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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Rosa Desktop Fresh R10 - live, install, config

Linux Rosa Desktop Fresh R10 2016.1 instalado
Linux Rosa Desktop Fresh R10 2016.1 instalado

A instalação do Linux Rosa Desktop Fresh R10 2016.1 é um “investimento” a mais, — para reduzir a dependência da Canonical, — uma vez que o Mageia 6 ainda apresenta algumas lacunas por resolver.

Linux Rosa é um dos poucos “derivados” do antigo Mandrake / Mandriva encontrados pelo Distrowatch:

1. PCLinuxOS (15º)
2. Mageia (22º)
3. ROSA (53º)
4. ALT Linux (133º)

Curiosamente, Distrowatch não “encontra” OpenMandriva (69º) nessa pesquisa dos “derivados” do Mandriva. — Não existe opção de procurar “derivados” do Rosa; — do PCLinuxOS e do Mageia, sim (mas não encontra nenhum).

Mandrake teve origem na França (1998), inicialmente baseado no Red Hat, e em 2002 já era considerado uma das distros mais amigáveis e fáceis para usuários iniciantes em Linux.

Mandrake is particularly appealing because a person who is unfamiliar with Linux software can learn a little at a time with this distribution (…). Mandrake offers a complete graphical interface through which the user will learn to manipulate and use the system while learning more and more, much like Windows would be to someone newly initiated to the PC”.

Conectiva Linux teve origem no Brasil (1998), também a partir do Red Hat.

Em 2005, Mandrake adquiriu Conectiva e mudou seu nome para Mandriva, — cuja última versão foi lançada em 2011. — Desde então, seu legado continuou no Mageia (2011), Rosa Desktop Fresh (2012) e OpenMandriva (2013).

Em tempo: — Red Hat foi lançado em 1994 e descontinuado em 2003, em favor do RHEL (para empresas) e do Fedora (comunitário).

O relato de Jesse Smith sobre a experiência de uma semana com o Linux Rosa Desktop Fresh R9 despertou interesse em testar o R10 no trabalho diário, por prazo indefinido, — em especial devido ao Chromium (+Firefox) com suporte multimídia (Flash), já que no Mageia 6 foi necessário cuidar disso pessoalmente, depois da instalação, e o resultado, até hoje, não é satisfatório.

Índice


  • Download, md5sum, K3b
  • Sessão Live DVD
  • Particionamento
  • Instalação
  • Boot, Conky e configurações
  • Fontes Verdana
  • Diferenciado
  • Problemas no SSD externo
  • Wallpaper

Download, md5sum, K3b


Caminho seguido para o download da imagem ISO do Linux Rosa R10

Um dia após o anúncio, as notas de lançamento em inglês estavam fora do ar, e a página de downloads do site oficial incluía só as versões até R9. — O jeito foi seguir o link geral de downloads (yandex.ru) indicado no Distrowatch para baixar o torrent e o md5sum da imagem ROSA.FRESH.PLASMA.R10.x86_64.iso.

Verificação da imagem ISO do Linux Rosa R10 por md5sum

A imagem ISO foi verificada pelo md5sum e queimada em DVD pelo K3b.

Sessão Live DVD


Menu de Boot do Live Linux Rosa R10

O Menu de Boot do Linux Rosa Desktop Fresh R10 2016.1 dá poucos segundos para intervenção, — seta para baixo, por exemplo, — caso contrário, carrega automaticamente a partir do disco rígido:

  • Boot from local drive
  • Start ROSA Desktop Fresh R10
  • Install ROSA Desktop Fresh R10
  • Install ROSA Desktop Fresh R10 in basic graphics mode
  • Troubleshooting
  • Run a memory test
  • Run super grub2 disk
  • Return do main Menu

A opção Troubleshooting >> Run super grub2 disk pode ser muito útil, em caso de desastre com o sistema instalado, — a depender, talvez, de alguma pesquisa prévia sobre o que fazer, e como.

