesão” ao Kubuntu, — evidenciando a drástica redução do “diferencial” entre o Kurumin e outras distribuições, — talvez tenha contribuído para precipitar o fim desse “revival”, mais nostálgico do que prático.
2008-06-18 Kurumin NG 8.06
2008-04-24 (5) Kurumin NG 8.04 Beta2
2007-06-19 (1) Kurumin 7.0r3
2007-02-22 Kurumin 7.0
2007-01-16 Kurumin 7.0 Light
2006-09-24 Kurumin 6.1 Light
2006-09-20 Kurumin 7.0 Alpha
2006-09-08 Kurumin 6.1
2006-04-21 Kurumin 6.0
2005-12-26 Kurumin 5.1
2005-11-28 (1) Kurumin 5.1 Beta
2005-08-02 Kurumin 5.0
2005-06-15 Kurumin 4.2
2005-05-09 (1) Kurumin 4.2 rc5
2005-03-10 Kurumin 4.1
2005-01-14 Kurumin 4.0
2004-12-17 Kurumin 4.0 Beta 2
2004-12-03 Kurumin 4.0 Beta 1
2004-11-10 Kurumin 3.31
2004-11-03 Kurumin 4.0 Alpha 1
2004-10-15 Kurumin 3.3
2004-09-15 Kurumin 3.21
2004-08-25 Kurumin 3.2
2004-08-06 Kurumin 3.11
2004-05-28 Kurumin 3.0
2004-03-29 Kurumin 2.21
2004-02-23 Kurumin 2.20
2004-01-09 Kurumin 2.13
2003-11-27 Kurumin 2.10
2003-09-16 Kurumin 2.03
2003-08-27 Kurumin 2.02
2003-08-07 Kurumin 2.01
2003-07-15 Kurumin 2.0
2003-05-16 (4) Kurumin 1.4
2003-04-18 (3) Kurumin 1.3
2003-03-28 Kurumin 1.2
2003-03-07 Kurumin 1.1
2003-02-17 Kurumin 1.0
2003-02-05 Kurumin rc4
2003-01-14 (2) Kurumin rc2
Fonte: Distrowatchcom (notícias de lançamento e colunas de versões).
(1) Data do arquivo mais recente na ISO. Pode-se supor um lançamento cerca de 30 dias depois.
(2) Carlos E. Morimoto: Entrevistas: O Globo (20/04/2004); O Estado de Minas (02/02/2004), incluídas nas ISO Kurumin 4.2 rc5 e 5.1 Beta; Artigo: “Um ano de Kurumin” (Guia do Hardware).
(3) Carlos E. Morimoto: “Um ano de Kurumin” (Guia do Hardware).
(4) 29 Mai. 2003 no Distrowatch: “earlier this week”.
(5) Kurumin NG 8.04 beta 2 lançado!
Memórias do Kurumin
Embora rodando ou tentando rodar sessões “Live CD” durante vários anos (penso que desde o Kurumin 3.3, de uma revista comprada em banca), — e me iludindo de que, assim, aprendia alguma coisa, — foi só em Novembro de 2007 que finalmente instalei no HDD o Kurumin 5.1 Beta e “me obriguei” a usá-lo, pelo simples expediente de não reinstalar o Windows, durante uns 3 meses, pelo menos.
Por que não Kurumin 6.0 ou 6.1, lançados mais de um ano antes? — Nenhuma anotação para esclarecer (sei que estive um bom tempo sem conexão, dependente de Lan Houses). — Se baixei, não deve ter dado certo, — e a certa altura tudo que não dava certo foi para o lixo, restando apenas dois Live CDs do Kurumin 4.2 rc5; dois do 5.1 Beta; e um do 7.0 r3, todos baixados e gravados em casa.
Em Fevereiro de 2008, substituí o Kurumin 5.1 Beta pelo Kurumin 7.0r3 mas, — embora voltando a instalar o Windows, para algumas tarefas que ainda não conseguia substituir, — continuei insistindo no Linux brasileiro até Março de 2009.
Ou seja, enquanto o hardware (antigo) era reconhecido pelo Kurumin 7.0r3, de meados de 2007, — o que deixou de acontecer ao montar um novo computador, em Abril de 2009.
