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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Slackware 15.0 KDE

Slackware 15.0
Slackware 15.0

Isto não é um "tutorial". — Estou muito longe de aprender o básico sobre o Slackware. — Isto é apenas um levantamento do que fiz (inclusive erros), para não esquecer.

Fico feliz, se for de alguma utilidade para outros usuários iniciantes no Slackware — mas quero deixar bem claro que nada disso deve ser tomado como "o correto".

Índice

Instalei o Slackware 15.0 a partir de uma sessão Live, e não encontrei a opção de escolher ou excluir grupos de pacotes — portanto, foram instalados todos os pacotes da ISO Live — e é isso que eu relato em primeiro lugar.

Cerca de um ano atrás, instalei o que foi jocosamente apelidado "alpha1" — na verdade, o "14.2+" (current) daquele momento. — Esse outro relato está no final (adiante).

Nos 2 links, estão relatos de outras instalações, em anos anteriores — com várias anotações que (ainda) não incluí aqui — porque não mudaram, ou porque não aprendi coisas novas sobre elas.

O presente relato foca mais no que estou aprendendo agora.

Slackware 15.0 (Live, 2022)

Algumas opções de imagens ISO do Slackware 15.0

Baixei do site da Holanda a imagem slackware64-live-15.0.iso — pela comodidade de fazer a instalação a partir de uma sessão Live — e só depois percebi que eu teria mais opções se usasse a imagem slackware64-15.0-install-dvd.iso.

Verificação da ISO e queima em DVD

Verifiquei a integridade do arquivo pelo md5sum e queimei pelo K3b em DVD, para guardar.

Cópia de uma partição /home com minha configurações

Decidi instalar o Slackware 15.0 no "slot" Linux8 + Home8, que estava desocupado.

Sim, tenho "slots" para até 12 distros em dualboot.

Primeiro, copiei para Home8 a partição /home de uma instalação anterior do Slackware, com minhas configurações pessoais (sempre KDE).

Alteração do rótulo e do UUID da partição copiada

Apliquei na cópia o rótulo (Label) Home8 e alterei seu identificador UUID, para diferenciá-la do original copiado.

Menu de Boot da sessão Live do Slackware 15.0

Antes de iniciar a sessão Live do Slackware 15.0, selecionei Teclado Português do Brasil (pt_BR), Idioma Inglês do Reino Unido (en_UK) e Fuso horário de São Paulo / América (BRT).

Examinei os parâmetros da linha de comando pelo recurso "E" (editar) do Grub, mas ali todas as opções remetem a um mesmo conjunto de variáveis "$sl", o que pouco esclarece.

A sessão Live carregou com Inglês britânico e Teclado ABNT2, mas ainda precisei ativar a sincronização NTP para finalmente exibir o horário BRT.

Instalador + htop + Sensors, para monitorar a instalação

Fiz algumas configurações no Spectacle, notificações (som em vez de visual), teclas de atalho, Dolphin, Gwenview, tema (Breeze Dark), estilo (Maia Transparent), decoração de janelas (Transparent Oxygen), Menu (em cascata), gerenciador de tarefas, sensores (sensors-detect) etc., para facilitar a documentação visual da instalação.

Ocultei da tela o ícone do Instalador (Setup2hd), mas ele ainda podia ser encontrado na pasta Desktop. — Para monitorar o processo de instalação, executei htop e watch-sensors em janelas menores do Konsole.

O Instalador detectou que já havia partições "tipo Linux" e ofereceu a possibilidade de alterar o esquema de particionamento, mas como eu já tinha tudo pronto, pulei essa etapa.

Menu com as etapas do Instalador do Slackware

Pulei também a etapa de adicionar uma partição Swap, pois o Instalador do Slackware costuma alterar seu identificador UUID — o que me obrigaria a fazer essa alteração, depois, nas outras 10 distros instaladas, já que todas usam a mesma partição Swap.

Seleção das partições para instalação do Slackware 15.0

Selecionei a partição-raiz e optei por não formatá-la. — Selecionei uma segunda partição, de novo "não-formatar", e montar como /home.

Concluindo a seleção das partições de destino (target)

De volta à seleção de partições, escolhi "Continuar" — e o Instalador do Slackware apresentou um resumo do que seria adicionado ao arquivo /etc/fstab (até esse momento).

Partição EFI e outras partições FAT / NTFS

O Instalador do Slackware detectou a partição EFI automaticamente e só permitiu aceitar incluí-la no /etc/fstab.

