Translate

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Kubuntu LTS, Linux Mint (KDE), KDE Neon, revisitados

Kubuntu 24.04.2 LTS - KInfoCentre
Kubuntu 24.04.2 LTS

Voltei a instalar meus velhos conhecidos Kubuntu LTS e Linux Mint (com KDE), para ver como estão atualmente — mas também para ter mais algumas distros “estáveis”, com KDE Plasma 5, no meu PC “multiboot”.

  • openSUSE Tumbleweed, Arch Linux, Debian Testing, Fedora, Mageia Cauldron, Void Linux, já estão com Plasma 6, há tempos — e o mesmo deve acontecer em breve com o PCLinuxOS e o MX Linux.

Linux Mint 22.1 (Xia) com KDE Plasma - KInfoCentre
Linux Mint 22.1 (Xia) com KDE Plasma

Kubuntu LTS foi minha distro principal durante anos, desde 2009 — mas perdi contato com ele a partir de 2019. — Eu ainda não o tinha instalado no meu PC atual, desde 2020.

Linux Mint foi minha “segunda distro” por longos períodos, também desde 2009 — e em 2016 cheguei a considerá-lo minha distro principal, em sua versão KDE. — Voltei a instalá-lo no meu PC atual, em 2020, por pouco mais de um ano.

KDE Neon (noble) - KInfoCentre
KDE Neon (noble)

Comecei a usar o KDE Neon em 2016, ainda recém-lançado — e passei a considerá-lo minha distro principal já no ano seguinte — mas com o tempo acabei preferindo outras, 100% “rolling release”.

Continuei usando o KDE Neon no meu PC atual, a partir de 2020 — mas demorei demais a fazer upgrade para o Plasma 6, e quando finalmente tentei, talvez já fosse tarde demais. Não deu certo. — Acabei deletando no final de 2024.

Índice

  • Base comum LTS
  • Hardware e Partições
  • Download, Pendrive, DVD
  • Instalação
    • Kubuntu
    • Linux Mint
    • KDE Neon
  • Configuração
    • Kubuntu
    • Linux Mint
    • KDE Neon
  • Mudando a /home para XFS
  • Extraindo Log's legíveis

xxxx

Base comum LTS

Organização das fontes de software do KDE Neon, do Kubuntu e do Linux Mint

O que há em comum entre essas 3 distros é que usam a mesma base estável Ubuntu 24.04.2 LTS “Noble Numbat”:

-------------------
KDE Neon - sources:
-------------------
$ cat /etc/apt/* | grep http

deb http://archive.ubuntu.com/ubuntu/ noble main restricted universe multiverse
deb http://security.ubuntu.com/ubuntu/ noble-security main restricted universe multiverse
deb http://archive.ubuntu.com/ubuntu/ noble-updates main restricted universe multiverse

$ cat /etc/apt/sources.list.d/* | grep http

deb [arch=amd64] https://dl.google.com/linux/chrome/deb/ stable main
URIs: http://archive.neon.kde.org/user
URIs: https://packages.mozilla.org/apt

----------------------
Kubuntu LTS - sources:
----------------------
$ cat /etc/apt/sources.list.d/* | grep -A 2 http

deb [arch=amd64] https://dl.google.com/linux/chrome/deb/ stable main
--
URIs: http://archive.ubuntu.com/ubuntu
Suites: noble noble-updates noble-backports
Components: main universe restricted multiverse
--
URIs: http://security.ubuntu.com/ubuntu/
Suites: noble-security
Components: main universe restricted multiverse


---------------------
Linux Mint - sources:
---------------------
$ cat etc/apt/sources.list.d/* | grep http

deb [arch=amd64] https://dl.google.com/linux/chrome/deb/ stable main
deb https://mint-packages.c3sl.ufpr.br xia main upstream import backport
deb http://ubuntu.c3sl.ufpr.br/ubuntu noble main restricted universe multiverse
deb http://ubuntu.c3sl.ufpr.br/ubuntu noble-updates main restricted universe multiverse
deb http://ubuntu.c3sl.ufpr.br/ubuntu noble-backports main restricted universe multiverse
deb http://security.ubuntu.com/ubuntu/ noble-security main restricted universe multiverse

KDE Neon acrescenta um repositório “Neon”, abrigado na Fundação KDE e.V., com o Plasma mais recente — e um repositório Mozilla, do Firefox. — Não vejo “backports”.

Linux Mint acrescenta um repositório próprio, com seus pacotes específicos — incluindo o Firefox.

  • Kubuntu veio sem navegador — instalação mínima — e eu acrescentei o repositório do Google Chrome, às 3 distros.

Cada um deles organiza e “escreve” a configuração das fontes de software de um modo diferente — no velho formato, no arquivo “sources.list”; e / ou em vários arquivos com o novo formato, na pasta “sources.list.d” — o que pode confundir, à primeira vista.

Essas diferenças refletem políticas divergentes de como lidar com pacotes de outras fontes e formatos, como PPAs, Snap, Flatpak etc. — além do uso preferencial de algum gerenciador de pacotes, como o “pkcon” (PackageKit), no caso do KDE Neon; ou o mintUpdate, do Linux Mint.

As priodidades de cada repositório são definidas por arquivos na pasta “preferences.d”.

Hardware e Partições

Partições utilizadas: Linux5, Linux8, Linux10 (antes e depois)

O hardware usado ainda é o mesmo PC desktop de 2020 (sem placa GPU) — agora com um segundo SSD:

      MoBo: TUF B360M-PLUS GAMING/BR, BIOS 2401 03/22/2019 - ASUSTeK
      iGPU: Intel Corporation UHD Graphics 630 (Desktop)
       CPU: 6 × Intel® Core™ i5-9400 CPU @ 2.90GHz ( 800 ~ 4100 MHz )
    Memory: 15.5 GiB of RAM

  /dev/sda   SSD  Sata3  Kingston         SA400S37480G         447.13 GiB
  /dev/sdb   SSD  Sata3  Western Digital  WD Green 2.5 480GB   447.13 GiB
  /dev/sr0   DRW  Sata3  ASUS             DRW-24F1MT

O 1º SSD tem partições para 6 distros em dualboot (Linux1 a Linux6; e Home1 a Home6) — e o 2º SSD, também (Linux7 a Linux12; Home7 a Home12) — além de uma partição EFI, cada (EFI, EFI2).

