As páginas de Dilma Roussef, Lula e Partido dos Trabalhadores apontam alguns caminhos eficazes para a batalha da comunicação no Facebook.
Refiro-me à difusão de informações capazes de desmontar boatos e versões distorcidas da grande mídia, e semear dados ausentes da cultura orientada pela comunicação em massa.
Para que essas informações se disseminem e produzam efeito, precisam primeiro chegar ao maior número de seguidores, — e ser consideradas, por eles, relevantes para o momento que vivem na sociedade.
Munição
Poucos dias após concluir esse texto, encontrei no artigo “Como nasceram os “tijolaços” do Brizola” (7 Fev. 2015) a demonstração prática da importância da informação para municiar a militância:
“muitas vezes, critiquei duramente a forma que havia ali — textos longos, parágrafos imensos, metáforas, etc — de fazer comunicação.
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E ouvia quase sempre uma resposta: — Não tem importância, Brito. Isso aqui é a munição que o nosso pessoal precisa para travar a polêmica”.
O modelo mais simples e eficaz é a conjugação de blog / portal, — onde informações relevantes podem ser resumidas com rapidez, e mantidas a longo prazo, — com as ferramentas de divulgação nas redes sociais, para que possam viralizar em tempo real, de acordo com as necessidades sentidas por seus seguidores, em debate com os segmentos sociais onde vivem, trabalham e se movem no dia a dia.
Dilma, Lula e PT
Dilma Roussef |
2.393.537
|
+ 38
|
dom, 1/2/2015 22:38 | Administrada pelo PT. | /SiteDilmaRousseff | http://www.dilma.com.br/ |
Lula |
2.002.060
|
+ 112
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dom, 1/2/2015 14:56 | Administrada pela equipe do ex-presidente. | /Lula/timeline | http://www.institutolula.org/ |
Partido dos Trabalhadores |
921.254
|
+ 29
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dom, 1/2/2015 21:02 | /pt.brasil | http://www.pt.org.br/ |
O quadro (acima) é um levantamento rápido (*), datado do Domingo, 1º de Fevereiro de 2015, em que tomou posse o novo Congresso, com a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, — e considera apenas o Facebook.
Foi um domingo nervoso, já que não havia muito o que a militância pudesse acompanhar, e muito menos, fazer, — era esperar, e no final receber um resultado instantâneo, — uma vez que a blogosfera não tem estrutura para acompanhar eventos dessa magnitude, em detalhes, exceto retransmitindo versões e especulações da grande mídia.
As equipes das três páginas estavam em plena atividade, municiando a chamada militância com informações relevantes para o debate na sociedade, — ainda que não sobre o Congresso, — afinal, muitos outros temas estão em pauta, o tempo todo.
É o que registra a coluna “Recente”, com a data e hora da última postagem até aquele Domingo, — conferida após a meia-noite.
O aumento do número de seguidores, — indicado na coluna “24 horas”, — é apenas aproximado, uma vez que não era possível registrar a hora exata das observações feitas no Domingo e na Segunda-feira.
Na manhã de hoje, por exemplo, — Quarta-feira, dia 4, — observei uma redução de 40 seguidores na página do PT, em relação àquele Domingo. No final da tarde, já havia recuperado.
A batalha da comunicação institucional
Petrobras |
1.527.357
|
sáb, 31/1/2015 10:30 | /petrobras |
Ministério da Educação |
1.245.374
|
dom, 1/2/2015 20:00 | /ministeriodaeducacao |
Ministério da Saúde |
1.047.944
|
dom, 1/2/2015 17:00 | /minsaude |
Portal Brasil |
425.176
|
dom, 1/2/2015 18:30 | /portalbrasil |
Palácio do Planalto |
301.004
|
dom, 1/2/2015 11:20 | /PalacioDoPlanalto/timeline |
CGU |
191.407
|
sex, 30/1/2015 14:00 | /cguonline |
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome |
185.518
|
sex, 30/1/2015 11:25 | /MDSComunicacao |
Ministério da Integração Nacional |
101.094
|
dom, 1/2/2015 20:15 | /br.integracao |
Seppir Presidência |
28.366
|
sex, 30/1/2015 15:59 | /Seppir |
TV NBR |
16.663
|
sáb, 31/1/2015 12:50 | /tvnbr |
A comparação com alguns órgãos de governo, de Estado, estatais etc. evidencia o provável recurso à programação (agendamento) de postagens para os finais de semana, — resultando em horas redondas, ou levemente fracionadas, — afinal, a sociedade vive, respira, navega e se informa mesmo quando as equipes dos órgãos públicos usufruem o merecido descanso.
O recurso ao pré-agendamento de postagens no Facebook é uma ferramenta importante para qualquer página, uma vez que permite alcançar os momentos de maior atividade dos internautas, — que variam, nos feriados e finais de semana, em relação aos chamados dias úteis, — e assim a informação se propaga ao máximo.