Relógio do sistema (Hardware clock) >> UTC. —//— Advanced >> NTP

Uma vez selecionada a sessão Live DVD, os passos seguintes são escolhas relacionadas à Localização (Locale). — A Licença vai enxerida no meio, tão logo o usuário confirma seu Idioma:

  • Idioma (Language) - Português do Brasil (adivinhou)
  • Licença (Agreement) - Ok
  • Layout do Teclado (Keyboard) - Brasileiro ABNT2
  • Fuso horário (Time Zone) - Sao_Paulo
  • Hora local ou UTC no Relógio do sistema (Hardware clock)
  • Avançado >> Sincronizar NTP >> Todos os servidores NTP

Merece atenção a escolha entre Horário local ou UTC no Relógio do sistema (Hardware clock), — apresentada de modo um tanto ambíguo ou equívoco: — “Qual a hora certa?”.

A rigor, não existe “certo” ou “errado”, em tal assunto. — Sistemas Unix “preferem” usar hora UTC no sistema (Hardware clock) e convertê-la em hora local para “consumo humano”, — ao passo que Windows costumava usar a hora local no próprio sistema (não sei se ainda é assim).

No entanto, é simples e fácil dizer ao Linux que trabalhe com hora local, — o que é cômodo, para usuários iniciantes, caso tenham Windows em dualboot. — Ou pode-se configurar o Windows para trabalhar com hora UTC (coisa que achei meio complicada, poucos anos atrás).

Esta é que deveria ser a pergunta: — “Usar hora local ou UTC no sistema (Hardware clock)”, — e não perguntar “Qual a hora certa”. Só acho.

Em boa hora deletei o Windows, há mais de um ano, e nunca mais tive dúvidas: — Desde então, sempre escolho usar hora UTC no sistema.

No entanto, ao testar o Rosa R9 LXQt, DarkDuck escolheu “hora local”, — tendo, já, informado que seu Fuso horário não era Londres, — e não funcionou.

Sincronização com os servidores NTP

Também merece atenção uma opção discretamente “escondida” dentro da simples palavra “Avançado”, — a saber, se a hora deve ser sincronizada (ou não) com os servidores NTP. — Ao abrir esse diálogo, constatei que essa opção vinha desabilitada. Ou seja, se o Relógio do sistema adiantasse ou atrasasse, não seria corrigido, e o erro se iria acumulando, dia após dia.

Enfim, escolher todos os servidores NTP parece uma opção de prudência elementar. Qual a vantagem em depender de apenas um, entre milhares?

23:49 - Language
23:50 - Licence agreement (AMEM)
23:50 - Keyboard layout
23:50 - Time Zone
23:51 - Local time / Hardware clock
23:52 - NTP servers

Convém notar que essas opções não voltaram a ser oferecidas, mais tarde, durante a instalação. — O instalador perguntou sobre as partições, e já começou a instalar. — Só no final solicitou senha de Root, Usuário, Hostname, serviços (CUPS, Samba, OpenSSH), e concluiu.

Para encontrar o Conky é preciso substituir o filtro de aplicações GUI por “Todos

As demais configurações feitas na sessão Live DVD foram, resumidamente:

  • Configurar KDE Spectacle, Dolphin, Gwenview
  • Instalar Conky; copiar e editar um arquivo (oculto) ~/.conkyrc
  • Mudar o Compositor de OpenGL2.0 para XRender
  • Escolher uma imagem (Wallpaper) para dar identidade à instalação do Rosa R10
  • Sincronizar o Chromium; abrir o relato da instalação do Mageia 6
  • Formatar a partição onde o Rosa seria instalado (KDE Partition Manager)
  • Abrir o Instalador

Troca do Compositor OpenGL2.0 pelo XRender, — e o Conky fica transparente

A experiência já mostrou que, — neste hardware (sem placa 3D aceleradora), — só o XRender permite o funcionamento dos efeitos de transparência, além de evitar excesso de atividade e aquecimento da CPU.

Particionamento


Quadro das partições para instalação de até 12 distros Linux

Só interessava formatar a partição-raiz, — sdd1 (Linux10), — usada por outra distro Linux KDE.

Mas queria aproveitar a partição sdd5 (Home10), — com as configurações completas que adoto no KDE Plasma (para não ter de repetir todo esse trabalho). — Portanto, não deveria ser formatada.

A partição sdd9 (Swap10) não inspirava cuidados, — o Instalador poderia formatar ou não.

