Manjaro KDE instalado e configurado |
• Resolvi fazer essa instalação do Manjaro — expressamente para “brincar” um pouco com o Pamac, AUR e Flatpak — motivado pelo tutorial “Instalei o Manjaro. E agora?”, do Rodrigo_Chile (ChileDJ), no blog Manjariando.
Índice
- Instalação
- Grub
- Pós-instalação
- Tutorial
- 1º Passo - Atualização inicial
- 2º Passo - Instalar pacotes de Idiomas e Kernels
- 3º Passo - Alterar o Grub para ser exibido
- 4º Passo - Configurar o Pamac (7 abas)
- Bônus - Repositório “Manjariando”
- Experiências anteriores (2017 e 2018)
Instalação
Opções de boot do Live Manjaro |
Baixei a imagem ISO manjaro-kde-21.0.2-210419-linux510 pelo KTorrent, fiz a verificação pelo sha1sum e “queimei” pelo K3b em DVD, para guardar.
No Menu de Boot da sessão Live, escolhi o fuso horário do centro-sul do Brasil (BRT), Teclado ABNT2 e idioma Inglês britânico (en_GB).
Tentativa de desabilitar os_prober |
Tentei desabilitar os_prober em /etc/default/grub, logo no início da sessão Live — mas não fez efeito durante a instalação.
Monitoramento do processo de instalação do Manjaro |
Desde o momento em que iniciei o Instalador, um processo grub-mount ocupou 100% de um núcleo da CPU — e assim prosseguiu mesmo depois que fechei o Instalador, no final de tudo.
Com isso, durante os 10 minutos da instalação efetiva (Slideshow) houve sempre pelo menos 1 núcleo com temperatura acima de 70ºC — o que já me causou dificuldades em 2018, quando eu tinha um processador de apenas 2 núcleos. — Mas isso não é exclusividade do Manjaro.
- Ver “Experiências anteriores (2017 e 2018)”, no final
Definições de localização do Manjaro |
O primeiro passo da instalação é definir o Fuso horário, o Idioma e os Formatos regionais de números e datas. — O Instalador ignora as opções da sessão Live e retoma os padrões de Nova Iorque / Estados Unidos. — Ao mudar o Fuso horário para BRT, os Formatos de números e datas se alteram automaticamente, mas isso pode ser alterado à parte.
Opções de particionamento ao instalar o Manjaro |
Na definição das partições, são oferecidas 4 opções — instalar “ao lado” de outro sistema, substituir uma partição, apagar o disco inteiro, ou fazer manualmente o particionamento. — Todas essas opções vêm desmarcadas, o que impede de avançar sem prestar atenção.
Escolhi “particionamento manual” — porque estou acostumado a essa opção. — Eu só precisava escolher 2 partições, “Editar” cada uma delas para criar os respectivos pontos de montagem, e formatar a partição-raiz:
├─sda11 30 G Linux10 (Format)
├─sdb11 13 G Home10 (Keep)
Ao concluir, fui advertido de que a partição EFI não estava escolhida. — Prossegui assim mesmo, pois meu “Menu de inicialização” é controlado pelo Grub do openSUSE Tumbleweed.
Dessa vez, o Instalador não adicionou automaticamente a partição Swap existente. — Mais tarde, copiei a linha do Swap do /etc/fstab de outra distro (Arch) — e montei com # swapon --all.
Na etapa “Usuários”, defini o nome do sistema (Linux10), habilitei o Login automático, e senha separada para o superusuário (root).
Atividade de CPU com grub-mount, mesmo após o fim da instalação |
Após conferir o Resumo das configurações, cliquei para iniciar a instalação efetiva no hardware, que se realizou em 10 minutos — das 18:53 às 19:03 — sempre com pelo menos um processo grub-mount / os-prober consumindo quase 100% de um núcleo de CPU e mantendo sua temperatura acima de 70ºC.
Grub
Atualização do Grub do openSUSE |
Ao reiniciar o computador, carreguei o openSUSE Tumbleweed — cujo Grub controla meu “Menu de inicialização” — e que em 1 minuto detectou todas as outras distros instaladas em dualboot.
É o único Grub que gera entradas capazes de carregar o Arch Linux e o Manjaro. — O Grub do Arch ou do Manjaro também consegue, claro — mas não costumava detectar ou gerar entradas corretas para carregar o openSUSE (e nunca mais verifiquei se já consegue).