Ainda detectou outras partições FAT ou NTFS que supôs serem do Windows e perguntou se eu queria incluí-las no arquivo /etc/fstab para serem montadas automaticamente. — Trata-se do Pendrive onde eu estava gravando as capturas de tela, e rejeitei a proposta.

Instalação dos pacotes do Slackware, do DVD para o SSD interno

O Instalador da sessão Live ofereceu as alternativas de baixar os pacotes de uma rede NFS, de um servidor FTP / HTTP, de um compartilhamento Samba, ou do próprio DVD. — Uma vez escolhido "DVD", os pacotes puderam ser instalados rapidamente, sem mais perguntas (e sem direito a escolhas).

(A escolha dos pacotes a serem instalados — Package series selection — só é oferecida pelo Instalador tradicional, sem sessão Live).

Criação do Usuário do Slackware e definição da senha root

Depois de instalados os pacotes do Slackware 15.0, criei o Usuário, defini a senha root — e foi gerado o initrd.gz.

Uma mensagem indica que a instalação incluiu as opções de Teclado e Idioma da sessão Live, mas não faz referência ao Fuso horário.

Em seguida, foram executados o mkfontdir, mkfontscale e o fontconfig update.

Firewall e interface de Rede na instalação do Slackware 15.0

A configuração do Firewall ofereceu a possibilidade de expor algumas portas TCP / UDP a serem escolhidas — o que poderia facilitar minha vida com o KDE Connect — mas naquele momento eu não tinha ideia disso.

Aceitei a escolha da interface de Rede eth0 e segui adiante.

Opções de bootloader no instalador do Live Slackware 15.0: Lilo e eLilo

Aceitei o padrão de não instalar o Lilo — mas também não me interessava o eLilo. — Pelas experiências anteriores, eu sabia que Grub estava incluído na instalação, e bastaria atualizá-lo (gerar o arquivo /boot/grub/grub.cfg) manualmente, mais tarde, para o Grub do openSUSE detectar corretamente o Slackware 15.0.

Escolhas ao configurar Rede no Slackware

Defini o HostName, DomainName, aceitei as propostas de dispensar VLAN e de escolher NetworkManager.

Ativação do serviço NTP e escolha do Fuso horário

Incluí a sincronização horária (NTP) entre os serviços a serem iniciados com o boot. — Alterei o relógio do hardware para UTC e selecionei o Fuso horário local (Timezone) BRT.

Por fim, o Instalador do Slackware solicitou a escolha do editor-padrão, entre Elvis, Nvi ou Vim — e concluiu a instalação do Slackware 15.0 a partir da sessão Live.

Atualização do Grub após a instalação do Slackware 15.0

Atualizei o Grub do openSUSE, para detectar e incluir o Slackware 15.0.

Naquele momento, eu ainda tinha outra instalação do Slackware 14.2+ (current), feita 1 ano antes, em outra partição — que nesse dia ainda apareceu no Grub.

Aproveitei para documentar em TXT o novo quadro das partições existentes, pelos comandos lsblk e blkid.

Correção inicial do Grub para carregar o Slackware depois de instalado

Para carregar o Slackware pela primeira vez após a instalação, corrigi o Grub do openSUSE, substituindo o parâmetro generic por huge — e em seguida teclei CTRL+X para prosseguir com o boot e chegar à tela de Login.

No detalhe (acima), as opções de sessão Plasma X11, Wayland, Full Wayland, Failsafe, Xfce, Default, oferecidas na tela de Login.

Efeitos da configuração herdada via partição /home

Devido às configurações herdadas via partição /home, o Slackware tenta montar outras partições existentes no computador — mas neste momento, isso exigiria a senha de root — o que não me interessava, pois o Usuário não teria direitos de escrita. Portanto, cancelei.

Pelo nano, criei o arquivo que permitiria a montagem automática de todas as demais partições (que não têm ligação com o Slackware):

# nano /etc/polkit-1/rules.d/99-udisks2.rules

// Allow udisks2 to mount devices without authentication
polkit.addRule(function(action, subject) {
if (action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system-internal") { return polkit.Result.YES; } });

Com isso, passam a funcionar as configurações de montagem automática (udisks2) definidas em KDE System settings > Removable storage > Removable devices — herdadas via /home:

  • Enable automatic mounting of removable media
    • Automatically mount all removable media at login
    • Automatically mount all removable media when attached

Só depois, lembrei de configurar o bash para datar o histórico dos comandos:

$ history
  ...
  372  2022-02-05_16-21-24 echo 'export HISTTIMEFORMAT="%F_%H-%M-%S "' >> ~/.bashrc
  373  2022-02-05_16-21-29 history

# history
    1  2022-02-05_16-21-37 mc
    2  2022-02-05_16-21-37 nano /etc/udev/rules.d/99-udisks2.rules
    3  2022-02-05_16-21-37 nano /etc/polkit-1/rules.d/99-udisks2.rules
  ...
    7  2022-02-05_16-21-37 echo 'export HISTTIMEFORMAT="%F_%H-%M-%S "' >> ~/.bashrc
    8  2022-02-05_16-21-39 history

O papel de parede, o ícone do Slackware no Menu — tudo já "veio pronto". — Entre os lançadores junto ao Menu, faltava o ícone do Chromium, que eu ainda teria de instalar.

