Void Linux com Plasma KDE e Kernel 5.7.9 • |
Void Linux é uma distro “independente” (não-baseada em outra) e sem-SystemD — usa Runit.
A instalação é muito fácil, graças ao Void-Installer — mas só existem ISOs com LXDE, LXQt, MATE, Xfce, Cinnamon, Enlightenment. — Por experiência anterior, concluí que a ISO “mínima” (sem DE) é o melhor caminho para, depois, instalar o KDE.
A instalação do Plasma KDE foi muito facilitada por minha experiência recente, do final de 2019, — e ainda mais, por aquele registro detalhado, que agora pude seguir pelo celular.
- Isto não é um “tutorial”. — Apenas um registro da minha experiência. — Fico feliz, se for útil para outros “usuários médios”, como eu.
Roteiro utilizado para a instalação do Void Linux + Plasma KDE |
A maior diferença em relação a 2019 é que, agora, meu hardware é UEFI-GPT. — Afora isso, só tive de adequar os antigos pontos de montagem ao atual particionamento.
No novo hardware, segui as mesmas diretrizes que simplificaram minha vida desde 2009: — CPU Intel + Placa-mãe com iGPU Intel, — o que evita dores de cabeça, para quem não precisa de mais do que isso:
Processors: 6 × Intel® Core™ i5-9400 CPU @ 2.90GHz (min/max: 800/4100 MHz)
Mobo: TUF B360M-PLUS - ASUSTeK COMPUTER INC.
iGPU: Intel UHD Graphics 630 (Desktop)
Memory: 15.5 GiB of RAM
Utilizei a imagem ISO void-live-x86_64-20191109.iso (411 MiB), disponível na página oficial de “/live/current”.
Menu inicial do Live Void Linux e instruções na tela de Login |
No Menu de Boot do Live Void Linux, escolhi a opção-padrão, e cheguei à tela de Login, onde se apresentam as informações básicas:
********************************************************
Two users are available to Log In:
- root passwd: voidlinux
- anon passwd: voidlinux
- anon has sudo permissions (without a password)
To start installation:
# void-installer
To install additional software:
# xbps-install (to install / update packages)
# xbps-query (to query for package info)
********************************************************
Fiz Login como root, nesse primeiro Console virtual (tty1), — e como usuário anon no segundo Console virtual (tty2, que acabei nem usando).
Login como Root e execução do Bash, em substituição ao Dash |
Por padrão, o perfil Root do Void Linux usa um Shell (-sh = dash) de poucos recursos. — Não tem o comando “history”, não permite recuperar comandos anteriores pelas setas para cima / para baixo (↓↑), nem mover o cursor à esquerda (←), para editar.
Pode-se comandar # exec bash (ou apenas # bash), para usar o Bash. — Isso não teve muita importância, na sessão Live do Void Linux, onde só executei 1 comando, # void-installer — mas foi muito útil mais tarde, no Void já instalado.
Menu do void-installer |
O Void Installer oferece um Menu simples, com os passos fundamentais da instalação, — e volta ao Menu, no final de cada etapa, — de modo que é fácil mudar de ideia e alterar alguma opção feita antes.
Minhas opções foram:
Keyboard - br-abnt2
Network - eno1
Source - Network
Hostname - Linux9
Locale - en_GB.UTF-8
Timezone - America/Sao_Paulo
Root password
User account - default groups
Bootloader - No. — Graphical? - No.
Partition - (Skipped)
Filesystems:
- sda10 - / — Create new filesystems? - No!
- sdb10 - /home — Create new filesystems? - No!
- sdb14 - Swap — Create new filesystems? - No!
- sda1 - /boot/efi — Create new filesystems? - No!
Install - Go!
Exit - Reboot
Teclar a primeira letra é mais prático, nas listas quilométricas |
Podem-se usar setas para cima e para baixo (↓↑), entre as opções oferecidas (e TAB para ir ao OK ou Back), mas nas listas muito longas é mais prático teclar a primeira letra. — No caso do teclado, fui encontrar ABNT2 em “b” de Brasil, não em “p” de Português.
Observe, à esquerda da lista, as setas e sinais em verde, para cima (↑-) e para baixo (↓+), — e à direita, o indicador de 10%, que dá uma ideia do número de opções existentes além desse ponto.