Correção manual da entrada do Arch no Grub do Mageia (2020) |
Como “reserva”, em caso de emergência, o Grub do Mageia também consegue gerar entradas corretas para carregar o openSUSE — mas suas entradas do Arch e do Manjaro precisam ser corrigidas manualmente, para adicionar o caminho (PATH) para o initramfs.
Por isso, em 2017 eliminei o Manjaro após instalar o Arch, de modo que bastasse 1 busca-e-troca global automática (Replace All), que o editor interno do Midnight-Commander (mcedit) “lembra”, sem exigir nova digitação a cada vez. — Agora, com Arch e Manjaro, serão 2 substituições diferentes, a serem decididas caso-a-caso, no olho. — Felizmente, há muito tempo não tenho emergências que me exijam recorrer ao Grub do Mageia.
Pós-instalação
Plasma pré-configurado por herança da /home |
Com a preservação da /home que tinha sido do Slackware by AlienBOB, o Manjaro já abriu com papel de parede, Painel personalizado (faltando o lançador do Chromium), teclas de atalho do KDE Spectacle, cores noturnas, histórico do bash (com datação), montagem automática de partições adicionais, sessão do Kate com abertura automática de vários arquivos, preferências do VLC, e até os widgets de clima (Weather) e de fases da lua (Gealach).
Entre 20:00 e 23:00, atualizei os 2 pacotes indicados pela notificação, instalei alguns pacotes mais urgentes — gnome-screenshot, Conky, LibreOffice, KWrite, pcurses, hddtemp, qt5-xmlpatterns (para o widget Weather), neofetch, Calligra, Marble, Gimp, KRename, KRuler, KDiff3, xsane, speedtest-cli, youtube-dl, npm, corona-cli etc. — e executei # sensors-detect para o Conky encontrar as Temperaturas dos núcleos da CPU.
Repassei as configurações no KDE System Settings, onde encontrei algumas opções que tinham voltado ao padrão e tive de refazer. — Aproveitei para trocar o Tema Breeze pelo Breeze-Dark.
Instalei algumas fontes a partir de arquivos TTF locais e executei $ fc-cache -fv para reconhecê-las (não ficou no bash_history: 21:25).
Copiei para o /etc/fstab a linha de Swap do Arch e executei # swapon --all para ativá-lo.
Substituí o ícone do Slackware pelo do Manjaro no Menu.
Configuração básica do ambiente Plasma no Manjaro |
Baixei do celular as fotos da instalação, pelo KDE Connect, e renomeei pelo KRename, no mesmo padrão “yyyy-MM-dd_HH-mm-ss” dos nomes das capturas de tela e da datação dos comandos no histórico do bash — o que facilita recuperar a cronologia:
$ 1 echo 'export HISTTIMEFORMAT="%F_%H-%M-%S "' >> ~/.bashrc
2020-09-26 14:58 $ 2 history
2021-02-28 12:53 $ 4 echo 'export HISTTIMEFORMAT="%F_%H-%M-%S "' >> ~/.bashrc
...
2021-04-26 19:47 PrtScn Manjaro Spectacle
2021-04-26 20:04 # 5 cat /var/log/pacman.log
2021-04-26 20:17 # 6 pacman-mirrors --country Brazil
2021-04-26 20:18 $ 5 cat /etc/pacman.d/mirrorlist > mirrorlist_000.txt
2021-04-26 20:19 # 7 nano cat /etc/pacman.d/mirrorlist
2021-04-26 20:36 # 10 pacman -Syyu
2021-04-26 20:40 # 11 pacman -S kwrite
2021-04-26 20:40 # 12 pacman -S gnome-screenshot
2021-04-26 20:40 # 13 pacman -S conky
2021-04-26 20:42 # 15 pacman -S pcurses
2021-04-26 20:47 PrtScn PrtScn-gnome-screenshot
2021-04-26 20:48 PrtScn Shift-PrtScn-gnome-screenshot
2021-04-26 20:53 PrtScn Conky-conf
2021-04-26 20:55 # 16 pacman -S hddtemp
2021-04-26 20:57 # 17 watch sensors
2021-04-26 20:57 # 18 sensors-detect
2021-04-26 21:15 PrtScn Gealach settings
2021-04-26 21:17 PrtScn Weather widget