Configuração do Login automático no Slackware

Também tratei de configurar o Login automático do Usuário na sessão Plasma (X11).

Instalação do Chromium a partir de um pacote recente

Fiz a atualização inicial do slackpkg — # slackpkg update — mas ele não encontrou o Chromium.

Instalei o Chromium a partir de um pacote do Slackware-AlienBob-Slackbuilds-current — sem parar para verificar se isso estava "certo" ou "errado". — Infelizmente, o Google não aceitou sincronizar, e mais tarde substituí pelo Google-Chrome (adiante).

Desabilitando Os_Prober e gerando o arquivo grub.cfg

Editei o arquivo /etc/default/grub — adicionei uma linha:

GRUB_DISABLE_OS_PROBER=true 

para que não perca tempo detectando outras distros (deixo isso para o openSUSE) — e gerei o arquivo grub.cfg pelo comando # grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg.

A partir desse momento, o Grub do openSUSE já pode detectar o parâmetro correto — huge, em vez de generic — para carregar o Slackware.

Retirando o HPLIP do Painel

Como não tenho impressora, desativei a exibição do widget HPLIP do Painel. — Em outras épocas, cheguei a remover o pacote. — Talvez ainda faça isso, mais tarde.

Instalando fontes TTF

Copiei para /usr/share/fonts/TTF algumas fontes True Type — e executei o comando fc-cache -fv para serem detectadas. — Fechei e reabri o Chromium, para incorporar as novas fontes instaladas.

Instalação do Conky e ajuste das configurações

Instalei pelo comando installpkg um pacote antigo do Conky — também sem verificar se isto é "certo" ou "errado". — Funcionou, e fiz alguns ajustes em suas configurações.

Era um pacote (conky-1.10.8-x86_64-1_SBo.tgz) que eu tinha encontrado já completo, com as dependências. — Dias depois, aprendi a fazer do modo "correto", e substituí pelo pacote atualizado do Conky (ver adiante).

Lembrei que ainda não tinha executado o comando # sensors-detect — para detectar e configurar os sensores existentes — e tratei disso em seguida.

Instalação do yt-dlp pelo pip

Tentei instalar várias coisas por comandos pip — sem sucesso, até agora, com exceção do yt-dlp — mas demorei mais de um mês para prestar atenção ao aviso de que precisava colocar ~/.local/bin no PATH.

Em todo caso, as novas tentativas de instalação serviram para atualizar o pacote:

2022-02-14  10:05  $ python3 -m pip install -U yt-dlp
...
2022-03-23  18:19  $ python3 -m pip install -U yt-dlp
2022-03-23  18:23  $ echo "export PATH=\"/home/flavio/.local/bin:\$PATH\"" >> ~/.bashrc && source ~/.bashrc
...
2022-03-27  10:53  $ yt-dlp https://www.youtube.com/watch?v=XYXYXYXYXYX

Instalação do Google-Chrome no Slackware 15.0

Como não encontrei o Google-Chrome no Slackpkg, procurei no PKGs — que indicou o download de um pacote "current/extra" do Slackel. — Isto representou um certo downgrade (de 98 para 97), mas funcionou e pude sincronizar minha conta Google.

Semanas depois, o Google-Chrome apresentou um aviso de "Update" no canto superior direito. — Refiz o caminho e atualizei para a versão 99 — novamente, do "current/extra" do Slackel; e aproveitei para remover o Chromium:

# history | grep 'chrom\|Chrom'
   12  2022-02-05_16-32-07 slackpkg search chromium
   14  2022-02-05_16-37-23 slackpkg file-search chromium
   17  2022-02-05_17-11-27 installpkg chromium-98.0.4758.80-x86_64-1alien.txz
   42  2022-02-14_10-27-48 cd /home/flavio/Packages/Google-Chrome-by-Slackel/
   43  2022-02-14_10-28-21 upgradepkg --install-new google-chrome-97.0.4692.71-x86_64-1dj.txz
   85  2022-03-23_13-53-00 upgradepkg google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz
   96  2022-03-23_18-15-51 slackpkg remove chromium

Deletando a antiga instalação do Slackware 14.2+

6 Março 2022 - Pelo GParted, desmontei e formatei as partições Linux11 e Home11, onde estava a antiga instalação do Slackware 14.2+ (current), que cumpria o papel de "15 alpha1".

