Translate

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Upgrade para Fedora 32

Fedora 32, ao final do upgrade

Fedora 32 foi lançado em 28 Abril mas, como eu estava envolvido com outras atividades, deixei para depois. — Só em 27 Junho aproveitei uma folga, após atualizar todas as distros, e fiz o upgrade para o Fedora 32.

O processo de upgrade do Fedora é muito simples e seguro, — e eu tinha feito o upgrade para Fedora 31 há apenas 8 meses, — por isso me limitei a copiar os comandos da Documentação rápida (atualizada), para evitar algum erro de digitação:

# dnf upgrade --refresh

# dnf install dnf-plugin-system-upgrade

# dnf system-upgrade download --releasever=32

# dnf system-upgrade reboot

Boa velocidade de download, na última atualização do Fedora 31

Em resumo, o que fazem esses 4 comandos:

  • Atualizar o Fedora 31
  • Instalar o plugin do dnf que fará o upgrade para Fedora 32
  • Usar o plugin para baixar todos os pacotes do Fedora 32
  • Usar o plugin para reiniciar a máquina e automaticamente realizar a instalação dos novos pacotes, bem como a remoção dos antigos, e demais ajustes

Verificação de atualizações, imediatamente antes de iniciar o upgrade

O histórico do bash registra que atualizei o Fedora 31 às 13:18, mas parece ter perdido a lembrança de que tornei a verificar às 14:58:

  359  2020-06-27_13-18-57  # date && dnf upgrade --refresh && date

  360  2020-06-27_14-58-41  # dnf install dnf-plugin-system-upgrade
  361  2020-06-27_14-59-55  # dnf system-upgrade download --releasever=32
  362  2020-06-27_15-15-08  # dnf system-upgrade reboot

Download de 2.116 pacotes em 4’27’’

O download de 2.116 pacotes (2,6 GB) foi feito em 4’27’’, a uma média de 9,8 MB/s, — o que é bastante razoável, embora a conexão de 200 “megas” (Mbps) seja equivalente a 25,0 MB/s. — Na prática, isso depende também dos repositórios (nominalmente, do exterior), ou de algum eventual redirecionamento para espelhos mais próximos.

Após baixar todos os pacotes do Fedora 32, fui intimado a concordar com as chaves de segurança dos novos repositórios, — coisa que eu nem saberia como verificar.

Restava fechar todos os aplicativos e executar o último comando, — que reinicia a máquina e aplica o upgrade de modo automático, em ambiente de linha de comando (CLI), — fora de qualquer ambiente gráfico (DE).

Grub ainda apontando para o Fedora 31

Até aí, permanecia instalado apenas o Fedora 31, — por isso não vi inconveniente em usar o Grub anterior, ainda inalterado.

Tarefas automáticas de upgrade para o Fedora 32

Uma vez reiniciada a máquina e carregado o (ainda) Fedora 31, não há o que fazer. — O dnf system-upgrade reboot assumiu todo o controle, e não lembro de ele ter me perguntado nada. — Resta ir tomar um longo café, ou ficar assistindo o desfile de milhares de linhas no Console.

Durante uns 10 minutos (15:16 ~ 16:26), desfilaram cerca de 2.100 mensagens de “Atualizando” pacotes (Fedora 32), — depois, uns 4 minutos (15:26 ~ 15:30) com outras tantas mensagens de “Limpeza” de pacotes (Fedora 31), — a seguir, mensagens de execução de scriptlets, verificação de pacotes, — e por fim, limpeza do cache de pacotes e nova reinicialização (15:35).

Seleção do Grub do Fedora 32 no UEFI Bios Utility, para carregar a nova versão

Nesse ponto, achei necessário entrar no UEFI Bios Utility para usar (só desta vez) o Grub do próprio Fedora 32, — o único Grub que já “sabia” do upgrade, novo Kernel etc., — e tirei os dados para uma comparação com a situação anterior (registrada durante o download):

=====================================================================================
2020-06-27        14:56                                        15:40
=====================================================================================
Operating System: Fedora 31               |  Operating System: Fedora 32
      KDE Plasma: 5.17.5                  |        KDE Plasma: 5.18.5
  KDE Frameworks: 5.70.0                  |    KDE Frameworks: 5.70.0
              Qt: 5.13.2                  |                Qt: 5.14.2
          Kernel: 5.6.19-200.fc31.x86_64  |            Kernel: 5.6.19-300.fc32.x86_64

         konsole: 19.12.1                 |           konsole: 20.04.1
         dolphin: 19.12.1                 |           dolphin: 20.04.1
            kate: 19.12.1                 |              kate: 20.04.1
        gwenview: 19.08.3                 |          gwenview: 19.12.1
=====================================================================================

Depois disso, voltei a usar meu Menu de inicialização, — gerenciado pelo Grub do openSUSE, — que esqueci de atualizar, e continuava apontando para o último Kernel do Fedora 31.

O Fedora costuma manter 3 versões de Kernel, — neste caso, o Kernel 5.6.19-300-fc32, e as 2 últimas revisões do “fc31”, — por isso, continuei usando o último Kernel do Fedora 31, nos dias 28, 29 e 30, sem perceber (e sem nenhum problema aparente).

Só me dei conta agora, ao chegar a este ponto do relato — e examinar vários detalhes.

Chromium


Chromium-Freeworld, com as mesmas abas e configurações do Chromium

Horas depois de concluir o upgrade para Fedora 32, percebi que o Chromium não era mais capaz de reproduzir vários vídeos encontrado nas redes sociais.

Por algum motivo, tinha desaparecido o pacote chromium-libs-media-freeworld, — que eu havia instalado em Janeiro 2020, em complemento ao chromium, chromium-common, chromium-libs e chromium-libs-media, — tal como havia feito no ano passado, ao instalar o Fedora 30 no antigo hardware.

Esse pacote não tem versão para Fedora 32, segundo rmpfind e repology, — ou tem, com nome invertido, segundo o pkgs (todos verificados em 30 Jun 2020), — mas não nos repositórios que habilitei.

Ao pesquisar, uma postagem me chamou a atenção para o chromium-freeworld (ex chromium-vaapi), que substitui o Chromium, em vez de apenas complementá-lo.

Removi o Chromium, instalei o chromium-freeworld, e o problema ficou resolvido.

