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domingo, 4 de junho de 2017

Arch Linux KDE - Instalação (gráfica) e configuração

Arch Linux KDE após instalação (gráfica) pelo Revenge Installer
Arch Linux KDE após instalação (gráfica) pelo Revenge Installer

Instalei o Arch Linux de improviso, — sem estudo nem preparação, — como forma de começar a entender, na prática, o significado de todas aquelas explicações áridas e um tanto assustadoras do passo-a-passo ortodoxo.

Motivação, por assim dizer. — Muita gente começa a aprender um idioma, “falando” (como as crianças), para depois se interessar pelos “detalhes”, — mas pouca gente iria muito longe, se fosse convencida de que o único “método” é começar pelo estudo da gramática, flexões, declinações, análise sintática etc.

No caso do Arch Linux, essa inversão do “método ortodoxo” foi possibilitada pelo Revenge Installer, — um “instalador gráfico”, descoberto por acaso, num comentário em um Grupo Google.

Após 6 dias de uso contínuo do Arch Linux, no trabalho regular, as principais constatações são um pouco surpreendentes:

  • É uma delícia.
  • Funciona (e atende minhas necessidades principais) muito melhor do que o Debian, — que venho tentando dominar há mais de 8 anos, embora não parecesse tão “árduo”, e nem tão “assustador” quanto o Arch.
  • Ao instalar e usar o Manjaro, — e depois o Antergos, — não aprendi quase nada, que tenha sido útil nestes 6 dias. — Além disso, nenhum deles “funcionou” tão bem, — nem atendeu tão bem às minhas necessidades principais, de uso cotidiano.

Está claro que ainda falta aprender quase tudo, — e conseguir instalar Google Earth, Wine etc., de uso menos frequente.

Estes 6 dias de trabalho no Arch Linux estão longe de significar um avanço espetacular, — mas, mesmo sem reler aquelas instruções “áridas” e assustadoras, elas agora fazem sentido. Tornaram-se compreensíveis e “lógicas”.

Vale observar que fiz a instalação em uma partição “tradicional”, ext4, — e sem partição separada de /boot, — para não complicar o que não precisava ser complicado, nessa experiência inicial.

Índice


  • Download, gravação e boot
  • Particionamento
  • Configurações
  • Construção do sistema
  • Instalação, propriamente dita
  • Grub, Grubs
  • Atualizações: Plasma Discover
  • Pacman
  • Pcurses
  • Discover, pcurses, pacman
  • Habilitando a partição Swap
  • Montagem automática de partições adicionais
  • Baloo_file, Akonadi, PIM
  • Limpeza do cache de pacotes
  • Mirrors & mirrors
  • Quadro comparativo
  • Limpeza geral
  • Revenge Installer
  • Quase 2 anos depois
  • Documentação e cronometragem
  • Wallpaper [créditos]
  • Não-debians [Menu]

Download, gravação e boot


Verificação da imagem ISO do Revenge Installer

Baixei a imagem “revenge_installer-2017.03-x86_64.iso” da página do Revenge Installer, e verifiquei por sha1sum e md5sum. (No dia seguinte, foi lançada nova revisão).

A mídia utilizada foi DVD, — gerado pelo K3b na menor velocidade disponível (4x), — para ter sempre à mão, pois também é uma “Live” de recuperação (recue disk).

Menu de Boot do Revenge Installer

A opção do Menu que interessava, neste caso, era “Boot Revenge Installer”.

Tela de boas-vindas ao Revenge Installer, — verificar conexão internet

O primeiro passo é certificar-se de ter uma conexão internet ativa (canto superior direito), — além de lembrar que é possível abrir um Terminal e usar a sessão Live como um CD de recuperação (Rescue).

As horas são indicadas em UTC, — e não vi como alterar isso, — mas é fácil traduzir em horário local (UTC-3).

De qualquer modo, não fiz Capturas de tela, — nem sei se existe esse recurso. — Apenas fiz fotos por celular, com horário local nos dados Exif.

Recursos do Revenge Installer, no Desktop 2, durante a instalação pelo Desktop 1

Só bem mais tarde, — já na fase automática da instalação, propriamente dita, — lembrei de explorar o que mais havia por ali:

(a) Era possível configurar o Tema (canto superior direito), o que talvez facilitasse fotos mais nítidas; e

(b) A qualquer momento, é possível mudar da área de trabalho Desktop 1 para Desktop 2 (canto superior esquerdo).

Particionamento


Lembretes após optar pelo particionamento manual e selecionar a unidade (sdc)

O passo seguinte é optar entre particionamento automático, — que deleta todas as partições do HDD escolhido, — ou particionamento manual, para escolha das partições a serem usadas (caso já estejam prontas), com direito a todas as operações oferecidas pelo GParted (caso necessário).

Optei pelo particionamento manual, — foram apresentados os HDDs detectados (sda, sdb, sdc), — selecionei sdc.

Fui então avisado que, daí para frente, o instalador não formatará nenhuma partição, — para isso, deve-se clicar “Yes”, e usar o GParted.

Também lembra que o instalador suporta usar partições separadas de “/boot”, “/home” e Swap, — bem como Swap em arquivo dentro da partição raiz (“/”), se preferir.

Formatando as partições Linux9 e Home9 no GParted

Formatei as partições Linux9 (sdc3) e Home9 (sdc7), — para eliminar até mesmo as configurações do Kubuntu Zesty Zapus, que testei desde Outubro.

Pretendia usar também Swap9 (sdc11), mas não precisava formatá-la.

A lista de partições

Descartei usar partição “/boot” separada; — escolhi a partição Root (“/”); — em seguida escolheria a partição (ou arquivo) Swap; — e por fim a partição “/home”.

Porém, ao exibir “todas” as partições, a lista terminava em sdc9, — e não existe botão de “Voltar”. — Só “Ok” ou “Cancelar”.

Analisando agora, com calma, fica claro que a lista incluía as partições estendidas dos 3 HDDs (sda4, sdb4, sdc4), — mas nenhuma partição com número lógico superior a 9. — Portanto, “Voltar” não resolveria nada.