Configurando o crontab e corrigindo o script

Configurei o crontab para executar um script 10 minutos após o início da sessão — e corrigi o script, que era da instalação anterior (Linux11).

Edição do arquivo fstab e ativação do Swap

19 Março 2022 - Finalmente lembrei de incluir a partição Swap no arquivo /etc/fstab do Slackware 15.0 — apenas copiando essa linha do backup mais recente da instalação anterior — e ativei pelo comando # swapon --all.

Já faz algum tempo que uso /dev/LABEL no fstab do Slackware, e até o momento não tive motivo para queixa.

Remoção do Xfce do Slackware 15.0

22 Março 2022 - A remoção do Xfce foi simples e rápida. — Executei o comando # slackpkg remove xfce e ele abriu um menu para escolha dos pacotes. — Deixei todos marcados e mandei prosseguir.

 # history
   ...
   47  2022-03-22_07-14-52 slackpkg remove xfce
   48  2022-03-22_07-16-13 slackpkg remove y
   ...
   55  2022-03-22_08-29-54 slackpkg remove freecell-solver kigo knights kteatime libkdegames libkmahjongg palapeli kpat
   56  2022-03-22_08-32-11 slackpkg remove kcontacts korganizer kmail knotes kjots kalarm

Repeti o processo para o conjunto "Y" (jogos BSD) — mas para os jogos do KDE tive de compor um comando item por item, a partir de uma busca por "games" na lista de pacotes instalados — e a mesma coisa para meia-dúzia de pacotes do PIM (Personal Information Management), que não uso.

Com os primeiros 2 comandos, foram removidos 32 pacotes, reduzindo o total instalado de 1600 para 1568 — número que o Conky só atualizou após reiniciar o Slackware. — Após os outros 2 comandos e nova reinicialização, o número de pacotes instalados caiu para 1553.

Ainda preparei uma lista de 9 pacotes Akonadi, mas não prossegui. — A verdade é que não sei se o Xfce foi totalmente removido, nem quantos pacotes órfãos ficaram, até este momento.

Atualização do Google-Chrome no Slackware 15.0

23 Mar. 2022 - O Google-Chrome apresentou um aviso de nova versão. — Fui ao site pkgs.org, de onde eu tinha baixado o pacote ao instalar, e baixei a nova versão.

Dessa vez, usei o comando upgradepkg, sem qualquer parâmetro:

# cd Packages

# upgradepkg google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz

+==============================================================================
| Upgrading google-chrome-97.0.4692.71-x86_64-1dj package using ./google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz
+==============================================================================
Pre-installing package google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj...
Removing package: google-chrome-97.0.4692.71-x86_64-1dj-upgraded-2022-03-23,13:53:00
  --> Deleting /usr/doc/google-chrome-97.0.4692.71/latest-chrome.sh
  --> Deleting empty directory /usr/doc/google-chrome-97.0.4692.71/
Verifying package google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz.
Installing package google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz:
(...)
Executing install script for google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz.
Package google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz installed.
Package google-chrome-97.0.4692.71-x86_64-1dj upgraded with new package ./google-chrome-99.0.4844.51-x86_64-1dj.txz.

Corrigindo o Hostname na configuração do KDE Connect

Embora o Hostname da nova instalação seja "Linux8", o KDE Connect insistia em identificá-la como "Linux11" — já que copiei a partição /home de outra instalação anterior do Slackware.

Pelo Midnight-Commander (mc), editei o arquivo ~/.config/kdeconnect/config para corrigir isso. — Só funcionou depois de reiniciar o Slackware. — Ainda preciso aprender a atualizar coisas como essas, sem recorrer a um Logout / Login ou a um novo boot.

Habilitando portas para o KDE Connect

25 Março 2022 - De início, porém, o celular não encontrava o computador e vice-versa. — Uma das soluções que encontrei era executar 2 comandos iptables a cada nova sessão do Slackware — mas a seção Firewall do KDE System Settings exigia instalar o UFW ou o firewalld, quando eu tentava tornar essa configuração permanente.