Afora isso, era problemático um antigo scanner LiDE Canon, cujo único driver Linux não era 100% funcional, — dava um “pulinho” numa das linhas iniciais, — por falta de cooperação do fabricante, que recusou abrir a caixa-preta. Essa era uma das tarefas que ainda dependiam do Windows.
Hoje, — com outro LiDE Canon um pouco mais novo, — qualquer Live Linux reconhece e faz funcionar, automaticamente, com perfeição.
Sem a menor noção do que fosse “KDE”, “Sistema”, “Repositórios”, “X” etc., a abundância e variedade de configurações do Kurumin chegava a ser estonteante.
Felizmente, já tinha um “Caderno de anotações”, para não perder o “mapa da mina”, — tantas eram as “descobertas” que se podiam fazer a qualquer momento, — e que, depois, exigiam muito tempo, de um mero iniciante, para localizar outra vez, nas inúmeras bifurcações do Menu K.
Essa profusão, — ou confusão, para quem não entendia daquilo, — de possíveis configurações, “espalhadas” em diferentes pontos do Menu K, talvez pudesse irritar um iniciante, ao ponto de fazê-lo optar, mais tarde, pela “simplicidade” do Gnome ou do Unity.
Porém, havia também uma abundância de orientações certeiras e claríssimas, no próprio Menu K, — sempre lembrando o portal Guia do Hardware, com uma infinidade de tutoriais, e um Forum onde se encontrava solução / explicação para tudo, antes mesmo de perguntar, — e talvez seja por isso que até hoje me sinto muito mais à vontade com o “complicado” KDE, do que com qualquer outra interface gráfica mais “simples” (ao custo de restringir a liberdade de configurar).
Só no “primeiro nível” do Menu K havia 4 grandes grupos de configurações:
afora outras configurações nas seções “Escritório e utilitários”, “Multimidia”, “Internet” etc.
Dentro dessa selva, destacavam-se o “Clica-Aki” (painel de controle do Kurumin) e o “Kcontrol” (centro de controle do KDE), com 2 conjuntos de funções pouco óbvias para um iniciante.
Para facilitar, o “Clica-Aki” podia ser acessado por um ícone bem à vista, no Painel, — e dentro dele havia outro atalho para o “Kcontrol”.
Se essa barafunda de configurações mereceu algum xingamento, ficar sem o Kurumin pagou todos os pecados, com sobra.
A primeira sensação, — mesmo no Kubuntu, — foi de perda:
— Onde foram parar todas aquelas configurações que estavam aqui?
É verdade que, hoje, muito mais coisas já são detectadas automaticamente, dispensando configuração, — enquanto outras coisas acabaram sendo encontradas, meio “escondidas”, nos lugares mais inesperados, — mas à custa de muita procura, e às vezes só após longo tempo.
O preço, talvez, de os menus se apresentarem “enxutos”.
Outra sensação de perda, — no Ubuntu, Kubuntu, Debian, — foi o “sumiço” ou “ocultamento” de várias ferramentas, facilmente encontradas no Kurumin, e com opções à escolha.
Lembro especialmente dos Particionadores, — que várias vezes tive de procurar (pelo Synaptic) para instalar, porque nem isso costumava vir, em outras distribuições. — Ou vinha meio escondido, se não me engano no Debian.
Entre as opções de gerenciador de pacotes, havia o Adept, o KPackage, o Synaptic e os Ícones Mágicos, para diferentes faixas de uso.
No Kurumin você tinha pelo menos 2 opções de particionadores, 4 opções de gerenciadores de pacotes, várias opções de Terminais etc., — verdadeira “oficina”, para enfrentar todo tipo de situações possíveis e impossíveis, — em 647,6 MiB, tamanho da ISO do Kurumin 7.0r3.
Fazer alguma coisa, hoje, com o Kurumin 7.0r3, — mesmo que apenas para uma descrição rápida, com algumas Capturas de tela, — pode ser tarefa mais trabalhosa do que compensadora.
Foram carregadas 3 sessões Live CD, entre os dias 2 e 3 Ago. 2016, — entremeadas com longos períodos fora do Kurumin, — devido à dificuldade em realizar várias tarefas, em um sistema desatualizado há mais de 8 anos. Uma 4ª sessão foi carregada na Sexta-feira, 5 Ago. 2016, para conferir e documentar mais alguns detalhes.