$ rpm -qa | grep chromium
chromium-common-81.0.4044.138-1.fc32.x86_64
chromium-81.0.4044.138-1.fc32.x86_64


$ dnf search chromium
Fedora 32 openh264 (From Cisco) - x86_64                                                       1.8 kB/s | 5.1 kB     00:02
Fedora Modular 32 - x86_64                                                                     2.2 MB/s | 4.9 MB     00:02
Fedora Modular 32 - x86_64 - Updates                                                           2.0 MB/s | 3.5 MB     00:01
Fedora 32 - x86_64 - Updates                                                                   8.7 MB/s |  17 MB     00:01
Fedora 32 - x86_64                                                                             9.4 MB/s |  70 MB     00:07
google-earth-pro                                                                                24 kB/s | 5.3 kB     00:00
RPM Fusion for Fedora 32 - Free - Updates                                                      126 kB/s | 523 kB     00:04
RPM Fusion for Fedora 32 - Free                                                                216 kB/s | 679 kB     00:03
RPM Fusion for Fedora 32 - Nonfree - Updates                                                    30 kB/s |  74 kB     00:02
RPM Fusion for Fedora 32 - Nonfree                                                              81 kB/s | 225 kB     00:02
=============================================== Name Exactly Matched: chromium ================================================
chromium.x86_64                   : A WebKit (Blink) powered web browser
============================================== Name & Summary Matched: chromium ===============================================
chromium-browser-privacy.x86_64   : Chromium, sans integration with Google
chromium-common.x86_64            : Files needed for both the headless_shell and full Chromium
chromium-freeworld.x86_64         : Chromium web browser built with all freeworld codecs and VA-API support
chromium-headless.x86_64          : A minimal headless shell built from Chromium
chromium-libs.x86_64              : Shared libraries used by chromium (and chrome-remote-desktop)
chromium-libs-media.x86_64        : Shared libraries used by the chromium media subsystem
...

# dnf remove chromium chromium-common
Dependencies resolved.
...
Removed:
  chromium-81.0.4044.138-1.fc32.x86_64   chromium-common-81.0.4044.138-1.fc32.x86_64   minizip-compat-1.2.11-21.fc32.x86_64
  pipewire0.2-libs-0.2.7-2.fc32.x86_64

Complete!


# dnf install chromium-freeworld.x86_64
Last metadata expiration check: 2:33:48 ago on Sat 27 Jun 2020 23:55:10 -03.
Dependencies resolved.
...
Installed:
  chromium-freeworld-83.0.4103.106-1.fc32.x86_64    libva-utils-2.7.1-1.fc32.x86_64    minizip-compat-1.2.11-21.fc32.x86_64
  pipewire0.2-libs-0.2.7-2.fc32.x86_64

Complete!

Tornando Chromium-Freeworld navegador padrão e associando a tipos de arquivos

Chromium-Freeworld abriu com a mesma configuração e as mesmas abas da última sessão do Chromium. — Só tive de substituir o lançador no Painel, — e refazer as associações de arquivos (htm, bookmarks), além de torná-lo navegador padrão (em System settings >> Applications).

Nos arquivos /var/log/dnf.log e /var/log/dnf.rpm.log, não encontrei nenhum indício de que o pacote chromium-libs-media-freeworld tenha sido removido durante o upgrade para Fedora 32.

Pelo contrário, meu registro pessoal de atualizações (em TXT) indica que ele foi “substituído” (assim como o chromium-libs e o chromium-libs-media) pelo próprio Chromium, em 16 Maio. — Por que essas 3 substituições não afetaram a exibição de vídeos nas redes (ou por que só percebi agora), ainda é um mistério.

Gimp


Gimp 

O Gimp manteve várias configurações anteriores, mas “perdeu” outras, — como exportar imagens em JPEG, por padrão, — mas ao entrar nas “Preferências”, muitos itens estavam quase ilegíveis.

Tive de corrigir isso em:

System settings >> Application style >> Configure Gnome / GTK applications style

Adicionar legenda

As opções estavam vazias. — Escolhi “Default” para GTK3 theme; e Adwaita-dark para GTK2 theme. — Isso bastou para tornar legíveis as configurações nas “Preferências” do Gimp.

Simplificando a Caixa de ferramentas e salvando as configurações de imediato

Também tive de recriar as teclas de atalho que desapareceram, — “X” >> Cortar para a seleção; e “S” >> Salvar como, — além de ocultar novamente quase todos os itens da Caixa de ferramentas, para deixá-la mais simples, só com os ícones que uso o tempo todo (para as demais ferramentas, prefiro o Menu em texto).

Para encerrar, “Salvar as opções de ferramentas agora”.

\\\\

Quadro comparativo das distros Linux instaladas, em 28 Junho 2020

xxxx

— … ≠ • ≠ … —

PC desktop UEFI / GPT



Não-debians


terça-feira, 16 de junho de 2020

Linux Mint 20 (beta) "Ulyana" + Plasma KDE

Informações do sistema pelo KInfocentre, no Linux Mint 20 (beta) "Ulyana" com Plasma KDE
Linux Mint 20 (beta) com Plasma KDE

O incômodo manifestado pela Canonical — com a decisão da equipe do Linux Mint de impedir a instalação sub-reptícia do Snapd, “pelas costas do usuário”, — atiçou meu interesse pelo que estava acontecendo com essa distro, que desde 2016 é uma das minhas favoritas.

Usei o Kubuntu de 2009 até meados de 2019, — Eoan Ermine (development branch), — quando uma simples “atualização” do Chromium, instalou o Snapd e substituiu o tradicional pacote .deb por um .snap2.

Naquela época, eu usava 11 distros em dualboot, — por isso, foi muito fácil deixar o Kubuntu de lado, e depois substituí-lo pelo Fedora. — Este ano, com novo hardware, eu já tinha instalado 7 distros em dualboot, mas estava deixando o Linux Mint para depois.

(Até Janeiro, eu continuava com o Mint 18 KDE, mas não me entusiasmava instalar uma versão tão antiga no novo hardware).

Com a tentativa da Canonical de jogar os usuários contra o Mint, fiquei curioso para ver como o Mint 20 (beta) iria lidar com essa questão.

Índice


  • Download & K3b
  • Live DVD
  • Instalação
  • Atualização inicial
  • Instalação do KDE
  • Configurações
  • Apêndice I - Synaptic
  • Apêndice II - Chromium / Google Chrome
  • Observações

Download, K3b


Download da ISO Mint 20 (beta) Xfce e queima em DVD pelo K3b

Baixei a imagem linuxmint-20-xfce-64bit-beta.iso ainda na fase de teste, um pouco antes do lançamento, — usando uma dica encontrada em algum forum, e que nem sei se convém divulgar. — Mas agora as imagens ISO já estão publicamente disponíveis, e daqui a umas 2 semanas perderão interesse, com o lançamento da versão final.