Por fim, encontrei o comando myfwconf, que permitiu refazer a configuração oferecida durante a instalação do Slackware. — Desta vez, escolhi "Não", quando ofereceu bloquear todas as conexões vindas de fora. — Pulei a primeira lista de portas a serem deixadas abertas (nenhuma); e na etapa seguinte especifiquei as faixas de portas TCP / UDP a serem aceitas:

# history 10
  105  2022-03-23_20-05-12 iptables -I INPUT -p tcp --dport 1714:1764 -j ACCEPT
  106  2022-03-23_20-05-20 iptables -I INPUT -p udp --dport 1714:1764 -j ACCEPT
  ...
  112  2022-03-25_09-00-29 myfwconf

Encontrei outras "receitas" — por exemplo, usando sshfs — mas minha absoluta ignorância nesses assuntos não me permite avaliar (e muito menos, recomendar) o que seria mais seguro ou menos seguro.

Notei que não tive mais de "autorizar" o emparelhamento solicitado pelo celular — como nos dias anteriores (e também nas outras distros) — e receio que isso possa ser uma falha de segurança (a menos que volte a pedir, pois em outras distros não pede todos os dias).

Início da instalação de vários pacotes SlackBuilds para Slackware 15.0

Resolvi focar no SlackBuilds — que oferece vários pacotes de que eu precisava, e específicos para Slackware 15.0 — pois misturar várias fontes e procedimentos estava me proporcionando mais confusão do que resultados.

Para facilitar, anotei os "primeiros passos":

1) Baixar o pacote SlackBuild (.tar.gz) e descompactar. — Ele cria uma pasta com seus arquivos

2) Dentro da pasta, tornar o script "packageName.SlackBuild" executável (chmod ou Dolphin)

3) Baixar o pacote original do link fornecido em "packageName.INFO", para dentro da mesma pasta (wget ou browser)

3.1) Baixar e instalar as dependências indicadas em "packageName.INFO"

4) Entrar na pasta e executar o script: # ./packageName.SlackBuild —Se tudo correr bem, termina com uma mensagem "Slackware package /tmp/packageName_SBo.tgz created".

5) Instalar ou reinstalar, conforme o caso:

5.1) # upgradepkg --install-new /tmp/packageName_SBo.tgz (instalar)

5.2) # upgradepkg --install-new --reinstall /tmp/packageName_SBo.tgz (atualizar)

5.3) # upgradepkg /tmp/packageName_SBo.tgz (atualizar???)

Naturalmente, era um guia estritamente "prático" — sem "distrações". — Recomendo ler com atenção o guia oficial do SlackBuilds.

Ainda não testei o sub-item 5.3, por exemplo — exceto ao atualizar o Google-Chrome (acima), mas não se tratava de um SlackBuilds. — Faz sentido, mas não sei se explode.

# history

  119  2022-03-25_20-09-38 wget https://github.com/theZiz/aha/archive/0.5.1/aha-0.5.1.tar.gz
  120  2022-03-25_20-13-14 ./aha.SlackBuild
  121  2022-03-25_20-18-33 upgradepkg --install-new /tmp/aha-0.5.1-x86_64-1_SBo.tgz

  147  2022-03-25_21-09-14 chmod +x html2text.SlackBuild
  148  2022-03-25_21-09-35 ./html2text.SlackBuild
  151  2022-03-25_21-15-01 upgradepkg --install-new /tmp/html2text-2020.1.16-x86_64-1_SBo.tgz

  156  2022-03-25_21-38-45 chmod +x screenfetch.SlackBuild
  157  2022-03-25_21-39-25 ./screenfetch.SlackBuild
  159  2022-03-25_21-40-32 upgradepkg --install-new /tmp/screenfetch-3.9.1-noarch-1_SBo.tgz

  162  2022-03-25_22-03-05 chmod +x speedtest-cli.SlackBuild
  163  2022-03-25_22-03-25 ./speedtest-cli.SlackBuild
  165  2022-03-25_22-05-35 upgradepkg --install-new --reinstall /tmp/speedtest-cli-2.1.3-x86_64-3_SBo.tgz

  184  2022-03-26_14-09-41 chmod +x LibreOffice.SlackBuild
  185  2022-03-26_14-10-59 ./LibreOffice.SlackBuild
  ...
  190  2022-03-26_14-54-46 JAVA=no sh LibreOffice.SlackBuild
  191  2022-03-26_15-06-06 JAVA=no PARALLEL=1 sh LibreOffice.SlackBuild
  195  2022-03-26_20-29-37 upgradepkg --install-new /tmp/LibreOffice-7.3.1.3-x86_64-1_SBo.tgz

  199  2022-03-27_11-22-46 ./imlib2.SlackBuild
  201  2022-03-27_11-23-42 upgradepkg --install-new /tmp/imlib2-1.7.4-x86_64-1_SBo.tgz