Os PrintScreen e as fotos de celular apresentados aqui foram feitos em diferentes momentos, e não estão em ordem cronológica.
A primeira tela apresentada oferece uma curta pausa, antes de carregar a opção padrão “kurumin”, — porém a contagem regressiva é interrompida se você começa a digitar um comando manual, — com vários parâmetros possíveis, resumidos à direita da tela.
Foi disparado o comando “kurumin screen=1280x1024 irqpoll”, — sem nenhuma avaliação mais aprofundada, se esses parâmetros eram mesmo necessários ou não, — para evitar perda de tempo testando cada alternativa, já que tudo em “Live CD” tende a ser demorado.
Na primeira tentativa, — “kurumin screen=1280x1024”, — carregou normalmente, porém mais tarde me perdi em tentativas erradas para estabelecer a conexão web, — daí o uso posterior do parâmetro adicional “irqpoll”, — porém não há certeza se isso fez diferença, pois o caminho afinal seguido para estabelecer conexão acabou sendo outro, recuperado de antigas anotações.
Talvez pudesse acrescentar “acpi=off”, porém isso não era decisivo para a experiência.
Também poderia desativar várias outras coisas, — inclusive carregar o Fluxbox, em vez do KDE, — se precisasse poupar memória.
Como foi utilizado um antigo “Live CD”, o primeiro passo, foi “Ativar o acelerador”, — ícone do alto, à esquerda, — que “mantém o CR-Rom ativo, melhorando o desempenho” da sessão.
Depois, o ícone seguinte, “Definir senhas”, — de Administrador e de Usuário, — para poder “Ajustar data e hora”, pois exibia a hora do sistema (UTC), e não a hora local.
Em seguida, configurar o Relógio para exibir a data completa, com o dia da semana, em tamanho razoável para leitura nas Capturas de tela.
A tecla PrtScn chama o KSnapshot, com suas 2 opções principais, — “Salvar como”, e “Fazer nova captura”, — esta última, com direito a estabelecer um retardo, contado em segundos, para dar tempo de abrir menus em cascata.
Embora o padrão seja gravar arquivos PNG, basta alterar a extensão do nome-de-arquivo, — e deixar que o próprio KSnapshot incremente a numeração. — Optei por “Kurumin_001.jpg”, para começar. Na 2º sessão, a contagem começou em 010; na 3ª sessão, em 051; na 4ª sessão, em 100.
Para gravá-los diretamente no HDD, bastou abrir o Konqueror, procurar e clicar na partição “F”, que imediatamente ficou disponível para leitura e escrita.
A primeira expectativa era fazer as Capturas, editá-las no Gimp, e publicar o relato no Byteria, durante a própria sessão Live CD.
Abaixo, o caminho recuperado em antigas anotações, sobre a conexão web pelo Net Virtua:
Antes de Encerrar a sessão, — Logout / Login, — foi acionado o “Salvar a sessão”, para preservar os programas e janelas em uso.
Reiniciada a sessão, — com tudo aberto como antes, — a conexão web já estava feita.
Na 4ª sessão Live CD, dias depois, isso nem foi necessário, — o Kurumin já carregou conectado.
Infelizmente, porém, os atuais controles do Google não permitiram o Login no Blogger / Blogspot, — nem pelo Konqueror, nem pelo Iceweasel, nessas versões obsoletas, — de modo que a mera conexão web perdeu utilidade, neste caso.
O Facebook permitiu o Login, — mas não exibiu mais do que o cabeçalho, — e o resto em branco.
O antigo Gimp 2.2, — sem Drop-Shadow, — também não facilitou o trabalho. Foi preciso duplicar as camadas de texto, deslocar um pouco a de baixo, e mudar sua cor para preto (opacidade 15%) para produzir um efeito semelhante.
Por isso, apenas 4 imagens foram editadas em Live Kurumin, — com legendas sem parêntesis, para diferenciar.
Enfim, vale notar que o Live Kurumin montou, automaticamente, todas as 8 partições Swap, — inclusive as do Debian, tão cioso de seus domínios, — mas parece pouco provável que tenha chegado a usar este recurso.