Os documentos são salvos em partições de mais de 140 GiB, comuns a todas as distros (Warehouse, Midia) — de modo que as partições /home, de 15 GiB, cada, guardam apenas as configurações pessoais de usuário:

$ date; lsblk -o name,mountpoint,label,fstype,size
Fri  1 Aug 05:13:23 -03 2025

NAME    MOUNTPOINT                  LABEL     FSTYPE   SIZE
sda                                                  447.1G
├─sda1  /boot/efi                   EFI       vfat       2G
├─sda2  /run/media/flavio/Linux1    Linux1    btrfs     50G
├─sda3  /                           Linux2    ext4      30G
├─sda4  /run/media/flavio/Linux3    Linux3    ext4      30G
├─sda5  /run/media/flavio/Linux4    Linux4    ext4      30G
├─sda6  /run/media/flavio/Linux5    Linux5    ext4      30G
├─sda7  /run/media/flavio/Linux6    Linux6    ext4      30G
├─sda8  /run/media/flavio/Home1     Home1     xfs       15G
├─sda9  /home                       Home2     ext4      15G
├─sda10 /run/media/flavio/Home3     Home3     ext4      15G
├─sda11 /run/media/flavio/Home4     Home4     ext4      15G
├─sda12 /run/media/flavio/Home5     Home5     xfs       15G
├─sda13 [SWAP]                                swap      11G
├─sda14 /run/media/flavio/Home6     Home6     ext4      15G
└─sda15 /run/media/flavio/Warehouse Warehouse ext4   144.1G
sdb                                                  447.1G
├─sdb1  /run/media/flavio/Linux7    Linux7    ext4      30G
├─sdb2  /run/media/flavio/Linux8    Linux8    ext4      30G
├─sdb3  /run/media/flavio/Linux9    Linux9    ext4      30G
├─sdb4  /run/media/flavio/Linux10   Linux10   ext4      30G
├─sdb5  /run/media/flavio/Linux11   Linux11   ext4      60G
├─sdb6  /run/media/flavio/Linux12   Linux12   ext4      30G
├─sdb7  /run/media/flavio/Home7     Home7     ext4      15G
├─sdb8  /run/media/flavio/Home8     Home8     ext4      15G
├─sdb9  /run/media/flavio/Home9     Home9     ext4      15G
├─sdb10 /run/media/flavio/Home10    Home10    ext4      15G
├─sdb11 /run/media/flavio/Home11    Home11    ext4      15G
├─sdb12 /run/media/flavio/Home12    Home12    ext4      15G
├─sdb13 /run/media/flavio/Midia     Midia     ext4   142.6G
├─sdb14 /run/media/flavio/Sites     Sites     ext4       2G
├─sdb15 /run/media/flavio/Works     Works     ext4       2G
└─sdb16                             EFI2      vfat     511M
sr0                                                   1024M 

A partição Home5 guardava configurações Plasma 5 (X11) de um antigo KDE Neon. — A partição Home8 guardava configurações Plasma 6 (X11) de uma experiência com Fedora 42. — A partição Home10 guardava configurações Plasma 6 (X11), de um antigo Manjaro.

Houve, portanto, uma inversão — em que 2 distros com Plasma 5 “herdaram” partições /home configuradas em Plasma 6 — e vice-versa:

  Old times                       Before                Now

  01 - openSUSE                   01 - openSUSE         01 - openSUSE
  02 - Arch                       02 - Arch             02 - Arch
  03 - Debian                     03 - Debian           03 - Debian
  04 - Fedora                     04 - Fedora           04 - Fedora
  05 - KDE Neon  (Plasma 5, X11)                        05 - KDE Neon    (Plasma 6, X11)
  06 - PCLinuxOS                  06 - PCLinuxOS        06 - PCLinuxOS
  07 - Mageia                     07 - Mageia           07 - Mageia
  08 - Fedora    (Plasma 6, X11)                        08 - Kubuntu LTS (Plasma 5, X11)
  09 - Void                       09 - Void             09 - Void
  10 - Manjaro   (Plasma 6, X11)                        10 - Linux Mint  (Plasma 5, X11)
  11 - Redcore                                          11 -
  12 - MX Linux                   12 - MX Linux         12 - MX Linux

Old times:

Linux5  - KDE Neon      2024-12-01   deleted Linux5
Linux8  - Slackware     2024-12-01   deleted Linux8
Linux8  - Fedora        2025-06-01   deleted Linux8
Linux10 - Manjaro       2024-12-01   deleted Linux10-11-13
Linux11 - Redcore       2024-12-01   deleted Linux10-11-13
Linux13 - KDE Neon      2024-12-01   deleted Linux10-11-13

Depois de instalados, apenas o Kubuntu iniciou sem o Painel, e portanto sem Menu — mas foi fácil e rápido corrigir isso. — O KDE Neon e o Linux Mint iniciaram normalmente.

Download, Pendrive, DVD

Faltava um “mmx64.efi” na ISO do Live Mint

Minha intenção era instalar o Linux Mint 22.1 Xfce, ambiente desktop (DE) mais fácil de remover, após instalar o KDE Plasma. — Baixei a imagem ISO, verifiquei pelo sha256sum, “queimei” no Pendrive pelo comando dd, mas não consegui dar boot — por falta de um arquivo “mmx64.efi” em seu \EFI\BOOT, segundo a mensagem de erro.

  • De fato, ali havia “bootx64.efi” e “grubx64.efi”. — Mais tarde, vi dizerem que “basta” copiar “grubx64.efi” para o PC, renomear como “mmx64.efi”, e copiar de volta para o Pendrive — mas não é tão simples, pois o Pendrive é read-only, e aí começa outra saga de pesquisar, tentar etc.

Encontrei outra solução, mais simples e imediata, que consiste em dar boot por um Live Ubuntu — e depois disso o Live Mint finalmente também consegue dar boot.

Tela do MOK no boot do Live Kubuntu

Baixei o Kubuntu, “queimei” pelo K3b em outro DVD, inicializei — e aproveitei para instalar. — Horas depois, voltei ao Live Mint, ele de fato conseguiu dar boot, e também instalei.

Live Mint chegou ao Grub, após um boot do Live Kubuntu

Fiquei então com 2 distros para me divertir. — Uma semana depois, resolvi baixar e instalar também o KDE Neon. — Um trio completo, para revisitar meus primeiros tempos no Linux.

Instalação do Kubuntu

Resumo da instalação do Kubuntu

No Grub do Live Kubuntu selecionei a opção “Try or Install”. — Na tela inicial selecionei idioma British English (UK), e escolhi Instalar. — Na Localização, escolhi o fuso horário de São Paulo (BRT). — No Teclado, aceitei a indicação “Generic 105 Keys” (pode ser mudado depois), e escolhi Português do Brasil, modelo “Default”, que costuma significar ABNT2, mas fiz o teste para ter certeza.

Instalação mínima do Kubuntu

Em Personalização, alterei o Modo de Instalação, de “Normal”, que incluiria Navegador, Utilitários, Office, Jogos e Players de Mídia — para “Instalação Mínima”, que inclui apenas o ambiente (DE).

  • Sob o nome genérico “navegador”, está o Firefox — em Snap — o que implicaria na instalação do Snapd.

Deixei desmarcados Pacotes de Terceiros, que incluem Element, Virtual Machine Manager, Krita. — Também deixei desmarcada a opção de baixar e instalar atualizações “following installation”, que nunca funcionou para mim no passado. Atualizar manualmente é simples, fácil, rápido, e proporciona uma boa noção de quanta coisa mudou desde o lançamento da ISO Kubuntu 24.04.2.

