Opções de particionamento do HD na instalação do Kubuntu: Guiado, Assistido, ou Manual |
Ao instalar o Kubuntu (12.04, 14.04, 16.04),
ATENÇÃO: — Este esquema só “funcionou” (ou parecia funcionar), enquanto foram instalados apenas sistemas “Ubuntu”, — Kubuntu, Linux Mint, KDE Neon. — Novo exame retrospectivo mostra que as poucas instalações Debian foram rapidamente sucedidas por novas instalações Kubuntu e/ou Linux Mint. — Desse modo, dentro de poucas horas, era eliminada a “apropriação” do Swap pelo Debian. — EM TEMPO: — Também só “funcionou” (ou parecia), porque não eram usadas as opções de Sair → “Suspender” ou “Hibernar”, — e mesmo assim, algumas vezes a opção de “Restaurar sessão anterior” (KDE) chegou a funcionar, mas não durante a maior parte dos 5 anos em que foi utilizado esse esquema de particionamento. — *** CORREÇÃO *** — Um esquema mais correto, com separação de partições Swap para cada Linux, foi adotado a partir de Junho de 2016.
Para cada sistema, — inclusive Windows, — adotei:
- Uma partição só para o sistema + programas;
- Outra partição só para memória virtual (swap); e
- Uma terceira partição, bem maior, para todos os documentos (fotos, vídeos etc.).
Isso permite instalar e reinstalar sistemas, sem perder tempo (e às vezes documentos importantes) com aquele backup que sempre foi ficando para depois.
No caso do Linux, essa divisão tem uma vantagem adicional: todas as configurações ficam na partição de documentos, e também são preservadas (a menos que você mande formatá-la).
Você acaba de instalar um novo Linux, e todas as suas configurações anteriores já estarão valendo — inclusive teclas de atalho personalizadas, em programas que você ainda vai reinstalar mais tarde, na nova versão. — É muito prático.
Esquema de partições para 2 sistemas Linux, com Swap comum a ambos |
Linux I e II
Partições do segundo HD, que o Linux chama "sdb" |
Como todas as instalações vêm sendo anotadas há vários anos, a configuração "manual" de disco para o Kubuntu é coisa rápida:
- A partição sdb1, usando sistema de arquivos ext4, é "raiz" ou root ("/"), onde ficarão o sistema e os programas ("pacotes"); nem preciso mandar formatar, pois necessariamente será apagada;
- A partição sdb6, em sistema de arquivos linuxswap, é para memória virtual (bastavam 4 GB);
- A partição sdb5, com sistema de arquivos ext4, será a unidade de documentos ("/home"); esta, nunca marco para formatar;
- As partições sdb7 e sdb8 são "/" (raiz) e "/home" (documentos) de outro sistema Linux, Debian ou Linux Mint.
Naturalmente, nem todo mundo precisa, nem quer tantas partições. No entanto, vale a pena ter pelo menos três, mesmo no Windows: isso reduz drasticamente a "fragmentação" de arquivos, além de dar agilidade e segurança quando você precisa "zerar" e reinstalar o sistema. Você formata só o "disco C:\".
Passo a passo
Ao escolher o modo Manual, o Instalador do Kubuntu examina os HDs existentes e suas partições, e no final apresenta um quadro (não muito diferente das imagens acima).
À esquerda (omitido nas imagens), uma lista dos HDs e outros dispositivos. Como estava exibindo as partições do primeiro HD ("sda"), mudei para o segundo ("sdb").
Clicando em "/dev/sdb1" com o botão direito (acho), escolhi "Alterar" (tipo assim). Por padrão, todas as opções estão desmarcadas. O primeiro passo é abrir a lista de opções "Usar como" (creio eu), e escolher a opção "Sistema de arquivos ext4" (que era o sistema já utilizado ali). Mas, sem isso, não se habilita a opção de usar aquela partição para alguma coisa. Só após escolher o sistema de arquivo (mesmo sem mudá-lo), fica habilitada a escolha do uso a ser dado à partição "sdb1". Escolhi a opção "/", para indicar que ali será a pasta raiz (root), ou seja, o sistema e os programas ("pacotes"). Marquei também a opção "Formatar", mas na verdade nem precisava (só me fez perder algum tempo inútil). De fato, a partição "/" sempre é apagada, pois nada do sistema anterior pode permanecer ali, ao se instalar uma versão mais nova.
Clicando em "/dev/sdb5" com o botão direito, "Alterar", "Usar como", "Sistema de arquivos ext4", selecionei para servir de "/home" (pasta de usuários: documentos) e conferi que não estava marcado para Formatar.
Quanto à partição "/dev/sdb6", já com sistema de arquivos "linuxswap", não precisa fazer nada. O Linux automaticamente vai identificá-lo e usá-lo para memória virtual. Por sinal, basta uma.
Gerenciador de boot
O essencial, nesse ponto , é certificar-se de que o Gerenciador de inicialização será gravado no dispositivo correto.
Como selecionei o segundo HD ("sdb") para instalação do Kubuntu, ele sorrateiramente propôs gravar o Gerenciador de inicialização nas primeiras trilhas deste segundo HD.
Isso não funciona, pois a BIOS está configurada para procurar o boot nas trilhas iniciais do primeiro HD ("sda"), onde está o Windows. Aliás, é uma “necessidade” do Windows, estar no HD "principal". Por esse conjunto de motivos, é no "sda", que deve ser gravado o Gerenciador de inicialização.
Windows
Partições do primeiro HD, que o Linhx chama "sda" |
Eis um exemplo de partições para o Windows:
- Sistema e programas ficam na partição primária "sda1", de 40 GB, em sistema de arquivos NTFS, e que é "boot" (para o Windows, ele é o "disco C:\");
- Uma partição estendida "sda2", com todo espaço restante do HD, e cuja única função é abrigar várias partições:
- Uma partição "sda5" de 8 GB para a memória virtual (bastavam 4 GB ou menos);
- Uma partição "sda7" com 180 GB para os documentos (textos, fotos, planilhas, desenhos etc.).
- (Ignore a partição "sda6" de 70 GB; é usada só para backups dos sites VFCO)
— … ≠ • ≠ … —
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Olá , eu fui instalar o Xubuntu no meu pc que já tinha o Windows 7 e 8 ,e o hd tinha 3 partições , ai o Xubuntu uniu novamente as partições, eu saber como fazer outra partição para eu instalar o Windows para o meu irmão, e em formato em NTFS!
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