De qualquer modo, Swap nunca foi problema crucial, numa instalação, — é até comum, mais tarde, ter de desabilitar um excesso de partições Swap, que diferentes instaladores selecionam sem perguntar.

Neste caso, bastaram 2 comandos, mais tarde, — “mkswap /dev/sdc11” + “swapon /dev/sdc11”, — e acrescentar 1 linha ao arquivo “/etc/fstab”.

Portanto, parece uma falha do instalador, — oferecer partições estendidas, e não detectar mais de 9 partições por HDD, — mas neste caso, felizmente, causou apenas a perda de 2 ou 3 minutos.

Configurações


As telas seguintes oferecem uma série de opções corriqueiras em qualquer instalação:

  • Idioma - pt_BR.UTF8
  • Teclado - br
  • País / Zona - America
  • Sub-zona - Sao_Paulo
  • Relógio do sistema - UTC (ou Local Time)
  • Hostname - Linux9
  • Usuário - [username]
  • Senha Root - •••••••••••• [repetir]
  • Senha de Usuário - ••••••• [repetir]

Construção do sistema


Opções de Kernel para o Arch Linux, no Revenge Installer

A partir daqui, o instalador oferece uma série de opções que significam a construção de um sistema personalizado, conforme as necessidades de cada usuário.

São oferecidos 4 tipos de Kernel, por exemplo, — corrente, LTS, de segurança, e “Zen” (?).

Seleção de interface gráfica para o Arch Linux, no Revenge Installer

Para abreviar o registro, vão em negrito as opções que adotei, — e resumo listas longas com “…”, omitindo outras, não-escolhidas.

  • Kernel
  • Linux
  • Linux-LTS
  • Linux-Grsec
  • Linux-Zen
  • Instalar suporte Yaourt para Arch User Repository (AUR) - Sim
  • Instalar suporte a impressora - Não
  • Ambiente gráfico
  • Plasma
  • Plasma-KDE-Applications
  • Internet
  • Chromium
  • Filezilla
  • Media
  • Gimp
  • VLC
  • Office
  • LibreOffice-fresh (?)
  • Utilitários
  • htop
  • GParted
  • Finalizar

Enquanto você não se escolher “Finalizar” (Finished), o botão “Ok” te leva sempre de volta a uma das Categorias acima, — você pode marcar e desmarcar os itens, quantas vezes quiser.

  • Instalar Bootloader - Sim
  • sda (Grub do Mageia)
  • sdb (Grub do Arch Linux)
  • sdc (Grub do openSUSE)

Clique “Yes” para começar a instalação, ou “No” para abortar.


  • Mais tarde, passei o controle do MBR do sdb para o openSUSE.


Instalação, propriamente dita


Iniciar a instalação, de fato, do Arch Linux, pelo Revenge Installer

A 2ª parte do processo, — a “instalação”, propriamente dita, — é inteiramente automática, e se realizou em 41 minutos (13:21~14:02).

Desse tempo, os primeiros 11 minutos parecem ter sido de avaliação das fontes de software (mirrors) e, talvez, mais algum preparativo.

Os registros em /var/log/pacman.log indicam que foram instalados 1.054 pacotes em 30 minutos (13:32 ~ 14:02).

Grub, Grubs


Correção manual do Grub do Mageia, para carregar o Arch Linux

Como o Grub de uso corrente pertence ao Mageia, era necessário atualizá-lo, — pelo comando “sudo update-grub”, — para reconhecer o Arch Linux KDE acabado de instalar em sdc3 (onde antes estava o Kubuntu Zesty Zapus).

Em seguida, abri o arquivo “/boot/grub/grub.cfg” gerado pelo próprio Arch Linux, — para ver quais parâmetros ele usa para seu carregamento, — a fim de comparar com as entradas geradas pelo Mageia.

Onde o Grub gerado pelo Mageia diz:

    initrd /boot/intel-ucode.img

o Grub gerado pelo Arch Linux diz mais:

    initrd /boot/intel-ucode.img /boot/initramfs-linux-lts.img

Infelizmente, não era possível usar “busca e troca global”, — pois afetaria as entradas para o Manjaro, — que precisam do mesmo acréscimo, porém com 2 Kernel diferentes:

    initrd /boot/intel-ucode.img /boot/initramfs-4.9-x86_64.img

    initrd /boot/intel-ucode.img /boot/initramfs-4.4-x86_64.img

Portanto, a busca & substituição teve de ser conduzida “caso a caso”, — examinar visualmente cada ocorrência, — e confirmar quando se tratava do Arch Linux.

• Seis dias depois, eliminei o Manjaro, o que simplificou esta correção manual, — necessária após cada atualização do Grub (controlado pelo Mageia).

O primeiro, — e último, — Login manual no Arch Linux KDE

Depois, disso, o Grub, — gerado pelo Mageia, — carregou com sucesso o Arch Linux KDE, acabado de instalar.

O primeiro Login a gente nunca esquece, — em especial, se também foi o último Login manual. — Data e hora já se apresentam no fuso local (UTC-3).

Login automático em “Configurações do sistema → Inicialização e desligamento”

Dentro de 20 minutos, configurei o Login automático, — nas “Configurações do sistema” (System settings) do KDE.

Quando há visitas que precisem usar o computador, prefiro desarmar o Login automático do Linux Mint KDE, — muito mais “amigável” para qualquer visita, — já devidamente “afinado”, e com 2 browsers (Firefox e Chromium), GoogleEarth etc.

Atualizações: Plasma Discover


Perda de tempo, — e uso abusivo de CPU, — com o Plasma Discover

No Arch Linux KDE acabado de instalar, meu primeiro passo foi procurar o “notificador de atualizações”, para ver se o Menu de contexto (right-click) ofereceria algo como “recarregar” (reload) informações dos repositórios.

Não oferece. — As 2 únicas opções são “Ver Atualizações” e “Configurações das Atualizações”.

Por “Configurações”, entenda-se “criar atalho”, — nada mais.

E por “Ver Atualizações”, entenda-se “abrir o Plasma Discover”.

Jamais gostei do Muon Discover, — “lojinha multicolorida”, — mas, pelo menos, ele encontrava muitas coisas (nem tudo!), e não consumia CPU feito um desesperado. Não deixava o computador devagar-quase-travando.