Na etapa de Particionamento, selecionei Particionamento Manual, pois eu já tinha as partições Linux8, Home8, EFI2 prontas. Bastava selecionar o 2º SSD (sdb), escolher as partições e Editar as opções de cada uma. — Para Linux8, selecionei Formatar, sem alterar o tamanho, nem o sistema de arquivos ext4; e ponto de montagem “/”. Preenchi o campo do rótulo (Label) com “Linux8”, mas não foi aplicado. — Para Home8, selecionei “Manter”; e ponto de montagem “/home”. — Para EFI2, “Manter”, ponto de montagem “/boot/efi”, e sinalizador “boot”.

Em Usuários, preenchi Nome (completo), ID de Login, nome da máquina “Linux8”, senha do usuário, e habilitei Login Automático ao inicializar.

Instalação do Linux Mint

Teclado, Codecs e Particionamento manual, no Instalador do Linux Mint (ilustrativo)

Iniciei uma sessão Live Mint Xfce, e abri logo o Instalador.

Deixei o idioma Inglês. — Mudei o Teclado para “Português (Brasil)”. — Marquei para instalar Codecs de mídia. — Escolhi o particionamento manual, chamado “Something else”.

Particionamento manual no Instalador do Linux Mint (ilustrativo)

Abriu-se a janela “Tipo de instalação”, exibindo uma longa lista, começando pelo 1º SSD (sda), suas partições, depois o 2ª SSD (sdb), e suas partições.

O dispositivo de Bootloader veio pré-selecionado “/dev/sda”. — Selecionei a partição EFI2 (sdb16).

Ao escolher uma partição e clicar em “Mudar” para configurá-la, o campo “Usar como” aparece com “Não usar”. — Ao selecionar “ext4”, aparece mais um campo: — Ponto de montagem.

Selecionei a partição Linux10, marquei para Formatar, escolhi sistema de arquivos “ext4”, ponto de montagem “/”.

  • A “navegação” foi meio “às cegas”, pois essa janela “Tipo de Instalação” não mostra os rótulos (Label) das partições.

Escolhi a partição que devia ser Home10, contando nos dedos das mãos. — Selecionei o ponto de montagem “/home”, não formatar, e Ok.

Ao terminar as configurações e clicar em “Instalar agora”, o instalador exibiu a tela de Fuso horário, e escolhi São Paulo (BRT). — O instalador avançou para a última etapa: — Nome do usuário, Nome do computador, ID de Login, senha. Habilitei o Login Automático.

  • As 2 imagens do Instalador do Mint (acima) foram feitas muito tempo depois, e são meramente ilustrativas do processo — não das escolhas que fiz durante a instalação.

Instalação do KDE Neon

Configurações regionais no instalador Calamares do KDE Neon

Abri o instalador Calamares em sessão Live do KDE Neon — mudei o Idioma, de Inglês dos EUA para Inglês Britânico (UK) — selecionei o Fuso horário BRT (São Paulo) — e mudei os formatos de números e datas, de Português (Brasil) para Inglês Britânico (UK). — Escolhi Teclado “Português (Brasil) - Default”.

Optei pelo Particionamento manual, selecionei a partição Linux5 para “/” e Home5 para “/home”. — Acabei não configurando a partição EFI, recebi o aviso — mas pude prosseguir mesmo assim.

Também acabei não configurando a partição Swap — mas ele não criou arquivo Swap.

Preenchi Nome, ID, senha do usuário — Nome da máquina “Linux5” — e habilitei o Login Automático.

Configuração do Kubuntu

Kubuntu sem Painel. Atualizei pelo console virtual (tty)

O Kubuntu instalado carregou sem Painel, e portanto sem Menu. — Minha primeira providência foi alternar para o console virtual tty3 e fazer uma atualização completa. — Não resolveu o problema, mas era necessário atualizar, antes de instalar novos pacotes.

Adicionando Painel ao Kubuntu

Pelo menu de contexto (right-click), adicionei um Painel. — Não era o que eu tinha nessa partição “Home8”, quando ela pertencia ao Fedora ou ao Slackware, então tive de configurá-lo outra vez: — Ícone do Menu, Lançadores Rápidos (Quick Launch), Icons-only Taskmanager etc., além de trocar o Menu padrão.

A maior parte das configurações foi preservada na “Home8”, faltando só pequenos ajustes aqui e ali. — Não tenho pressa: — Posso ajustar cada coisa, no momento em que precisar.

Instalei o Synaptic, e a partir dele seu índice “apt-xapian-index”, o Conky, lm-sensors, binutils, html2text, htop, Neofetch, inxi, Midnight Commander (mc), KWrite, Gimp, KRuler, gnome-screenshot (por enquanto). — A lista é grande, e não tenho pressa de instalar tudo de uma vez.

Configurações do Plasma Discover, sem Snap nem Flatpak

Removi “unattended-upgrades”, e tentei desativar a verificação e notificação automática de atualizações pelo Plasma Discover, mas elas ainda prosseguem. — Em geral, removo PackageKit e Plasma Discover, para liquidar o assunto de vez — mas nessa instalação ainda não fiz isso, para poder observá-los um pouco mais.

Snap encabeça as configurações do Discover, com o botão “Tornar padrão” — que na verdade ainda terá de instalar o “Snapd” — o que eu evitei, ao escolher a “Instalação Mínima” do Kubuntu.

Por via das dúvidas, me certifiquei de que não tenho nenhum pacote Snap ou Flatpak instalado. — Na verdade, nem suas bases:

2025-07-16 20:00:06

$ snap list
Command 'snap' not found, but can be installed with:
sudo apt install snapd

$ flatpak list
Command 'flatpak' not found, but can be installed with:
sudo apt install flatpak

Configuração do Linux Mint

Escolha de “espelhos” (mirrors) no Mint Sources

Evitei configurar qualquer coisa no ambiente Xfce, para não interferir nas configurações do KDE existentes na partição “Home10”. — Também achei mais prático instalar o KDE Plasma e outros pacotes o mais rápido possível, em vez de investir tempo reaprendendo as manhas do Xfce, que não uso há anos. — Em 2020, investi nisso uma tarde inteira.

2025-07-16 - 20:41 - Instalei o Synaptic pelo comando upstream “sudo /usr/bin/apt update” — em vez do “apt do Linux Mint” — seja lá qual for a diferença entre um e outro.

2025-07-16 - 20:58 - Abri o mintUpdate e tratei de escolher “espelhos” (mirrors) locais — via mintSources, que testa as velocidades, mas permite ao usuário escolher os que preferir — para os pacotes do Mint e para os do Ubuntu.