Habilitando a Rede no Void Installer |
A Rede foi detectada automaticamente e bastou aceitar o uso de DHCP, para habilitar a conexão.
Instalar pacotes atualizados (do repositório oficial) |
A opção de baixar os pacotes do repositório oficial é uma vantagem, pois evita a necessidade de atualizar tudo, logo após a instalação do Void Linux, — mas só oferece o “sistema básico”, — que é o que eu queria.
Se você quiser instalar o Void com um dos ambientes oferecidos, — LXDE, LXQt, MATE, Xfce, Cinnamon, Enlightment, — deve baixar a imagem ISO correspondente, e optar pelos pacotes que vêm nela.
Preenchimento do Hostname |
O Void Installer não opôs nenhuma proibição à letra maiúscula no Hostname, — ao contrário de outros instaladores ou distros.
Regionalização (Locale) pela primeira letra do Idioma |
Na Regionalização (Locale) do sistema, fui encontrar o país teclando a primeira letra do Idioma.
Inglês é a melhor opção, se você precisar copiar mensagens do sistema ou capturar telas, para pedir (ou oferecer) ajuda em fóruns internacionais, — e o formato britânico de datas é mais compatível com o do Brasil, sem deixar de ser inteligível mundo afora. — Isso não faz diferença, ao usar o LibreOffice ou o Chromium, que oferecem suas próprias configurações separadas de interface e de trabalho.
Seleção do Fuso horário (Timezone) |
Para a seleção do Fuso horário (Timezone), bastou escolher América e teclar “s” para chegar bem perto de São Paulo, que corresponde à hora oficial da maior parte do Centro-Sul do Brasil (BRT).
Void Installer pede o apelido de Login, e só depois o nome completo |
O Instalador do Void pede primeiro o apelido para Login, e só depois o nome completo do Usuário.
Seleção dos Grupos do Usuário |
Me limitei a aceitar os Grupos sugeridos para o Usuário, e tudo funcionou muito bem até o momento:
$ cat group | grep flavio
wheel:x:4:flavio
floppy:x:8:flavio
audio:x:12:flavio
video:x:13:flavio,sddm
cdrom:x:16:flavio
optical:x:17:flavio
kvm:x:24:flavio
xbuilder:x:101:flavio
flavio:x:1000:
Na dúvida, não instalei o “Bootloader” |
A seleção do “disco” para instalar o “Bootloader” me deixou em dúvida, — pois esse “cardápio de discos” é do tempo em que uma pequena “chamada” para o Grub era gravada na trilha inicial MBR, e não se precisava pensar em termos de “partição”.
Minha reduzida experiência com UEFI (8 distros bem diversificadas) sugere que, provavelmente, o Bootloader seria instalado na partição EFI, — ou seja, em uma partição Fat32 (*) que tenha as flags boot, esp, — em qualquer disco onde fosse encontrada (não importando qual “disco” eu escolhesse). Mas... como ter certeza?
(*) Não tenho certeza se, em computador de mesa, seria aceita partição Fat16 ou Fat12.
Esse anacronismo não é exclusividade do Void-Installer. — Neste quesito, outros instaladores / outras distros, bastante populares, também conservam interfaces dúbias; ou inconsistentes, mesmo.
Por segurança, escolhi “Nenhum: - Gerenciar de outro modo”, — para resolver por mim mesmo, no futuro, se necessário. — Eu não vou usar o Grub do Void, por isso não preciso de uma “chamada” apontando para ele. — Posso fazer isso depois, se mudar de ideia.
Em seguida, o Void Installer perguntou se eu queria usar um “terminal gráfico” para o “Bootloader”. — Escolhi “Não”.
Existe aí uma confusão, — pois a mesma palavra (Bootloader) é usada em perguntas sobre 2 ações inteiramente diferentes.
No primeiro diálogo, trata-se de instalar uma “chamada” em um “disco” (na MBR ou numa EFI), — No segundo, trata-se de escolher entre gerar um Menu (do Grub) em modo gráfico ou em modo texto, — o que não faz diferença, se não vou usar o Grub do Void como padrão da máquina.