Na 4ª sessão Live CD do Kurumin 7.0r3, foi constatado que o KSysguard abria com apenas 1 aba, — “Processos”, — e desabilitada a opção de criar novas abas.
Porém, depois de rodar o comando “sudo sensors detect”, — e mandar salvar os resultados, — o KSysguard passou a abrir com mais uma aba, — “Carga do sistema”, — além de habilitar a criação de novas abas.
Por que não Kurumin 6.0 ou 6.1, lançados mais de um ano antes? — Nenhuma anotação para esclarecer (sei que estive um bom tempo sem conexão, dependente de Lan Houses). — Se baixei, não deve ter dado certo, — e a certa altura tudo que não dava certo foi para o lixo, restando apenas dois Live CDs do Kurumin 4.2 rc5; dois do 5.1 Beta; e um do 7.0 r3, todos baixados e gravados em casa.
Primeiros Linux instalados: — Evitando Windows, para “forçar” o aprendizado |
Em Fevereiro de 2008, substituí o Kurumin 5.1 Beta pelo Kurumin 7.0r3 mas, — embora voltando a instalar o Windows, para algumas tarefas que ainda não conseguia substituir, — continuei insistindo no Linux brasileiro até Março de 2009.
Ou seja, enquanto o hardware (antigo) era reconhecido pelo Kurumin 7.0r3, de meados de 2007, — o que deixou de acontecer ao montar um novo computador, em Abril de 2009.
Afora isso, era problemático um antigo scanner LiDE Canon, cujo único driver Linux não era 100% funcional, — dava um “pulinho” numa das linhas iniciais, — por falta de cooperação do fabricante, que recusou abrir a caixa-preta. Essa era uma das tarefas que ainda dependiam do Windows.
Hoje, — com outro LiDE Canon um pouco mais novo, — qualquer Live Linux reconhece e faz funcionar, automaticamente, com perfeição.
Configurações até demais
Liberdade de personalização do Painel no Kcontrol, — Centro de Controle do KDE |
Sem a menor noção do que fosse “KDE”, “Sistema”, “Repositórios”, “X” etc., a abundância e variedade de configurações do Kurumin chegava a ser estonteante.
Um dia de luta para habilitar um mouse ótico, — que no outro dia amanheceu funcionando |
Felizmente, já tinha um “Caderno de anotações”, para não perder o “mapa da mina”, — tantas eram as “descobertas” que se podiam fazer a qualquer momento, — e que, depois, exigiam muito tempo, de um mero iniciante, para localizar outra vez, nas inúmeras bifurcações do Menu K.
Abundância de tutoriais bem organizados e claros, no Menu do Kurumin |
Essa profusão, — ou confusão, para quem não entendia daquilo, — de possíveis configurações, “espalhadas” em diferentes pontos do Menu K, talvez pudesse irritar um iniciante, ao ponto de fazê-lo optar, mais tarde, pela “simplicidade” do Gnome ou do Unity.
Tutoriais no Live Kurumin 7.0r3, que eram um verdadeiro curso de Linux |
Porém, havia também uma abundância de orientações certeiras e claríssimas, no próprio Menu K, — sempre lembrando o portal Guia do Hardware, com uma infinidade de tutoriais, e um Forum onde se encontrava solução / explicação para tudo, antes mesmo de perguntar, — e talvez seja por isso que até hoje me sinto muito mais à vontade com o “complicado” KDE, do que com qualquer outra interface gráfica mais “simples” (ao custo de restringir a liberdade de configurar).
Seção “Sistema” do Menu do Kurumin |
Só no “primeiro nível” do Menu K havia 4 grandes grupos de configurações:
- Configurações do sistema
- Sistema
- Painel de controle do Kurumin
- Redes e acesso remoto
afora outras configurações nas seções “Escritório e utilitários”, “Multimidia”, “Internet” etc.
Configurações distribuídas em várias seções do Menu do Kurumin, — recortadas do Editor de menus do KDE |
Dentro dessa selva, destacavam-se o “Clica-Aki” (painel de controle do Kurumin) e o “Kcontrol” (centro de controle do KDE), com 2 conjuntos de funções pouco óbvias para um iniciante.