  204  2022-03-27_11-29-41 ./lua53.SlackBuild
  206  2022-03-27_11-31-14 upgradepkg --install-new --reinstall /tmp/lua53-5.3.4-x86_64-1_SBo.tgz

  211  2022-03-27_11-35-19 ./conky.SlackBuild
  213  2022-03-27_11-37-43 upgradepkg --install-new --reinstall /tmp/conky-1.12.2-x86_64-1_SBo.tgz

O histórico dos comandos (acima) mostra que fiz bem em começar pelos pacotes mais simples e menores — e deixar o Conky e o LibreOffice para o final. — Consegui instalar o Conky (após suas dependências imlib2 e lua53), mas o LibreOffice me ocupou quase um dia inteiro, e ainda "aborta" logo que começa a abrir.

Bloqueando instalação / atualização / remoção de pacotes pelo slackpkg

Àquela altura, percebi a utilidade do comando # slackpkg clean-system para eliminar rapidamente vários pacotes não-oficiais que não deram certo, para tentar de novo — e mais ainda, a utilidade de colocar em /etc/slackpkg/blacklist os pacotes não-oficiais que não quero que sejam removidos — bem como os pacotes oficiais que eu não quero que voltem a ser instalados.

\\\\

Slackware "alpha1" KDE (Installer, 2021)

Slackware 15 alpha1

• “Slackware 15 alpha1” é apenas um apelido informal para as versões mais recentes do Slackware 14.2 -Current — que diferem bastante do Slackware 14.2 (stable), cujas imagens ISO mantêm a data de seu lançamento (01-Jul-2016). — A documentação é clara:

Slackware -Current é o branch de desenvolvimento do Slackware que eventualmente é lançado como uma versão estável quando considerado pronto (e então dividido novamente, como o branch de desenvolvimento para a próxima versão). É semelhante em função ao ramo de teste de outras distribuições e as mesmas ressalvas se aplicam a -Current.

Desde o lançamento da última versão estável, o ramo -Current acumulou 45 “changelogs” em 2016; mais 140 em 2017; outros 238 em 2018; mais 325 em 2019; outros 320 em 2020; e 44 nos primeiros 54 dias de 2021.

No “changelog” de 15 Fev. 2021, falou-se em “Slackware 15 alpha1”, sem link para nenhuma imagem ISO. — Nenhum “lançamento” oficial. — No máximo, uma cutucada :-) nos fãs que há anos cobram uma versão estável atualizada.

No dia seguinte, Distrowatch anunciou a boa nova, com 2 links diferentes para download direto da imagem ISO “Installer” do Slackware 14.2 -Current — um na própria notícia; e outro na coluna “Latest Distributions” — a partir de espelhos no Reino Unido e na Holanda.


Índice


  • Download
  • Instalação
  • Configurações

Download


Download da imagem ISO do Slackware 15 alpha1

Na falta de um torrent (que o Distrowatch não publicou nos 7 dias seguinte), foi bom ter pelo menos 2 links para escolher — pois às vezes enfrento baixíssima velocidade em downloads da Holanda; e outras vezes, em downloads do Reino Unido:

https://slackware.uk/people/alien-current-iso/slackware64-current-iso/slackware64-current-install-dvd.iso
https://slackware.uk/people/alien-current-iso/slackware64-current-iso/MD5SUM

https://slackware.nl/slackware/slackware64-current-iso/slackware64-current-install-dvd.iso

Rastreando os links até a origem, verifiquei que, afora o “DVD Instalador”, a única outra opção era o “Mini-Instalador” — que exigiria download durante a instalação, com risco de baixa velocidade desde um espelho ou desde o outro, pois a rota entre Europa e Brasil passa pelos Estados Unidos, sujeito a fortes variações de prioridade. — Ver (CTRL+F) “Mapa global”, em Teste de velocidade.

Verifiquei a imagem ISO pela soma MD5 e queimei pelo K3b em DVD, para guardar.

Live Slackware “15 alpha1” by AlienBob

Parecia haver uma possível terceira opção — as imagens Live ISO 14.2 -Current by AlienBob, também atualizadas em 15 Fev. 2021 — mas eu não podia ter certeza, sem examinar mil informações abstrusas no changelog.

Instalei uma, rodei a outra em sessão Live, e comparei em um nível bem superficial. — A julgar só pelas informações do KInfocentre, a “única” diferença estaria na revisão do Kernel — 5.10.15 vs. 5.10.16 — mas não examinei outros milhares de pacotes, para poder afirmar qualquer coisa além disso.