Como optei por não instalar a “chamada” em disco, o Void Installer apenas gerou o arquivo /boot/grub/grub.cfg. — Isso era tudo que eu precisava, para o Grub de outras distros (openSUSE, Mageia) detectá-lo e incluí-lo no meu Menu de inicialização.
Configuração da partição-raiz |
Pulei a etapa de “Particionamento”, — pois todas as partições já estavam preparadas, — e fui direto para a configuração dos “Sistemas de arquivos e pontos de montagem”.
Aí, trata-se de selecionar as partições desejadas (uma de cada vez), — clicar em “Modificar”, — escolher o “Tipo” de cada uma (ext4, Swap, Fat32 etc.), — indicar seu ponto de montagem, — e dizer se deseja “Criar um novo sistema de arquivos” (Formatar).
Filesystems:
- sda10 - ext4 - / — Create new filesystems? - No!
- sdb10 - ext4 - /home — Create new filesystems? - No!
- sdb14 - Swap - Swap — Create new filesystems? - No!
- sda1 - Fat32 - /boot/efi — Create new filesystems? - No!
Tive todo cuidado em me assegurar de que as partições não fossem formatadas, — principalmente a EFI e o Swap.
Resumo das operações que serão executadas ao instalar o Void |
Ao clicar em “Instalar”, para iniciar a efetiva instalação do Void Linux no computador, apresentou-se um resumo das operações que seriam executadas, — com um aviso de que as partições marcadas para “Criar novo sistema de arquivos” (Formatar) teriam seus dados destruídos. — O usuário precisa estar muito seguro do que fez, pois não há nenhuma indicação concreta se, por descuido, marcou alguma das partições para formatar.
No meu caso, seria chato se formatasse a partição EFI (acho improvável, mas...), — ou se uma formatação alterasse o identificador UUID da partição Swap, compartilhada pelas outras 8 distros em dualboot. — Felizmente, eu tinha fotografado todos os passos, e bastou conferir as imagens.
Fim da instalação dos pacotes básicos do sistema |
O download e instalação de apenas 126 pacotes foi muito rápido, cerca de 6 minutos (10:39 ~ 10:45).
Geração do Grub, ao final da instalação do Void |
Mais 1 minuto foi gasto pela configuração (post-install) do Kernel e geração do Grub, — que detectou só o próprio Void, pois não conseguiu criar a pasta /var/lib/os-prober/mount. — Não fez falta, pois de qualquer modo eu iria desativar a detecção de outras distros (os-prober).
Com todos os cuidados e demoras na parte interativa, — incluindo leitura do registro da instalação anterior (2019) e pesquisa na documentação oficial, pelo celular, e as fotos, — a instalação levou 43 minutos, do Login na sessão Live (10:03 UTC-0300) até o Reboot (10:46).
Detecção do Void Linux pelo Grub do openSUSE |
Uma vez que o Void Installer gerou seu /boot/grub/grub.cfg, o Grub do openSUSE não teve dificuldade em obter os dados necessários para incluí-lo no Menu de inicialização da máquina.
Após montar as partições do Void (Linux9, Home9) e incluí-las no Conky do openSUSE, ficou registrado que o Void ocupava apenas 954 MiB de sua partição-raiz, — e a pasta do usuário estava vazia.
Preparação para instalar o Plasma KDE no Void Linux |
Logo após o Login como root no Void Linux instalado, iniciei a execução do Bash (detalhe menor, à direita), configurei a datação do bash_history e executei um # xbps-install -Suv para me certificar de que estava tudo atualizado.
Em seguida, instalei xorg, kde5, e habilitei dbus, sddm, NetworkManager, — mas quando tentei instalar kde5-baseapps não houve qualquer resposta:
2 2020-07-13 11:19 # echo 'export HISTTIMEFORMAT="%F_H-%M-%S "' >> ~/.bashrc
4 2020-07-13 11:20 # source ~/.bash_profile
6 2020-07-13 11:23 # xbps-install -Suv
13 2020-07-13 11:34 # xbps-install xorg kde5
20 2020-07-13 12:02 # ln -s /etc/sv/dbus /var/service
21 2020-07-13 12:02 # ln -s /etc/sv/sddm /var/service
24 2020-07-13 12:06 # ln -s /etc/sv/NetworkManager /var/service
28 2020-07-13 12:09 # xbps-query -l > ~/packages-4.txt
30 2020-07-13 12:11 # xbps-install -S kde5-baseapps
32 2020-07-13 12:13 # xbps-query -l > ~/packages-5.txt
Um comando # xbps-query -R kde5-baseapps indicou que ele deveria acarretar a instalação do Dolphin, Kate, Konsole, — mas isso não tinha acontecido.