Naturalmente, eu não sabia como obter as somas de verificação, por isso pulei essa etapa e fui diretamente para o K3b.

“Queimei” a imagem ISO pelo K3b em DVD (para guardar). — Com 16 GB de Memória RAM, uma sessão Live DVD só demora a carregar no início, ou quando se abre um aplicativo pesado pela primeira vez. — Depois, fica na memória cache, e tudo é tão rápido quanto em uma sessão Live USB (Pendrive).

Live DVD


Atalhos de teclado para bash-scripts PrtScn.sh e Shift-PrtScn.sh

Configurei a sessão Live DVD do Mint 20 (beta) “Ulyana” Xfce com alguns recursos para melhor documentar a instalação — e testar algumas coisas:


Link no Synaptic para o Projeto Chromium, e instalação do Chrome pelo apt

Executei o comando apt install chromium-browser, — para ver que avisos seriam apresentados, — mas não recebi nenhuma dica ou orientação, naquele momento.

Apenas, nenhum Chromium foi instalado, — mas tampouco, nenhum Snapd.

Em seguida, examinei a descrição do pacote pelo Synaptic, — e ali encontrei o link para a página de download do Projeto Chromium, que sugere várias opções de instalação.

TL;TR: Optei por baixar o Google Chrome stable, e instalei pelo comando apt install <package>.

  • Veja no “Apêndice II - Chromium / Google Chrome” (adiante).

Essa brincadeira, passando por algumas páginas do Mint e vários Fóruns, me ocupou das 16:41 às 18:21, quando iniciei o Instalador.

Eu já tinha rodado outra sessão Live, das 11:18 às 16:27, quando ensaiei todas essas configurações, — de modo que já sabia o quê (e como) fazer. — Então, reiniciei, só para conferir mais alguns detalhes sobre Chromium / Google Chrome, em uma sessão nova, “intocada”, antes de instalar o Mint.

Instalação


Instalação de Codecs e oferta de desmontar o Pendrive

Com mínimas variações, o Instalador (Ubiquity) segue os mesmos passos de outras épocas, — Mint 17.3, Mint 18 Beta, Mint 19, — e minhas escolhas, agora, podem ser assim resumidas:

  • Language - English
  • Keyboard layout - Portuguese (Brazil)
  • Install Multimedia Codecs - Enable
  • Unmount Pendrive? - No
  • Installation type - Something else
  • Bootloader - sda1
  • sda9 - Change >> ext4 >> /
  • sdb9 - Change >> ext4 >> /home
  • / not marked for formatting - Continue
  • No partition table changes and ... - Continue
  • Timezone - America / Sao_Paulo
  • Name, Hostname, Username, Password - Auto Login

Não vi opções dentro do Inglês. — A interface veio em Inglês dos EUA.

Marquei para instalar os Codecs, e após clicar “Continue” o Instalador alertou que havia uma partição montada, oferecendo-se para tentar desmontá-la. — Precaução positiva, pois em outras distros já fiquei perdido, sem saber qual problema impedia a instalação. — Neste caso aqui, o Pendrive montado para gravar Capturas de tela não seria impecilho, e cliquei “Não”.

Opções de como lidar com o particionamento, na instalação do Linux Mint 20 (beta)

O “tipo de instalação”, em língua de gente, é uma escolha de como você prefere lidar com o particionamento. — Ele detectou múltiplos sistemas operacionais, e ofereceu 3 opções:

  • Instalar o Mint “ao lado” do que já existe
  • Apagar o “disco” e usá-lo todo para o Mint
  • “Alguma outra coisa”

Na verdade, eu não tinha 1 “disco”, mas 3 discos, — com 10 partições “apagadas” (formatadas, vazias, limpinhas), — e eu já sabia quais pretendia usar.

Por isso, selecionei “alguma outra coisa”, — que significa “Particionamento manual”, — para eu mesmo fazer as escolhas.

Escolha manual da partição EFI para instalação do Bootloader, por via das dúvidas

Ao apresentar as partições encontradas, a proposta-padrão é instalar o Bootloader no primeiro disco, — sda (na linha inferior do quadro), — e provavelmente iria instalar em sda1, ou onde quer que o Instalador encontrasse a partição EFI, talvez mesmo em outro disco, conforme a norma UEFI (ver 13.3.1 - System partition, pág. 498; ou, mastigado).

Essa imprecisão é um velho defeito do Ubiquity, pelo menos desde 2015:

O Ubuntu (e o Mint) encontrarão e usarão uma partição de inicialização EFI existente, mas não informarão nem mostrarão nada sobre isso, e ainda exibirão a caixa de diálogo antiga que diz que o GRUB será instalado no /dev/sda. Bem, acho que isso é tecnicamente correto, ele será instalado em algum lugar desse disco, mas se desse uma dica de que realmente vai para a partição de inicialização EFI, e não para o antigo local do MBR, geraria menos incerteza e preocupação durante a instalação.

Para não deixar dúvida, abri o menu do campo inferior e selecionei sda1, que de fato é minha partição EFI. — Não vai aparecer nenhuma confirmação visual, no campo superior.

Edição (change) da partição sda9 para ser usada como ext4, ponto de montagem /

Selecionei a partição sda9, cliquei “Change” para editar, escolhi “Usar como ext4”, e em seguida, “Montar como /”. — Não era preciso formatá-la, pois já estava vazia. — A confirmação aparece no campo superior, com uma barra / ao lado da partição.

Montagem da partição /home e avisos ao clicar “Install now”

O mesmo com a partição sdb9, — montar como /home.

Ao clicar em “Install now” apareceram avisos sucessivos, de que a partição / não estava marcada para formatar, mas arquivos eventualmente existentes nela poderiam ser apagados, — e de que alguns tipos de arquivo, se existissem, poderiam atrapalhar. — Em ambos os casos, “Continue”, pois não havia arquivo algum nas partições escolhidas.

Configuração do Login automático, com nome, ID, senha

Por fim, Nome completo, Nome do computador (Hostname), Apelido do usuário, Senha, — e a possibilidade de configurar desde já o Login automático, — para a sessão Xfce, neste caso.

O processo levou 29 minutos (das 18:21 às 18:50), — dos quais, 19 minutos até eu terminar minhas opções manuais, — e 10 minutos na fase automática de copiar arquivos, descompactar, instalar, configurar o Grub e o sistema etc. (slideshow).