2021-04-26 21:21 # 19 pacman -S qt5-xmlpatterns
2021-04-26 21:23 PrtScn Fonts (+ $ fc-cache -fv)
2021-04-26 21:27 # 20 pacman -S neofetch
2021-04-26 21:28 PrtScn hwmon
2021-04-26 21:34 PrtScn Restart
2021-04-26 21:36 PrtScn startup AutoLogin Conky
2021-04-26 21:37 PrtScn Dolphin Previews
2021-04-26 21:43 # 21 pacman -S calligra
2021-04-26 21:46 # 22 pacman -S libreoffice
2021-04-26 21:54 PrtScn /etc/fstab
2021-04-26 21:58 # 23 pacman -S marble
2021-04-26 21:59 # 24 swapon --all
2021-04-26 22:00 PrtScn Dolphin Previews config
2021-04-26 22:04 PrtScn Menu-icon
2021-04-26 22:08 PrtScn kdeConnect - download Android photos
2021-04-26 22:11 # 26 pacman -S krename
2021-04-26 22:13 PrtScn Dolphin open-folder-with - KRename, Filelight
2021-04-26 22:15 PrtScn KSysguard - none PIM, Baloo, Akonadi
2021-04-26 22:15 PrtScn KSysguard set 1’’ interval
2021-04-26 22:21 # 28 pacman -S speedtest-cli
2021-04-26 22:21 # 29 pacman -S youtube-dl
2021-04-26 22:24 # 30 pacman -S gimp
2021-04-26 22:27 # 32 pacman -S npm
2021-04-26 22:27 # 33 npm i -g corona-cli
2021-04-26 22:32 # 34 pacman -S kruler
2021-04-26 22:33 # 35 pacman -S kdesdk-thumbnailers
2021-04-26 22:34 # 36 pacman -S kdiff3
2021-04-26 22:35 # 37 pacman -S xsane
2021-04-26 22:50 PrtScn KRename
2021-04-26 23:00 # 39 ip address show
Tutorial
Configuração do Manjaro, até abrir o Pamac |
Depois de 3 anos usando o Arch, o Tutorial do RodrigoDJ me deu uma visão do Manjaro, muito clara e bem estruturada em torno do Pamac, que eu não tive nas 2 experiências anteriores (2017, 2018) — quando o Manjaro ainda vinha com o Octopi, e não com o Pamac:
- 1º Passo - Atualização inicial
- Escolha dos mirrors
- Alternativa: Pamac-CLI
- 2º Passo - Instalar pacotes de Idiomas e Kernels
- Instalar mais 2 Kernels
- 3º Passo - Alterar o Grub para ser exibido
- 4º Passo - Configurar o Pamac (7 abas)
- Número de downloads simultâneos
- Frequência da verificação
- Habilitar downgrade
- Espelhos - já resolvido antes, por comando
- Habilitar AUR
- Verificar atualizações
- Limpar espaço de compilações anteriores
- Habilitar Snap
- Habilitar Flatpak
- Verificar atualizações
- Cache do Pacman (não mexer agora)
- Número de versões de pacotes a manter (3), para permitir downgrade
- Remoção de pacotes órfãos — Disable "Software Mode"
- Bônus - Repositório “Manjariando”
Nessa estruturação, concisa e clara, percebi a possibilidade de adaptar cada opção a qualquer outro “projeto”, personalizado, sem necessidade de me ater ao que é proposto. — Por exemplo, eu poderia habilitar apenas o AUR, de início, para testar e aprender mais — sem colocar em risco minha instalação do Arch Linux.
O que se segue, portanto, é apenas minha adaptação, numa fase inicial.
1º Passo - Atualização inicial
Edição do /etc/pacman.d/mirrorlist pelo nano |
Embora focado no Pamac-GUI, o Tutorial começa por um comando simples do pacman — que pode ser executado em poucos segundos, antes de cada atualização — para escolher sempre os 5 espelhos com melhor resposta no momento, de modo a fazer o download das atualizações com a maior velocidade possível.
$ sudo pacman-mirrors -f5
Pessoalmente, prefiro outro caminho — escolher apenas os espelhos do Brasil, e em seguida editar o /etc/pacman.d/mirrorlist pelo nano para colocar no topo da lista o espelho que há vários anos tem se mostrado menos sujeito a falhas, em quase todas as minhas distros. — Faço isso só 1 vez, e nunca mais preciso me preocupar.
