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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Lua, Júpiter e Vênus em ISO 1600

A Lua, Júpiter, Vênus, e uma luzinha enxerida da casa em frente.
Descentralizei, porque à esquerda vinha um carro,
com os faróis bem no cantinho de baixo.

Nem nos maiores delírios, jamais sonhei capturar a Lua, Júpiter e Vênus num clique à toa, ocioso, descompromissado.

Nem com a digital Sony DSC-H2 (ISO 1.000), muito menos com a antiga Sony DSC-P7 (ISO 400), menos ainda com a brava Praktica alemã-oriental, em que cheguei a testar alguns filmes ISO 400 no final da década de 1980.

Câmeras amadoras para turistas de classe média das décadas de 1960~1980 (Yashica, Olympus Pen)… esquece!

Tempos depois, num mundo pós-moderno, você ouve falar de um celular cujo “fabricante” tentou vender por US$ 220,00, e acabou vendendo por menos de US$ 100,00 no Brasil (com todo o suposto “impostômetro”).

Então, quando você menos previa, vai andando à toa, em plenas 20h01 da escuridão de uma noite semi-nublada, — e dá de cara com a Lua + 2 planetas perfurando a atmosfera.

A Lua, Júpiter e Vênus, por volta das 20h01 de Brasília (GMT -0300), segundo o Stellarium, no Linux.
Esqueça Regulus. Isso não existe (eu, pelo menos, não vi).

Mete a mão no bolso, saca o Nokia Lumia 630, aponta… e ele diz: — “No problem, Sir”.

Vem vindo um carro, com os faróis bem na sua cara, ameaçando queimar o filme. Você gira para a direita, muito de leve, — só o bastante para tirar os faróis do cantinho esquerdo do enquadramento, — e o celular diz: — “Bote fé!”

Clique.

Aí está.

Photoshop [considerações em Março 2016]


No Photoshop, — na meia-hora seguinte (20:36), — apliquei apenas os 3 comandos básicos, que uso em 99% dos casos para eliminar “ultra-violeta” e “infra-vermelho”, nessa ordem:

  • Cor Automática
  • Contraste Automático
  • Níveis Automáticos.

Esse “tratamento” de poucos minutos no Photoshop, — “procedimento-padrão” adotado há alguns anos para evitar distorcer a informação de cores, ambiente, equipamento etc., — ainda é o que consegui de melhor, no caso específico dessa imagem.

O equilíbrio de branco está mais do que razoável, e o ambiente terráqueo não compete com os astros, pela atenção de quem olha.

E, principalmente, é “real”, é “verdadeira”, dentro das possibilidades.

Na postagem do blog, — e na tela plana de 1280 x 1024 pixels, — Júpiter exige certo investimento de atenção, para ser percebido (mas basta reabrir para edição, e lá está!). Na telinha do próprio Nokia Lumia 630, Júpiter parece um pouco mais visível (mas pode ser só impressão).

A imagem final publicada na época, portanto, não engana nem ilude, sobre a façanha do aparelho.

Não lembro exatamente como fiz para transcrever os dados Exif, — se copiei no olhômetro, ou se o próprio Photoshop facultou selecioná-los e copiá-los do diálogo “Arquivo → Propriedades” usando CTRL-C.

Abrindo a imagem original pelo Gimp, agora (13 Mar. 2016), exportei os seguintes dados para um arquivo TXT:

Make: Nokia
Model: Lumia 630 Dual SIM
Orientation: Superior direito
XResolution: 72
YResolution: 72
ResolutionUnit: Polegada
Software: Windows Phone
YCbCrPositioning: Centralizado
Padding: 2060 bytes de dados indefinidos
ExposureTime: 1/8 seg.
FNumber: f/2,4
ISOSpeedRatings: 1600
ExifVersion: Versão do Exif 2.2
DateTimeOriginal: 2015:06:22 20:01:45
DateTimeDigitized: 2015:06:22 20:01:45
ShutterSpeedValue: 2,91 EV (1/7 seg.)
ApertureValue: 2,52 EV (f/2,4)
ExposureBiasValue: 0,00 EV
MeteringMode: Média
LightSource: Desconhecido

— … ≠ • ≠ … —

Ferramentas &tc.


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