Anotações da configuração da BIOS de um antigo “486”, anos após 2 ou 3 upgrades para “Pentium” (I ou II) |
As “anotações” do blog Byteria registram a percepção de um mero “usuário comum”, — sem qualquer pretensão de “ensinar”, — muito menos, de parecer “expert”.
Não vivo de palestras, — por isso, não preciso “inspirar confiança”, — nem ocultar erros.
Isso é um registro, — para eu mesmo lembrar, quando necessário.
É um desenvolvimento do velho e bom “Caderno de anotações”, — iniciado em Fev. 2006, e hoje no 5º “volume”, — para lembrar instalações, configurações, tentativas, soluções encontradas, erros e acertos.
Um modo de fixar o que vou aprendendo, ao longo do tempo. — Já me ocorreu de pedir socorro ao Google, e ele apontar a solução… aqui mesmo!, em uma velha postagem, que eu tinha esquecido.
Até o momento (Julho 2020), parece improvável que o blog “Byteria” consiga substituir 100% o velho e bom “Caderno de anotações”, — que uso cada vez menos.
O “Caderno de anotações” tem vantagens insuperáveis, — funciona, até “à luz de velas”, caso falte energia na minha rua. Não pode ser “invadido” por nenhum hacker. — Mas tem suas limitações:
- É muito chato escrever à mão, — demora Séculos
- É essencialmente “linear” (linha-do-tempo rígida)
- Não tem busca por Ctrl-F
- Não tem Edição, Ctrl-C / Ctrl-V etc.
- Não insere horas e minutos automaticamente
- Não tem figurinhas
- E, principalmente, — não impõe a obrigação de examinar (e pesquisar), para conferir se o “achômetro” inicial fazia sentido, — e corrigir
- Problemas e soluções ficam dispersos ao longo de milhares de páginas, quase ilegíveis
Dobrando as orelhas
Tente localizar todas as ocorrências da string “Cinnamon” |
Para remediar, restam alguns recursos, — como dobrar uma “orelha” nas páginas onde começa a instalação de um novo Linux, ou sublinhar em vermelho a instalação de novos aplicativos, para lembrar nas próximas instalações, — mas não vai muito além disso.
Já o blog “Byteria”, — com ajuda de milhares de PrintScreen, fotos, respostas de comandos >> arquivo.TXT, logs de sistema etc., — permite examinar uma série de observações, em momentos diferentes, e estruturar uma massa de informações que podem servir de base para entender certas coisas, mais tarde.
Tornei-me um viciado, — em PrtScn, fotos de celular, — ao ponto de acumular mais de 1.000 imagens (muitas delas inúteis), por mês.
Isso, — mais o recente acréscimo do Conky, Smartphone com fotos em maior resolução, melhores ferramentas de Captura de tela, e partições para até 12 Linux, — fez com que tenha aprendido muito mais, de 2016 em diante, do que em todos os anos anteriores.
A simples instalação de 2 ou mais Linux, por si só, não ajudava a aprender ou entender muita coisa. — No começo, me confundia mais ainda.
O que de fato acelerou meu aprendizado, a partir de meados de 2015, foi ter 2 Kubuntu 14.04 absolutamente “iguais”, — exceto que um era 64bit e o outro, 32bit, — e começar a aplicar no “alternativo” todas as mesmas configurações do “principal”, — muitas das quais (apesar das anotações) já nem lembrava exatamente como tinha feito.
Isso estimulou certa “sistematização”, que nunca havia tentado antes, entre 2 Linux “diferentes”, — e a partir de Janeiro de 2016 experimentei “configurar igual” o Kubuntu 14.04 e o Linux Mint 17.3 Cinnamon.
O resultado foi o primeiro entendimento “concreto” do significado de “ambiente gráfico” (DE = Desktop Environment), — e o maior aprendizado de KDE, de todo esse tempo, desde a instalação do Kurumin, em 2007. — Infelizmente, depois disso descartei de vez o Cinnamon, que até então era minha “segunda preferência”.
A partir de 2017, — com “slots” para manter até 12 Linux instalados em paralelo (dualboot), — pude experimentar distros “não-debian”.
Quase todas com KDE, — sempre tentando o mesmo conjunto de configurações personalizadas, — e fazendo registros das principais diferenças, dificuldades, problemas e soluções.
Como existem centenas de distros mais ou menos diferentes entre si, me concentrei nas mais populares, — em geral, as mais desenvolvidas, com mais fóruns e dicas na web, espelhos mais próximos etc., — cobrindo todos os ramos principais da “árvore das distribuições Linux”.
Por fim, comecei a experimentar algumas distros “sem SystemD”.
Quem não sou
Informática não é minha área.
Ignoro absolutamente (quase) tudo sobre hardware, software, programação, — ou eletrônica, hidráulica, mecânica de automóveis, — mas é preciso lidar com tudo isso, um pouco.
Embora goste muito de computadores e engenhocas, não leio “tudo” sobre eles. — Não acompanho as novidades. — Não corro para comprar lançamentos. Demoro a trocar de computador ou fazer upgrade.
Depois de apanhar pra burro, do Apple II+, CP/M, dBase II e III, PC-XT, MS-DOS, DR-DOS, Windows (“primitivo”) e mais uma selva de tropeços conexos, isso se tornou, — acima de tudo, — ferramenta para trabalhar, pesquisar, manter comunicação com o mundo e, claro, me divertir.
Portanto, o blog “Byteria” não visa “ensinar”. — Mas fico feliz se alguma coisa for útil a mais alguém, — pois também me beneficio das descobertas e aprendizados de muitos colegas “não-técnicos”.
“Cuidado! … o terceiro degrau da escada está quebrado”
Fiel ao princípio de que “só um tolo mente ao seu médico”, não faz sentido maquiar erros, — ao contrário do “palestrante profissional”, que precisa ir direto ao ponto, e manter o foco, para não dispersar a atenção, e omitir cabeçadas, para não prejudicar a confiança que deve inspirar.
Já fiz muitas coisas erradas e já corrigi muitos erros que, 2 anos depois, não sabia mais como. — Por isso, preciso anotar, tanto os acertos, quanto os erros cometidos.
Enfim, tão importante quanto anotar a resposta, — ou mais, — são os caminhos que levam a ela.
Até porque, da próxima vez, a resposta pode ser outra, — mas o método de observação, separação das variáveis, teste das hipóteses pode ser útil. — Se é que existe algum “método” nessa loucura.
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Página (fixa) publicada em 21 Ago. 2016.
• Atualizado em 6 ~ 10 Jan. 2017.
•• Atualizado em 16 Jul. 2017.
••• Atualizado em 16 Set. 2018.
•••• Atualizado em 10 Jul. 2020
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