Aqui, porém, o Plasma Discover “consome” CPU desvairadamente, causa “meia-trava” no computador, — e não encontra nada de útil. — Se candidata a ser a maior inutilidade jamais inventada.

Após 1 semana, esse “notificador” não se manifestou 1 única vez. — Só descobri atualizações, nos momentos em que lembrei de rodar o comando “sudo pacman -Syu”.

  • Ainda não desinstalei o Plasma Discover, devido à possibilidade de que faça falta para alguns mecanismos do KDE, — como “Obter novos temas”, por exemplo. — Falta examinar com calma.

Nada a reclamar do Arch Linux, — nem do Revenge Installer, — por esse presente de grego.

Na hora de escolher Ambiente gráfico (“DE”, desktop environment), optei por “Plasma-KDE-Applications”, — em vez de apenas “Plasma”. — Fiz por merecer as vantagens e desvantagens decorrentes dessa decisão.

  • No 6º dia, instalei outro Arch Linux (em outra partição), — agora, usando o instalador gráfico Arch Anywhere, com a única opção de instalar um KDE “enxuto”. Então, me vi na situação oposta, de precisar completar manualmente o KDE (ao invés de remover excessos). — Várias coisas ainda não funcionam nele: teclado PT-BR (ABNT2), login automático (SDDM) etc.

Pacman


Uso do pacman pelo método empírico, — saber o nome dos pacotes, — ou sonhar e jogar

A informação corrente é de que o Arch Linux não tem um “gerenciador de pacotes” (software) com interface gráfica, — embora possam ser usados alguns, que não são “oficiais”. — Pelo contrário, encoraja-se o usuário a usar o pacman, por linhas de comando em um Terminal.

Para um novato total, o problema de usar apenas comandos é descobrir os nomes dos pacotes existentes, — pois nem sempre são iguais aos que existem em outras distros.

Tinha de haver um modo mais inteligente de “procurar” aplicativos, do que sonhar com um nome, — e apostar no bicho, para ver se acerta a sorte grande, — ou procurar no Google, um pacote de cada vez, para compor o comando pacman.

Para não deixar que a brincadeira se transformasse num castigo, logo no início, — tipo: “vá para o cantinho-do-estudo e só saia de lá depois de aprender tudo”, — pratiquei o tiro-ao-alvo-no-escuro, com razoável sucesso, nas horas restantes do primeiro dia.

Um comando “history | grep 'pacman' > history-pacman.txt” permite avaliar que acertei nada menos que 10 pacotess em 19 tentativas:

    1  sudo pacman -Syu
    2  sudo pacman -S octopi
    6  sudo pacman -S pacmatic
   13  sudo pacman -S pcurses
   15  sudo pacman -S kalu
   17  sudo pacman -S gnome-packagekit
   25  sudo pacman -S rigo
   26  sudo pacman -S wine
   27  sudo pacman -S krusader
   29  sudo pacman -S konqueror
   31  sudo pacman -S kdiff3 krename
   33  sudo pacman -S pyrenamer
   34  sudo pacman -S imagemagick
   36  sudo pacman -S conky
   38  sudo pacman -S winehq
   39  sudo pacman -S screenruler
   40  sudo pacman -S screen-ruler
   47  sudo pacman -S psensor
   48  sudo pacman -S xsensors

Com isso, a brincadeira pôde avançar bastante, — tendo apenas o cuidado de não mexer com repositório AUR, por enquanto, para não escangalhar o brinquedo logo no primeiro dia.

O KRename, por exemplo, permitiu adiantar o levantamento das Fotos e Capturas de tela.

Também usei alguns comandos para documentar o estado do sistema, antes de descaracterizá-lo demais:

   11  pacman -Qe > instalados.txt
   23  pacman -Qent > instalados-explicitamente.txt
   45  cat /etc/pacman.d/mirrorlist > mirrorlist.txt

Todos esses arquivos TXT foram parar na “/home” do usuário, — exceto os gerados por “su”, que foram para “/root”.

Pcurses


Pesquisando pacotes de manipulação de imagens nos repositórios de software com pcurses

Embora instalado logo nas primeiras horas, o pcurses exigiu um pouco mais de leitura, antes de se tornar útil, naquilo que mais fazia falta, — pesquisar os pacotes existentes, para descobrir seus nomes.

O básico, para começar, é:

/ - para iniciar o campo de pesquisa
/n:[string] - para pesquisar nos nomes dos pacotes [Enter]
/c:[string] - para pesquisar nas descrições dos pacotes [Enter]
/nc:[string] - para pesquisar nos nomes e nas descrições [Enter]
- para colocar um pacote na fila (Queue)
Tab - para alternar entre a lista e o Queue
- para remover um pacote da fila
C - esvazia a fila
r - recarrega informações dos pacotes
c - limpa o campo de pesquisa
h - Help (Referência rápida)
q - sair do Pcurses (antes de fechar o Terminal)

kim4 encontrado no pcurses, filtrando pacotes com “menu” (contexto) na descrição

Por enquanto, evitei usá-lo para instalar os pacotes descobertos. — Apenas copio os nomes, para usar com o pacman, em outra janela do Terminal.

Assim, instalei mais 3 pacotes, necessários de imediato:

   95  sudo pacman -S filemanager-actions
   97  sudo pacman -S kim4
  124  sudo pacman -S gnome-screenshot

Menu de contexto adicionado ao Konqueror (e ao Dolphin) pelo kim4

O kim4, — já usado em outras distros, — permitiu converter as primeiras 227 Capturas de tela, do formato PNG para JPG, de uma tacada só, — ou seja, sem aquele limite de 200 arquivos, observe o grau de compactaçãoado no KDE Neon em Setembro 2016.

  • Atualmente, o KDE Spectacle oferece opção de gravar as Capturas em diversos formatos, inclusive JPG (e o grau de compactação). — O histórico no Github dá impressão de que essa opção apareceu em 15 de Abril. — Desabituado de usá-lo, eu ainda não havia percebido essa possibilidade em outras distros, nem percebi no primeiro dia com o Arch Linux.