Na prática, os caminhos (path) foram outros. — O Pendrive assumiu a designação “sdd”, — e a unidade SSD externa acabou identificada como “sde”.

Bootloader (Grub) ..... sdd  ....... sde
Linux10 ............... sdd1 ....... sde1
Home10 ................ sdd5 ....... sde5
Swap10 ................ sdd9 ....... sde9

KDE Partition Manager >> Propriedades >> Recriar o sistema de arquivos existente

Para formatar só 1 partição, eu preferia usar o GParted, — ao invés de um Instalador com o qual ainda não estava familiarizado.

Embora seja usuário fanático do KDE (há 10 anos), nunca me acostumei com o Gerenciador de partições do KDE (KDE Partition Manager). Toda vez que preciso usar, perco tempo tentando entender como se faz cada coisa.

O menu de contexto (Right-click) em uma partição não oferece “Formatar”. — Para fazer isso (sem Apagar, Destruir, Redimensionar), é preciso escolher “Propriedades”, e marcar a opção “Recriar o sistema de arquivos existente”.

Mesmo que você preencha o campo chamado “Legenda”, a formatação sempre deixa a partição sem Label. — É preciso voltar, depois, só para fazer isso outra vez.

01:30 - Dropdown - Properties
01:31 - Format
01:31 - Apply
01:31 - Warning
01:32 - Report                         
01:34 - Label
01:35 - Apply
01:35 - Warning
01:35 - Report

Instalação


Superposição de diálogos no passo nº 7 (ver Roteiro, abaixo)

O primeiro passo foi reler o relato da instalação do Mageia 6, e mantê-lo aberto para referência, — pois as informações faziam prever o mesmo Instalador (ou quase), — mas o processo foi tão simplificado pela prévia formatação, que não precisei consultar (exceto para lembrar sdd1, sdd5, sdd9).

No entanto, falhas na “comunicação visual” e comportamentos inesperados abortaram as primeiras 2 tentativas:

02:05 - Installer - 1st Try
02:12 - Installer - 2nd Try

02:19 - Installer - 3rd Try
02:22 - Format - No
02:29 - Slideshow (21 min)
02:50 - Bootloader - options
02:51 - Install Bootloader - sde
02:55 - Root password
02:56 - User name, password
02:56 - Hostname
02:57 - Initial setup services (Samba, CUPS, )
02:57 - Installer-Success-Restart

A cada passo, se abre um segundo diálogo (e às vezes até um terceiro), — exatamente em cima do diálogo principal, — e quando o secundário é menor, você pode se confundir e clicar em alguma coisa do que está por trás. O estilo “flat” (sem distinção dos contornos) ajuda a confundir. Suponho que foi assim que o Instalador sumiu, de repente, no meio da primeira tentativa.

Na segunda tentativa, aprendi que nunca se deve clicar no “x” (vermelhão chamativo) do diálogo secundário, — mesmo que você não tenha alterado nenhuma das opções, ali, — pois isso fecha também o diálogo principal.

Por precaução, na terceira tentativa tive o cuidado de sempre arrastar os diálogos secundários para longe do principal.

(1) Instalador do Linux Rosa R10; (2) Particionamento manual; (3-4) Escolha das partições (ver Roteiro)

Roteiro - A descrição exata das opções adotadas, — para registrar pequenos detalhes pouco familiares, — inclui mais passos do que o número de PrintScreen de qualquer uma das 3 tentativas.

Selecionar uma partição e clicar em “Ponto de montagem”

A numeração desses passos é apenas uma referência dos caminhos seguidos, — e que poderão ser diferentes, se você fizer outras escolhas:

