Situação das 10 distros Linux instaladas em Novembro 2019 (com 2 vagas) |
Este é apenas um Roteiro para os relatos de cerca de 25 ou 30 distribuições Linux que instalei e experimentei até o momento, — registros que visam, acima de tudo, lembrar dificuldades e soluções encontradas — sem nenhuma pretensão de ensinar ou avaliar tecnicamente (coisas que fogem aos meus fracos conhecimentos).
Em muitos casos, publiquei vários relatos, — mas aqui vão os links dos registros mais relevantes, — e dentro deles, encontram-se os links para os demais relatos de cada distro:
- Ubuntu*
- Elementary OS*
- Red Hat Enterprise Linux
- CentOS
- Oracle Linux
- SUSE Linux Enterprise
- Gentoo
- Chrome OS
- Chromium OS
Adaptado da “árvore” Linux distribution (Wikipedia), — com uma simplificação brutal.
* Instalei Ubuntu 2 ou 3 vezes e usei por poucos dias, em 2009 e 2015.
* Testei Elementary OS apenas em Live USB, em Mar. 2016.
* Instalei Antergos, mas não cheguei a fazer um relato detalhado.
Índice
- Estratégias
- Sondagem seletiva
- Slots
Estratégias
Experiências com 2 distros Linux + Windows (até 2016); e depois, 4 distros Linux em dualboot |
Seria inviável experimentar centenas de distros existentes, — por isso, adotei algumas estratégias para reduzir o número das experiências, — pois seriam experiências prolongadas, com instalação e uso regular, durante vários meses, cada.
A primeira, dessas estratégias, foi criar partições para experimentar 2 distros em dualboot, — depois 4 distros, — e por fim, até 12 distros, em “multiboot”.
Experiências com 4 distros Linux, após eliminar o Windows |
Foi isso que permitiu realizar experiências durante vários meses, — e em alguns casos, 2 ou 3 anos seguidos, — no caso das distros que conseguiram sobreviver às torturas de um “guri quebrador de brinquedos”.
Ampliação das experiências, com um 3º HDD interno, no final de 2016 |
Nesse esquema, as distros que consigo domesticar vão ficando, — e se amplia meu leque de opções para uso diário. — Em caso de desastre com uma distro, não preciso interromper minhas atividades para consertá-la.
Ampliação das experiências com 3 HDDs internos + 1 SSD externo, a partir de 2017 |
Basta reiniciar o computador, escolher outra que já consigo usar para (quase) todas as tarefas, e seguir em frente. — O conserto pode ser feito depois, com calma, em um momento de folga.
Situação das 12 distros instaladas no final de 2018 |
Com o tempo, fui desenvolvendo uma planilha para registrar as “usabilidades” conquistadas em cada distro, — e lembrar as que ainda faltava conseguir em outras. — Esses tópicos também foram evoluindo, à medida em que alguns deixaram de ser problema, e outros passaram a receber mais atenção.
Distros reinstaladas no novo PC, a partir de 2020 |
Ao montar um novo PC, no início de 2020, reinstalei praticamente as mesmas distros, ao longo dos meses, e prossegui com as experiências.
Sondagem seletiva
Ideia de como era “simples” escolher uma distro Linux, — e a gente achava complicado |
Eu não sou “distro hopper”. — Minha primeira distro (Kurumin, entre 2003 e 2008) estava ótima, — mas foi descontinuada, e tive que procurar outra.
Visão rápida de como novas distros Linux foram desdobrando dos “troncos” iniciais |
Como iniciante, fiquei perdido, perante centenas de distribuições Linux, — com toda aquela variedade de ambientes gráficos (DEs), para complicar ainda mais, — e tudo quanto pude fazer, na falta de conhecimentos, foi me concentrar em distros do tronco Debian.
Como o Kurumin se baseava no Debian e no Knoppix, tentei essas duas (sem sucesso, no caso do Knoppix), — mas acabei por me fixar no Kubuntu como distro principal, — e no Linux Mint (e às vezes o Debian), como 2ª opção.
Tempos depois, — ao excluir o Windows (2016), — aproveitei o espaço liberado no disco para testar também o KDE Neon, que se tornou minha 3ª opção de uso diário.
Não faria sentido instalar distros em uma máquina virtual, — pois qualquer desastre na distro principal me deixaria sem alternativa para continuar trabalhando. — Teria de parar tudo, para consertar.