Atalhos para Captura de tela pelo gnome-screenshot

E o gnome-screenshot permitiu substituir o KDE-Spectacle, — passando a gravar Capturas de tela sem notificação visual (dispensável).

Com o pcurses, portanto, tornou-se desnecessário procurar um “gerenciador de software com interface gráfica”.

Discover, pcurses, pacman


7 Jun. 2017 - Após 4 dias, — e sem receber nenhuma “notificação de atualizações” (Plasma Discover), — bastou eu esbarrar na tecla “1”, dentro do pcurses, para descobrir que havia, sim, 3 atualizações disponíveis.

Tal como veio, o arquivo “/etc/pcurses.conf” especifica alguns atalhos numéricos, — que o “pcurses -h” refere apenas genericamente, como “1 a 0”:

1=@clearfilter,filterupdates
2=@clearfilter,filterinstalled
5=@pacmanrefresh
6=@pacmansync
7=@pacmanremove

Traduzindo:

1 - Exibe (filtra) as atualizações disponíveis

5 - Recarrega as informações dos Repositórios.

6 - Instala os pacotes colocados na fila (Queue).

Além do “pcurses -h”, — pois não tive resultados com “man pcurses”, — vale a pena baixar os arquivos README e CONCEPT do GitHub.

Porém, depois de “aplicar” aquelas 3 atualizações indicadas pelo pcurses, disparei um comando “pacman -Syu”, — só por desconfiança, — e descobri que, na verdade, havia nada menos que outras 65 atualizações disponíveis.

Portanto, — a menos que todas aquelas 65 atualizações tenham surgido no curto intervalo de alguns minutos, — não convém me fiar muito, mesmo no pcurses.

Desmembrando a Ajuda do pacman por “capítulos” (operações)

Diante disso, procurei uma abordagem para começar a me familiarizar melhor com o pacman, item por item, sem submergir num caos de opções embaralhadas:

  162  pacman -h
  198  pacman -h -R > pacman-h-R.txt
  199  pacman -h -S > pacman-h-S.txt
  200  pacman -h -D > pacman-h-D.txt
  201  pacman -h -F > pacman-h-F.txt
  202  pacman -h -Q > pacman-h-Q.txt
  203  pacman -h -T > pacman-h-T.txt
  204  pacman -h -U > pacman-h-U.txt

Arch Linux segundo KInfocenter, após upgrade e Restart

••• 8 Jun. 2017 - A hipótese de 65 pacotes atualizáveis surgidos de uma hora para outra não deve ser descartada sem exame.

No dia seguinte (8 Jun.), — ainda sem nenhuma notificação do Plasma Discover, — um comando “pacman -Syu” começou por fazer uma perguntinha boba. “Substituir wxgtk por extra/wxgtk2?”

Respondi que sim (sem exigir a presença de um advogado), e se apresentou um upgrade de 255 pacotes, — incluindo atualização de Kernel para linux-lts-4.9.31, — que levou 14 minutos (1,3 MiB/s).

Com isso, a “versão da Qt” passou de 5.8 para 5.9, os aplicativos passaram de 17.04.1-2 para 17.04.2-1, — e Gwenview deixou de fechar teclando Esc, embora eu tenha tentado reconfigurar esse atalho.

  • Essa mudança de comportamento do Gwenview também ocorreu depois, no KDE Neon, após atualização dos aplicativos de 17.04.1 para 17.04.2, mantendo Qt 5.7.

Num primeiro momento, o painel Informações (F11) do Dolphin também parou de exibir visualização das imagens, — mas isso voltou a funcionar normalmente, após reiniciar (Restart).

Habilitando a partição Swap


Criação da partição Swap e edição do arquivo /etc/fstab

Uma das poucas “falhas” observadas durante a instalação, é que o Revenge Installer não apresentou sdc11 entre as partições existentes, para selecionar como Swap.

De qualquer modo, criar, habilitar ou desabilitar partições Swap não é espinhoso.

Habilitei mais tarde a partição Swap, — no Terminal, como root (“history” com outra numeração), — e a própria resposta do comando já forneceu o identificador UUID, a ser usado no arquivo /etc/fstab.

    6  mkswap /dev/sdc11
    7  swapon /dev/sdc11

Ainda sem encontrar “modo root” do Dolphin ou Krusader, acabei descobrindo que basta clicar no /etc/fstab pelo Dolphin-usuário, editar normalmente (como se fosse dono) e mandar salvar, — então, é pedida senha, e tudo é só alegria.

  • Eu ainda não tinha percebido essa facilidade, em outras distros. — Já vi não abrir, ou abrir mas não salvar — Falta verificar se isso está mudando [ver “Restrições ao modo root”, no Comparativo de sistemas].

Montagem automática de partições adicionais


Configurações do sistema → Dispositivos removíveis

Pelas configurações originais dessa instalação do Arch Linux, a montagem de partições adicionais, — clicando pelo Dolphin, por exemplo, — exigia senha.

Portanto, a mera marcação nas Configurações do sistema → Dispositivos removíveis, não era suficiente para fazer a montagem automática de partições adicionais, no início de cada sessão.

Autorização para montagem de partições adicionais, sem pedir senha

Não encontrei essa dificuldade no Manjaro, — mas encontrei no Antergos, também baseado no Arch Linux. — Portanto, valia a pena verificar se a solução usada no Antergos resolveria a dificuldade aqui, também.

Em resumo, tratava-se de criar um arquivo “/etc/polkit-1/rules.d/99-udisks2.rules”, e colar nele o seguinte conteúdo, — para habilitar a montagem de partições sem a exigência da senha de Root:

// Allow udisks2 to mount devices without authentication
polkit.addRule(function(action, subject) {
if (action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system-internal") { return polkit.Result.YES; } });

Ainda sem encontrar “modo root” do Dolphin ou Krusader, achei mais simples usar o openSUSE para fazer essa operação.

Início do Arch Linux com as partições adicionais montadas automaticamente

Depois disso, o Arch Linux finalmente carregou com todas as partições adicionais automaticamente montadas no início da sessão.

Com o Dolphin (3 abas), KSysguard, Xsensors, Conky, +20 partições montadas, — e já sem Baloo_file, — o sistema carregou em 44 segundos, ocupando 0,40 GiB RAM (segundo KSysguard) ou 565 MiB RAM (segundo o Conky).