Resta notar diferentes graus de eficiência aparente, entre as equipes de comunicação e tecnologia dos diferentes órgãos e empresas, — refletidas, em parte, no número de seguidores das respectivas páginas.
Apenas “em parte”, uma vez que outros fatores devem ser considerados. Por exemplo, se a página é antiga ou nova, no Facebook. Também, o maior ou menor interesse da sociedade pelos temas de cada área. Mas, também, o maior ou menor interesse despertado pelos conteúdos e formatos das divulgações. Linguagem empolada, burocrática, pode ser bem menos atrativa do que títulos e textos diretos e claros.
Enfim, o re-compartilhamento frequente de determinados temas e conteúdos por outras páginas de grande alcance, — como as da Dilma, Lula, PT, — pode intensificar o alcance das páginas do MEC ou da Saúde, por exemplo, acelerando a obtenção de seguidores. Mas é difícil medir, uma vez que já são, por si sós, áreas de interesse fundamental, quase diário, para milhões de brasileiros.
Chama atenção o desempenho da página da TV NBR, lanterninha em seguidores, e ausente num momento fundamental da democracia brasileira. Caberia avaliar a utilidade do próprio site, que seria a fonte natural do conteúdo a divulgar. Ofereceu TV online, naquele Domingo?
Essas páginas não foram todas pesquisadas no Domingo, — só as que já seguia, — por isso registrei poucos dados. Palácio do Planalto obteve 153 seguidores até o dia seguinte. Portal Brasil obteve 116 seguidores. A página da CGU obteve 94 seguidores, e o Ministério da Integração Nacional obteve 89.
A batalha de São Paulo
Não é possível ignorar a importância, para o PT, das batalhas que se travam em São Paulo, — o maior estado da federação, a maior cidade do Brasil, a cidadela da direita conservadora, e o campo de duas das mais arrojadas apostas de Lula para o futuro político do país: Fernando Haddad e Alexandre Padilha.
Prefeitura de São Paulo |
60.887
|
+ 56
|
dom, 1/2/2015 20:52 | Página oficial da Prefeitura de São Paulo. | /PrefSP |
Prefeitura Municipal de São Paulo |
11.332
|
+ 3
|
2014 | Curiosidades. Sem atividade regular (meia-dúzia de postagens). | |
Fernando Haddad |
18.825
|
+ 3
|
dom, 1/2/2015 19:32 | Perfil NÃO oficial. Agenda do prefeito, diariamente. Inúmeros links da Folha de S. Paulo. | |
Fernando Haddad 13 |
40.902
|
+ 8
|
2012 | Abandonado ao final da campanha. Última postagem: álbum Dia da Vitória. | /fernandohaddad13/timeline |
Fernando Haddad |
(“pessoa”)
|
ND
|
2013 | 4 amigos em comum (total desconhecido). Última postagem pública em 2013. “Nasceu” em Agosto de 2014 (?). |
A página da Prefeitura de São Paulo no Facebook é a única fonte de informações relevantes que o ativista encontra para divulgar o que a grande mídia não mostra nessa “batalha de São Paulo” e dessa aposta política de Lula em novas lideranças.
O número de seguidores é irrisório, — considerando o tamanho da cidade e a importância das batalhas que ali se travam, — e o conteúdo ainda é ralo, embora relevante.
Demanda existe. Uma outra página com o nome da Prefeitura, e apenas meia dúzia de postagens bobocas, tem mais de 11 mil seguidores.
O militante petista que procura “Fernando Haddad” no Facebook depara-se com um punhado de opções, que podem exigir meia-hora ou mais, para decidir quais não seguir.
A menos ruim, — mantida por fãs, com a maior boa vontade, — divulga diariamente a agenda do prefeito. Porém a maior parte das notícias, — aparentemente positivas, — são links da Folha de S. Paulo.
Número maior de seguidores, tem a página de campanha, — abandonada desde a vitória na eleição, em 2012, — e o fato de obter 8 novos seguidores de um dia para outro mostra que a militância sente falta de informações. Está procurando, sem saber onde encontrar.
Enfim, a página pessoal de Fernando Haddad não se destina ao público. Nem faz sentido enviar pedido de amizade.
Alexandre Padilha 13 |
29.376
|
-4
|
2014 | Página oficial da campanha | /Padilha13SP/timeline |
Padilhando 2014 |
7.580
|
-1
|
qui, 29/1/2015 10:15 | Pagina de apoiadores. Postagens não muito frequentes. | /PadilhandoSP/timeline |
A página oficial da campanha de Alexandre Padilha foi desmobilizada logo após a derrota na eleição para o governo do estado no primeiro turno.
