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Linux Mint 20 (beta) com Plasma KDE |
O incômodo manifestado pela Canonical — com a decisão da equipe do Linux Mint de impedir a instalação sub-reptícia do Snapd, “pelas costas do usuário”, — atiçou meu interesse pelo que estava acontecendo com essa distro, que desde 2016 é uma das minhas favoritas.
Usei o Kubuntu de 2009 até meados de 2019, —
Eoan Ermine (
development branch), — quando uma simples “atualização” do Chromium, instalou o Snapd e substituiu o tradicional pacote
.deb por um
.snap2.
Naquela época, eu usava 11 distros em dualboot, — por isso, foi muito fácil deixar o Kubuntu de lado, e depois substituí-lo pelo Fedora. — Este ano, com novo hardware, eu já tinha instalado 7 distros em dualboot, mas estava deixando o Linux Mint para depois.
(Até Janeiro, eu continuava com o Mint 18 KDE, mas não me entusiasmava instalar uma versão tão antiga no novo hardware).
Com a tentativa da Canonical de jogar os usuários contra o Mint, fiquei curioso para ver como o Mint 20 (
beta) iria lidar com essa questão.
Índice
- Download & K3b
- Live DVD
- Instalação
- Atualização inicial
- Instalação do KDE
- Configurações
- Apêndice I - Synaptic
- Apêndice II - Chromium / Google Chrome
- Observações
Download, K3b
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Download da ISO Mint 20 (beta) Xfce e queima em DVD pelo K3b |
Baixei a imagem
linuxmint-20-xfce-64bit-beta.iso ainda na fase de teste, um pouco antes do lançamento, — usando uma dica encontrada em algum forum, e que nem sei se convém divulgar. — Mas agora as
imagens ISO já estão publicamente disponíveis, e daqui a umas 2 semanas perderão interesse, com o lançamento da versão final.
Naturalmente, eu não sabia como obter as somas de verificação, por isso pulei essa etapa e fui diretamente para o K3b.
“Queimei” a imagem ISO pelo K3b em DVD (
para guardar). — Com 16 GB de Memória RAM, uma sessão Live DVD só demora a carregar no início, ou quando se abre um aplicativo pesado pela primeira vez. — Depois, fica na memória cache, e tudo é tão rápido quanto em uma sessão
Live USB (
Pendrive).
Live DVD
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Atalhos de teclado para bash-scripts PrtScn.sh e Shift-PrtScn.sh |
Configurei a sessão Live DVD do Mint 20 (
beta) “Ulyana” Xfce com alguns recursos para melhor documentar a instalação — e testar algumas coisas:
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Link no Synaptic para o Projeto Chromium, e instalação do Chrome pelo apt |
Executei o comando
apt install chromium-browser, — para ver que avisos seriam apresentados, — mas não recebi nenhuma dica ou orientação, naquele momento.
Apenas, nenhum Chromium foi instalado, — mas tampouco, nenhum Snapd.
Em seguida, examinei a descrição do pacote pelo Synaptic, — e ali encontrei o link para a página de download do Projeto Chromium, que sugere várias opções de instalação.
TL;TR: Optei por baixar o Google Chrome stable, e instalei pelo comando
apt install <package>.
- Veja no “Apêndice II - Chromium / Google Chrome” (adiante).
Essa brincadeira, passando por algumas páginas do Mint e vários Fóruns, me ocupou das 16:41 às 18:21, quando iniciei o Instalador.
Eu já tinha rodado outra sessão Live, das 11:18 às 16:27, quando ensaiei todas essas configurações, — de modo que já sabia o quê (e como) fazer. — Então, reiniciei, só para conferir mais alguns detalhes sobre Chromium / Google Chrome, em uma sessão nova, “intocada”, antes de instalar o Mint.
Instalação
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Instalação de Codecs e oferta de desmontar o Pendrive |
Com mínimas variações, o Instalador (
Ubiquity) segue os mesmos passos de outras épocas, —
Mint 17.3,
Mint 18 Beta,
Mint 19, — e minhas escolhas, agora, podem ser assim resumidas:
- Language - English
- Keyboard layout - Portuguese (Brazil)
- Install Multimedia Codecs - Enable
- Installation type - Something else
- sda9 - Change >> ext4 >> /
- sdb9 - Change >> ext4 >> /home
- / not marked for formatting - Continue
- No partition table changes and ... - Continue
- Timezone - America / Sao_Paulo
- Name, Hostname, Username, Password - Auto Login
Não vi opções dentro do Inglês. — A interface veio em Inglês dos EUA.