Por sucessivos comandos # xbps-query -l, fui salvando listagens dos pacotes instalados, passo a passo, — e o arquivo packages-5.txt não apresentou nenhum acréscimo em relação ao packages-4.txt.
Insisti mais de uma hora (12:11 ~ 13:38), tentando entender por que não funcionava, — até que resolvi instalar Dolphin, Kate, Konsole, um de cada vez, — e seguir adiante:
37 2020-07-13 12:17 # xbps-install -S alsa-utils
...
94 2020-07-13 13:37 # xbps-install kwalletmanager
...
98 2020-07-13 13:38 # xbps-install dolphin
101 2020-07-13 13:41 # xbps-install kate5
102 2020-07-13 13:44 # xbps-install gwenview
104 2020-07-13 13:45 # xbps-install kcalc okular krename kruler kfind
107 2020-07-13 13:49 # xbps-install khelpcenter konsole
111 2020-07-13 13:52 # xbps-install chromium
113 2020-07-13 13:59 # xbps-install gimp resynthesizer
117 2020-07-13 14:05 # xbps-install void-repo-nonfree
118 2020-07-13 14:06 # xbps-install void-repo-multilib
119 2020-07-13 14:06 # xbps-install void-repo-multilib-nonfree
120 2020-07-13 14:06 # xbps-install -Suv
-------------------- Restart --------------------
Além de mais alguns pacotes do KDE, — como o gerenciador do KWallet, Gwenview, KCalc, Okular, KRename, KRuler, KFind, — aproveitei para instalar logo o Chromium, o Gimp, e habilitar os sub-repositórios nonfree + multilib.
Com isso, estava pronto para reiniciar o computador e carregar o Void com o Plasma KDE.
Login e início da primeira sessão Plasma KDE no Void Linux |
Das primeiras sessões Plasma KDE (14:10 ~ 15:40; e depois 15:43 ~ 15:56) ficaram poucos registros. — Na primeira, criei um arquivo polkit / udisks2 autorizando a montagem automática de partições adicionais (sem requerer senha); e instalei o widget Moon phase (Gealach). — Na segunda, executei o # sensors-detect para reconhecer o hardware e configurar o lm_sensors; e instalei o widget Weather.
121 2020-07-13 14:31 # nano /etc/polkit-1/rules.d/90-udisks2.rules
122 2020-07-13 14:50 # sensors-detect
The content of /etc/polkit-1/rules.d/90-udisks2.rules:
// Allow udisks2 to mount devices without authentication
polkit.addRule(function(action, subject) {
if (action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system-internal") { return polkit.Result.YES; } });
Configurando teclas de atalho para o gnome-screenshot |
Essas 2 providências eram essenciais, para que o Conky pudesse rodar desde o início de cada sessão, — e o gnome-screenshot pudesse salvar automaticamente as Capturas de tela em uma partição de trabalho, comum a todas as distros instaladas.