Talvez essa alteração seja um “quebra-galho”, — inaceitável para um administrador de sistema, do ponto de vista da segurança etc. — Não sei se é.

  • “Você que está em casa, nos assistindo, não tente fazer isto sem a supervisão de um adulto irresponsável”.

Baloo_file, Akonadi, PIM


Baloo_file fechou sozinho, ao desabilitar a “Pesquisa de Arquivos”

7 Jun. 2017 - Após 4 dias trabalhando no Arch Linux, ainda não vi necessidade de desinstalar o KDE-PIM — Personal Information Manager.

Bastou desabilitar a “Pesquisa de arquivos”:

Menu K → Configurações do sistema → Pesquisa → [_] Ativar a Pesquisa de arquivos

Imediatamente, o “baloo_file” desapareceu da Tabela de processos do KSysguard.

KOrganizer na Tabela de processos do KSysguard

Até o momento, a Tabela de processos do KSysguard não indicou atividade de nenhum banco de dados (MySQL, MariaDB), Akonadi ou PIM, — com exceção do “korgac” (KOrganizer).

Ao “Sair” do KOrganizer, — pelo Menu de contexto sobre as Notificações, — esse Processo também fecha e desaparece do KSysguard. Mas volta na sessão seguinte, a menos que seja desabilitado de vez.

Montagem de um comando para remoção do KDE-PIM

9 Jun. 2017 (0:11 ~ 1:08) - Praticando 1 hora de exercício de remoção do PIM, — pelo método construtivista / lapidador:

  • Filtrar por grupo (/g:kdepim), no pcurses
  • Examinar os pacotes
  • Copiar seus nomes para um “bloco de notas”
  • Montar o comando de remoção
  • Testar o comando de remoção
  • [while not “Ufa…!”]
  • Receber avisos sobre más consequências colaterais
  • Retirar do comando 1 ou 2 pacotes causadores de encrenca
  • Testar de novo o comando de remoção
  • [da capo]
  • Ufa…!

pacman -Rs [PIM packages] … Ufa!

A experiência demonstrou que o pacman é (pelo menos) tão inteligente quanto o apt, — mas no Synaptic todas essas operações de filtragem, exame, “montagem de comando”, teste, correção, aplicação final, poderiam ser feitas numa fração desse tempo.

# pacman -Rs kmail kaddressbook kontact korganizer knotes kalarm akonadi-calendar-tools akonadi-import-wizard akonadiconsole akregator

Pacotes (17) kalarmcal-17.04.2-1 kdav-17.04.2-1 kdepim-runtime-17.04.2-1 kontactinterface-17.04.2-1 libkolab-1.0.2-3 libkolabxml-1.1.6-4 xerces-c-3.1.4-1 akonadi-calendar-tools-17.04.2-1 akonadi-import-wizard-17.04.2-1 akonadiconsole-17.04.2-1 akregator-17.04.2-1 kaddressbook-17.04.2-1 kalarm-17.04.2-1 kmail-17.04.2-1 knotes-17.04.2-1 kontact-17.04.2-1 korganizer-17.04.2-1

Tamanho total removido: 78,68 MiB

Ainda que veja 1.000 páginas ensinando um comando, é sempre bom conferir o significado:

pacman -h -R

uso: pacman {-R --remove} [opções] <pacote(s)>

         -s, --recursive        remove as dependências desnecessárias

Devido ao método trabalhoso, a experiência ficou nisso, — 3 comandos “aprovados”, 56 pacotes removidos, — até descobrir se, por acaso, não haverá um “meta-pacote”, cuja remoção produza o “serviço completo”.

Não houve impacto no uso de recursos, — “baloo_file” (Pesquisa de arquivos) já estava desativado, e o resto não veio programado para entrar em operação sem ser chamado, — mas serviu para algumas coisas:

  • Ver como as coisas funcionam
  • Eliminar uma série de notificadores, gatilhos e menus
  • Reduzir as chances de acionar o PIM por distração

Limpeza do cache de pacotes


Limpeza do cache de pacotes desinstalados

Acostumado a simplesmente configurar o Synaptic para esvaziar o cache de pacotes baixados (após serem instalados), já estava incomodado de ver o Arch Linux, — um sistema “enxuto”, instalado 6 dias antes, e ainda quase sem acréscimos, — ocupar mais espaço do que o Kubuntu, com mais de 1 ano, e lotado de aplicativos.

O primeiro comando visa apenas otimizar as informações acumuladas sobre os pacotes, — agilizando o acesso à base de dados, verificação de dependências etc., — e não produziu nenhum efeito visível no espaço ocupado em disco:

# pacman-optimize

O segundo comando começa por eliminar informações de pacotes desinstalados, antes de otimizar, — e consta que não é isento de riscos, — mas liberou quase 1 GiB na partição do sistema:

# pacman -Sc && pacman-optimize

Nada que se diga, “esvaziou a partição”, mas é instrutivo saber o motivo de tanto espaço ocupado, — são guardadas sucessivas versões dos pacotes instalados, facilitando recuar de algum mau passo, — e ter uma ideia de como se pode fazer isso (ou limitar o número de versões guardadas), e assim por diante.

Mirrors & mirrors


Download de atualizações em velocidade da idade da pedra lascada

7 Abr. 2018 - Depois de 10 meses instalado, um dia a velocidade de download dos pacotes caiu abaixo da pré-histórica “linha discada”.

Uma atualização de apenas 43 pacotes (download: 286 MiB) tomou toda a noite de um Sábado, — das 18:25 até depois das 23:00 (pelo menos), — com velocidades na faixa de 10 K/s a 20 K/s, salvo raros momentos.

Arquivo /etc/pacman.d/mirrorlist gerado durante a instalação do Arch Linux pelo Revenge

Um exame do arquivo /etc/pacman.d/mirrorlist mostrou que ainda era o mesmo gerado durante a instalação, às 16:22 GMT de 3 Jun. 2017.

Esse arquivo continha 50 mirrors do mundo inteiro, — todos habilitados, ou seja, sem “#” no início de cada linha, — e nenhum do Brasil.