  • 1- Abertura do Installer - “Próximo” - 2 minutos examinando discos e partições
  • 2 - Marquei “Personalizar particionamento” - Aviso - “Sugerimos que faça um backup dos dados”
  • 3 - Escolher um HDD ou SSD - Nesse ponto, já cliquei na opção “Mudar para modo expert”
  • 4 - Clique numa partição
  • Clique em “Ponto de montagem” - Diálogo secundário para preencher ou selecionar
  • /
  • Se quiser, em seguida clique “Formatar” (não testei). — Também há opções de “Nome”, “Tipo”, “Redimensionar” etc. Talvez seja mais prático do que o “KParted”, mas preferi não arriscar, com uma ferramenta desconhecida.
  • Não clique em “Pronto”, enquanto não editar todas as partições.
  • 5 - Clique numa partição
  • Clique em “Ponto de montagem” - Diálogo secundário para preencher ou selecionar
  • /home
  • Se quiser, em seguida clique “Formatar” (não testei).
  • Não clique em “Pronto”, enquanto não editar todas as partições.
  • 6 - Clique numa partição
  • Swap - Detecta o formato específico e oferece outras opções - clicar em “Enable Swap” (botão se transforma em “Disable Swap”, caso se arrependa)
  • (se clicar “Pronto” sem habilitar uma partição Swap, ele oferecerá usar arquivo Swap, — de 6 GB, no meu caso, que tenho só 4 GB RAM, e uma partição de sistema de apenas 25 GiB).
  • Ok, clique em “Pronto”, se já escolheu todas as partições.
  • 7 - Na etapa seguinte, mostra um resumo - Propõe formatar a partição de sistema (desmarquei), mas a Home vem desmarcada por padrão.
  • Avançado - abre sub-sub-diálogo com a opção de verificar Badblocks (/ e /home vêm desmarcados)
  • 8 - Clicar em “Próximo” - começa a instalação sem mais perguntas - Slideshow (21 min)
  • 9 - Bootloader - Dispositivo de Boot (sde) - Tempo de espera antes de carregar o Linux padrão
  • Avançado - Remember last booted entry (etc.)
  • 10 - Senha de Root
  • 11 - Usuário, senha
  • Avançado
  • 12 - Hostname
  • 13 - Services at startup (CUPS, Samba, SSH) - desmarquei todos
  • 14 - Concluído - Restart - retire o DVD

(6) O Instalador do Rosa detecta a escolha de partição Swap e ajusta as opções em conformidade

O Instalador detecta o formato específico da partição selecionada e oferece outras opções, — clicar em “Enable Swap”. — O botão se transforma em “Disable Swap”, caso se arrependa.

(6) Tamanho do arquivo Swap sugerido, — para 4 GB RAM e apenas 25 GiB na partição-raiz

Se clicar “Pronto” sem habilitar uma partição Swap, o Instalador oferece usar arquivo Swap, — de 6 GB, no meu caso, que tenho só 4 GB RAM, e uma partição de sistema de apenas 25 GiB.

(9) Opções do Bootloader — dispositivo de Boot, Tempo de espera, Lembrar a última escolha

Nas opções de Bootloader, o tempo foi aumentado de 5’’ para 10’’, e o dispositivo de Boot foi alterado, — inicialmente, de sda para sdd. — Depois, lembrei que o SSD externo estava designado como sde, naquele momento.

The highlighted entry will be executed automatically in 5s

Em “Avançado”, já veio habilitado “Lembrar o último sistema escolhido”, — muito prático, para trabalhar vários dias seguidos em uma mesma distro. — Você liga ou reinicia o computador, e não precisa ficar de plantão para escolhê-la (se não for a primeira no topo).

O Mageia também veio assim, por padrão. — Nenhuma outra distro veio assim, que me lembre (embora você possa configurar).

Boot, Conky e configurações


Início do Rosa Desktop Fresh R10 instalado, — com as configurações herdadas na /home

Ao contrário do observado no Mageia, não restavam configurações a fazer durante o primeiro Boot após a instalação. — Bastou fazer Login, e terminou de carregar (431 MiB RAM usados).

O Rosa Desktop Fresh R10 instalado já se apresentou com as configurações herdadas na /home, — Conky (transparente) iniciado com a sessão, partições adicionais montadas automaticamente, tema Maia transparent (com ícone do Manjaro no Menu K), decoração de janelas Transparent oxygen, ícones Breeze (acho), Dolphin personalizado etc. — Era de se esperar, mas é sempre impactante.

O ~/.conkyrc estava ajustado ao Mint 17.3 KDE (instalado por último), — mas os ícones Breeze vêm da configuração padrão de outra distro mais moderna (instalada antes). — Configurações de versões diferentes podem coexistir nos arquivos ocultos da /home, mas cada distro ou aplicativo só reconhece os que são compatíveis com sua versão.