Marquei para instalar os Codecs, e após clicar “Continue” o Instalador alertou que havia uma partição montada, oferecendo-se para tentar desmontá-la. — Precaução positiva, pois em outras distros já fiquei perdido, sem saber qual problema impedia a instalação. — Neste caso aqui, o Pendrive montado para gravar Capturas de tela não seria impecilho, e cliquei “Não”.
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Opções de como lidar com o particionamento, na instalação do Linux Mint 20 (beta) |
O “tipo de instalação”, em língua de gente, é uma escolha de como você prefere lidar com o particionamento. — Ele detectou múltiplos sistemas operacionais, e ofereceu 3 opções:
- Instalar o Mint “ao lado” do que já existe
- Apagar o “disco” e usá-lo todo para o Mint
Na verdade, eu não tinha 1 “disco”, mas 3 discos, — com 10 partições “apagadas” (
formatadas, vazias, limpinhas), — e eu já sabia quais pretendia usar.
Por isso, selecionei “alguma outra coisa”, — que significa “Particionamento manual”, — para eu mesmo fazer as escolhas.
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Escolha manual da partição EFI para instalação do Bootloader, por via das dúvidas |
Ao apresentar as partições encontradas, a proposta-padrão é instalar o Bootloader no primeiro disco, —
sda (
na linha inferior do quadro), — e provavelmente iria instalar em
sda1, ou onde quer que o Instalador encontrasse a partição EFI, talvez mesmo em outro disco, conforme a norma UEFI (
ver 13.3.1 - System partition, pág. 498; ou, mastigado).
Essa imprecisão é um velho defeito do Ubiquity, pelo menos desde
2015:
O Ubuntu (e o Mint) encontrarão e usarão uma partição de inicialização EFI existente, mas não informarão nem mostrarão nada sobre isso, e ainda exibirão a caixa de diálogo antiga que diz que o GRUB será instalado no /dev/sda. Bem, acho que isso é tecnicamente correto, ele será instalado em algum lugar desse disco, mas se desse uma dica de que realmente vai para a partição de inicialização EFI, e não para o antigo local do MBR, geraria menos incerteza e preocupação durante a instalação.
Para não deixar dúvida, abri o menu do campo inferior e selecionei
sda1, que de fato é minha partição EFI. — Não vai aparecer nenhuma confirmação visual, no campo superior.
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Edição (change) da partição sda9 para ser usada como ext4, ponto de montagem / |
Selecionei a partição
sda9, cliquei “Change” para editar, escolhi “Usar como
ext4”, e em seguida, “Montar como
/”. — Não era preciso formatá-la, pois já estava vazia. — A confirmação aparece no campo superior, com uma barra
/ ao lado da partição.
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Montagem da partição /home e avisos ao clicar “Install now” |
O mesmo com a partição
sdb9, — montar como
/home.
Ao clicar em “Install now” apareceram avisos sucessivos, de que a partição
/ não estava marcada para formatar, mas arquivos eventualmente existentes nela poderiam ser apagados, — e de que alguns tipos de arquivo, se existissem, poderiam atrapalhar. — Em ambos os casos, “Continue”, pois não havia arquivo algum nas partições escolhidas.
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Configuração do Login automático, com nome, ID, senha |
Por fim, Nome completo, Nome do computador (
Hostname), Apelido do usuário, Senha, — e a possibilidade de configurar desde já o Login automático, — para a sessão Xfce, neste caso.
O processo levou 29 minutos (
das 18:21 às 18:50), — dos quais, 19 minutos até eu terminar minhas opções manuais, — e 10 minutos na fase automática de copiar arquivos, descompactar, instalar, configurar o Grub e o sistema etc. (
slideshow).
Sempre tenho a impressão de que talvez demorasse um pouco menos, se não houvesse 32 partições e 7 distros a detectar, — mas em 2014 demorou
27 minutos (
Live DVD); e em 2016 levou
28 minutos e
25 minutos (
Pendrive USB 2.0), — as 3 vezes, com hardware 2 x Core2 Duo (
HDD Sata2), contra o atual 6 x i5-9400 (
SSD Sata3).
Em suma, esse tempo parece quase invariável, — na medida em que minha escolha das partições é sempre feita com calma, conferindo 2 vezes e fazendo Capturas de tela, — e mudanças radicais de hardware não fazem muita diferença.
Start-Date: 2020-06-12 18:43:27 --------------------- Lang packs
Requested-By: mint (999)
Install: thunderbird-locale-en-us:amd64 ...