2025-07-16 - 21:00 - Aceitei que o mintUpdate fizesse a atualização geral, na crença de que iria tudo para o Histórico do Synaptic (copiável), como em 2020 ~ 2021. — Não foi. Parece que, agora, as ações do Synaptic é que vão para o Histórico do mintUpdate (não-copiável). Para ter uma cópia unificada em TXT (legível a partir de outras distros), resta extrair os registros em “/var/log/apt”. — Daí em diante, utilizei o Synaptic para instalar seu indexador apt-xapian-index, além dos pacotes do Conky, aha, html2text, htop, ttf-mscorefonts-installer, Tasksel, gnome-screenshot.

2025-07-16 - 22:30 - Instalei pelo Synaptic o meta-pacote KDE Plasma Desktop (495 pacotes), depois de me certificar de que não incluía nenhum pacote com nome contendo “PIM” ou “Akonadi”. — Durante a instalação, o Synaptic perguntou qual Display Manager deveria ser padrão. Troquei o LightDM pelo SDDM. — O processo todo durou menos de 2 minutos. Reiniciei e entrei no KDE Plasma.

Linux Mint com KDE Plasma

2025-07-16 - 22:39 - O KDE Plasma já iniciou com as configurações “herdadas” via partição “Home10”. — Os ajustes mais urgentes foram a troca dos caminhos (PATH) “/run/media/$USER” por “/media/$USER”, no Dolphin, no Conky e nos atalhos do gnome-screenshot.

Adiei a remoção do PackageKit, Plasma Discover, para fazer mais algumas observações — e enquanto isso, vou convivendo com 3 notificações quase permanentes na bandeja do sistema.

Também adiei a remoção do Xfce.

Configuração do KDE Neon

Ajustes iniciais nas configurações do KDE Neon

O KDE Neon “herdou” na partição “Home5” as configurações de uma instalação anterior dele mesmo, ainda com Plasma 5. — Em casos assim, preciso redirecionar o lançador do System Settings (no Painel, no Menu) para o novo nome do pacote no Plasma 6 — e remover ou trocar alguns widgets (Moon, Weather) por versões Qt6.

O Plasma 6 costuma manter as configurações que venho fazendo há anos, no Plasma 5, o que poupa muito trabalho — mas o Wayland bagunça as regras de janela do Kwin criadas no X11 — por isso, tratei de estabelecer o Login Automático em sessão X11.

Primeiros ajustes no Conky do KDE Neon

Pelo apt, instalei o Synaptic; e por ele instalei seu indexador apt-xapian-index; e os pacotes do gnome-screenshot, Conky, Neofetch (que trouxe o ImageMagick), screenFetch (que trouxe o scrot), inxi (que trouxe o tree), htop, html2text, ttf-mscorefonts-installer, KWrite, binutils, Tasksel, KRename, Midnight Commander (mc), e assim por diante.

Pelo KRunner, iniciei as 2 instâncias do Conky, para verificar os ajustes do lm-sensors, hwmon, fontes, partições etc.

Instalei o Google Chrome usando o mesmo pacote baixado antes, no Kubuntu, e reaproveitado para instalar no Linux Mint — o que configura seu repositório no processo — pelo comando dpkg:

$ sudo dpkg -i google-chrome-stable_current_amd64.deb

Mudando a /home para XFS

Verificação da cópia da pasta do usuário para outra partição

Uso o sistema de arquivos XFS na partição /home do openSUSE há mais de 8 anos, desde Janeiro 2017, e nunca tive qualquer problema. — Pelo contrário, são minhas partições /home em sistema de arquivos ext4 que às vezes acumulam problemas, após alguns desligamentos abruptos por queda de energia. — Resolvi converter a partição “Home5”, do KDE Neon, para XFS, como experiência-piloto.

Copiei a pasta de usuário do KDE Neon para uma partição que estava vazia, utilizando o Midnight Commander, que preserva as propriedades dos arquivos. — Por via das dúvidas, conferi a cópia com o original usando o “Compare” do Krusader.

Desmontei a partição “Home5” e formatei para XFS, pelo KDE Partition Manager — e copiei de volta a pasta de usuário. — Editei o /etc/fstab do KDE Neon, com o novo UUID da partição “Home5”, e ele continua funcionando normalmente, após 11 dias.

Extraindo Log's legíveis

Extraindo uma cópia legível de logs do apt

O primeiro log do apt é meu principal recurso para recuperar informações exatas de quais pacotes atualizei ou instalei antes de começar a usar o Synaptic — indicando, inclusive, quais comandos foram usados, e por “quem”: — A instalação da distro, por exemplo, foi feita por “mint (1000)”, das 22:12 às 22:20; enquanto a instalação do Synaptic foi feita por mim, 3 dias depois, às 20:41, usando o comando “/usr/bin/apt”; mas a primeira atualização foi feita pelo Mint Update, usando o comando “aptkit”, das 21:00 às 21:09.

Acontece que o log do apt usa linhas quilométricas, de mais de 10.000 caracteres, o que dificulta a leitura. — Usei o comando “sed” para quebrar as linhas ao final do nome de cada pacote — que sempre termina com parêntesis, vírgula, espaço:

sed 's/), /)\n/g' a.txt > b.txt

Nas 3 distros, o log inicial foi comprimido para “history.log.1.gz” no dia 27 Julho, talvez porque atualizo minhas distros aos Domingos. — Copiei o conteúdo de cada um desses arquivos, salvei como “a.txt” — e obtive a cópia legível em “b.txt”.

Isso não inclui o Google Chrome, que instalei pelo dpkg, um nível abaixo do apt. — Então, busquei essa informação no log do dpkg:

Start-Date: 2025-07-16  21:40:32
Commandline: /usr/sbin/synaptic
Requested-By: flavio (1000)
Install: python3-distupgrade:amd64 (1:24.04.26, automatic)
ttf-mscorefonts-installer:amd64 (3.8.1ubuntu1)
ubuntu-pro-client-l10n:amd64 (36ubuntu0~24.04, automatic)
update-manager-core:amd64 (1:24.04.12, automatic)
python3-distro-info:amd64 (1.7build1, automatic)
python3-update-manager:amd64 (1:24.04.12, automatic)
python3-debconf:amd64 (1.5.86ubuntu1, automatic)
ubuntu-release-upgrader-core:amd64 (1:24.04.26, automatic)
update-notifier-common:amd64 (3.192.68.2, automatic)
ubuntu-pro-client:amd64 (36ubuntu0~24.04, automatic)
End-Date: 2025-07-16  21:41:04

--------------------------------------------------------------------------------
2025-07-16 21:56:01 status installed google-chrome-stable:amd64 138.0.7204.157-1
2025-07-16 21:56:01 status installed mailcap:all 3.70+nmu1ubuntu1
2025-07-16 21:56:01 status installed gnome-menus:amd64 3.36.0-1.1ubuntu3
2025-07-16 21:56:01 status installed desktop-file-utils:amd64 0.27-2build1
2025-07-16 21:56:02 status installed man-db:amd64 2.12.0-4build2
--------------------------------------------------------------------------------

Start-Date: 2025-07-16  22:06:07
Commandline: /usr/sbin/synaptic
Requested-By: flavio (1000)
Install: tasksel-data:amd64 (3.75ubuntu1, automatic)
tasksel:amd64 (3.75ubuntu1)
End-Date: 2025-07-16  22:06:08

O log do dpkg não tem linhas quilométricas — mas apresenta muitas linhas intermediárias. — Para extrair só as que interessam, uso outro comando:

cat a.txt | grep 'status installed' > b.txt

xxxx

xxxx

___________________
• Publicado em 1º Agosto 2025; e desenvolvido até...

— … ≠ “•” ≠ … —

PC desktop UEFI / GPT

Ferramentas &tc.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Fedora 42 KDE - instalação e configuração

Fedora 42 com algumas configurações “herdadas” do Plasma 5 (de outra distro)

• Eu já tinha o Fedora. — Instalei a versão 31, no início de 2020, e vim atualizando para 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41 — mas esses upgrades nem sempre incorporam certas novidades, que só são vistas em uma instalação nova.