Usufruir de um pool de mirrors ao redor do mundo inteiro é ótimo, — se lembrarmos que o PCLinuxOS, por exemplo, recomenda expressamente jamais habilitar mais do que 1 único mirror, pois diferentes servidores podem ser atualizados em horários diferentes, com risco de misturar diferentes versões dos pacotes e suas dependências, — mas neste caso, em particular, após 10 meses o pool acabou deixando de dar certo.

Ou todos os 50 mirrors engasgaram ao mesmo tempo, — no dia 7, e de novo no dia 16 Abr. 2018, — ou… sei lá.

A documentação do Arch Linux oferece graduação, mestrado e doutorado, a partir de páginas como estas:


embora algumas páginas do Manjaro pareçam muito mais úteis, no caso específico:


Na prática, uma antiquíssima dica (2010) do Viva o Linux foi muito mais simples e direta, ao indicar:

  • o Pacman Mirrorlist Generator
  • a absoluta liberdade de escolher mirrors do mundo inteiro ou só do Brasil
  • a dica de habilitar a opção “Use mirror status”
  • o lembrete de substituir “$arch” por “i686” ou “x86_64”, conforme o caso

Pacman Mirrorlist Generator

Após escolher somente espelhos do Brasil, — eliminar um deles, que não cumpriu o status, — e optar pelo uso de 1 único, para teste, — o resultado foi um arquivo bem mais enxuto:

##
## Arch Linux repository mirrorlist
## Filtered by mirror score from mirror status page
## Generated on 2018-04-16
##

## Brazil
# Server = http://pet.inf.ufsc.br/mirrors/archlinux/$repo/os/x86_64
# Server = http://br.mirror.archlinux-br.org/$repo/os/x86_64
Server = http://archlinux.c3sl.ufpr.br/$repo/os/x86_64
# Server = http://mirror.ufam.edu.br/archlinux/$repo/os/x86_64
# Server = http://linorg.usp.br/archlinux/$repo/os/x86_64

pacman -Syu de volta à velocidade máxima da conexão local

Depois disso, o pacman -Syu voltou a funcionar na velocidade máxima permitida pela conexão de “10 megas“ (1,3 MiB/s).

Examinando agora o backup do antigo mirrorlist, verifico que não incluía a UFPR. — Na verdade, não incluía nenhum espelho localizado no Brasil.

Quadro comparativo


Comparativo das funcionalidades já obtidas nos diversos sistemas Linux instalados

O Arch Linux KDE, — com o Chromium incorporado durante a instalação, — desde o primeiro instante mostrou incomum leveza, maciez e velocidade para navegar em “Páginas” do Facebook (não me refiro ao Feed, Perfis, Grupos).

Após 6 dias, ainda não “hesitou” sequer uma fração de segundo, a qualquer rolagem vertical, — nem sofreu um único momento de uso abusivo de CPU. — Enfrenta essa tarefa, melhor do que o Linux Mint 18 “Sarah” KDE; e a impressão subjetiva é de que enfrenta isso um pouco melhor, até, do que o Kubuntu ou o KDE Neon.

Ao mesmo tempo, ainda não deixou de exibir nenhum tipo de vídeo do Facebook ou do Youtube.

Como a navegação em “Páginas” do Facebook é necessária pelo menos 3 ou 4 vezes ao dia, — e nessas horas, é chato não poder assistir alguns dos vídeos que aparecem, — a galhardia demonstrada pelo Arch Linux + Chromium dispensa alternar para outra distro, durante vários dias seguidos.

Por comparação, o Manjaro, — depois de 5 meses, — segue no Grupo B, dos que só fazem uma coisa, ou só a outra.

  • Obs.: - Outros portais e sites conseguem, sim, provocar uso abusivo de CPU e causar lentidão no Chromium / Arch Linux. — No 4º dia, isto ocorreu ao visitar uma página do Estadão (O Estado de S. Paulo). Porém não tenho necessidade de visitá-lo, e bastou fechar aquela aba do Chromium. — Os sites 24/7 e Diário do Centro do Mundo (entre outros) também se têm destacado como grandes consumidores de CPU, talvez pelo abuso de anúncios invasivos, porém não chegam a travar o Chromium durante longos segundos.

Longas demoras para digitar uma palavra, ou colar um link

27 Jun. 2017 - Neste momento, a navegação em “Páginas” do Facebook tornou-se totalmente impraticável no Arch Linux. — A dificuldade começou há alguns dias. — Hoje mostrou-se quase absoluta.

CPU a todo vapor, e longa demora para acessar o link da postagem

Há demoras intermináveis para tudo, — liberar o cursor na área de texto, — colar um link, — eliminar 2 de 3 fotos apresentadas na “prévia” da postagem, — publicar, — acessar o link da postagem (data / hora), — até sair da “Página”.

Abuso de CPU desaba quando se abre a postagem fora da “Página” Facebook

O abuso de CPU só termina quando, finalmente, você consegue sair da “Página”, — clicando na data / hora da postagem, para vê-la em separado.

Print    Demora  Evento
  
10:42:14         Escreva algo
10:42:34    20s  “Boituva” - 20 segundos
10:42:52    18s  Colar Link - 18 segundos
10:43:00    08s  Buscando prévia: + 8 segundos
10:43:15    15s  Exibe prévia: + 15 segundos
10:44:13    58s  Elimina 1 de 3 fotos: + 58 segundos
10:44:56    43s  Elimina 1 de 2 fotos: + 43 segundos
10:45:45    49s  Selecionar texto: + 49 segundos
10:45:56    11s  Copiar texto: + 11 segundos
10:46:37    41s  Publicar: + 41 segundos
10:48:47  2m10s  Copiar Link da postagem: + 2 minutos 10 segundos
10:49:08    21s  Copiar Link: + 21 segundos
10:49:20    12s  Copiar Link: + 12 segundos
10:49:58    38s  Copiar Link: + 38 segundos
10:50:06    08s  Página parou de responder: + 8 segundos
10:50:12    06s  Abre postagem fora da “Página” Facebook … Ufa!
  