Naturalmente, faltavam vários detalhes. — Por exemplo, desabilitar o acionamento do Gnome-screenshot (ainda por instalar), pelo PrtScn, e reabilitar o acionamento do KDE Spectacle, — além de configurar o Spectacle para salvar numa pasta específica do Rosa R10, com nome automático personalizado.

Aviso de 35 atualizações, 8 minutos após carregar o Rosa Desktop Fresh R10 instalado

Antes de se completarem 10 minutos, surgiu a notificação de 35 pacotes a serem atualizados, — “instalados”, na linguagem dele e do Mageia, — e logo que começou o download ficou claro que o Conky não estava detectando o tráfego da rede.

Ajustes no ~/.conkyrc para exibir Temperaturas, Rotações do cooler e o tráfego da Rede

Para isso, bastava editar o arquivo (oculto) ~/.conkyrc, — substituir eth0 por enp1s0. — Também foram invertidos hwmon0 e hwmon1, — prática comum, de uma distro para outra, nesse hardware.

Substituição da Logo do Manjaro pela do Rosa, no Menu K (Painel)

Outra providência, — adotada em todas as distros com KDE, — foi substituir a Logo do Manjaro (padrão do tema Maia transparent) pelo ícone correto, no Menu K (Painel).

Right-click no ícone do Menu K >> Configurações do Menu de aplicativos >> Usar imagem personalizada >> /usr/share/icons/rosa/128x128/apps/rosalauncher.svg

Fontes Verdana


Conky e Chromium, — antes e depois de instalar fontes Verdana

Para não perder tempo procurando um equivalente do ttf-mscorefonts, — disponível nos repositórios das distros derivadas do Debian, — foi usado, por enquanto, um “atalho” já comprovado no Mageia.

É uma questão de “economia & legibilidade”, — que não vale a pena adiar por dias, semanas ou meses, até encontrar o pacote equivalente no Mageia e no Rosa, — nem abandonar todas as prioridades para pesquisar isso com urgência.

A longo prazo, a melhor solução talvez seja estudar dezenas ou centenas de fontes livres, — já vi algumas, aparentemente, até melhores, — e abandonar de vez o uso de uma fonte que, embora gratuita, não é livre.

Instalando fontes a partir de pacotes do Windows presentes na pasta (oculta) ~/.wine

De imediato, basta usar as Configurações do sistema (KDE System settings) para aproveitar pacotes TTF do Windows, já existentes nas pastas ~/.wine/drive_c/windows/Fonts/ de outras distros já instaladas:

Menu K → System settings → Appearance → Font → Font management

Embora seja possível selecionar os 4 pacotes, — regular, negrito, itálico e itálico negrito, — isso não funcionou. O jeito foi instalar um de cada vez, mesmo com o incômodo de clicar inúmeras vezes para encontrar o caminho (que não é lembrado no minuto seguinte). Ou copiar o caminho (path) logo na primeira vez, e apenas colar nas vezes subsequentes, para agilizar.

Para que as fontes fiquem disponíveis para todos os usuários, escolha “Sistema”, — e não “Pessoais”.

É necessário fechar e tornar a abrir os aplicativos, — Conky, Chromium, LibreOffice, Gimp etc., — para que as “novas” fontes apareçam neles.

Diferenciado


Centro de controle embutido nas Configurações do sistema, no Linux Rosa R10

Chama atenção uma série de características “diferenciadas” do Linux Rosa Desktop Fresh R10 2016.1 em relação a todas as distros com KDE instaladas e utilizadas até hoje:

1) Não existe o tradicional Centro de Controle (como no Mageia). — Suas funções foram incluídas nas Configurações de sistema (KDE System settings). — Claramente uma personalização do KDE Plasma.

Menu K em Cascata — alternativa presente em todas as distros com KDE

2) O Menu K já vem na alternativa em Cascata (Cascade). Não chega a ser uma personalização, — mera opção (4 cliques), em qualquer outra distro com KDE. — Não lembro se já vi outra distro vir assim “de fábrica”, mas é possível.