Mas só posso falar pela velocidade no “tronco” Brasília-SP-Curitiba — pois é possível que, para outros locais, outros espelhos apresentem melhor resposta:
# pacman-mirrors --country Brazil
::INFO Downloading mirrors from Manjaro
::INFO => Mirror pool: https://repo.manjaro.org/mirrors.json
::INFO => Mirror status: http://repo.manjaro.org/status.json
::INFO User generated mirror list
::------------------------------------------------------------
::INFO Custom mirror file saved: /var/lib/pacman-mirrors/custom-mirrors.json
::INFO Using default mirror file
::INFO Querying mirrors - This may take some time
1.215 Brazil : https://manjaro.c3sl.ufpr.br/
1.306 Brazil : http://linorg.usp.br/manjaro/
0.552 Brazil : https://www.caco.ic.unicamp.br/manjaro/
::INFO Writing mirror list
::Brazil : https://www.caco.ic.unicamp.br/manjaro/stable
::Brazil : https://manjaro.c3sl.ufpr.br/stable
::Brazil : http://linorg.usp.br/manjaro/stable
::INFO Mirror list generated and saved to: /etc/pacman.d/mirrorlist
Atualização inicial do Manjaro, pelo pacman |
Após descrever o uso do Pamac-GUI para atualizar o sistema, o Tutorial indica 2 alternativas de atualização por comandos CLI — o pacman, apenas para os repositórios oficiais — e o pamac, para todos os repositórios que estiverem habilitados no momento:
Official repositories:
$ sudo pacman -Syyuu
Official + AUR + ... :
$ pamac update --force-refresh
Nesse primeiro momento, me limitei ao pacman, que eu já estava acostumado a usar há 4 anos.
2º Passo - Instalar pacotes de Idiomas e Kernels
Controle das verificações e notificações de pacotes no Manjaro |
Este passo tinha pouco interesse para mim — mas é um dos pontos altos que tornam o Manjaro particularmente amigável para um novo usuário.
Atualmente, não vejo motivo para mudar o Kernel padrão de cada distro (o 5.10 é LTS, com suporte até Dezembro 2026) — e a sugestão de instalar 3 Kernels diferentes (cada um com 2 ou 3 revisões) me parece um exagero, a menos que se tenha algum motivo muito especial, de hardware ou de tarefas fora do comum.
Como não jogo, não faço edição de vídeos pesados etc., há muitos anos planejo meu hardware de modo a reduzir dificuldades no Linux. — Por exemplo, no meu antigo PC, de 2009 a 2020:
Mobo: P5KPL-AM-CKD-VISUM-SI, BIOS 0305 11/24/2008 - ASUSTeK
iGPU: Intel Corporation 82G33/G31 Express Integrated Graphics Controller (rev 10)
Processors: 2 × Intel® Core™2 Duo CPU E7300 @ 2.66GHz
Memory: 3,8 GiB of RAM
— e agora, desde 2020:
Mobo: TUF B360M-PLUS GAMING/BR, BIOS 2401 03/22/2019 - ASUSTeK
iGPU: Intel Corporation UHD Graphics 630 (Desktop)
Processors: 6 × Intel® Core™ i5-9400 CPU @ 2.90GHz
Memory: 15.5 GiB of RAM
Pacotes de Idioma também não são uma necessidade urgente ou inquestionável. — Só porque configurei Idioma Inglês britânico + Teclado e Fuso horário do Brasil, o sistema “imagina” que eu queira instalar todos os pacotes de Ajuda, Hifenização, Verificação ortográfica desses 2 Idiomas (e também do Inglês norte-americano, que persistiu, como um padrão) — além das Traduções do Qt5, Firefox, Thunderbird (que não uso), LibreOffice e Manuais do Linux em 3 Idiomas!
Quero decidir com calma, porque isso representaria, no mínimo, mais downloads, a cada atualização.
Enfim, não compartilho a ansiedade de verificar atualizações a todo momento. — Minhas distros funcionam bem, com uma atualização semanal (bem documentada) — ou quando vou instalar novos pacotes, claro.
Para começar, neste 2º Passo me limitei a desabilitar a verificação de atualizações no Pamac-GUI (ícone em forma de Escudo) — e desabilitar a verificação de Kernels e pacotes de Idioma nas notificações no Manjaro Settings Manager (ícone retangular do Manjaro). — Esses 2 notificadores estão configurados (no System Tray) para exibição apenas quando houver motivo.
Uma vez desabilitados, não aparecem mais.