Segue em atividade uma outra página, mantida por apoiadores.
Fernando Pimentel |
205.304
|
+ 75
|
sex, 30/1/2015 19:25 | Página administrada pelo PT. | /PimentelMinas |
Governo do Estado de Minas Gerais |
60.721
|
ND
|
dom, 1/2/2015 19:19 | “Facebook oficial do Governo do Estado de Minas Gerais”. | /governomg |
O panorama da batalha da informação em Minas Gerais fornece uma comparação que seria interessante Haddad, Padilha, PT-SP e suas equipes observarem.
A página oficial de Fernando Pimentel continua em plena atividade. Equipara-se à de alguns ministérios importantes, em número de seguidores, — e conseguiu obter 75 novos seguidores entre o Domingo e a Segunda-feira, um sinal de dinamismo, apesar de seu governo ter apenas um mês, e provavelmente ainda estar tomando pé em muitos setores da máquina estadual.
A página oficial do governo de Minas Gerais também está em plena atividade, — rapidamente engajada nos focos prioritários da nova administração, como a preparação para fazer frente à escassez de água no estado, que não mereceu destaque até o final do governo anterior.
A batalha política
Eduardo Suplicy |
327.849
|
+ 154
|
sáb, 31/1/2015 23:38 | /EduardoSuplicy |
Gleisi Hoffmann |
150.495
|
+ 17
|
dom, 1/2/2015 19:01 | /gleisi.hoffmann |
Marta Suplicy |
78.074
|
ND
|
ter, 27/1/2015 08:13 | /MartaSenadora/timeline |
Vanessa Grazziotin |
60.388
|
ND
|
dom, 1/2/2015 21:25 | /VanessaGrazziotin |
Maria do Rosário Nunes |
55.992
|
+ 74
|
dom, 1/2/2015 15:09 | /pages/Maria-Do-Ros%C3%A1rio-Nunes/154111111330577 |
Jandira Feghali |
48.556
|
+ 136
|
dom, 1/2/2015 22:12 | /sigajandira2 |
Erika Kokay |
47.645
|
+ 68
|
dom, 1/2/2015 21:45 | /ErikaKokay/timeline |
Enio Verri |
43.550
|
+ 18
|
dom, 1/2/2015 17:29 | /enioverri |
Humberto Costa |
42.859
|
+ 5
|
dom, 1/2/2015 20:45 | /humbertocostapt |
Paulo Teixeira |
25.878
|
+ 14
|
dom, 1/2/2015 21:54 | /DeputadoPauloTeixeira |
Henrique Fontana |
24.753
|
ND
|
dom, 1/2/2015 18:52 | /deputadohenriquefontana |
Nilmário Miranda |
23.951
|
+ 12
|
dom, 1/2/2015 11:02 | /nilmario.miranda |
Margarida Salomão |
16.292
|
+ 8
|
dom, 1/2/2015 18:09 | /jfmargarida |
Chico Vigilante |
10.084
|
+ 3
|
dom, 1/2/2015 13:17 | /chicovigilanteoficial |
José Mentor |
7.361
|
ND
|
dom, 1/2/2015 13:32 | /JoseMentorPT |
Zeca Dirceu |
(“pessoa”)
|
-2
|
sáb, 31/1/2015 11:44 | /zeca.dirceu |
José Mentor |
(“pessoa”)
|
ND
|
dom, 1/2/2015 19:05 | /jose.mentor.165 |
Não pesquisei listagem completa (*), nem fiz qualquer seleção dos políticos cujas páginas foram comparadas, — são apenas as páginas que já seguia, — e algumas não foram visitadas naquele dia, por não apresentarem postagens na minha timeline geral (talvez devido aos algoritmos do Facebook).
Para "obter notificações", visite a página. Apenas passe o mouse sobre "Curtiu", sem clicar (descurtir), e escolha "Obter notificações". |
A seleção, portanto, dependeu de outros seguidores, que já tinham nos últimos 2 ou 3 anos, e que re-compartilhavam suas postagens, — e a partir dessa visibilidade fui descobrindo e escolhendo quais páginas seguir; — e dentre elas, de quais desejava receber notificações.
Com exceção do delegado Protógenes Queiroz, — não verificado, por não aparecer na timeline daquele Domingo, — não lembro de nenhum outro que tivesse o hábito de pagar ao Facebook para “impulsionar” a visibilidade de suas postagens, pelo menos em tempos recentes.
É um recurso discutível (exceto para manter o FB), pois tende a exibir e tornar a exibir, — reiteradas vezes, — aquela postagem… para as mesmas pessoas, que já a viram e curtiram. Você vai curtir e, se não prestar atenção, seu novo clique descurte, pois já tinha curtido antes.