Opções em falta nas Propriedades de exibição do Dolphin em Live DVD Rosa R10

3) Na sessão Live DVD, o Dolphin não tem a opção:

Exibir >> Ajustar propriedades de exibição >> Aplicar essas propriedades de exibição a >> Todas as pastas / Usar essas propriedades de exibição como padrão

Opções completas das Propriedades de exibição do Dolphin no Rosa R10 instalado

No entanto, depois de instalado, se comporta como nas demais distros. — Talvez, por ter “herdado” configurações, na /home, de distros anteriores?

4) Você entra na pasta Imagens, — e ela se chama “Fotos”. — Você duvida, pensa que se enganou, sai dela, torna a olhar de fora. É “Imagens”! Volta a entrar, e é “Fotos”. Vai entender.


Outras características, — sem relação direta com o KDE, — também diferenciam o Linux Rosa de todas as (poucas) distros instaladas até hoje, com Cinnamon, Xfce, MATE etc.:

a) Antes mesmo de carregar a sessão Live DVD, Linux Rosa R10 pré-seleciona Português do Brasil. — Tovaritch já descobriu onde estou!

Nada de excepcional, na realidade, dado que a conexão foi feita antes, na fase “verbose” anterior ao Menu de Boot. Posso até já ter visto algo assim, em outra distro Live, — e apenas não prestei atenção. — Agora mesmo, só notei 2 dias depois, ao rodar outra sessão Live para tirar dúvidas.

Grub2 do Linux Rosa R10 com barra de rolagem, — sinalizando itens ocultos

b) Grub2 (gráfico) com barra de rolagem (e fundo diferenciado no retângulo central). — Pode-se reproduzir a façanha no Grub2 de qualquer outra distro — embora a receita seja trabalho de paciência, e pareça excluir o uso de uma grande imagem de fundo (substituída por um punhado de pequenos PNG).

Como meu mouse não funciona nessa etapa, a barra de rolagem, — com fundo diferenciado no retângulo central, — tem valor apenas indicativo, mas que não se deve menosprezar. Nas primeiras vezes que vi um Menu de inicialização gráfico, imaginei que o Grub não tivesse detectado as demais distros (escondidas fora do quadro). Nem sabia que havia um “quadro” ali.

Um aspecto comum a todas essas características “diferenciadas” é que nenhuma delas diz respeito à “estrutura” do sistema, — ou, mesmo, à “estrutura” do KDE Plasma. — São, apenas, “personalizações” nas camadas mais próximas à superfície (interface). Se há outras, mais profundas, o leigo aqui ainda não foi capaz de perceber.

Problemas no SSD externo


Possível falha da unidade SSD externa aos 30 minutos da primeira sessão do Rosa R10 instalado

Falhas e mensagens de “Configuration file … not writable” se têm registrado, — em geral, após algumas horas, — desde a primeira sessão do Linux Rosa instalado.

Em geral, dizem respeito à /home/flavio, — “herdada” de distros anteriores, — e é inevitável questionar se foi sensata a decisão de não formatá-la.

~/.config/gwenviewrc…
~/.config/spectaclerc…

Essa mensagem de erro às vezes aparece também em outras distros, — no KDE Neon, por exemplo, algumas vezes em que abri e fechei as Configurações do sistema (System settings) sem ter feito nada. — Mas é raro. Não costuma se repetir, nem se generaliza.

Porém, no Rosa Desktop Fresh R10 instalado, depois que aparece pela primeira vez, afeta logo todos os demais aplicativos, — e não deixa logs desse momento. — Em geral, os logs datam de horas antes (do início da sessão, ou caso tenha fechado algum programa antes do problema se manifestar).

Em geral, basta reiniciar o sistema, — e tudo volta a funcionar com perfeição, — por mais algumas horas.

Mas é preciso reabrir cada aplicativo, — e várias configurações foram perdidas; precisam ser refeitas. No Gimp, sempre faltava a última configuração da Caixa de ferramentas. O Chromium reclama que não foi fechado corretamente, e oferece para restaurar as páginas, — mas nunca são exatamente as mesmas páginas de cinco minutos antes; restaura um estado mais antigo.

Para “reduzir danos”, a estratégia provisória é abrir os programas, fazer as configurações que faltam, e tornar a fechá-los, — enquanto tudo vai bem. — Quanto acontece de novo, só afeta daí em diante.