Itens comuns ao Manjaro Settings e ao System Settings |
Porém, vale notar que o Manjaro Settings Manager reúne alguns recursos já tradicionais do KDE System Settings — com algumas modificações interessantes — e acrescenta outros, como o gerenciamento de Kernels e o gerenciamento de drivers no item “Hardware Configuration”.
Seus 7 itens aparecem no KDE System Settings, agrupados na seção “Manjaro” — mas quase todos também podem ser encontrados em suas seções tradicionais — Keyboard, em “Input Devices”; Languate Packs, Locale, Time & Date, em “Regional Settings”; e User Accounts, em “Users”, como nas demais distros.
O uso de ícones diferentes para os mesmos itens, em um e outro lugar, pode causar alguma confusão, e impedir que se perceba isso à primeira vista.
São 7 itens básicos para o iniciante, reunidos de modo simples e claro — e dotados de “capacidade de ação”, para detectar e avisar sobre coisas elementares, que o iniciante pode querer, mas ainda não sabe. — Apenas, não é o meu caso.
3º Passo - Alterar o Grub para ser exibido
Este passo altera a configuração original do Grub no Manjaro — “GRUB_TIMEOUT=0” e “GRUB_TIMEOUT_STYLE=hidden” — que leva o boot a carregá-lo automaticamente, sem passar pela exibição do Menu de inicialização — e o iniciante precisaria adivinhar que deve apertar determinada tecla, durante o boot, para ter acesso a outros Kernels, nas Opções Avançadas.
Esconder o Menu de inicialização é um padrão curioso — ótimo, talvez, para quem tem no Manjaro seu único sistema, e só deseja carregá-lo automaticamente, ao ligar o computador.
Na minha instalação, de fato encontro “GRUB_TIMEOUT_STYLE=hidden” — embora com “GRUB_TIMEOUT=5”.
Como não instalei a “chamada” do Manjaro na partição EFI, não tenho como testar seu Grub, e por isso, não sei se essa combinação também esconde o Menu de inicialização. Fica o registro.
4º Passo - Configurar o Pamac (7 abas)
Preferências do Pamac quanto ao repositório AUR |
A exposição clara e bem ilustrada das funções do Pamac foi para mim uma revelação — pois nas 2 experiências anteriores conheci apenas o Octopi, que era o padrão anterior. — Além disso, naquelas épocas não pude contar com um Tutorial tão bem estruturado e esclarecedor.
As funcionalidades encontradas nas 7 abas nas “Preferências” do Pamac definem algumas das principais facilidades do Manjaro em relação ao Arch Linux, para um novo usuário.
Na primeira aba, a sugestão de reduzir o máximo de 4 downloads simultâneos (padrão) para apenas 1 de cada vez pode ser muito útil para quem tem uma conexão fraca, mas não é o meu caso, então, não mexi nisso.
Imagino que isso não afete o pacman, cujo padrão me parece ser de baixar 1 pacote de cada vez. — Por coincidência, justo nesses dias, foi introduzida no pacman a opção de downloads simultâneos — que ainda não testei.
A sugestão de aumentar a frequência de verificação de atualizações, de “a cada 6 horas” (padrão) para “a cada 1 hora”, vai contra a prática que adotei há alguns anos. Simplesmente desabilitei essas verificações. — Verifico as atualizações manualmente, por comandos, uma vez por semana, em geral aos Domingos (e antes de instalar novos pacotes, também, claro).
Na segunda aba, já estava ativada a opção de verificar se há espaço livre em disco, ao instalar ou atualizar pacotes, — mas encontrei desativadas as opções de remover dependências desnecessárias, de habilitar downgrade, e de ignorar atualizações de pacotes (a serem definidos pelo usuário). — Não alterei nada, a princípio.
Na terceira aba, onde se podem escolher os espelhos dos repositórios oficiais, o Pamac exibiu “Use mirrors fom: Brazil”, pois eu já havia feito essa alteração pelo comando # pacman-mirrors --country Brazil.
Nas abas seguintes (AUR, Snap, Flatpak), pude obter uma visão clara das opções envolvidas no uso de cada um desses tipos de pacotes. — Essas opções podem parecer óbvias a quem já se familiarizou com o uso deles, mas não para mim, que tenho lido bastante, mas ainda evito usá-los.