 

Instalação


Teclado e Login no Instalador do Slackware

Ao iniciar o DVD “Instalador”, ele oferece a opção de carregar um Teclado “Não-US”, e em seguida deve-se logar como root (não pede senha).

Antes e depois do login, apresenta orientações para upgrade de uma instalação preexistente, ferramentas para formatar partições etc. — Pulei tudo isso, pois eu iria fazer uma nova instalação, e as partições já estavam prontas.

Menu do instador do Slackware

O menu do Instalador apresenta os passos a serem seguidos, em sequência, e por experiência anterior eu já sabia que em várias dessas etapas não existe a opção de voltar atrás, nem de voltar ao menu, que só volta a ser apresentado no final. — Por isso, tive o cuidado de começar pelo primeiro item da lista.

Na dúvida sobre eventuais efeitos na “regionalização” (locale), escolhi (de novo) “UK”, pois não uso acentuação nos consoles virtuais (tty2, tty3). — Há várias coisas no Slackware que ainda não entendo bem.

Por distração, aceitei configurar a partição Swap detectada. — Eu devia lembrar que o Instalador do Slackware formata e altera o identificador UUID da partição. — O mais recomendável era não configurar Swap pelo Instalador (desmarcar a partição detectada), pois é muito fácil configurá-lo mais tarde, manualmente.

Bastou clicar “Ok”, e o antigo UUID foi perdido, no mesmo instante.

Por causa disso, depois tive de corrigir o /etc/fstab e o /etc/default/grub das outras distros, com o novo identificador UUID.

Note que “Add Swap” é um passo separado de “Target”, — para escolha das demais partições, — que vem a seguir.

Partição-raiz e /home no Instalador do Slackware

Para configurar a partição-raiz, basta selecioná-la. — Para configurar outras partições, é necessário indicar manualmente o ponto de montagem de cada uma. — Nos dois casos, optei por não formatar, pois já estavam formatadas (e vazias).

Após cada escolha, nessa etapa, o Instalador oferece a possibilidade de configurar outra partição — e mostra um quadro das partições (só até sda12, sdb12), onde se podem conferir as escolhas já feitas (e alterar, ou fazer outras). — Clicar em “Continue” para concluir e e aplicar.

Partição EFI encontrada pelo Instalador do Slackware

Ainda nesse passo, o Instalador identifica a partição EFI existente e propõe configurar como /boot/efi.

Escolha de software no Instalador do Slackware

No passo seguinte, o Instalador do Slackware oferece a escolha da fonte de software, e de quais softwares serão instalados a partir dela.

Naquele momento, eu poderia ter desmarcado o Xfce, ou o KDE (ou ambos), mas prestei mais atenção no resto da lista, e não pensei nisso.

Seleção de pacotes do Slackware

O Instalador do Slackware ainda oferece a possibilidade de escolher outros softwares (por tarefas), mas optei pelo mais rápido (e seguro), que é aceitar todos.

Em seguida, gera RamDisk inicial do Kernel e atualiza a lista de fontes de letras. — Descartei a oferta de gerar um Pendrive de Boot. — Também descartei instalar o carregador de boot Elilo (para UEFI). — Aceitei instalar o GPM, que permite usar o Mouse para cortar e colar texto nos consoles virtuais.

O Grub do openSUSE e do Mageia detecta e permite carregar o Slackware, desde que você entre no modo de Edição do Grub e substitua “generic” por “huge”. — Então, basta gerar o Grub do próprio Slackware, e depois disso o Grub do openSUSE e do Mageia detecta e incorpora esse parâmetro.

Configuração de rede do Slackware

Na configuração de rede, adotei o hostname “Linux11”, inventei um domínio fictício apenas por ser requisito para prosseguir, aceitei a opção de usar o NetworkManager, e confirmei.

Seleção de serviços no Instalador do Slackware

Entre os serviços a serem iniciados automaticamente, me limitei a acrescentar o NTPD — pois não tenho certeza de que o KDE faria isso. — Já enfrentei alguma dificuldade com isso, em instalações anteriores do Slackware, por motivos que ainda não consegui entender.

Relógio do sistema e fuso horário

Alterei a opção de Relógio do hardware para UTC; e selecionei o Fuso horário do Centro-Sul do Brasil (BRT = UTC-0300).

Escolha do Gerenciador de janelas no Slackware

Aceitei a proposta de usar o Gerenciador de janelas do KDE — que afinal, é a interface que pretendo usar. — Ignoro se foi instalado Fluxbox ou qualquer das outras opções oferecidas, exceto Xfce.