Numa comparação grosseira com as distros atuais, o “Clica-Aki” corresponderia ao Centro de Controle do Mageia (MCC), do PCLinuxOS (PCC); ou ao YaST2 do openSUSE, — enquanto o centro de controle do KDE corresponderia ao KDE System settings.
A partir do Kurumin 5.0, era possível instalar programas adicionais em sessão Live CD |
Para facilitar, o “Clica-Aki” podia ser acessado por um ícone bem à vista, no Painel, — e dentro dele havia outro atalho para o “Kcontrol”.
Suporte a hardware, no Clica-Aki — Centro de Controle do Kurumin |
Se essa barafunda de configurações mereceu algum xingamento, ficar sem o Kurumin pagou todos os pecados, com sobra.
A primeira sensação, — mesmo no Kubuntu, — foi de perda:
— Onde foram parar todas aquelas configurações que estavam aqui?
É verdade que, hoje, muito mais coisas já são detectadas automaticamente, dispensando configuração, — enquanto outras coisas acabaram sendo encontradas, meio “escondidas”, nos lugares mais inesperados, — mas à custa de muita procura, e às vezes só após longo tempo.
O preço, talvez, de os menus se apresentarem “enxutos”.
Outra sensação de perda, — no Ubuntu, Kubuntu, Debian, — foi o “sumiço” ou “ocultamento” de várias ferramentas, facilmente encontradas no Kurumin, e com opções à escolha.
Lembro especialmente dos Particionadores, — que várias vezes tive de procurar (pelo Synaptic) para instalar, porque nem isso costumava vir, em outras distribuições. — Ou vinha meio escondido, se não me engano no Debian.
Também aumentei a confusão, instalando Gnome no Kubuntu, — ou KDE no Debian Gnome, — e às vezes, isso gerava menus inteiros como submenu, em algum ponto escondido do principal.
Gerenciador de pacotes do KDE, além do Synaptic, Adept e Ícones Mágicos |
Entre as opções de gerenciador de pacotes, havia o Adept, o KPackage, o Synaptic e os Ícones Mágicos, para diferentes faixas de uso.
Opções de Terminais no Kurumin 7.0r3 |
No Kurumin você tinha pelo menos 2 opções de particionadores, 4 opções de gerenciadores de pacotes, várias opções de Terminais etc., — verdadeira “oficina”, para enfrentar todo tipo de situações possíveis e impossíveis, — em 647,6 MiB, tamanho da ISO do Kurumin 7.0r3.
Kurumin revisitado
Kurumin 7.0r3, lançado em meados de 2007 (personalizado). Legendado no Gimp 2.2 em sessão Live CD |
Fazer alguma coisa, hoje, com o Kurumin 7.0r3, — mesmo que apenas para uma descrição rápida, com algumas Capturas de tela, — pode ser tarefa mais trabalhosa do que compensadora.
Foram carregadas 3 sessões Live CD, entre os dias 2 e 3 Ago. 2016, — entremeadas com longos períodos fora do Kurumin, — devido à dificuldade em realizar várias tarefas, em um sistema desatualizado há mais de 8 anos. Uma 4ª sessão foi carregada na Sexta-feira, 5 Ago. 2016, para conferir e documentar mais alguns detalhes.
Os PrintScreen e as fotos de celular apresentados aqui foram feitos em diferentes momentos, e não estão em ordem cronológica.
Tela de Boot do Kurumin 7.0r3, com parâmetros alternativos para solucionar eventuais dificuldades |
A primeira tela apresentada oferece uma curta pausa, antes de carregar a opção padrão “kurumin”, — porém a contagem regressiva é interrompida se você começa a digitar um comando manual, — com vários parâmetros possíveis, resumidos à direita da tela.
Foi disparado o comando “kurumin screen=1280x1024 irqpoll”, — sem nenhuma avaliação mais aprofundada, se esses parâmetros eram mesmo necessários ou não, — para evitar perda de tempo testando cada alternativa, já que tudo em “Live CD” tende a ser demorado.