Esta semana, um colega novato em “Linux” instalou o Fedora 42, pediu ajuda em um Fórum, e ao longo da conversa percebi o quanto eu estava alheio às novidades dessa distro. — A revisão do Jesse Smith no Distrowatch atiçou ainda mais a minha curiosidade — e decidi fazer uma instalação nova, para ver como andam as coisas atualmente.

Porém, sem deletar a instalação antiga. O Fedora 41 está configurado do meu jeito, com os aplicativos de que preciso — e pretendo fazer upgrade dentro de 2 ou 3 semanas. — Nenhum motivo para jogar fora.

Optei por fazer a instalação nova em outra partição — afinal, tenho 12 partições para isso, rotuladas de “Linux1” a “Linux12” — e 4 delas estavam vagas. — Escolhi a partição “Linux8”.

Fedora 42 na partição “Linux8” — e o 41 em “Linux4”

A instalação nova ocupou 7,4 GiB em disco — e depois de instalar alguns softwares (total: 2.327 pacotes), chegou a 8,84 GiB — enquanto a instalação de 2020 já ocupa 19,3 GiB (total: 3.081 pacotes).

Reutilizei a partição “Home8” (de uma distro que usava Plasma 5), e o Fedora 42 “herdou” suas configurações — inclusive o applet Quick Launcher (junto ao Menu), que não consigo configurar no Plasma 6. — Até hoje, consegui apenas mantê-lo, nas distros que tinham o Plasma 5 e migraram para o Plasma 6.

Índice

  • Download
  • Hardware
  • Sessão Live
  • Instalação
  • Partições EFI e bootloaders
    • Um bug amplamente benigno
    • Testando os “bootloaders”
  • Configuração
  • Remoção da distro instalada

Download

Verificação da imagem ISO do Fedora 42 KDE pela soma sha256sum

Baixei a imagem Fedora-KDE-Desktop-Live-42-1.1.x86_64.iso (2,6 GiB), datada de 2025-04-09 12:34, além do arquivo de verificação. — Conferi pelo sha256 — e “queimei” no Pendrive pelo comando dd:

$ lsblk
NAME    MAJ:MIN RM   SIZE RO TYPE MOUNTPOINTS
sda       8:0    0 447.1G  0 disk
├─sda1    8:1    0     2G  0 part /boot/efi
.........
sdc       8:32   1   7.5G  0 disk
└─sdc1    8:33   1   7.5G  0 part /run/media/flavio/PENDRIVE2

$ sudo dd bs=4M if=/PATH/Fedora-KDE-Desktop-Live-42-1.1.x86_64.iso of=/dev/sdc conv=fsync oflag=direct status=progress

2839543808 bytes (2.8 GB, 2.6 GiB) copied, 297 s, 9.6 MB/s2844538880 bytes (2.8 GB, 2.6 GiB) copied, 297.61 s, 9.6 MB/s

678+1 records in
678+1 records out
2844538880 bytes (2.8 GB, 2.6 GiB) copied, 297.697 s, 9.6 MB/s

Reiniciei o computador, entrei no UEFI Bios Utility, selecionei boot pelo Pendrive, e apareceu o Grub da ISO. — Carreguei a sessão Live Fedora 42 KDE sem perder tempo verificando (de novo) sua integridade.

Hardware

  MoBo: TUF B360M-PLUS GAMING/BR - ASUSTeK
   CPU: 6 × Intel® Core™ i5-9400 CPU @ 2.90GHz (800 ~ 4100 MHz)
  iGPU: Intel UHD Graphics 630 (Desktop)
   RAM: 15.5 GiB of RAM
   SSD: Kingston   SA400S37480G      480 GB
   SSD: WD         WD Green 2.5      480 GB

Sessão Live

Uso de Memória RAM na sessão Live Fedora 42 KDE

A sessão Live do Fedora 42 KDE começou usando 1,86 ~ 1,88 GiB de Memória RAM (1.909 ~ 1.921 MiB), segundo o top, executado em console virtual (tty4) para não abrir o Konsole (GUI) — pois isso aumentaria o uso de RAM. — Abrir o Plasma System Monitor (GUI) elevou o uso de RAM para 2,0 GiB.

Uso de Memória RAM durante a sessão Live Fedora 42 KDE

Com Dolphin, KWrite, Gwenview, Konsole, System Settings, Welcome Center, Firefox, System Monitor abertos ao mesmo tempo, este último indicou uso de 4,0 a 4,3 GiB de Memória RAM, em diferentes momentos da sessão Live — e depois de abrir também o instalador Anaconda (versão tradicional), o uso de RAM subiu para 5,0 GiB. — Ao fechar o Anaconda, no final, o uso de RAM voltou a 4,3 GiB.

  • Vale lembrar que o Pendrive contém um sistema operacional compactado — e a sessão Live precisa descompactá-lo para a Memória. — Por isso, é normal uma sessão Live usar mais RAM do que o mesmo sistema instalado em disco.

Não percebi qualquer lentidão, em nenhum momento — e não vejo como poderia ocorrer qualquer troca de dados entre RAM e Swap, pois o Fedora Live não montou minha partição Swap — e não utilizou o Swap de 8 GiB que criou em zRAM.

Seção ilegível do Instalador, com tema Dark

Talvez eu tenha cometido algum erro, ao aplicar o tema global Breeze Dark, pois mais tarde me deparei com telas ilegíveis (letras pretas sobre fundo escuro) na seção de particionamento personalizado do instalador. — Reverti para um tema claro, mas só fez efeito depois de fechar o instalador, reabrir, e começar tudo de novo.

Instalação

O instalador do Fedora 42 KDE Live ainda era o Anaconda “tradicional”

A ISO do Fedora 42 KDE Live veio com o instalador Anaconda “tradicional” — ao contrário da ISO “Workstation” (Gnome), que agora vem com um “Anaconda Web UI” — uma nova interface (1, 2, 3).