De qualquer modo, no momento, não alterei mais nada nessas abas. Apenas “reservei” esse conhecimento para a ocasião oportuna. — De fato, só 15 a 20 dias mais tarde, habilitei o AUR e a verificação de atualizações de pacotes do AUR no /etc/pamac.conf — onde as verificações automáticas já estavam desabilitadas na linha “RefreshPeriod = 0”:
### Pamac configuration file
## When removing a package, also remove those dependencies
## that are not required by other packages (recurse option):
#RemoveUnrequiredDeps
## How often to check for updates, value in hours (0 to disable):
RefreshPeriod = 0
## When no update is available, hide the tray icon:
#NoUpdateHideIcon
## When applying updates, enable packages downgrade:
#EnableDowngrade
## When installing packages, do not check for updates:
#SimpleInstall
## Allow Pamac to search and install packages from AUR:
EnableAUR
## Keep built packages from AUR in cache after installation:
#KeepBuiltPkgs
## When AUR support is enabled check for updates from AUR:
CheckAURUpdates
## When check updates from AUR support is enabled check for vcs updates:
#CheckAURVCSUpdates
## AUR build directory:
BuildDirectory = /var/tmp
## Number of versions of each package to keep when cleaning the packages cache:
KeepNumPackages = 3
## Remove only the versions of uninstalled packages when cleaning the packages cache:
#OnlyRmUninstalled
## Download updates in background:
#DownloadUpdates
## Maximum Parallel Downloads:
MaxParallelDownloads = 4
#CheckFlatpakUpdates
#EnableSnap
#EnableFlatpak
Enfim, na sétima aba, me chocou a configuração-padrão do Pamac de manter 3 versões de cada pacote, para o caso de precisar fazer downgrade. — Na verdade, parece ser um padrão do Arch / pacman (embora eu ainda não tenha encontrado em qual arquivo de configuração está). Há várias dicas minuciosas aqui e aqui. — Acabei com a impressão (a confirmar) de que esse recurso do pamac talvez seja um facilitador para limpeza regular automática.
Na minha experiência, nenhuma dessas alternativas apresenta tanto resultado quanto o velho e bom # pacman -Sc, que num piscar de olhos esvazia 1 GiB (ou mais, dependendo dos pacotes acumulados), deixando apenas a versão instalada de cada pacote. — A verdade é que, em 4 anos, nunca senti necessidade de fazer downgrade de pacotes — a menos que o próprio pacman tenha cuidado disso, sem que eu prestasse muita atenção.
Portanto, vou usando tudo isso como um guia, — mas tentando identificar onde está cada opção, nos arquivos de configuração e nos parâmetros dos comandos. — Em suma, tento distinguir o que é do Arch e do pacman, e o que é do pamac e do Manjaro.
# date; pacman -Syyu; date
Mon 31 May 15:39:16 -03 2021
:: Synchronising package databases...
core 165.3 KiB 1462 KiB/s 00:00
extra 1913.2 KiB 7.30 MiB/s 00:00
community 6.5 MiB 17.2 MiB/s 00:00
multilib 178.1 KiB 1619 KiB/s 00:00
:: Starting full system upgrade...
there is nothing to do
Mon 31 May 15:39:19 -03 2021
$ date; pamac update --force-refresh; date
Mon 31 May 15:53:25 -03 2021
Preparing...
Synchronizing package databases...
Refreshing core.db...
Refreshing extra.db...
Refreshing community.db...
Refreshing multilib.db...
Refreshing core.files...
Refreshing extra.files...
Refreshing community.files...
Refreshing multilib.files...
Nothing to do.
Transaction successfully finished.
Mon 31 May 15:53:45 -03 2021
Para isso, procuro sempre atualizar, primeiro, tudo que é coberto pelo pacman -Syyu, e só depois, o pamac update. — É um pouco mais trabalhoso, mas nada que o aprendizado não pague com juros. — Fazer isso 1 vez por semana é até uma brincadeira agradável.
O resultado desse caminho pessoal pode ser resumido de um modo bem simples:
2021-05-18 09:45 # pacman -Syyu
2021-05-18 09:50 $ pamac update --force-refresh
2021-05-23 11:51 # pacman -Syyu
2021-05-23 11:58 $ pamac update --force-refresh
2021-05-26 19:06 # pacman -Syyu
2021-05-26 19:06 $ pamac update --force-refresh
2021-05-31 15:26 # pacman -Syyu
2021-05-31 15:26 # pamac update --force-refresh
2021-05-31 15:51 # pamac update --force-refresh
2021-05-31 15:53 $ pamac update --force-refresh
2021-06-02 10:36 # pacman -Syyu
2021-06-02 10:37 $ pamac update --force-refresh
2021-06-05 12:41 # pacman -Syyu
2021-06-05 12:43 $ pamac update --force-refresh
2021-06-06 08:51 # pacman -Syyu
2021-06-06 08:51 $ pamac update --force-refresh
2021-06-13 10:24 # pacman -Syyu
2021-06-13 10:30 $ pamac update --force-refresh
Ainda estou me acostumando a sempre sair do su, para usar o pamac — pois no início me descuidei muitas vezes:
# history | grep 'pacman -S \|pamac install'
...