Upgrade: libreoffice-math:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12 18:43:57
Start-Date: 2020-06-12 18:44:47
Requested-By: mint (999)
Upgrade: udev:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12 18:45:26
Start-Date: 2020-06-12 18:45:29
Commandline: apt-get --no-upgrade -o Acquire::gpgv::Options::=--ignore-time-conflict -y install grub-efi-amd64-signed
Install: efibootmgr:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12 18:45:31
Start-Date: 2020-06-12 18:45:32
Commandline: apt-get --no-upgrade -o Acquire::gpgv::Options::=--ignore-time-conflict -y install shim-signed
Install: shim-signed:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12 18:45:34
Start-Date: 2020-06-12 18:49:13 -------------------- Purge
Requested-By: mint (999)
Purge: ubiquity-casper:amd64 (1.445), ubiquity-slideshow-mint:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12 18:49:21
Start-Date: 2020-06-12 18:49:22
Requested-By: mint (999)
End-Date: 2020-06-12 18:49:22
Start-Date: 2020-06-12 18:49:29 -------------------- Codecs
Requested-By: mint (999)
Install: ..., timgm6mb-soundfont:amd64 ...
Remove: libavcodec58:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12 18:49:43
A velocidade da conexão, — de 1 “megas”, 10 “megas” ou 200 “megas”, — também não faz muita diferença.
Download, só de 146 pacotes de Idioma (
156 MiB) e dos Codecs (
17 MiB), segundo as Capturas de tela do Conky, no final do slideshow, — conforme o
/var/log/apt/history.log (
acima). — Tudo mais veio do Live DVD.
Observe que o usuário “mint (999)”, da sessão Live, teria dificuldade em gravar nas partições de documentos das distros instaladas, que pertencem ao usuário UID=1000. — O Pendrive é o melhor caminho para preservar coisas da sessão Live, pois seu sistema (
Fat32) não guarda esses atributos, e ao mover esses arquivos para uma partição
ext4, eles se tornam propriedade de quem fez a cópia (
UID=1000).
Atualização inicial
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Boas-vindas e Configurações do Mint 20 (beta) “Ulyana” Xfce |
Ao carregar o Linux Mint 20 (
beta) instalado, abre-se a tela de Boas-vindas. — Eu não tinha intenção de configurar muita coisa, mas aproveitei para documentar as seções indicadas, inclusive as Configurações do Xfce.
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Desabilitando mintUpdate, Bluetooth, Flatpak, mintWellcome, Nvidia no Xfce |
A única configuração relevante que fiz no Xfce foi desabilitar o início automático do mintUpdate, mintWellcome, e do suporte ao Flatpak (
atualizações), Nvidia, Bluetooth, — mas não cheguei a avaliar os resultados, pois não voltei a carregar o Xfce.
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Nenhum driver adicional necessário, segundo o Gerenciador de drivers |
Pelo Gerenciador de drivers, fui assegurado de que não precisava instalar mais nenhum.
No lado direito do Painel, o escudo do Gerenciador de Atualizações (
mintUpdate) já sinalizava 44 tarefas marcadas para aplicação.
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142 pacotes atualizáveis, segundo o apt update |
Na verdade, essas 44 tarefas eram 142 pacotes, segundo o
apt update. — Salvei essa lista de pacotes nas minhas anotações em TXT.
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Configuração de espelhos locais e atualização, pelo mintUpdate |
De volta ao mintUpdate, ignorei a recomendação de ativar o Timeshift, e aceitei a oferta de mudar os repositórios para espelhos locais. — Ao aplicar as atualizações, o mintUpdate avisou que elas implicariam em instalar mais 5 pacotes de uma nova revisão do Kernel. — Ao final, alertou que era preciso reiniciar, mas deixei isso para depois.
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Copiando o histórico das atualizações no Synaptic |
O mintUpdate tem uma pobre exibição de seu histórico, — mas como ele usa o Synaptic, basta abrir este último, cujo histórico permite copiar as informações para um arquivo TXT. — Conforme o
apt havia indicado, a atualização foi mesmo de 142 pacotes (+
5 instalados, do Kernel).
Start-Date: 2020-06-12 19:38:59 ----------------- mintUpdate
Commandline: /usr/sbin/synaptic --hide-main-window --non-interactive --parent-window-id 62918213 -o Synaptic::closeZvt=true --set-selections-file /tmp/tmpiqnq3566
Requested-By: flavio (1000)
Install: linux-image-5.4.0-37-generic:amd64 ...
Upgrade: evolution-data-server-common:amd64 ...