Estágio “verboso” do carregamento inicial do Kurumin, com suporte a ACPI (economia de energia) |
Na primeira tentativa, — “kurumin screen=1280x1024”, — carregou normalmente, porém mais tarde me perdi em tentativas erradas para estabelecer a conexão web, — daí o uso posterior do parâmetro adicional “irqpoll”, — porém não há certeza se isso fez diferença, pois o caminho afinal seguido para estabelecer conexão acabou sendo outro, recuperado de antigas anotações.
Talvez pudesse acrescentar “acpi=off”, porém isso não era decisivo para a experiência.
Também poderia desativar várias outras coisas, — inclusive carregar o Fluxbox, em vez do KDE, — se precisasse poupar memória.
Tela de carregamento do Kurumin 7.0r3, com oito etapas que vão sendo preenchidas no splash |
Como foi utilizado um antigo “Live CD”, o primeiro passo, foi “Ativar o acelerador”, — ícone do alto, à esquerda, — que “mantém o CR-Rom ativo, melhorando o desempenho” da sessão.
Depois, o ícone seguinte, “Definir senhas”, — de Administrador e de Usuário, — para poder “Ajustar data e hora”, pois exibia a hora do sistema (UTC), e não a hora local.
Em seguida, configurar o Relógio para exibir a data completa, com o dia da semana, em tamanho razoável para leitura nas Capturas de tela.
A tecla PrtScn chama o KSnapshot, com suas 2 opções principais, — “Salvar como”, e “Fazer nova captura”, — esta última, com direito a estabelecer um retardo, contado em segundos, para dar tempo de abrir menus em cascata.
Embora o padrão seja gravar arquivos PNG, basta alterar a extensão do nome-de-arquivo, — e deixar que o próprio KSnapshot incremente a numeração. — Optei por “Kurumin_001.jpg”, para começar. Na 2º sessão, a contagem começou em 010; na 3ª sessão, em 051; na 4ª sessão, em 100.
Para gravá-los diretamente no HDD, bastou abrir o Konqueror, procurar e clicar na partição “F”, que imediatamente ficou disponível para leitura e escrita.
A primeira expectativa era fazer as Capturas, editá-las no Gimp, e publicar o relato no Byteria, durante a própria sessão Live CD.
Liberação do IP Virtua no Kurumin 7.0r3 |
Abaixo, o caminho recuperado em antigas anotações, sobre a conexão web pelo Net Virtua:
- Menu → Internet → Conectar na internet ou configurar a rede → Outros e solução de problemas → Liberar IP no Virtua (antes de reiniciar o Kurumin).
Salvando a sessão, para preservar janelas e programas em uso, antes do Logout / Login |
Antes de Encerrar a sessão, — Logout / Login, — foi acionado o “Salvar a sessão”, para preservar os programas e janelas em uso.
Reiniciada a sessão, — com tudo aberto como antes, — a conexão web já estava feita.
Na 4ª sessão Live CD, o Kurumin 7.0r3 já carregou conectado à web |
Na 4ª sessão Live CD, dias depois, isso nem foi necessário, — o Kurumin já carregou conectado.
Infelizmente, porém, os atuais controles do Google não permitiram o Login no Blogger / Blogspot, — nem pelo Konqueror, nem pelo Iceweasel, nessas versões obsoletas, — de modo que a mera conexão web perdeu utilidade, neste caso.
O Facebook permitiu o Login, — mas não exibiu mais do que o cabeçalho, — e o resto em branco.
Experiências com o Painel, — legendado no Gimp 2.2, em sessão Live CD |
O antigo Gimp 2.2, — sem Drop-Shadow, — também não facilitou o trabalho. Foi preciso duplicar as camadas de texto, deslocar um pouco a de baixo, e mudar sua cor para preto (opacidade 15%) para produzir um efeito semelhante.
Por isso, apenas 4 imagens foram editadas em Live Kurumin, — com legendas sem parêntesis, para diferenciar.
Uso da Memória RAM e Swap, no início da 2ª sessão Live CD do Kurumin |
Enfim, vale notar que o Live Kurumin montou, automaticamente, todas as 8 partições Swap, — inclusive as do Debian, tão cioso de seus domínios, — mas parece pouco provável que tenha chegado a usar este recurso.