Sempre tenho a impressão de que talvez demorasse um pouco menos, se não houvesse 32 partições e 7 distros a detectar, — mas em 2014 demorou 27 minutos (Live DVD); e em 2016 levou 28 minutos e 25 minutos (Pendrive USB 2.0), — as 3 vezes, com hardware 2 x Core2 Duo (HDD Sata2), contra o atual 6 x i5-9400 (SSD Sata3).

Em suma, esse tempo parece quase invariável, — na medida em que minha escolha das partições é sempre feita com calma, conferindo 2 vezes e fazendo Capturas de tela, — e mudanças radicais de hardware não fazem muita diferença.

Start-Date: 2020-06-12  18:43:27     --------------------- Lang packs
Requested-By: mint (999)
Install: thunderbird-locale-en-us:amd64 ...
Upgrade: libreoffice-math:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12  18:43:57

Start-Date: 2020-06-12  18:44:47
Requested-By: mint (999)
Upgrade: udev:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12  18:45:26

Start-Date: 2020-06-12  18:45:29
Commandline: apt-get --no-upgrade -o Acquire::gpgv::Options::=--ignore-time-conflict -y install grub-efi-amd64-signed
Install: efibootmgr:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12  18:45:31

Start-Date: 2020-06-12  18:45:32
Commandline: apt-get --no-upgrade -o Acquire::gpgv::Options::=--ignore-time-conflict -y install shim-signed
Install: shim-signed:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12  18:45:34

Start-Date: 2020-06-12  18:49:13     -------------------- Purge
Requested-By: mint (999)
Purge: ubiquity-casper:amd64 (1.445), ubiquity-slideshow-mint:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12  18:49:21

Start-Date: 2020-06-12  18:49:22
Requested-By: mint (999)
End-Date: 2020-06-12  18:49:22

Start-Date: 2020-06-12  18:49:29      -------------------- Codecs
Requested-By: mint (999)
Install: ..., timgm6mb-soundfont:amd64 ...
Remove: libavcodec58:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12  18:49:43

A velocidade da conexão, — de 1 “megas”, 10 “megas” ou 200 “megas”, — também não faz muita diferença.

Download, só de 146 pacotes de Idioma (156 MiB) e dos Codecs (17 MiB), segundo as Capturas de tela do Conky, no final do slideshow, — conforme o /var/log/apt/history.log (acima). — Tudo mais veio do Live DVD.

Observe que o usuário “mint (999)”, da sessão Live, teria dificuldade em gravar nas partições de documentos das distros instaladas, que pertencem ao usuário UID=1000. — O Pendrive é o melhor caminho para preservar coisas da sessão Live, pois seu sistema (Fat32) não guarda esses atributos, e ao mover esses arquivos para uma partição ext4, eles se tornam propriedade de quem fez a cópia (UID=1000).

Atualização inicial


Boas-vindas e Configurações do Mint 20 (beta) “Ulyana” Xfce

Ao carregar o Linux Mint 20 (beta) instalado, abre-se a tela de Boas-vindas. — Eu não tinha intenção de configurar muita coisa, mas aproveitei para documentar as seções indicadas, inclusive as Configurações do Xfce.

Desabilitando mintUpdate, Bluetooth, Flatpak, mintWellcome, Nvidia no Xfce

A única configuração relevante que fiz no Xfce foi desabilitar o início automático do mintUpdate, mintWellcome, e do suporte ao Flatpak (atualizações), Nvidia, Bluetooth, — mas não cheguei a avaliar os resultados, pois não voltei a carregar o Xfce.

Nenhum driver adicional necessário, segundo o Gerenciador de drivers

Pelo Gerenciador de drivers, fui assegurado de que não precisava instalar mais nenhum.

No lado direito do Painel, o escudo do Gerenciador de Atualizações (mintUpdate) já sinalizava 44 tarefas marcadas para aplicação.

142 pacotes atualizáveis, segundo o apt update

Na verdade, essas 44 tarefas eram 142 pacotes, segundo o apt update. — Salvei essa lista de pacotes nas minhas anotações em TXT.

Configuração de espelhos locais e atualização, pelo mintUpdate

De volta ao mintUpdate, ignorei a recomendação de ativar o Timeshift, e aceitei a oferta de mudar os repositórios para espelhos locais. — Ao aplicar as atualizações, o mintUpdate avisou que elas implicariam em instalar mais 5 pacotes de uma nova revisão do Kernel. — Ao final, alertou que era preciso reiniciar, mas deixei isso para depois.

Copiando o histórico das atualizações no Synaptic

O mintUpdate tem uma pobre exibição de seu histórico, — mas como ele usa o Synaptic, basta abrir este último, cujo histórico permite copiar as informações para um arquivo TXT. — Conforme o apt havia indicado, a atualização foi mesmo de 142 pacotes (+5 instalados, do Kernel).

Start-Date: 2020-06-12  19:38:59         ----------------- mintUpdate
Commandline: /usr/sbin/synaptic --hide-main-window --non-interactive --parent-window-id 62918213 -o Synaptic::closeZvt=true --set-selections-file /tmp/tmpiqnq3566
Requested-By: flavio (1000)
Install: linux-image-5.4.0-37-generic:amd64 ...
Upgrade: evolution-data-server-common:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12  19:43:33

Pelo /var/log/apt/history.log (acima), pode-se ver a linha de comando usada pelo mintUpdate, — com início na hora exata em que terminou o download dos pacotes.

Pesquisa e remoção de pacotes pelo Synaptic

Pela pesquisa do Synaptic, logo depois, me certifiquei de que unattended-upgrades e Plasma Discover não estavam instalados, — e removi o PackageKit, que parece não ser dependência necessária ao mintUpdate.

Filtro rápido no Synaptic, ao instalar apt-xapian-index

Além disso, instalei gnome-screenshot, Conky, ttf-mscorefonts, speedtest-cli, Tasksel, e o apt-xapian-index, — que adiciona um “Filtro rápido” ao Synaptic.

Note que nenhum desses aplicativos se refere ao Xfce ou ao KDE. — Alguns, até cheguei a usar nesta sessão, — mas todos seriam usados depois, no KDE Plasma.