Depois de algumas ocorrências “brandas”, acabou por acontecer também com a partição-raiz, — que foi formatada minutos antes da instalação. — Durante o Boot, começaram a desfilar dezenas de mensagens de “not writable”. Depois de algum tempo, interrompi pelo botão de Reset, pois não sabia quantas horas aquilo ainda poderia durar.

Rodei então o comando fsck para as partições Raiz e Home do Linux Rosa (a partir de outra distro). — O sistema voltou a carregar sem problema algum, e nunca mais houve problemas durante o Boot.

flavio.@localhost:~> sudo fsck /dev/sdd5
fsck de util-linux 2.30.1
e2fsck 1.43.7 (16-Oct-2017)
Home10: recovering journal
Home10 contains a file system with errors, check forced.
Pass 1: Checking inodes, blocks, and sizes
Deleted inode 262245 has zero dtime. Fix<y>? yes
Inode 264598 extent tree (at level 1) could be shorter. Fix<y>? yes
Inodes that were part of a corrupted orphan linked list found. Fix<y>? yes
Inode 268058 was part of the orphaned inode list. FIXED.
Inode 268653 was part of the orphaned inode list. FIXED.
Inode 395036 was part of the orphaned inode list. FIXED.
Inode 395037 was part of the orphaned inode list. FIXED.
Deleted inode 395067 has zero dtime. Fix<y>? yes
Inode 395454 was part of the orphaned inode list. FIXED.
Inode 395470 was part of the orphaned inode list. FIXED.
Inode 395471 was part of the orphaned inode list. FIXED.
Pass 1E: Optimizing extent trees
Pass 2: Checking directory structure
Pass 3: Checking directory connectivity
Pass 4: Checking reference counts
Pass 5: Checking group summary information
Block bitmap differences: -(53760--54051) -(55808--56099) -(135232--135253) -1299152 -(1299202--1299204) -(1299306--1299314) -1307665 -1308030 -(1312096--1312114)
Fix<y>? yes
Free blocks count wrong for group #1 (5728, counted=6312).
Fix<y>? yes
Free blocks count wrong for group #4 (28472, counted=28494).
Fix<y>? yes
Free blocks count wrong for group #39 (10820, counted=10835).
Fix<y>? yes
Free blocks count wrong for group #40 (16711, counted=16730).
Fix<y>? yes
Free blocks count wrong (6115670, counted=6113854).
Fix<y>? yes
Inode bitmap differences: -262245 -268058 -268653 -(395036--395037) -395067 -395454 -(395470--395471)
Fix<y>? yes
Free inodes count wrong for group #32 (226, counted=229).
Fix<y>? yes
Free inodes count wrong for group #48 (3905, counted=3911).
Fix<y>? yes
Free inodes count wrong (1620921, counted=1619538).
Fix<y>? yes

Home10: ***** FILE SYSTEM WAS MODIFIED *****
Home10: 18862/1638400 files (6.0% non-contiguous), 439746/65536

Com exceção desse caso extremo, reiniciar o sistema basta para resolver, — por algum tempo, maior ou menor. — Mas passei a rodar o fsck (a partir de outra distro), nem que seja só para descobrir que, dessa vez, não ficaram erros nas partições. Outras vezes, ficaram algumas inconsistências, devido aos arquivos não fechados corretamente, ao se tornarem “not writable”. Fato é que tais inconsistências não voltaram a se acumular, e (ainda) não se repetiu a falha durante o Boot.

Em 11 Dez. (após um recorde de 8h 14 min de funcionamento normal), o problema se manifestou exatamente após desistir de navegar em uma “Página” do Facebook (não Feed, Perfil, Grupos), — mas em outros dias o problema já se deflagrou ao fechar as Configurações do sistema (KDE System settings); e também ao fechar o “Instalar e remover software”. — Outras vezes, por um simples acionamento do KDE Spectacle via PrtScn (após horas de capturas bem sucedidas).

Até agora, os resultados do Google se referem a CMS em ambiente de hospedagem (Wordpress, Drupal), ou situações “permanentes”, — arquivos de configuração na pasta ~/.kde cuja propriedade deixou de ser do Usuário, por exemplo, — mas neste caso não bastaria reiniciar, para voltar a funcionar normalmente durante horas.