KSysguard, inicialmente apenas com a aba “Processos” |
Na 4ª sessão Live CD do Kurumin 7.0r3, foi constatado que o KSysguard abria com apenas 1 aba, — “Processos”, — e desabilitada a opção de criar novas abas.
KSysguard com aba “Carga do sistema” e possibilidade de criar novas abas com outros itens |
Criação de novas abas no KSysguard, para exibição de mais informações do sistema |
Porém, depois de rodar o comando “sudo sensors detect”, — e mandar salvar os resultados, — o KSysguard passou a abrir com mais uma aba, — “Carga do sistema”, — além de habilitar a criação de novas abas.
Fontes:
- Distribuições Linux: Os LiveCDs. Carlos E. Morimoto.
- Linux sem precisar instalar: Usando o Knoppix. Carlos E. Morimoto.
- Um ano de Kurumin. Carlos E. Morimoto.
- Remasterizando o Kurumin e outros live-CDs. Carlos E. Morimoto.
- Dominando o Knoppix. Carlos E. Morimoto.
- Knoppix. Site oficial.
- Hands-on with Knoppix Linux 7.2.0: A well-established and very stable Linux distribution. J.A. Watson.
- Live CD. Wikipedia EN.
- Knoppix. Wikipedia EN.
- Minha experiência pessoal com o Linux (Parte 2 – Tempos Modernos). Michael Rigo.
- O Ubuntu eu sei, mas cadê o Kurumin? Emanuel Campos.
- Relembre o Kurumin Linux.
- Vida nova para o Kurumin 7. Edinaldo P. Silva.
- Kurumin – O Linux brasileiro! eSkiSO.
- Sobre o fim do GdH: que Deus guie bem teu caminho, Morimoto-sensei! Emanuel Laguna.
- O fim de uma era. Carlos E. Morimoto.
- O Kurumin Linux e o desenvolvimento de soluções. Daniel da Costa e Faria.
- Kurumin 7, Guia Prático. Carlos E. Morimoto.
- Kurumin 7. Carlos E. Morimoto.
- Designer do Linux Kurumin fala sobre ilustração vetorial no Inkscape.
- Atualizando o Kurumin 7 para o Lenny. Carlos E. Morimoto.
- Imagens ISO das várias versões 7.0 do Kurumin na UFPR
- Imagens ISO do Kurumin NG 8.06 na UFPR
- Liberada a versão final do Kurumin NG 8.06
- Lançado o Kurumin NG 8.06 Final
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O melhor sistema operacional de todos os tempos que a exemplo de outras fantásticas criações brasileiras, não encontrou quem investisse no projeto.Um caso clássico foi o de Landell que é o responsável pela primeira transmissão da voz humana por meio das ondas radiofônicas. - http://jornalggn.com.br/noticia/o-padre-landell-de-moura-e-a-invencao-do-radio
ResponderExcluirCara, escrevi o artigo sobre o Kurumin no Desenvolvimento de Soluções ainda na graduação! Muito legal ter ele entre suas fontes! Muito obrigado!
ResponderExcluirDe nada! É uma das melhores descrições que se podem encontrar, até hoje!
ExcluirMuito bacana a postagem e muito bacana o blog. :)
ResponderExcluirValeu, Dhiego!
Excluir......não sei o que dizer.....
ResponderExcluir....:D
Emocionado em relembrar as mágicas que o Kurumin fazia... fico pensando se nos dias de hoje, não seria um sucesso, se fosse repaginado e com as facilidades e leveza da epoca...em pouco hardware, fazia muito!
ResponderExcluirFoi um dos primeiros a detectar tudo sozinho ─ sem fazer perguntas embaraçosas ─ e "entregar" um sistema pronto para usar.
ExcluirVerdadeira "mágica", naquela época.
Que saudades! Tudo começou com ele, hoje eu sou um Archer mas não esqueço minhas origens. Até FLISOL eu já organizei na minha cidade e tudo começou com o Kurumin. Viver o tempo dele foi um privilegio
ResponderExcluirInfelizmente, não tenho o contato dele.
ResponderExcluirexcelente post, o que o Morimoto fez lá no finalzinho de 2002 e lançou 2003 foi algo antológico, o cara fez história e mta gente conheceu linux através do Kurumin, outros arrumaram emprego trabalhando com Linux e estão na área até hoje.
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