Como de hábito, copiei o histórico do Synaptic para um arquivo TXT, — que pode ser acessado com facilidade, mesmo a partir de outras distros:

Commit Log for Fri Jun 12 20:03:09 2020 --- Gnome-screenshot

Installed the following packages:
gnome-screenshot (3.36.0-linuxmint1)


Commit Log for Fri Jun 12 20:03:31 2020 --- Conky

Installed the following packages:
conky-all (1.10.8-1build3)
libaudclient2 (3.5~rc2-1build1)
libid3tag0 (0.15.1b-14)
libimlib2 (1.6.1-1)
liblua5.1-0 (5.1.5-8.1build4)
libxmmsclient6 (0.8+dfsg-18.2ubuntu3)
libxnvctrl0 (440.64-0ubuntu1)


Commit Log for Fri Jun 12 20:04:05 2020 --- ttf-mscorefonts

Installed the following packages:
python3-debconf (1.5.73)
python3-distro-info (0.23ubuntu1)
python3-distupgrade (1:20.04.19)
python3-update-manager (1:20.04.10)
ttf-mscorefonts-installer (3.7ubuntu6)
ubuntu-release-upgrader-core (1:20.04.19)
update-manager-core (1:20.04.10)
update-notifier-common (3.192.30)


Commit Log for Fri Jun 12 20:05:07 2020 --- speedtest-cli

Installed the following packages:
speedtest-cli (2.1.2-2)


Commit Log for Fri Jun 12 20:05:32 2020 --- Tasksel

Installed the following packages:
tasksel (3.34ubuntu16)
tasksel-data (3.34ubuntu16)


Commit Log for Fri Jun 12 20:08:58 2020 --- remove PackageKit

Removed the following packages:
gstreamer1.0-packagekit
packagekit
packagekit-tools


Commit Log for Fri Jun 12 20:12:56 2020 --- apt-xapian-index

Installed the following packages:
apt-xapian-index (0.51ubuntu1)
python3-xapian (1.4.14-1ubuntu2)

Com isso, eu já estava pronto para instalar o Plasma KDE, — sem perder tempo configurando o Xfce, que pretendia remover, mais tarde.

Instalação do KDE


Instalação do Plasma Workspace, com 400 dependências

Depois de examinar várias alternativas possíveis, no Synaptic (ver Apêndice I), optei por instalar o pacote Plasma-Workspace, — encontrado na aba “Sections”, seção “KDE Desktop Environment (universe)”, — que trouxe “apenas” 400 pacotes, como dependências.

Este foi o melhor caminho que encontrei, para instalar o ambiente Plasma KDE, sem inchá-lo com um excesso de coisas desnecessárias, — tais como o PIM (Personal Information Management), que não uso; — ou a enorme coleção dos “KDE Games”, que também não me interessava.

De indesejado, essa opção trouxe apenas o PackageKit e o Plasma-Discover, que removi depois.

Note que, para facilitar o exame das possibilidades, filtrei os pacotes pela palavra-chave "work", na seção “KDE Desktop Environment (universe)”.

Instalação dos “KDE Base Apps”, pelo Synaptic

Ainda na mesma seção, filtrei os pacotes por “base” e selecionei “KDE Base Apps”, — Dolphin, KFind, Konsole, KWrite etc., com os plugins e bibliotecas indispensáveis.

Instalação do SDDM, ainda no Xfce, para gerenciar a entrada no KDE

Por fim, instalei o SDDM, — o gerenciador de exibição X (X display manager) mais adequado para carregamento da sessão Plasma KDE.

Substituição do LightDM pelo SDDM como gerenciador de exibição padrão, no Synaptic

Em algumas distros, a substituição do gerenciador de exibição, dentro de uma sessão X, pode dar efeitos indesejados mas, nas distros Debian, isso transcorre de modo tranquilo. — Ao instalar um segundo gerenciador, o próprio dpkg / apt pergunta qual dos dois será usado por padrão, e me parece que apenas salva a nova configuração, para uso posterior, sem afetar a sessão atual. — O Synaptic, como interface gráfica (GUI) do apt, lida bem com esse processo.


Com isso, eu já podia apenas encerrar a sessão Xfce e carregar uma sessão Plasma KDE, — mas optei por reiniciar o computador, devido à nova revisão do Kernel, instalada na atualização inicial.

A primeira sessão do Mint 20 (beta) instalado, começou às 19:00, e às 21:14 eu já estava pronto para dar adeus ao Xfce.

Configurações


Configurando atalhos para o Gnome-screenshot no KDE System settings

Após reiniciar o computador e escolher o Linux Mint 20 (beta) Ulyana em seu próprio Grub, a tela de Login já apresentou o Plasma KDE como opção pré-selecionada e bastou digitar a senha para carregar o ambiente.

Instalei Kate, Gwenview, adicionei no Painel os lançadores que costumo usar com frequência, configurei a aparência do Relógio digital, — e tratei logo de clicar com o botão direito do mouse no campo em branco dos “Atalhos personalizados”, e criar os atalhos PrtScn e Shift-PrtScn para usar o gnome-screenshot, — salvando as capturas de tela sem fazer perguntas:

PrtScn:
gnome-screenshot -p -f /[PATH]/$(date +%F_%H-%M-%S)_M.jpg

Shift-PrtScn:
gnome-screenshot -p -d 7 -f /[PATH]/$(date +%F_%H-%M-%S)_M.jpg

onde -p inclui o cursor do Mouse (pointer); -f [+PATH+filename pattern] manda salvar em arquivo (file); _M identifica as Capturas de tela do Linux Mint; e .jpg indica o formato de arquivo a ser usado ao salvar a imagem.

O parâmetro -d 7 estabelece um retardo (delay) de 7 segundos, útil para flagrar Menus em camadas, — como a criação desses atalhos, pelo Menu de contexto.

Com isso, pude documentar a primeira sessão do KDE, quase desde o início, e nem cheguei a instalar o KDE Spectacle (que não faz parte do kde-baseapps).

Desabilitando o KDE Wallet

Ainda no “passeio” inicial pelo KDE System settings, aproveitei para desabilitar a Carteira de senhas do KDE (KWallet), em Personalization >> Account details. — O ideal é fazer isso antes de instalar o Chromium / Chrome, — e até mesmo, antes de abrir o Firefox pela primeira vez, se quiser evitar esse aborrecimento.

Restabelecendo o Login automático, via SDDM, para o Plasma KDE

O Login automático configurado durante a instalação do Mint 20 (beta) “Ulyana” aplicava-se ao LightDM, para carregar o Xfce. — Agora, precisava aplicá-lo ao SDDM, para carregar o ambiente Plasma KDE. — Isto se faz pelo KDE System settings >> Workspace >> Startup and shutdown >> SDDM Login screen >> Advanced.

Desabilitando a Pesquisa de arquivos, no KDE System settings

Pelo Monitor de sistema do KDE (KSysguard), filtrei PIM, Baloo, Akonadi, — e vi que o Baloo estava em atividade. — Desativei a Pesquisa de arquivos no KDE System settings >> Workspace >> Search >> File search.