Problemas semelhantes já ocorreram com outras distros instaladas nessa unidade SSD externa, nos últimos 12 meses, — Sabayon, Antergos, openSUSE Tumbleweed (ext4), — no quesito de “falha de Boot”. Mas são raridade (e geralmente sem consequências) com as distros instaladas nos 3 HDDs internos, nos últimos 8 anos.

Por isso, é inevitável especular se a causa não estaria na unidade SSD externa, — mas vários testes, até agora, não indicaram nada de anormal:

flavio@Linux1:~$ sudo badblocks -v /dev/sdd1 > badblocks-sdd1.txt
Checking blocks 0 to 26214399
Checking for bad blocks (read-only test):
done
Pass completed, 0 bad blocks found. (0/0/0 errors)

flavio@Linux1:~$ sudo badblocks -v /dev/sdd5 > badblocks-sdd5.txt
Checking blocks 0 to 26214399
Checking for bad blocks (read-only test):
done
Pass completed, 0 bad blocks found. (0/0/0 errors)

Para avaliar melhor, precisaria levantar quais distros usaram essa partição, desde a última formatação, — e se (ou quais) tiveram problemas.

Afinal, também houve sistemas instalados no SSD externo que nunca deram problema, — o Kubuntu 17.04, por exemplo, por vários meses. — E as 2 instalações do Devuan, usando as outras 2 ~/home do SSD externo, até hoje também não piaram.

Afora isso, o mais sério candidato a “causador do problema” são eventuais arquivos da ~/home herdados de outras distros instaladas antes, — e que o instalador deixou de gravar (com as configurações adequadas) por já existirem.

Wallpaper


Parati (RJ), Brasil, by Mike Peel, 2017, — sem deformação e sem ajuste automático (white balance)

A bela foto de Parati (RJ), Brasil, 12 Ago. 2017, by Mike Peel, foi selecionada na Categoria Paraty da Wikimedia, — durante a sessão Live DVD, — tendo em vista a sequência de critérios: (a) Pelo contraste do lado esquerdo, para deixar legíveis as letras brancas do Conky; (b) Por focar o tema do canal, diferente das imagens das ruas, usadas até agora; e, por fim, (c) Pelas cores, à altura do Linux “Rosa”.

Como não foi visto o Gimp no Menu K da sessão Live DVD (estava lá!), inicialmente foi aplicada a opção “Escalonado e recortado”, — já que o formato da tela é mais estreito e alto, que o da imagem, — porém isso ainda prejudicava a leitura em algumas áreas do Conky.

Deformação da imagem para evitar fundo branco na área do Conky

Isto se resolveu aplicando “Escalonado”, que comprime a dimensão horizontal, além de evitar “perda” de paisagem, — ao custo de uma pequena deformação. — Assim, eliminou-se a sobreposição do Conky sobre pequenas áreas de cor branca.

Ajuste automático no Gimp ameniza o aspecto nublado / acinzentado

Após a instalação do Linux Rosa, foi experimentada apenas uma correção “automática”, no Gimp, — Color >> Auto >> White balance, — que amenizou o aspecto levemente “sombrio” (nublado).

O arquivo oculto ~/.conkyrc foi herdado com a /home de um Linux Mint 17.3, — instalado para teste, nas últimas semanas, — assim como inúmeras outras configurações, comuns a todas as distros Plasma 5 KDE experimentadas nos últimos 12 ou 15 meses.

Por isso, o Linux Rosa Desktop Fresh R10 instalado apresentou, desde o primeiro momento, um aspecto visual inteiramente diverso da sessão Live DVD, — sem o trabalho de instalar tema, decoração de janelas, configurar, exceto por uns poucos detalhes (clique único etc.).

— … ≠ • ≠ … —

Não-debians


Um comentário:

  1. Olá!

    Bem bacana a sua descrição de instalação e teste do Rosa... estou tomando coragem e tentando me livrar do Windows... hahaha Vamos que vamos!

    Gostei bastante do Conky e seus sensores do lado esquerdo. Ficou muito legal na imagem escolhida.

    Sorte!

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