Ascensão do Ubuntu — e queda do Kubumin e do Knoppix |
Olhando em retrospecto, hoje (e com o que aprendi desde então), Kubuntu era mesmo a alternativa natural ao Kurumin. — Muita gente “cantou a pedra”, na época, — e foi o que me orientou.
Ubuntu surgiu para atender exatamente aqueles requisitos que faziam do Kurumin uma distro extremamente “amigável” para o iniciante. — Já carregava “pronto para usar”, — sem complicar sua vida com mil perguntas incompreensíveis.
CDs do Ubuntu 5.10 e 6.06 LTS enviados de graça para todo o planeta |
Como se fosse pouco, desde 2005 lançou o programa “ShipIt FreeCDs”, pelo qual bastava pedir, que a Canonical enviava os CDs do Ubuntu (e do Kubuntu) pelos Correios, para qualquer lugar do mundo onde você morasse, sem cobrar nem 1 centavo.
Com isso, Ubuntu rapidamente conquistou milhões de usuários, — muitos dos quais, sem ele, talvez não adotassem o Linux naquele momento. — Seus Fóruns se multiplicaram, e logo se tornou ainda mais fácil obter dicas e apoio para as mais variadas situações.
Não por acaso, a ascensão fulminante do Ubuntu representou, também, o declínio do Kurumin, — que não contava com recursos para atrair tantos contribuidores, desenvolvedores etc., — e quando Ubuntu unificou “testar” (Live) e “instalar” (Install) em um único CD / DVD, decretou também o declínio do Knoppix.
Bom… o Mint KDE e o KDE Neon são variações da mesma coisa, — o Kubuntu. — Até o final de 2016, eu me sentia bem, usando qualquer uma dessas 3 distribuições, e era instrutivo observar suas pequenas diferenças.
Mas depender de 1 única empresa me faz sentir inseguro. — De 1986 até 2016, vi muitas empresas serem destruídas por guerras comerciais (às vezes, sujíssimas), irem à falência, serem vendidas, absorvidas por outras empresas; e ótimos softwares serem “descontinuados”, ou sofrerem guinadas execráveis. — De repente, eu precisava procurar outros softwares, aprender, migrar, readaptar as tarefas, de uma hora para outra.
Por que, então, não ensaiar tudo isso desde já, — por diversão, de um modo agradável, brincando, — com todo o tempo do mundo pela frente?
Manjaro, — minha primeira distro “não-debian”, instalada em 1º Jan. 2017 |
Em 1º Janeiro 2017, finalmente comecei a experimentar distribuições não-debian (com KDE, tanto quanto possível), — em grande parte por “precaução para o futuro”, dado o comportamento da Canonical, que é a base dessas 3 distribuições, — e considerando que nunca consegui tornar o Debian 100% utilizável para tudo que preciso.
Era, também, um modo de aprender mais sobre o Linux, — por contraste com os hábitos e vícios a que já me havia acomodado.
Uma ideia da confusão |
Diante das centenas de opções, procurei simplificar a tarefa, pegando 1 ou 2 distros mais acessíveis, de cada um dos “troncos” principais do Linux (Debian, Slackware, Red Hat / SuSE / Mandrake, Arch, Gentoo). — Desse modo, explorei apenas cerca de 20 ou 30 distros, até o momento, — muitas delas mais ou menos próximas entre si.
Ok, SuSE “veio” do Slackware, — mas já evoluiu tanto que, para encurtar a estória, resolvi considerar como “derivado” do Red Hat. — Você que nos assiste em casa, não tente cometer essa heresia sem a supervisão de um adulto fanático.
Do antigo tronco & ramificações SuSE, instalei o openSUSE (Leap, Tumbleweed); do Red Hat, o Fedora; do Mandrake / Mandriva, o Mageia, o PCLinuxOS e o ROSA.
Instalei Antergos e Manjaro, mas acabei escolhendo o próprio Arch (by Revenge Installer), — enquanto me preparava para sua instalação clássica.
Instalei Sabayon, removi, tornei a instalar. Ainda não instalei o Gentoo. — Sem pressa. — Isso é uma diversão. — Hoje, testo o Redcore.
Também experimentei o Slackware, e ele funciona bem, mas ainda preciso aprender muito.
Experimentei várias versões do Debian stable; — atualmente o Debian testing; — depois o Devuan 2 Beta, o antiX, e por fim o MX Linux, que hoje me atende muito bem.