Essa indexação de arquivos pelo Baloo refere-se a coisas como Tags de arquivos, Avaliação etc., que eu não uso. — Não afeta em nada a busca por nome ou conteúdo, no Dolphin (CTRL+F), nem a busca avançada (KFind).

Ainda fiz várias outras configurações, que seria cansativo detalhar:

  • Dolphin - personalização
  • Gwenview - personalização
  • Konsole - personalização
  • Kate - personalização
  • KWin - fixar posição e tamanho da janela dos aplicativos mais usados
  • Formatos regionais - en_UK (em vez de en_US)
  • Night color - 4500ºK do pôr-do-sol ao amanhecer, por Latitude e Longitude
  • Teclado - acesso ao 3º nível (Left-Win)
  • Bloqueio de tela - desativei
  • Dispositivos removíveis - habilitei, para depois ativar a montagem automática de partições adicionais (aparecem após 1 ou 2 Reinicializações)
  • Wallpaper - apliquei o mesmo que havia baixado na primeira sessão Live
  • Conky - inicia pela opção de Restaurar a sessão anterior do KDE
  • Efeitos da área de trabalho - desativei vários
  • Cantos de tela - desativei todos
  • Estilo do Plasma - baixei e apliquei Maia transparent
  • Decorações de janela - baixei e apliquei Transparent oxygen
  • Ícone do menu - substituí por um ícone do Mint
  • Menu - substituí o Launcher (padrão) pelo menu alternativo em cascata
  • Menu - desabilitei a busca por bookmarks, arquivos, emails
  • Relógio digital - exibição de data + feriados e eventos (pt_BR) — exceto PIM
  • Barra de tarefas - desativei dicas, rolagem, e configurei ordenação manual
  • etc.

O resultado pode ser visto comparando as Capturas de tela, — acima, e logo abaixo:

Pré-visualizações do Dolphin no Mint 20 (beta) “Ulyana”

Para completar as pré-visualizações de arquivos no Dolphin, só faltavam kdegraphics-mobipocket e Marble. — Das que costumo habilitar, KML não funcionou na exibição em Ícone, — só no painel Info (F11), à direita.

Teste de instalação do GoogleEarth, na primeira sessão Live DVD

Google Chrome e GoogleEarth foram instalados a partir dos mesmos pacotes que baixei na primeira sessão Live DVD, — preservados no Pendrive, com as Capturas de tela, conky.conf e anotações.

  • Ver “Apêndice II - Chromium / Google Chrome” (adiante)

Desabilitando Os-Prober no Grub

No /etc/default/grub, desabilitei a detecção de outras distros, — e o tempo de atualização do Grub caiu de 1’14’’ para 0’16’’, — o que economiza até 3 minutos, a cada nova revisão de Kernel, ou nova versão do Grub, ou do tema do Grub, pois quando isso acontece, o apt / Synaptic executa a atualização até 3 vezes.

Weather, após instalar qml-module-qtquick-xmllistmodel

Faltava instalar qml-module-qtquick-xmllistmodel, para exibir o Weather.

Associando o Chrome a Bookmarks e arquivos HTM

Ao clicar em um link no WhatsChrome, abriu-se o Konqueror. — Tornei o Chrome navegador-padrão e o coloquei no topo dos aplicativos associados a Bookmarks e arquivos HTM, — em KDE System settings >> Applications >> File associations.

Aproveitei para colocar Gwenview no topo e Gimp em 2º lugar para arquivos de imagens BMP, GIF, JPEG, PNG e TIFF.

Instalação do corona-cli, pelo npm

Instalei Gimp, Youtube-DL, VLC, npm + corona-cli.

Removi o PackageKit e o Plasma-Discover, instalados com o KDE Plasma Workspace.

No dia 15, removi todos os arquivos “xfce4” encontrados pelo Synaptic, — mas ainda ficou muita coisa do Xfce e do Gnome, — inclusive uma Calculadora simpática, que pretendo manter.


Apêndice I - Synaptic


Habilidade de marcar pacotes por tarefas, adicionada ao Synaptic pelo Tasksel

Minha primeira abordagem de qual seria o melhor caminho para instalar o KDE no Mint 20 foi pelo Seletor de tarefas (Tasksel).

Usando a habilidade de marcar pacotes por tarefas, adicionada ao Synaptic pelo Tasksel, encontrei apenas 2 possíveis candidatos à instalação do KDE, — ambas comprometidas com o enfoque do Kubuntu / Canonical:

$ tasksel --list-tasks | grep kubuntu
u kubuntu-live                  Kubuntu live CD
u kubuntu-desktop               Kubuntu desktop

$ tasksel --task-packages kubuntu-live
kubuntu-live^

$ tasksel --task-packages kubuntu-desktop
kubuntu-desktop^

$ tasksel --task-desc kubuntu-live
This task provides the extra packages installed on the Kubuntu live CD. It is neither useful nor recommended to install this task in other environments.

$ tasksel --task-desc kubuntu-desktop
The Kubuntu environment using KDE Plasma Desktop

Nenhuma dessas 2 opções me inspirou confiança, e naquele momento tive dificuldade em descobrir exatamente quais pacotes seriam instalados. — Examinando agora pelos comandos (acima), fica claro que uma das opções não era recomendável, — e me sinto feliz de ter evitado a outra.

Na prática, cada uma dessas 2 tarefas significaria instalar pacotes com determinado “prefixo” + suas dependências. — Portanto, a utilidade do Tasksel depende da consistência dos pacotes nos repositórios de cada distro, e olhando em retrospecto, isso me parece mais simples e coerente no Tasksel do Debian (KDE “puro”) do que no da Canonical.

Naquele momento, não aprofundei essa pesquisa, por isso não procurei esses 2 pacotes “dummy” (kubuntu-live e kubuntu-desktop) pelo campo de pesquisa do Synaptic. — Fiz isso agora, e não encontrei o primeiro. — Vejo agora que o segundo teria instalado 157 pacotes a mais do que tenho hoje, incluindo unattended-upgrades, plasma-vault, kde-games etc.

Exame da presença do PIM nos Meta Packages de instalação do KDE

Procurei, então, outra abordagem para a questão.

Pesquisando no Synaptic em Sections >> Meta Packages (universe) e filtrando “kde”, encontrei outros 3 possíveis caminhos para instalar o ambiente KDE, sem o viés do Kubuntu, — kde-full, kde-plasma-desktop, kde-standard, — mas descartei de imediato o primeiro, que incluiria o PIM; e o terceiro, que incluiria KMail, KNotes, KOrganizer (aplicativos do PIM).