Por “relevantes”, refiro-me a postagens que rompem um muro de silêncio, ou desmontam boatos, notícias tendenciosas etc.
O contrário de “relevante” seriam, por exemplo, postagens de deputado recebendo visitas em gabinete, comparecendo a eventos, fotos do deputado em ação, longos discursos em vídeo (com todos os salamaleques e delongas que precedem algum trecho relevante), mensagens de confiança na vitória, links de notícias ou entrevistas na grande mídia etc. Coisas perfeitamente “perdíveis”, que não compensam “obter notificações” e entupir a timeline.
O resultado desse levantamento, — em especial, no que toca aos parlamentares, — é uma sensação de que ainda não se deram conta da importância da “batalha da informação”, ou do potencial das redes sociais para romper o tratamento desigual dado a eles pelos meios de comunicação em massa.
Lembrando, porém, que Facebook não é tudo. Só para dar um exemplo, Greenhalgh é presença constante no Twitter, retweetado por grande número de seguidores. No Facebook, (“pessoa”), temos 106 amigos em comum (total não revelado). Aceita seguidores (tem apenas 811). Nada indica que administre ou encarregue alguém de administrar seu perfil FB, onde aparecem inúmeros vídeos-virus tipo “garotas bêbadas”, entremeando suas postagens numerosas e frequentes. Porém, trata-se de meras réplicas (automáticas) do que posta no Twitter.
(*) Metodologia, ou falta de.
Conforme observado, o levantamento não seguiu nenhuma metodologia previamente estabelecida segundo critérios objetivos. Não foi consultada uma lista completa de parlamentares, ministérios ou órgãos públicos, estatais etc.
A seleção nasceu da visibilidade previamente proporcionada por seguidores mais antigos e seus re-compartilhamentos, — caminho natural para as descobertas e escolhas de boa parte dos usuários do Facebook.
As escolhas, naturalmente, — tanto dos amigos quanto das páginas, — são pessoais, sendo apenas possível que reflitam alguma “tribo”, ou “sub-tribo”, mas disso não há qualquer garantia. Nenhum grupo “organizado”, ou consciente de sua própria existência, — exceto por um genérico apoio à mudança representada no Brasil pelos governos Lula e Dilma, e que não se limita ao “petismo”. Há inúmeras “correntes”, “tendências” etc., dentro e fora do PT. E, afinal, a internet é território do individualismo, mesmo nas “militâncias” desta ou daquela “causa” ou partido.
Ao longo dos últimos 4 anos, — desde as eleições de 2010, — páginas foram sendo curtidas, e eventualmente descurtidas, assim como novas amizades.
Nas últimas eleições (2014), passei a “obter notificações” de algumas páginas cujas postagens me pareceram essenciais, num momento que pareceu bastante “crítico”. Também aí, houve reavaliações e algo foi desfeito mais tarde.
O pseudo-conceito de “batalha da informação” é apenas uma apropriação leviana, de uma leitura superficial e acrítica, feita há 3 décadas, do “Marketing de guerra”, publicado na segunda metade da década de 1980, se não me engano, pela revista Exame. Guardo uma vaga lembrança de que, segundo aquele “manual”, deve-se jogar fora a pretensão ingênua de que “o bom produto vencerá por si só”; e uma sugestão de que a cabeça do consumidor seria como uma “colina” a ser conquistada, tal como em antigos filmes hollywoodianos de guerra. Falava de marcas (institucionais) e produtos de consumo, claro, mas não deixa de fazer algum sentido também numa “batalha de ideias”. Onde quer que a verdade seja a primeira vítima, pode-se recear que estejamos, sim, diante de uma espécie de “guerra” — a continuação da política por outros meios.
E, se um lado considera necessário vitimar a verdade com desproporção de meios, — como quem caça baratas a tiros de canhão… ou mediante a mobilização de enormes redes de comunicação de caráter monopolista, — não parece fora de propósito orientar a contra-estratégia no sentido de disseminar os dados ocultados pelos meios de comunicação em massa.
Enfim, a avaliação do que seja “informação” foi influenciada por outra leitura superficial e leviana, na década de 1970, segundo a qual, — em sociedade, — 1 bit equivale à menor quantidade de “informação” capaz de confirmar (inércia = 0) ou alterar (ação = 1) uma decisão. Aliás, a “decisão” seria a alteração do estado de inércia. Manter o estado de inércia, não passaria de redundância. Numa interpretação bastante livre, leviana e aloprada, dedicar-se alguém a divulgar links da Folha, Globo, — mesmo quando o título pareça favorecer uma crítica à direita, ou uma realização positiva da esquerda, — fica bem próximo de remeter o leitor de volta ao “pensamento único”, organizado e mantido para confirmar o status quo e opor-se à mudança. Numa analogia inversa, é como querer caçar elefante com bolinha de papel.
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