De volta ao Menu do Instalador do Slackware, no final

O Instalador do Slackware ainda solicitou criar a senha de Root e, ao encerrar o processo, voltou ao Menu. — Não me sinto seguro das consequências, caso entre em algum dos passos e tente alterar alguma coisa. — Afinal, a instalação já foi feita.

Restava escolher Exit para reiniciar — ou voltar à tela de comandos.

O mais prático seria voltar à tela de comandos, para criar o usuário e gerar o arquivo /boot/grub/grub.cfg — mas esqueci, e apenas reiniciei.

Exame do Slackware a partir de outra distro

Pelo openSUSE, confirmei que a /home do Slackware ainda estava vazia, pois o Instalador não cria conta de usuário. — Eu poderia ter feito isso por comando, antes de reiniciar. Como não lembrei na hora, vou ter de fazer agora.

Também confirmei que o Grub estava instalado, embora sem o arquivo /boot/grub/grub.cfg — que eu também poderia ter gerado por comando, antes de reiniciar.

Enfim, a experiência dos últimos anos já me mostrou que não adianta o Grub de outra distro apontar para o Kernel “generic” do Slackware, — pois o boot acaba em “Kernel panic”.

Inclusão do Slackware no Grub de outra distro

Atualizei o Grub do openSUSE e substituí o parâmetro “generic” por “huge”, no editor interno do Midnight-Commander (mcedit).

Aproveitei para corrigir o fstab do openSUSE com o novo UUID da partição Swap, e ativar com o comando # swapon --all.

Criação do usuário e configuração do Grub no Slackware

No Slackware já instalado, finalmente criei a conta de usuário e gerei o arquivo de configuração do Grub — para ser lido pelo Grub do openSUSE e do Mageia, que uso como Menus de inicialização da máquina.

Não precisava instalar o Grub do Slackware na partição EFI — exceto como uma alternativa para ter à mão — mas se embaralhou com o Grub de outro Slackware (by AlienBOB), instalado em outra partição (sda11) no ano passado.

Detalhe (Acima) - O arquivo grubx64.efi gerado em 18 Fev. 2021 (UTC) foi para a pasta criada ao instalar o Slackware (by AlienBOB) em 26 Set. 2020. — Para diferenciá-los, terei de especificar uma pasta com outro nome, talvez usando parâmetros como # grub-install (...) --bootloader-id=Slackware15 --recheck, para diferenciar (Estudar, antes!).

 

Configurações


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Nas primeiras horas, me limitei às configurações mais simples, — Relógio, Tema, Estilo, Decoração das janelas, Sessão KDE, — até configurar a montagem automática de partições adicionais, onde guardo inúmeras anotações.

Sim, quase todas anotações estão aqui no blog, mas dispersas em dezenas de postagens. É bem mais cômodo procurá-las em um único arquivo, onde estão reunidas.

Para autorizar a montagem de partições adicionais pelo usário, sem autenticação:

/etc/polkit-1/rules.d/99-udisks2.rules

// Allow udisks2 to mount devices without authentication
polkit.addRule(function(action, subject) {
if (action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system-internal") { return polkit.Result.YES; } });

Para garantir que os pontos de montagem sejam deletados ao final de cada sessão e recriados no início, adotar a opção “0” em:

/etc/udev/rules.d/99-udisks2.rules

# UDISKS_FILESYSTEM_SHARED
# ==1: mount filesystem to a shared directory (/media/VolumeName)
# ==0: mount filesystem to a private directory (/run/media/$USER/VolumeName)
# See udisks(8)
ENV{ID_FS_USAGE}=="filesystem|other|crypto", ENV{UDISKS_FILESYSTEM_SHARED}="0"
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A configuração global “Montar automaticamente todas as mídias removíveis (partições adicionais) no Login” pareceu não fazer efeito, — exceto para algumas partições (Depot1, Warehouse), que talvez eu já tivesse montado manualmente, antes de reiniciar a sessão KDE.

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Após substituir a configuração “global” pela configuração “individual” de todas as partições adicionais, finalmente a montagem automática funcionou ao reiniciar a sessão KDE.

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Baixadas as fotos da instalação pelo KDE Connect.

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Solucionando o início do Plasma KDE

Durante alguns dias, precisei fazer Login no console virtual (tty1) e executar $ startx para entrar no KDE. — Só após alterar o runlevel de 3 para 4, em /etc/inittab, o SDDM conseguiu carregar o KDE automaticamente, no final do boot.

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— … ≠ • ≠ … —

Without-SystemD



    PC desktop UEFI / GPT



    Ferramentas &tc.



    Não-debians


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