O segundo, descrito como “KDE Plasma Desktop and minimal set of applications”, hoje vejo que teria sido o caminho mais simples e rápido para chegar ao que eu queria, — pois já inclui SDDM e kde-baseapps, e nada além do que de fato instalei, até agora. — Ao simular a instalação desse meta-pacote, agora, vejo que apenas ele mesmo seria adicionado.

Em vez disso, naquele dia pesquisei mais um pouco e instalei plasma-workspace + kde-baseapps + SDDM, um de cada vez, e cheguei ao mesmo resultado. — Não me arrependo, pois se não fosse assim, eu não teria chegado a entender esse quadro, — que trato de deixar registrado, para não esquecer.

No Debian e distros baseadas diretamente nele, o Tasksel simplesmente oferece 6 ou 7 ambientes de área de trabalho, — Gnome, Xfce, KDE, Cinnamon, MATE, LXDE, às vezes LXQt, — sem opções como “full”, “standard”, “minimal” etc. (disponíveis como meta-pacotes).

Conclusão: — No Ubuntu e distros baseadas nele, o Tasksel oferece uma profusão de ambientes modificados, referidos aos “sabores” Kubuntu, Lubuntu, Ubuntu Budgie etc., desigualmente subdivididos em categorias um tanto aleatórias, como “desktop”, “full”, “minimal”, “live”, “vanilla”, — enquanto os ambientes não-modificados têm de ser procurados entre os meta-pacotes.

\\\\

Há tempos, me acostumei a instalar e atualizar pacotes usando comandos zypper (openSUSE), pacman (Arch), dnf (Fedora), urpmi (Mageia), xbps (Void), equo (Sabayon), — e em alguns casos fazer pesquisas com velhos comandos rpm (openSUSE, Fedora, Mageia); ou executando o pcurses no Konsole (Arch).

Adquiri o hábito de remover o PackageKit, como providência liminar para desabilitar qualquer tentativa de verificação automática de atualizações, nas mais variadas distros, — a menos que os respectivos “atualizadores” ofereçam algum modo fácil de desabilitar seu carregamento automático durante o Boot. — Prefiro verificar e aplicar manualmente, para ver do que se trata (Kernel, gcc, KDE, Qt, Frameworks), monitorar o estado dos espelhos, acompanhar a velocidade de download, avisos, mensagens de erro, duração etc.

Apenas nas distros que têm o Synaptic, não consigo abrir mão dele. — Faço a verificação pelo apt update, examino a lista pelo apt list --upgradable, — e uso o Synaptic (ou o mintUpdate) para instalar as atualizações.

No caso do Mint, também desabilito o início automático do mintUpdate. — Abro manualmente, para aplicar as atualizações, — e depois de fechá-lo, ainda é necessário “Sair” dele, a partir do ícone que permanece no Painel.

Apêndice II - Chromium / Google Chrome


Link para o Projeto Chromium, no Synaptic, em 12 Junho

TL;TR: - “Baixei o Google Chrome daqui e depois executei sudo apt install <package>”.

Meu primeiro contato com a “solução” do Mint 20 para a questão do chromium-browser se deu no início da tarde do dia 12, — portanto, 2 dias antes do lançamento da versão Beta, — quando a descrição desse pacote, no Synaptic, ainda apontava para a página de download do Projeto Chromium.

Existem ali várias alternativas, — desde a mais simples, fácil e rápida, — até as mais complicadas, para quem precisar, ou preferir.

Optei pela opção em destaque, logo no início da página, — "apontar e clicar fácil, para a construção mais recente”, — que me levou a outra página de download (sobre fundo preto), onde se baixa um arquivo ZIP:

Caminho até a página de download que propõe o “Stable Channel”, auto-atualizável

O botão azul em destaque (piscando!) baixaria o pacote ZIP, — que evitei. — Em vez disso, prestei atenção numa linha quase ilegível:

“Consider Chrome Canary or Dev Channel for a build that regularly auto-updates to latest”.

Cliquei no “Dev Channel” e fui para uma terceira página, “Google Chrome Release Channels”, bem mais longa. — Rolei até as opções Linux, — e escolhi a primeira, chamada “Stable Channel”.

Até aqui, as Capturas de tela indicam “14:30” (UTC). — Eram 11:30 (BRT). — Só baixei o pacote às 13:33, após mais alguma pesquisa e leitura.

No Firefox, optei por salvar o pacote, em vez de instalá-lo pelo gdebi

Isso me levou à página de download do Google Chrome para Linux, — de onde baixei o pacote google-chrome-stable_current_amd64.deb.

O Firefox já queria instalar o pacote, usando gdebi, — mas optei por apenas baixá-lo, — e depois usei o comando apt install <package>, que funcionou muito bem.

Instalação do google-chrome-stable pelo comando apt install

O apt install <package> não parece ter baixado mais do que 3 MiB adicionais, segundo as Capturas de tela do Conky (antes e depois). — Guardei o pacote no Pendrive, e apenas repeti o processo na segunda sessão Live DVD, — e de novo no Mint 20 (beta) instalado.

Fri Jun 12 13:35:57 2020     ------------------------------------- Google Chrome

$ apt install /home/mint/Downloads/google-chrome-stable_current_amd64.deb
Reading package lists... Done
Building dependency tree
Reading state information... Done
Note, selecting 'google-chrome-stable' instead of '/home/mint/Downloads/google-chrome-stable_current_amd64.deb'
The following additional packages will be installed:
  libu2f-udev
The following NEW packages will be installed:
  google-chrome-stable libu2f-udev
0 upgraded, 2 newly installed, 0 to remove and 0 not upgraded.
Need to get 6108 B/68.7 MB of archives.
After this operation, 236 MB of additional disk space will be used.
Do you want to continue? [Y/n]

Get:1 /home/mint/Downloads/google-chrome-stable_current_amd64.deb google-chrome-stable amd64 83.0.4103.97-1 [68.7 MB]
Get:2 http://archive.ubuntu.com/ubuntu focal/main amd64 libu2f-udev all 1.1.10-1 [6108 B]
Fetched 6108 B in 1s (10.7 kB/s)
Selecting previously unselected package google-chrome-stable.
(Reading database ... 284445 files and directories currently installed.)
Preparing to unpack .../google-chrome-stable_current_amd64.deb ...
Unpacking google-chrome-stable (83.0.4103.97-1) ...
Selecting previously unselected package libu2f-udev.
Preparing to unpack .../libu2f-udev_1.1.10-1_all.deb ...
Unpacking libu2f-udev (1.1.10-1) ...
Setting up google-chrome-stable (83.0.4103.97-1) ...
update-alternatives: using /usr/bin/google-chrome-stable to provide /usr/bin/x-www-browser (x-www-browser) in auto mode
update-alternatives: using /usr/bin/google-chrome-stable to provide /usr/bin/gnome-www-browser (gnome-www-browser) in au
to mode
update-alternatives: using /usr/bin/google-chrome-stable to provide /usr/bin/google-chrome (google-chrome) in auto mode
Setting up libu2f-udev (1.1.10-1) ...
Processing triggers for desktop-file-utils (0.24+linuxmint1) ...
Processing triggers for mime-support (3.64ubuntu1) ...
Processing triggers for gnome-menus (3.36.0-1ubuntu1) ...
Processing triggers for man-db (2.9.1-1) ...