          7m58s  Tempo total da postagem + cópia do Link

Com isso, a postagem em uma “Página” chega a tomar 8 minutos, — a menos que você deixe para copiar o Texto + Link da postagem depois de conseguir sair da “Página”. — Estratégia sugerida por esta análise a posteriori.

Esta guinada percebida no Arch Linux, — depois de vários dias de ótimo desempenho, — desperta a ideia de que tudo é muito “líquido”. Não se passa 1 dia, sem que o Facebook introduza mudanças em alguns de seus milhares de “códigos”, — e o sistema que hoje enfrenta maravilhosamente bem pode se tornar o mais lento amanhã.

Para comparação, bastaram 7 minutos para localizar e visitar 16 Grupos, — com o cuidado de selecionar apenas aqueles, em cujo tema a postagem poderia se enquadrar, — e fazer 16 compartilhamentos.

Fica patente que, — se você procura 10 “Páginas” para se manter informado, — poderia gastar a manhã inteira, apenas tentando percorrê-las, rolando até a última postagem das últimas 12 horas.

A alternativa é ficar somente no “Feed de notícias”, — onde você não tem nenhum controle sobre o que vai ver ou deixar de ver, — e ter fé em que, se o mundo acabar, talvez a notícia lhe seja exibida 1 ou 2 dias depois.

Wine e GoogleEarth parecem pedir um adiamento, até aprender mais, — mas, como são de uso menos frequente, justifica-se alternar para o Kubuntu ou Linux Mint, quando necessário.

Limpeza geral


Eliminação do Fedora, Manjaro, Antergos e Sabayon, com GParted no Knoppix

••• 8 Jun. 2017 - Os ótimos resultados obtidos no Arch Linux, — muito mais promissores do que os obtidos, até agora, no Manjaro e no Antergos (ponto de vista pessoal), — levaram a encerrar (por enquanto) a experiência com estes últimos.

Também encerrei a experiência com o Fedora, com o Sabayon, e com uma segunda instalação do Mageia (Mageia “B”).

Em resumo, formatei 10 partições, — Raiz e Home dessas 5 distros, — usando o GParted do Knoppix personalizado, com direito ao Chromium, para conferir as anotações.

Correção do Grub gerado pelo Mageia, para carregar o Arch Linux

A eliminação do Manjaro facilitou bastante a correção manual do Grub, — sob controle do Mageia (MBR do sda). — Agora, basta fazer uma substituição global para todas as entradas referentes ao Arch Linux.

Funcionalidades já obtidas nos sistemas Linux remanescentes

Com isso, fica mais fácil aprofundar o conhecimento dos 7 sistemas restantes, — bem como a manutenção e as configurações ainda não encontradas, — além de gastar menos tempo, a cada vez que um sistema recebe atualização de Kernel.

Revenge Installer



Enfrentar a instalação do Arch Linux, — ou do LFS, Gentoo, TrueOS, — era tudo o que não estava na minha programação. Pelo menos, não em menos de 6 ou 12 meses, no mínimo.

No entanto, uma postagem de Swapnil Bhartiya, — Why you should run Arch Linux on your system, — recebeu um comentário com link para o projeto do Revenge Installer, cujo vídeo (acima) esclareceu mais do que todas as leituras explicativas, ilustradas por inúmeras Capturas de tela.

Procurando saber mais, encontrei o artigo Installing Arch Linux Using Revenge Graphical Installer, — por sinal, com link para um artigo sobre outro instalador gráfico, Arch Anywhere – An easy way to install a fully custom Arch Linux system. — De repente, havia mais facilidades do que dificuldades.

Terminada a instalação, no dia seguinte foi anunciada uma nova versão do Revenge Installer.

Quase 2 anos depois


Usabilidade das distros, quase 2 anos depois

Abril de 2019 - Faltando 60 dias para completar 2 anos da instalação do Arch (by Revenge), algumas constatações merecem registro:

1) Arch Linux é a distro que menos deu problemas, entre as 20+ instaladas até hoje, — o que é “uma pena”, pois não dá nenhum pretexto para instalar de novo. 😕

2) Em meados de 2017, instalar KDE “não-completo” ainda parecia um tanto quanto problemático, — e por isso, não hesitei em remover a 2ª instalação (Arch Anywhere). — Hoje, após várias experiências malucas, isso já não assusta. Sim, é “uma pena”, o Arch não dar nenhum pretexto para reinstalar.

3) Só tenho usado o pcurses de raro em raro, — para agilizar a verificação dos pacotes instalados, ou de “quais existem”. — Ao invés de lamentar a falta de um aplicativo GUI, acabei fazendo o caminho inverso em outras distros (openSUSE, Mageia, Sabayon), nas quais troquei o aplicativo GUI pelos comandos.

4) Algumas versões mais tarde, o Gwenview voltou a aceitar “Esc” para fechar, — tal como nas versões mais antigas. — O problema ficou restrito a 2 ou 3 distros que mantêm versões intermediárias.

5) No início de 2019, as dificuldades com “Páginas” do Facebook desapareceram de quase todas as distros (exceto Debian), — independente do Kernel de cada uma. — Como o Slackware se manteve inalterado nos 3 meses anteriores, a única hipótese que resta, é que a melhoria ocorreu nos códigos do próprio Facebook.

6) O uso do uBlock em todas as distros eliminou 99% dos problemas de uso abusivo de CPU por anúncios (inclusive em vídeo) nos grandes portais.

7) Com o tempo, deixou de ter importância, ter ou não ter um “Gerenciador de arquivos (GUI) em modo Root”. — Uma parte das necessidades foi suprida pelo Midnight-Commander (mc), — e outra parte, pelo Kate / KWrite, que pede senha ao salvar arquivos fora da permissão do usuário.

8) O Konqueror também acabou sendo cada vez menos utilizado, — em parte, pela integração de recursos (como converter PNG em JPEG) ao Dolphin, — e em parte, pelo uso do KFind e do FileLight em separado.

9) A velha versão do CorelDraw funcionou perfeitamente, ainda em Agosto 2017. — Levou mais 2 meses para descobrir que o segredo para rodar o velho Dreamweaver era Paciência: — esperar das 17:40 até 19:50, em Outubro daquele ano, para abrir pela primeira vez. — Depois disso, abre em poucos segundos.