Menu e seções do instalador Anaconda “tradicional”

O Anaconda “tradicional” segue o modelo “hub and spoke” (concentrador e raios), para acesso a várias seções — Teclado, Data & Hora, Rede & Nome de Host, conta Root, Criação de Usuário, e Destino da Instalação. — Você pode percorrer esses “raios” em qualquer ordem, quantas vezes quiser, mudando e tornando a mudar as configurações em cada uma das seções que irradiam do “centro” — mas só pode prosseguir quando todas as 6 seções estiverem adequadamente configuradas (desaparecem o triângulo e os alertas em vermelho, de todas elas).

  • Percebi poucas diferenças em relação ao que registrei em meados de 2019, ao instalar o Fedora 30 no meu antigo computador (Bios / MBR) — ou em 2020, ao instalar o Fedora 31 no meu PC atual (UEFI / GPT). — Agora, propõe esquema de pontos de montagem BtrFS em vez de LVM (optei por particionamento padrão).

Desta vez, a escolha do layout de Teclado não foi tão óbvia, para mim. — Minha primeira opção mostrou-se totalmente errada, quando fui preencher algum outro campo, e apareceu uma sopa de letrinhas absurdas. — Voltei à seleção do Teclado, e dessa vez tratei de testar (do lado direito da tela), para ter certeza de que escolhi o layout certo.

Mudando do particionamento Automático para o Personalizado

Na seção de particionamento, selecionei meu 2º SSD (WD Green) — que tinha apenas 3 distros instaladas.

Eu sempre opto pelo particionamento “Personalizado” — pois preparo minhas partições com antecedência, e quero apenas escolher quais pretendo usar para /, /home, EFI, Swap.

Troquei BtrFS pelo particionamento padrão (tradicional)

A criação de pontos de montagem do Fedora 42 veio configurada para usar esquema BtrFS — mas já tenho isso no openSUSE (desde 2017, sem qualquer problema) — e prefiro manter todas as outras distros com o esquema padrão de particionamento.

  • Eu uso qualquer distro para olhar ou editar alguma coisa nos arquivos de sistema das outras — o que é mais cômodo do que usar uma sessão Live, para isso — mas é difícil (e perigoso) lidar com a árvore de arquivos do BtrFS “desmontada”.

O instalador “agrupa” as partições que pertencem a alguma distro já instalada. — Notei que detectou o Mageia e o MX Linux (identificado como Debian) — mas não o Void Linux, que também estava neste SSD.

Concluídas as opções do particionamento, um alerta do que será formatado

Após selecionar as partições /, /home e EFI a serem usadas na instalação do Fedora 42, o instalador Anaconda ainda não permitia seguir adiante. — É preciso marcar a partição de sistema "/" para ser formatada, mesmo que já esteja pronta e vazia.

As partições /home e Swap são opcionais — e acabei esquecendo de configurar a partição Swap.

Para /home, selecionei minha partição “Home8”, de uma distro já deletada, que usava Plasma 5. — Optei por não formatar, para reaproveitar as configurações de usuário existentes nela.

Escolhi minha 2ª partição EFI, localizada no 2º SSD

Selecionei minha 2ª partição EFI (sdb16). — Ela tem rótulo (label) “EFI2" — mas isso é irrelevante, e nem aparece. — A depender da ferramenta utilizada, ela pode ser identificada como “WD Green”, ou como “HD(16,GPT,bae...” etc.

  • Cuidado para não formatar a partição EFI, que contém os bootloaders de outras distros instaladas antes. — De qualquer modo, ao tentar prosseguir, o instalador Anaconda “tradicional” ainda mostra um resumo das partições que serão formatadas. — É possível voltar atrás, para corrigir. — O instalador “novo” não dá essa chance. Dizem que é um destruidor instantâneo.

A etapa seguinte, de cópia de arquivos (Pendrive para SSD) e instalação efetiva, se completou em 8 minutos.

Partições EFI e bootloaders

Bootloaders vistos pelo efibootmgr ao terminar a instalação do Fedora 42 KDE

Ao terminar a instalação do Fedora 42 KDE, o comando efibootmgr da sessão Live indicava que o boot tinha sido feito pelo “bootloader” do Pendrive, identificado naquele momento pelo nº hexadecimal 11 — e que, agora, a prioridade de boot era do “bootloader” nº 02 “Fedora”, instalado na 2ª partição EFI — “HD(16,GPT,bae...” etc. (sdb16, ou “WD Green”).

Nenhum sinal do “bootloader” do Fedora 41 — que antes era o nº 02.

Lista (virtual) dos bootloaders, antes e depois de instalar o Fedora 42 KDE

Ao reiniciar o computador (sem o Pendrive) e acessar o UEFI Bios Utility, o firmware já tinha feito nova leitura das partições EFI e apresentou um inventário aumentado de 9 para 10 “bootloaders” — com o Fedora 41 no final (abaixo do Fedora 42) — e os demais deslocado para cima.

Isso não tem nada a ver com a época em que foram criados, nem com a ordem de prioridade de boot. — Esse “inventário” exibido pelo UEFI Bios Utility da minha placa-mãe serve apenas para escolher qualquer “bootloader” e teclar Enter para usá-lo (só por esta vez). — Costuma apresentar no final os que foram “modificados” por último.

Resposta do efibootmgr após reiniciar o computador

Carreguei uma das distros instaladas, tornei a executar o efibootmgr e ele confirmou que o “bootloader” do Fedora 42 passou a ser o nº 02 — enquanto o do Fedora 41 tornou-se o nº 11. — Faltam vários números (03, 05, 07, 08, 0A, 0B, 0E, 0F), de alguns “bootloaders”, obsoletos, que eu tinha eliminado dias antes — e dos “bootloaders” permanentes (DVD, Pendrive, Rede), que não foram listados (não me pergunte porquê).

Esses números hexa não parecem estar “dentro” desses “bootladers”, pois a pasta do Fedora 41 não foi modificada nesse dia (21 Abril 2025). — Imagino que sejam atribuídos pelo firmware, e não sei onde são guardados. Na ROM? PROM? EPROM? EAROM? EEPROM? — Ou é apenas a “lógica” do firmware que atribui sempre os mesmos números, fazendo-os parecer “fixados”?

Localização “física” dos “bootloaders” nas 2 partições EFI; e datas de modificação

Também não têm nada a ver com a ordem em que os “bootloaders” foram modificados — nem com a ordem de localização “física” em disco, que corresponde à sequência original em que instalei as distros, em 2020: — PCLinuxOS, depois openSUSE, Fedora, KDE Neon (removido), Debian, e por fim a criação manual do atual “bootloader” do Arch Linux em 2023 (havia outros, que deletei em várias épocas).

  • Sem o parâmetro “-U”, o comando tree mostraria por ordem alfabética.

Na EFI2, a ordem “física” em disco corresponde à sequência em que gerei manualmente os “bootloaders” do MX Linux, Mageia, Void Linux, há poucos dias — e agora, a instalação nova do Fedora 42.