System settings >> Shortcuts >> Custom shortcuts >> Right-click >> New >> Global shortcut >> Command / URL
PrtScn:
gnome-screenshot -p -f /run/media/flavio/Storage/0_PrtScn/$(date +%F_%H-%M-%S)_V.jpg
Shift+PrtScn:
gnome-screenshot -p -d 7 -f /run/media/flavio/Storage/0_PrtScn/$(date +%F_%H-%M-%S)_V.jpg
Primeiras medições do uso inicial de Memória RAM |
Nesse meio-tempo, configurei o espaço de trabalho, editei o Wallpaper no Gimp, fiz ajustes no Conky, — e registrei as primeiras medidas do uso inicial de Memória RAM, — após adicionar o widget Moon phase (Gealach); e de novo após adicionar o widget Weather:
2020-07-13 15:43 465 MiB with Moon
2020-07-13 16:00 485 MiB with Moon + Weather
---------------------------------------------------
$ date && uptime --pretty && uptime --since && date
Thu 16 Jul 16:07:18 -03 2020
up 3 days, 8 minutes
2020-07-13 15:58:54
Thu 16 Jul 16:07:18 -03 2020
---------------------------------------------------
2020-07-16 19:43 23’’ 477 MiB |
2020-07-16 20:16 25’’ 481 MiB |
2020-07-16 20:32 24’’ 480 MiB |
2020-07-16 20:49 23’’ 478 MiB | Average: 24’’ 478 MiB
24’’ 478 MiB |
2020-07-16 21:09 22’’ 474 MiB |
2020-07-16 21:16 26’’ 481 MiB |
Nos 3 dias seguintes, desabilitei a Pesquisa de arquivos (File Search) e mais alguns itens em Background services, no KRunner, Efeitos da área de trabalho etc., — e depois disso, o uso inicial de Memória RAM foi, em média, de 478 MiB, — o mais baixo, entre as distros instaladas nesse hardware, desde Janeiro 2020.
Nesses 3 dias de sessão contínua, percebi apenas 2 pequenas instabilidades na interface:
1) Eventuais irregularidades de renderização do Chromium, após abrir e fechar inúmeras abas do Youtube, durante 1 ou 2 horas, mantendo abertas outras 2 ou 3 abas do Youtube. — Bastou fechar o Chromium e abrir de novo, e o problema desapareceu. — Isso ocorreu em apenas 2 momentos, em 3 dias.
2) Eventuais irregularidades na Barra de tarefas (Taskbar). — Ao fechar determinado aplicativo, seu espaço não desaparecia da barra, e voltava a exibi-lo, de modo intermitente, como se ele ainda estivesse rodando. — Isso também ocorreu apenas 2 vezes, nesses 3 dias.
Bash
Alterei o shell padrão do Root — do dash para o bash:
# cat /etc/passwd
root:x:0:0:root:/root:/bin/sh
...
# usermod --shell /bin/bash root
# cat /etc/passwd
root:x:0:0:root:/root:/bin/bash
...
Áudio
Ativando canais no Alsa-Mixer |
Com o pacote alsa-utils (instalado logo no início), executei o comando $ alsamixer [Arch Wiki], experimentei ativar alguns canais de áudio, (M: mute / unmute) e regulei o volume de cada um, até me certificar de que o que eu precisava, no momento, era colocar o Master (1º) e o Front (4º) em 100%.
Claro, ainda faltava habilitar o serviço:
# ln -s /etc/sv/alsa /var/service/
A partir daí, pude regular os volumes relativos do VLC e do Chromium / Youtube, nos controles de cada um deles, — e o volume geral na caixa de som.
Configurações e widget do KDE ainda inabilitados |
As teclas de Volume ainda não funcionam, e os recursos do KDE permanecem “vazios”, — configurações, controles, sons de notificação, — mas não fizeram muita falta, até agora.
Em 2019, instalei pulseaudio e tentei tudo que encontrei no Handbook, na Wiki (agora esvaziada) e em outras páginas, sem sucesso. — Agora, resolvi parar neste ponto, até aprender mais.
Espelho (Mirror)
Baixa velocidade de download, mesmo após trocar de espelho |
O download de grandes pacotes estava muito lento, mas infelizmente não encontrei um espelho no Brasil.
Experimentei substituir o repositório principal (da Finlândia) por outro nos Estados Unidos, — o de Kansas City, para começar:
# ls /etc/xbps.d
# cp /usr/share/xbps.d/*-repository-*.conf /etc/xbps.d/
# sed -i 's|https://alpha.de.repo.voidlinux.org|https://alpha.us.repo.voidlinux.org/|g' /etc/xbps.d/*-repository-*.conf
Primeiro, verifiquei que a pasta /etc/xbps.d estava vazia. — Copiei para ela as configurações da pasta /usr/share/xbps.d — e nelas substituí um endereço pelo outro.