45 2021-04-27 11:43 pacman -S foliate
76 2021-04-30 09:26 pacman -S python-html2text
77 2021-04-30 09:46 pacman -S --needed base-devel
87 2021-04-30 12:08 pacman -S mc
166 2021-05-10 10:23 pamac install aha
174 2021-05-10 12:52 pamac install google-earth-pro
175 2021-05-12 05:12 pacman -S smplayer
205 2021-05-13 18:46 pamac install google-chrome
213 2021-05-16 19:21 pacman -S gparted
Após esse aprendizado, instalei o pamac no Arch, — ativei o AUR e suas atualizações — e descobri que ele também detecta e atualiza os pacotes do AUR que eu tinha instalado manualmente.
Bônus - Repositório “Manjariando”
xxx
Experiências anteriores (2017-2018)
Manjaro KDE 16.10.3 stable, em 2 Jan. 2017 |
Manjaro foi minha primeira distro “não-debian”, em 1º Janeiro 2017, como forma de iniciar uma aproximação ao Arch — cuja Wiki já me vinha sendo muito útil, pelas informações claras e bem estruturadas, a partir de pesquisas no Google sobre cada problema que precisei resolver (no Kubuntu, Debian, Mint, KDE Neon), nos anos anteriores.
Aquela experiência me deixou ótimas lembranças. Em poucos meses, no início de 2017, quebrei o Manjaro umas 3 ou 4 vezes, pelo menos — e todas as vezes, o conserto foi muito simples e rápido, bastando uma busca no Google pelas palavras-chave mais relevantes em cada caso.
- Jan. 2017 - Instalação do Manjaro KDE 16.10.3 stable
- Jan. 2017 - Consertando o Manjaro após erro em atualização
- Mar. 2017 - Transição do Manjaro (rolling-release) para 17.0
Meu único motivo para removê-lo, é que logo depois descobri o Revenge Installer (agora chamado Zen Installer), instalei o Arch, gostei — mas meu “Menu de inicialização”, controlado pelo Mageia, exigia “edição manual” do /boot/grub/grub.cfg para conseguir carregar o Arch e o Manjaro, após cada atualização do Grub. — Usando o editor interno do Midnight Commander (mcedit) como root, era muito fácil fazer 1 correção com uma busca-e-troca global (que o editor lembra e repete num instante), mas era impraticável fazer 2 buscas-e-trocas manuais, uma para o Arch e outra para o Manjaro, a cada atualização do Grub.
Ok, o Grub do Arch ou do Manjaro podia gerar as entradas corretas para ambos — mas não para o openSUSE, mesmo depois que instalei neles alguns pacotes para lidarem com BtrFS. — Como eu ainda estava aprendendo a lidar com o Grub e com distros “não-debian”, optei por manter apenas o Arch.
Também pesou naquela decisão o fato de o Manjaro parecer uma “repetição” do Arch. — Eu queria explorar as distros mais “distantes” umas das outras — e preferi investir no “original”, que depois consegui instalar “na unha”, e continuo usando há 4 anos.
Uma segunda tentativa, em 2018, esbarrou em alguns problemas — cooler entupido de sujeira e Grub ensandecido:
- Abr. 2018 - Manjaro - live, install, config (II)
xxxx
— … ≠ • ≠ … —
PC desktop UEFI / GPT
- Transição para hardware UEFI-GPT
- Arch Linux - install, config
- Debian testing - install, config
- Linux Mint 20 (beta) "Ulyana" + Plasma KDE
- Upgrade para o Fedora 32
- Void + KDE
- MX Linux 19.2 KDE Beta 2
- KDE Neon upgrade 20.04 Focal Fossa
- Slackware by Alien BOB
- Slackware 15 alpha1
- Manjaro - instalação e configuração
- PCLinuxOS KDE Darkstar - instalação de substituição
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