Com esses critérios, o teste de apenas 20 ou 30 distros ofereceu alguma convivência diária com:
• os principais “troncos” e ramificações do Linux
• .deb, .rpm e mais alguns sistemas de pacotes
• diferentes graduações de “ritmo de atualização”, — desde as “versões fixas” mais conservadoras até distros totalmente rolling-release e de ponta
• systemd, SysV, Runit, openRC
• ext4 e BtrFS com instantâneos
• existência ou não de Mirror próximo (velocidade de download)
• maior ou menor disponibilidade de Fóruns em linguagem acessível (pt, en)
Também “vi” alguns DEs / WMs diferentes, como Budgie (Solus), Pantheon (ElementaryOS), Deepin, — além do Cinnamon, Xfce, MATE, LXDE, Lumina, Openbox, LXQt-Openbox, Gnome, Unity, — mas o KDE ainda é minha escolha do dia-a-dia, desde 2007.
Slots
Particionamento dos discos para instalação de até 12 distros Linux lado a lado |
Esse tipo de experimentação, — todas as distros em iguais condições, instaladas em HDD ou SSD, para uso regular por tempo indeterminado (até enjoar), — baseou-se num particionamento em “módulos” ou “slots”, cada um composto de Root + Home + Swap.
Desse modo, qualquer distro podia ser substituída a qualquer momento, — sem afetar as demais.
Limitações do hardware (BIOS, MBR) tornaram desnecessário quebrar a cabeça com outros tipos de partições, — por exemplo, /boot… quantas?… com quais tamanhos?
Infelizmente, esse particionamento “modular” foi definido antes de apreender a possível vantagem de algumas variações (openSUSE deveria ter partição de 50 GB). — Mas haveria tempo para isso, no futuro, — com outro hardware.
Janeiro 2020 - Finalmente, montei um hardware mais atual (UEFI, GPT), e reinstalei quase as mesmas distros, até o limite de 12, sempre em dualboot, e sempre com KDE.
Tempos depois, comprei um segundo SSD, e “movi” para ele 6 das minhas 12 distros, já então com partições /home separadas — e finalmente aposentei meus 2 HDDs de 1TB + SSD externo USB2 de 1TB — que hoje só conecto eventualmente, para backups.
— … ≠ • ≠ … —
Não-debians
- Void Linux + KDE Plasma
- Arch Linux - instalação com KDE Plasma
- Exporando os galhos da árvore Linux
- Upgrade do Fedora 30 para Fedora 31
- Mandrake + Conectiva = Mandriva Linux
- PCLinuxOS KDE - instalação e configuração
- Fedora 30 KDE - instalação e configuração
- Upgrade do openSUSE Leap para Tumbleweed
- Mageia 7 (beta2) - Instalação e configuração
- Sabayon Linux Plasma KDE
- Fedora 28 KDE - install, config
- openSUSE: upgrade para Leap 15.0
- Slackware Plasma 5 KDE - reinstalação
- Manjaro - live, install, config (II)
- PCLinuxOS - Kernel patch Spectre Meltdown
- PCLinuxOS - Add Locale, LibreOffice manager & Software Center
- Mageia 6 - Kernel 4.14
- PCLinuxOS - instalação direta (sem sessão Live)
- PCLinuxOS - instalação e configuração
- Rosa Desktop Fresh R10 - live DVD, instalação e configuração
- openSUSE Tumbleweed - desastre e recuperação
- Slackware Plasma 5 KDE - instalação e configuração
- Slackware - instalação e aprendizado (interrompido)
- openSUSE - removendo Snapper, PIM, Baloo e Akonadi
- Escolhendo Grub entre vários Linux
- Escolhendo (e aprendendo) Linux conforme as necessidades
- Arch Linux KDE - Instalação e configuração
- Mageia 6 sta2 - Instalação e configuração
- Montagem de partições no Antergos e no Manjaro
- Transição do Manjaro (rolling-release) para 17.0
- Sabayon 16.11 KDE - Instalação e configuração
- Fedora 25 KDE - Instalação e configuração
- Consertando o Manjaro após erro em atualização
- openSUSE Leap 42.2 - Instalação e configuração
- Instalação do Manjaro KDE 16.10.3 stable
- Mageia 5 KDE Live USB
- Fedora 24 alpha KDE em sessão Live USB
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