A velocidade de download não melhorou, naquele momento, — mas o problema poderia estar na minha conexão, que tem oscilado muito, ultimamente. — Resolvi monitorar a velocidade nos dias seguintes, antes de experimentar outros repositórios.
Melhor velocidade de download das atualizações |
No dia 18 (Sábado), nova atualização apresentou download à média de 101 MB / 6 segundos = 16,8 MB/s (134.4 Mbps), — o que é bastante razoável, para uma conexão de 200 Mbps e um repositório situado em outro continente.
Infelizmente, as velocidades indicadas pelo xbps no Terminal são um tanto fantasiosas, — por exemplo, até 930 MB/s, em pequenos pacotes de assinatura, no dia 13, enquanto o Conky indicava 130 a 230 KiB/s.
Grub
Edição do /etc/default/grub no editor interno do Midnight-Commander (mcedit) |
A instalação de um novo Kernel, com as atualizações do dia 16, mostrou que agora o Grub era capaz de detectar as outras distros.
Abri o arquivo /etc/default/grub no editor interno do Midnight-Commander (mcedit) e colei com CTRL+Shift+V uma linha para desabilitar os-prober.
Em seguida, voltei a atualizar o Grub:
# date && grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg && date
Thu 16 Jul 15:49:06 -03 2020
Generating grub configuration file ...
Found linux image: /boot/vmlinuz-5.7.9_1
Found initrd image: /boot/initramfs-5.7.9_1.img
Found linux image: /boot/vmlinuz-5.4.51_1
Found initrd image: /boot/initramfs-5.4.51_1.img
Found openSUSE Tumbleweed on /dev/sda2
Found Arch Linux (rolling) on /dev/sda3
Found Debian GNU/Linux bullseye/sid on /dev/sda4
Found Fedora 32 (KDE Plasma) on /dev/sda5
Found KDE neon User Edition 5.19 (18.04) on /dev/sda6
Found PCLinuxOS on /dev/sda7
Found Mageia 8 (8) on /dev/sda8
Found Linux Mint 20 Ulyana (20) on /dev/sda9
done
Thu 16 Jul 15:49:41 -03 2020
# cat /etc/default/grub
...
GRUB_DISABLE_OS_PROBER=true
# date && grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg && date
Thu 16 Jul 15:53:56 -03 2020
Generating grub configuration file ...
Found linux image: /boot/vmlinuz-5.7.9_1
Found initrd image: /boot/initramfs-5.7.9_1.img
Found linux image: /boot/vmlinuz-5.4.51_1
Found initrd image: /boot/initramfs-5.4.51_1.img
done
Thu 16 Jul 15:54:01 -03 2020
Comandos pós-KDE
Aplicativo corona-cli, instalado pelo npm |
# history
126 2020-07-13 16:23 # date && xbps-install -Suv && date
128 2020-07-13 16:49 # xbps-install kwrite
131 2020-07-13 16:58 # usermod --shell /bin/bash root
135 2020-07-13 19:11 # date && xbps-install -Suv && date
136 2020-07-13 19:11 # xbps-install vlc
...
145 2020-07-13 19:27 # ln -s /etc/sv/alsa /var/service/
...
158 2020-07-13 20:44 # xbps-query -R nodejs
159 2020-07-13 20:44 # xbps-install nodejs
160 2020-07-13 20:48 # npm i -g corona-cli
161 2020-07-13 20:54 # xbps-install -S kimageformats
162 2020-07-13 20:55 # xbps-install -S kdegraphics-thumbnailers kdegraphics-mobipocket
163 2020-07-13 21:00 # xbps-install -S ffmpegthumbs
164 2020-07-13 21:01 # xbps-install -S marble5
166 2020-07-13 21:20 # cp /usr/share/xbps.d/*-repository-*.conf /etc/xbps.d/
167 2020-07-13 21:22 # sed -i 's|https://alpha.de.repo.voidlinux.org|https://alpha.us.repo.voidlinux.org/|g' /etc/xbps.d/*-repository-*.conf
168 2020-07-13 21:23 # xbps-install -Suv
170 2020-07-13 21:24 # xbps-install -S ImageMagick
171 2020-07-13 21:25 # xbps-install -S libreoffice
172 2020-07-13 21:53 # xbps-install -S kamera
173 2020-07-13 21:54 # xbps-install -S android-file-transfer-linux
174 2020-07-13 22:09 # xbps-install -S ktorrent
176 2020-07-14 11:22 # date & xbps-install -S inxi
191 2020-07-15 22:19 # date && xbps-install -S youtube-dl && date
192 2020-07-15 22:58 # date && xbps-install -S ffmpeg && date
...