Fri Jun 12 13:51:19 2020     ------------------------------------- GoogleEarth

$ apt install /home/mint/Downloads/google-earth-pro-stable_current_amd64.deb
Reading package lists... Done
Building dependency tree
Reading state information... Done
Note, selecting 'google-earth-pro-stable' instead of '/home/mint/Downloads/google-earth-pro-stable_current_amd64.deb'
The following NEW packages will be installed:
  google-earth-pro-stable
0 upgraded, 1 newly installed, 0 to remove and 0 not upgraded.
Need to get 0 B/56.0 MB of archives.
After this operation, 249 MB of additional disk space will be used.
Get:1 /home/mint/Downloads/google-earth-pro-stable_current_amd64.deb google-earth-pro-stable amd64 7.3.3.7721-r0 [56.0 MB]
Selecting previously unselected package google-earth-pro-stable.
(Reading database ... 284562 files and directories currently installed.)
Preparing to unpack .../google-earth-pro-stable_current_amd64.deb ...
Unpacking google-earth-pro-stable (7.3.3.7721-r0) ...
Setting up google-earth-pro-stable (7.3.3.7721-r0) ...
Processing triggers for mime-support (3.64ubuntu1) ...
Processing triggers for gnome-menus (3.36.0-1ubuntu1) ...
Processing triggers for man-db (2.9.1-1) ...
Processing triggers for desktop-file-utils (0.24+linuxmint1) ...

Repositórios adicionados ao instalar Google Chrome e GoogleEarth

Este procedimento adicionou o repositório específico do Google Chrome. — Logo depois, baixei e instalei também o GoogleEarth, pelo mesmo processo, — e adicionou outro repositório.

“E todos foram felizes para sempre”. — Ou não, se achar melhor. — A decisão é de cada um.

Bom, na verdade, meu caminho não foi tão simples. — Li várias coisas, tanto nessas páginas, como em outras, e também em vários Fóruns, — mas essa descrição “simplificada” é do caminho que de fato segui, documentei, e pude reconstituir pelas Capturas de tela e anotações.

Em vez de complicar, com mil coisas que li (e pensei), e mil caminhos que não segui, — além dos mil problemas que vários colegas relataram nos Fóruns, — achei mais prático tentar entender (e registrar aqui, para lembrar no futuro) por que fiz essas opções.

Usei o Google Chrome por vários anos, até deletar o velho Windows, em 2016, — e no início, cheguei a usá-lo também no Debian (em 2012), — mas logo adotei o Chromium, que afinal, se encontrava nos repositórios do Debian, do Kubuntu e do Mint. Bastava instalar pelo Synaptic, sem nenhuma complicação.

Só no final de 2017, ao instalar o PCLinuxOS, ele já veio com o Google Chrome, — com algumas personalizações, inclusive uBlock, que adotei nas outras distros, — e desde então, não vi motivo para rejeitá-lo, pois não alimento veleidades de conseguir me “esconder” do Google ou da NSA.

Como “usuário médio”, não faz sentido complicar minha vida, — “Na esperança de ser campeão / alcançando o primeiro lugar”, — como dizia a música sertaneja em 1977.

É claro que, depois de adotar a solução do Google Chrome, esse caminho todo já não faz mais nenhum sentido. — Basta entrar no Google, procurar “Google Chrome”, e ir direto à página de download. — Ou seja, dizer “Baixei o Google Chrome daqui e depois executei sudo apt install <package>”.

Mas no dia 12, eu queria ver o que a equipe do Mint indicava, naquele momento, — e onde eu iria chegar. — Este foi o caminho que segui, a partir do pacote dummy, tentando me desvencilhar de outras mil opções, que me pareceram inconvenientes.

Dias depois, a descrição do pacote chromium-browser (dummy) passou a indicar o link de uma página de documentação do próprio Linux Mint, — com várias alternativas, bem explicadas, e advertências claras sobre as implicações de cada uma delas. — Lá no final, indica até mesmo a opção Snapd, mas até as 20:50 (23:50 UTC) de 19 Junho 2020, não encontrei nenhuma menção a “Flatpak” (me parece que ainda não existe Chromium em Flatpak).

27 Jun 2020 - Na página de documentação, não consta mais a necessidade de deletar 1 arquivo, caso se queira instalar o Snapd (conscientemente), para em seguida instalar o pacote chromium.snap2.

Em resumo, a Canonical criou um problema, — em um pacote fundamental para uma multidão de “usuários médios”, que mal percebem (ou acabam aceitando, por inércia), que uma atualização introduz um pacote .snap2, com todas as consequências não-explicadas, — e a equipe do Linux Mint teve de tomar uma decisão, para não ser obrigada a se submeter pela força.

Entre as várias opções sugeridas e explicadas pela equipe do Mint nestes 7 dias, — e que podem ser enriquecidas a toda hora, pois o debate está em andamento, — optei pelo que me pareceu ser o caminho mais simples e prático, como “usuário médio”.

Observações


Distros Linux instaladas lado a lado (dualboot)

9 Jul. 2020 - Até agora, o único problema encontrado é que o Youtube-DL consegue baixar menos da metade dos inúmeros vídeos que tentei, — o que me leva a preferir alguma outra distro, para trabalhar durante vários dias seguidos. — Pelo Synaptic, verifico que todas as dependências opcionais ou recomendadas já estão instaladas.

_____________
• Inicialmente publicado em 16 Junho 2020 e desenvolvido até 22 Junho.
•• Apêndice I - Synaptic desenvolvido a partir de 22 Junho 2020.

— … ≠ • ≠ … —

PC desktop UEFI / GPT



Linux Mint