  • Ignore o bootloader “MX”, que criei só para testar o novo aplicativo UEFI Manager (GUI) do MX Linux. — Não me interessou, e já deletei.

Só houve alterações na partição EFI2

Portanto, as únicas alterações feitas pela instalação do Fedora 42, no dia 21 Abril 2025, ocorreram na partição “EFI2” — criação das pastas “BOOT”, “Fedora”, “System/Library” e arquivo “mach_kernel”. — Nada disso existia antes.

  • Ver “Criando uma 2ª partição EFI”, aqui.

Um bug amplamente benigno

Excesso de “bootloaders” em nova sessão Live — sem efeito real, ao reinicializar

Houve um princípio de alarmismo com um bug em algumas imagens ISO — que andaria gerando um “bootloader” do Fedora 42, mesmo que a distro acabe não sendo instalada — e o alerta de bug parece contribuir, mais para assustar, do que para esclarecer:

«As imagens afetadas adicionarão uma entrada inesperada à lista do gerenciador de inicialização UEFI assim que a mídia for inicializada, mesmo que você não instale o Fedora. A nova entrada é adicionada ao topo da lista (portanto, é a primeira prioridade na inicialização). A entrada é intitulada "Fedora" e tenta inicializar a mídia live do Fedora».

Na verdade, essa “lista do gerenciador de inicialização UEFI” é volátil — reunida num determinado momento (a partir da leitura dos dispositivos detectados), para ser exibida e usada naquele instante — e evapora quando o computador é desligado.

O que permanece são os “bootloaders” gravados em uma ou várias partições EFI — inclusive a do Pendrive (enquanto estiver plugado).

Executei uma nova sessão Live (depois de instalar o Fedora 42), e o efibootmgr apresentou mais 2 “bootloaders” — “Fedora” (nº 3) e “VendorCoProductCode” (nº 13) — além dos “Fedora” que já estavam instalados (nº 2, nº 11).

Mas ao encerrar a nova sessão Live e reiniciar o computador (sem o Pendrive), permaneceram apenas os “bootloaders” correspondentes às duas instalações em disco. — Tudo indica ser este o comportamento amplamente benigno (na maioria dos casos).

O alerta de bug diz que em alguns (poucos) casos, o “bootloader” do Live Pendrive “fica” no computador — mas se o Pendrive não estiver mais plugado, não afetará o sistema. — Não tive essa experiência.

Testando os “bootloaders”

A Swap zRAM se alastrou para minha instalação antiga do Fedora, em dualboot

Minha primeira preocupação, após a instalação nova do Fedora 42 (nas partições Linux8 e EFI2) foi testar o “bootloader” da minha instalação antiga do Fedora 41 (partições Linux4 e EFI).

Reiniciei o PC, escolhi o “bootloader” nº 11 — ele chamou o Grub do Fedora 41 — e carregou o Fedora 41.

A surpresa ficou por conta do Swap, que era de 11 GiB (em sda13) — e agora pulou para 19 GiB — com o acréscimo dos 8 GiB zRAM, configurados pelo instalador do Fedora 42.

Não perdi tempo tentando entender como a instalação nova conseguiu afetar a instalação antiga (em um SSD que não foi modificado). — Removi o pacote zram-generator, conforme sugerido pelo Jesse Smith — e o Fedora 41 voltou a usar só os 11 GiB da partição Swap.

Quanto ao Conky sem gráficos, é um problema que só tenho naquela instalação antiga do Fedora — a única em que uso sessão Wayland (para ver como se comporta). — Fiz recentemente um teste de uso de 7 dias, e nesse período o Conky deixou de exibir os gráficos (e voltou a exibi-los após algumas horas), pelo menos 5 vezes.

Testei mais alguns “bootloaders”, e todos funcionaram como esperado. — As outras distros continuaram montando apenas a Swap de 11 GiB (sda13) — que só vi ser usada 1 vez, em mais de 5 anos.

Atualização do Grub para incluir a instalação nova do Fedora 42

Enfim, atualizei o Grub do openSUSE — meu “Menu de inicialização” — para detectar e incluir a instalação nova do Fedora 42 na partição “Linux8”.

Configuração

Ajustes necessários para reaproveitar configurações “herdadas” na /home

Ao iniciar uma distro recém-instalada — com as configurações de uma partição /home “herdada” de outra distro (sempre com KDE) — aproveito o papel de parede, Painel, widgets, montagem automática de partições etc.

Mas sempre faltam alguns ajustes, a serem feitos com urgência — para poder começar a documentar as demais configurações, o mais cedo possível. — Não vejo muito interesse em detalhá-las:

  • Autorizar a montagem automática de partições “adicionais”, sem exigir senha. — Sem isso, a montagem automática não pode funcionar. — Não é um “bug” do KDE System Settings. É um requisito lógico
  • Corrigir alguns “lançadores rápidos” (Quick Launch) — chamar “systemsettings” em vez de “systemsettings5”, por exemplo
  • Eliminar widgets que só funcionavam no Plasma 5 — Weather, Moon Phase, no meu caso — ou trocá-los por outros, que funcionem no Plasma 6
  • Configurar o KDE Spectacle para pular o diálogo — salvar logo as capturas de tela, com nomes no padrão “<yyyy>-<MM>-<dd>_<HH>-<mm>-<ss>_F42.jpg” (por exemplo) — e trocar sua notificação visual por um aviso sonoro
  • Instalar o Chrome — cujo “lançador rápido” aparecia em branco no Painel
  • Instalar o Conky — que já está no Autostart — e ajustar seus arquivos de configuração
  • etc.

Habilitar repositórios de terceiros, no Welcome Center

Alertado por uma conversa em um fórum, testei o botão “Habilitar repositórios de terceiros”, no Welcome Center — e confirmei que ele habilita um conjunto de repositórios tão arbitrários como os do Google, só para o Chrome; do RPM Fusion, apenas “Nonfree”, só para NVIDIA e Steam; e Copr, especificamente para PyCharm. — Não me interessou esse conjunto, cuja “lógica” me pareceu irracional; e tornei a desabilitá-lo, logo após essa verificação.

Em vez disso, baixei o pacote RPM do Chrome, diretamente do site do Google — instalei pelo comando dnf — e foi automaticamente adicionado () o repositório do Google Chrome:

$  sudo dnf install google-chrome-stable_current_x86_64.rpm

Antes de instalar mais e mais aplicativos, aproveitei para salvar em arquivos TXT a lista dos pacotes instalados até aquele momento — por ordem cronológica (inversa) e por ordem alfabética:

$  rpm -qa --last > rpm-qa-last.txt

$  rpm -qa | sort > rpm-qa-sort.txt

Autorização para montar partições adicionais sem exigir senha

Pelo nano, criei um arquivo de sistema autorizando a montagem de partições adicionais pelo usuário comum (sem exigir senha) — e colei nele este conteúdo:

Create file:

$  sudo nano /etc/polkit-1/rules.d/90-udisks2.rules

Pasted:

// Allow udisks2 to mount devices without authentication
polkit.addRule(function(action, subject) {
if (action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system-internal") { return polkit.Result.YES; } });

A partir desse momento, basta o usuário clicar no ícone de uma partição extra, no Dolphin, para ela ser montada, sem exigência de privilégios.