210 2020-07-16 15:49 # date && grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg && date
211 2020-07-16 15:51 # mc
213 2020-07-16 15:53 # date && grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg && date
\\\\
Observações
Situação das distros instaladas, em 16 Julho 2020 |
O Quadro (acima) não é uma comparação técnica das distros. — É apenas um registro daquilo que eu já consegui obter (e do que ainda falta fazer), alterando-as o mínimo possível, para não descaracterizá-las. — Em todas elas, desativei a verificação automática de atualizações, bem como o KDE-PIM (Personal Information Management) e a Pesquisa de arquivos (File search), entre outros serviços do KDE.
No openSUSE, mantive os serviços de manutenção do Snapper + BtrFS. — No Mageia, mantive os serviços do MSEC (Mandriva security) e apenas desabilitei a verificação periódica. — No PCLinuxOS, o uso inicial de Memória RAM aumentou sensivelmente depois que adotei o UXA, em uma tentativa (frustrada) de conseguir rodar o GoogleEarth. — No Linux Mint, ainda não eliminei heranças do Xfce, que podem estar ocupando Memória RAM.
RAM usage at startup Boot time
479 MiB Void Linux 0’18’’ Debian testing
512 MiB KDE Neon (Bionic) 0’18’’ Mint 20 beta (+KDE)
523 MiB Arch Linux 0’20’’ KDE Neon (Bionic)
595 MiB Debian testing 0’22’’ PCLinuxOS
606 MiB Mageia 7 0’24’’ Void Linux
607 MiB Fedora 32 0’25’’ Arch Linux
628 MiB openSUSE Tumbleweed 0’29’’ Mageia 7
628 MiB Mint 20 beta (+KDE) 0’34’’ Fedora 32
660 MiB* PCLinuxOS 0’34’’ openSUSE Tumbleweed
Average values for July, 1 to 16
No dia-a-dia, não faz diferença se o Boot demora alguns segundos a mais ou a menos, — e com 16 GB de Memória RAM tampouco faz diferença, se uma distro usa 180 MiB a mais ou a menos, ao ligar o computador. — Mesmo no meu antigo hardware, com apenas 4 GB RAM, nenhuma dessas distros (com KDE) apresentou problemas, mesmo após 3 ou 4 dias de uso intensivo, sem desligar, desde que eu não mantivesse muitas abas abertas no navegador.
Feitas essas ressalvas, — e lembrando que não jogo, não edito vídeos, não faço compilações, e me atenho aos repositórios oficiais (ou quase oficiais), — não tenho tido problemas com as distros rolling-release, nem com Kernels muito novos (mesmo no antigo hardware, de 2009, que usei até o início de 2020), nem com o KDE mais novo.
Wallpaper
Ajuste de Níveis do Wallpaper no Gimp, para tornar o Conky legível |
“Forte da Barra PB” (08:10, 20 August 2011), by DlauriniJr. — Category: Forte de Santo Antônio da Barra (Salvador, BA), no Wikimedia Commons.
Esta imagem foi drasticamente “ajustada” no Gimp, — para escurecer as áreas muito claras das nuvens e da espuma / névoa das ondas do mar, de modo a deixar legíveis as informações do Conky, — sem escurecer demais as muralhas do Forte.
Ponta do Forte / Farol da Barra, Salvador, Bahia |
«O Farol da Barra, ou Farol de Santo Antônio, localiza-se na antiga ponta do Padrão, atual Ponta de Santo Antônio, em Salvador, no litoral do estado da Bahia, no Brasil. O farol primitivo foi o segundo existente em todo o continente americano, antecedido somente pelo farol do antigo Palácio de Friburgo no Recife» (Wikipedia).
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• Inicialmente publicado em 2020-07-14 00:28
• Desenvolvido em sessão contínua do Void KDE até...
— … ≠ • ≠ … —
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