10) GoogleEarth saiu do Quadro Comparativo pelo triste motivo de que aquela versão deixou de ser aceita, nas poucas distros em que conseguia rodar, — KDE Neon, Kubuntu, Mint 18 (todas 16.04 Xenial). — A menos que adote uma placa de vídeo, o mais simples será utilizar Marble; e/ou recursos a serem pesquisados no OsGeoLive, e transplantados para as demais distros, na medida do possível.

Tudo isso, — além do aprendizado lento, gradual e seguro, — “limpou” a maior parte das dificuldades que tinha com distros “não-buntu”, há 2 anos.

Às vezes, me surpreendo de passar semanas sem usar o KDE Neon (agora, 18.04 Bionic Beaver), Kubuntu 16.04 ou Mint KDE 18, — que eram meus “salva-vidas”, há menos de 2 anos.

Pelo visto, a estratégia de instalar distros e mantê-las por longo tempo, — de modo a “ver” como são, a médio e longo prazo, — foi uma abordagem mais prática do que ficar pulando de distro em distro, ou fazer avaliações apressadas com sessões Live, ou ceder à exigência de um estudo abstruso, antes de começar a engatinhar.

Documentação e cronometragem


Celular plugado (cabo USB), escolha a opção em minúsculas, — “gerenciador de arquivos”

O processo completo de instalação do Arch Linux, com KDE-applications e mais um punhado de aplicativos, — usando o Revenge Installer e uma conexão web de “10 megas” (1,3 MiB/s), — demorou 1h 30min (12:32 às 14:02).

A maior parte do tempo, — 49 minutos (12:32~13:21), — corresponde à fase inicial, de ações e opções determinadas manualmente pelo usuário:

• Particionamento manual

• Configurações

• Construção do sistema

O tempo gasto nessa primeira fase poderia ser dividido entre: (a) dúvidas de quem nunca lidou com Arch Linux; e (b) dificuldades de fotografar letras brancas em tela preta, com a janela do escritório fechada (devido ao sol da tarde).

As fotos de celular foram baixadas no Arch Linux KDE pelo Kamera.

Ao plugar o celular Nokia Lumia (WindowsPhone WP8) pelo cabo USB, escolha a opção totalmente em minúsculas, — abrir com o “gerenciador de arquivos”, — pois a outra jamais deu certo, em nenhuma das 12 distros (com KDE), experimentadas até hoje.

Selecione todas as fotos do celular que deseja baixar, — arraste-as para uma pasta no HDD, — e responda “Copiar” (que não afeta os arquivos de origem, no celular).

Umas 2 ou 3 vezes em que escolhi “Mover”, — implicando deletar as fotos no celular, após a cópia para o HDD, — isto causou danos à memória do smartphone.

Provavelmente, desconectei o cabo USB antes de concluir a exclusão dos arquivos no celular — e após 2 ou 3 vezes, perdi um cartão de Memória. — Isso também me ocorreu com a câmera digital Sony, mas seu formatador interno conseguiu recuperar o cartão de Memória.

Uso do KRename para renomear as fotos de celular para o padrão YYYY-MM-DD_HH-mm-SS

As fotos baixadas do celular Nokia Lumia WP8 foram, então, renomeadas (pelo KRename) para se adequarem ao padrão utilizado nos nomes-de-arquivo das Captura de tela, — de modo a se alinharem pela ordem cronológica.

O sufixo “_NL”, — de Nokia Lumia, — distingue-os de “M” (Mint) ou “MgA” (Mageia).

O padrão usado no KRename preserva qualquer “observação” que já tenha acrescentada ao final do antigo nome-de-arquivo, — da 16ª posição em diante (exceto “.extensão-de-arquivo”).

Levantamento das Fotos e Capturas de tela do download da ISO até o 1º Login do Arch Linux

As fotos da instalação, até o primeiro Login, — bem como as Capturas de tela, desde o download da ISO, até as atualizações / correções posteriores do Grub, — foram reunidas em uma pasta chamada “1_Instalacao”, cujo conteúdo listei para um arquivo TXT:

    ls -1 > 1_instalacao.txt

Este arquivo “1_instalacao.txt” é a base para a cronologia do “Live Revenge Installer”.

Outro arquivo semelhante, — “2_instalado.txt”, com as Fotos e Capturas posteriores, reunidas em outra pasta, — permite levantar tudo o que fiz desde o 1º Login no Arch Linux KDE.

Wallpaper


Maré alta em uma rua do centro histórico de Parati

Maré alta em uma rua do centro histórico de Parati, by Leandro Neumann Ciuffo, 2011.

“A vila, diziam, tinha sido construída obedecendo a um engenhoso plano que compreendia o uso da maré para a limpeza das ruas. Com a enchente o arruamento alagava-se, e a vazante levava a sujeira para o mar, lavando as pedras” (O Retrato do Rei, Ana Miranda).

Apenas rotacionei a imagem (-2,20°) no Gimp, para colocar na vertical as portas e janelas da parte central da foto. — Isso já tinha sido feito na sessão Live de reinstalação do Linux Mint 18 “Sarah” KDE (29 Abr. 2017).

Agora, cortei a imagem para restabelecer o formato retangular; redimensionei para 1024 pixels de altura; e cortei as laterais (crop) em 1280 pixels de largura.

______________
Relato publicado inicialmente à 0:15 de 4 Jun. 2017 e desenvolvido até 7 Jun., no Arch Linux KDE.
••• Anotações adicionais em 8 Jun. 2017.
••• Anotações adicionais em 27 Jun. 2017.

— … ≠ • ≠ … —

Não-debians


3 comentários:

  1. Instalar o Arch Linux via terminal é um tanto doloroso no início, mas depois torna-se uma maravilha quando aprende. E a propósito, o pacote plasma-meta traz apenass o essencial do KDE, esse pacote applications traz tudo (muito coisa, ao meu ver, desnecessária).

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    1. Um dia ainda aprendo a desmembrar as applications e selecionar o que interessa. Por enquanto, apenas elimino baloo_file,akonadi, e todo KDE-PIM.

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    2. Outra instalacao do Arch, agora pelo Anywhere, e com KDE minimo.

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