Configuração da montagem automática de partições no KDE System Settings

Isso é necessário para que o KDE faça a montagem automática de partições extras no início de cada sessão — utilizando o udisks2.

Eu chamo essas partições de “adicionais”, ou “extras”. — O KDE chama essas partições de “dispositivos removíveis” — porque não fazem parte do sistema, e por isso podem ser desmontados.

# dnf remove korganizer kmail akregator kaddressbook akonadi-server mariadb-common
     Transaction Summary:
      Removing:          79 packages
# dnf4 autoremove
# dnf clean all
     Removed 24 files, 19 directories. 0 errors occurred.
# dnf4 upgrade --refresh
# dnf4 install kate
# dnf4 install conky
# dnf4 install lm_sensors
# sensors-detect
# dnf4 install mc
# dnf4 install plasma-workspace-x11

Removi os principais pacotes do “Personal Information Management” (PIM), removi pacotes órfãos, limpei o cache de pacotes — atualizei o sistema (445 + 14 pacotes) — e instalei alguns pacotes mais urgentes (para mim), como Kate, Conky, lm_sensors, Midnight Commander (mc), Plasma Workspace X11.

Remoção do PIM: Personal Information Management

O PIM é um poderoso conjunto (suite) de ferramentas — especialmente útil em escritórios corporativos — mas não uso, e desde 2016 adotei a prática de removê-lo das distros que o instalam por padrão.

Adicionando fontes a partir de arquivos ttf

Pelo KDE System Settings, adicionei algumas fontes, a partir de arquivos ttf guardados em outra partição.

Configuração do Auto Login do KDE Plasma em sessão X11

Instalado o Conky, um Logout / Login do KDE acionou o Autostart de suas 2 instâncias, “herdado” com a partição /home — e fiz alguns ajustes em seus arquivos de configuração. — O visual não ficou bom, devido a incompatibilidades com o Wayland, ainda não superadas.

Configurei o SDDM para fazer Login Automático em sessão X11 — e ao reiniciar, o Conky finalmente exibiu o aspecto esperado.

  • Por enquanto, eu monitoro o comportamento do Wayland na instalação antiga do Fedora — onde é comum o Conky deixar de exibir os gráficos, e voltar a exibi-los após algumas horas. — Já registrei 5+ ocorrências em apenas 7 dias.

Instalei os repositórios RPM Fusion (Free e Nonfree), em seguida o VLC — e mais alguns pacotes que fui lembrando — inclusive o gnome-screenshot, que ainda não consegui usar com muito sucesso:

dnf4 install gnome-screenshot
dnf install https://download1.rpmfusion.org/free/fedora/rpmfusion-free-release-$(rpm -E
dnf install https://download1.rpmfusion.org/nonfree/fedora/rpmfusion-nonfree-release-$(rpm -E
dnf4 install vlc
dnf4 install kstars
dnf4 install yt-dlp
dnf4 install krename
dnf4 install fastfetch
dnf4 install inxi
dnf4 install htop
dnf4 install aha
dnf4 install html2text
dnf4 install gimp

Configurando o crontab para executar scripts após cada boot

Configurei o crontab para acionar scripts que registram informações 5 minutos após o início de cada sessão: — Data e hora do boot, uso inicial de Memória RAM, e as versões de vários softwares: — Kernel, init, Plasma, Qt, Frameworks etc.

Instalei Fastfetch, inxi, htop, aha, html2text, utilizados por esses scripts e pelo Conky — reiniciei o computador — e após 5 minutos (idle) da nova sessão, o script registrou uso de cerca de 1.700 MiB de RAM.

Redução gradual do uso de RAM do Fedora 42 KDE

Reiniciei mais 4 vezes o computador, e o uso inicial de Memória RAM foi diminuindo mais um pouco, até cerca de 1.400 MiB.

Desabilitei vários serviços em “Plasma Search” — Activities, Bookmarks, Browser History, Browser Tabs, Dictionary, File Search, Software Centre, Spell Checker. — No Discover, desabilitei Flatpaks e a notificação de atualizações.

Após remover o zram-generator e o PackageKit, o uso inicial de Memória RAM caiu até cerca de 1.300 MiB — nível que vem se mantendo até 5 Maio:

 Boot      Boot + 5min   (2025-04-22)

15:37        1.736 MiB
15:59        1.512 MiB
16:23        1.473 MiB
16:37        1.429 MiB
16:53        1.434 MiB
18:06        ----------- removed zram-generator
18:08        1.413 MiB
20:47        ----------- disabled some Plasma Search services
21:03        ----------- disabled Flatpaks & Discover notifications
21:05        1.400 MiB
21:21        ----------- removed PackageKit
21:25        1.306 MiB

Configuração e atualização do Grub do Fedora 42

O Fedora não atualiza seu Grub, ao instalar nova versão / revisão do Kernel. — No detalhe do alto, à direita, o arquivo grub.cfg ainda exibia a data e hora da instalação no computador. — As alterações só tinham sido feitas na pasta /boot/loader/entries — uma “novidade” do Fedora, que o Grub de outras distros ignora.

Em /etc/default/grub, desabilitei “Boot Loader Specification” (BLS) — e atualizei o arquivo grub.cfg, para que o novo Kernel seja “visto” pelo Grub do openSUSE — o “Menu de inicialização” do meu computador.

  • Também desativo os_prober em (quase) todas as distros, para não perderem tempo detectando as outras. — Basta que o Grub de cada uma gere entradas para seus próprios Kernels — para serem lidas pelo Grub do openSUSE (e pelo do Mageia, que é meu Grub de reserva).

Remoção da distro instalada

Upgrade da “instalação antiga” do Fedora 41 para 42

Ainda no final de Abril, fiz o upgrade da minha “instalação antiga” do Fedora 41 para 42 — mas mantive a “instalação nova” — para o caso de ainda querer verificar mais alguma coisa.

Formatando a partição “Linux8” com a “instalação nova” do Fedora

Por fim, em 1° Junho, deletei a “instalação nova”: — Para isso, formatei a partição “Linux8”, onde ela estava — mas não a partição “Home8”, que poderá ser aproveitada por outra distro, no futuro.

Deletando o “bootloader” na partição EFI2, pelo efibootmgr

Deletei seu “bootloader” na partição EFI2, usando o efibootmgr.

Grub atualizado, para eliminar a distro deletada

Enfim, atualizei o Grub do openSUSE, para retirá-la do Menu de inicialização.

___________________
• Publicado em 23 Abril 2025 e desenvolvido até 4 Junho 2025.

— … ≠ “•” ≠ … —

Fedora

PC desktop UEFI / GPT

Ferramentas &tc.