End-Date: 2020-06-12 19:43:33
Pelo
/var/log/apt/history.log (
acima), pode-se ver a linha de comando usada pelo mintUpdate, — com início na hora exata em que terminou o download dos pacotes.
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Pesquisa e remoção de pacotes pelo Synaptic |
Pela pesquisa do Synaptic, logo depois, me certifiquei de que
unattended-upgrades e Plasma Discover não estavam instalados, — e removi o PackageKit, que parece não ser dependência necessária ao mintUpdate.
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Filtro rápido no Synaptic, ao instalar apt-xapian-index |
Além disso, instalei gnome-screenshot, Conky, ttf-mscorefonts, speedtest-cli, Tasksel, e o apt-xapian-index, — que adiciona um “Filtro rápido” ao Synaptic.
Note que nenhum desses aplicativos se refere ao Xfce ou ao KDE. — Alguns, até cheguei a usar nesta sessão, — mas todos seriam usados depois, no KDE Plasma.
Como de hábito, copiei o histórico do Synaptic para um arquivo TXT, — que pode ser acessado com facilidade, mesmo a partir de outras distros:
Commit Log for Fri Jun 12 20:03:09 2020 --- Gnome-screenshot
Installed the following packages:
gnome-screenshot (3.36.0-linuxmint1)
Commit Log for Fri Jun 12 20:03:31 2020 --- Conky
Installed the following packages:
conky-all (1.10.8-1build3)
libaudclient2 (3.5~rc2-1build1)
libid3tag0 (0.15.1b-14)
libimlib2 (1.6.1-1)
liblua5.1-0 (5.1.5-8.1build4)
libxmmsclient6 (0.8+dfsg-18.2ubuntu3)
libxnvctrl0 (440.64-0ubuntu1)
Commit Log for Fri Jun 12 20:04:05 2020 --- ttf-mscorefonts
Installed the following packages:
python3-debconf (1.5.73)
python3-distro-info (0.23ubuntu1)
python3-distupgrade (1:20.04.19)
python3-update-manager (1:20.04.10)
ttf-mscorefonts-installer (3.7ubuntu6)
ubuntu-release-upgrader-core (1:20.04.19)
update-manager-core (1:20.04.10)
update-notifier-common (3.192.30)
Commit Log for Fri Jun 12 20:05:07 2020 --- speedtest-cli
Installed the following packages:
speedtest-cli (2.1.2-2)
Commit Log for Fri Jun 12 20:05:32 2020 --- Tasksel
Installed the following packages:
tasksel (3.34ubuntu16)
tasksel-data (3.34ubuntu16)
Commit Log for Fri Jun 12 20:08:58 2020 --- remove PackageKit
Removed the following packages:
gstreamer1.0-packagekit
packagekit
packagekit-tools
Commit Log for Fri Jun 12 20:12:56 2020 --- apt-xapian-index
Installed the following packages:
apt-xapian-index (0.51ubuntu1)
python3-xapian (1.4.14-1ubuntu2)
Com isso, eu já estava pronto para instalar o Plasma KDE, — sem perder tempo configurando o Xfce, que pretendia remover, mais tarde.
Instalação do KDE
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Instalação do Plasma Workspace, com 400 dependências |
Depois de examinar várias alternativas possíveis, no Synaptic (
ver Apêndice I), optei por instalar o pacote Plasma-Workspace, — encontrado na aba “Sections”, seção “KDE Desktop Environment (
universe)”, — que trouxe “apenas” 400 pacotes, como dependências.
Este foi o melhor caminho que encontrei, para instalar o ambiente Plasma KDE, sem inchá-lo com um excesso de coisas desnecessárias, — tais como o PIM (
Personal Information Management), que não uso; — ou a enorme coleção dos “KDE Games”, que também não me interessava.
De indesejado, essa opção trouxe apenas o PackageKit e o Plasma-Discover, que removi depois.
Note que, para facilitar o exame das possibilidades, filtrei os pacotes pela palavra-chave "work", na seção “KDE Desktop Environment (universe)”.
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Instalação dos “KDE Base Apps”, pelo Synaptic |
Ainda na mesma seção, filtrei os pacotes por “base” e selecionei “KDE Base Apps”, — Dolphin, KFind, Konsole, KWrite etc., com os plugins e bibliotecas indispensáveis.
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Instalação do SDDM, ainda no Xfce, para gerenciar a entrada no KDE |
Por fim, instalei o SDDM, — o gerenciador de exibição X (
X display manager) mais adequado para carregamento da sessão Plasma KDE.
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Substituição do LightDM pelo SDDM como gerenciador de exibição padrão, no Synaptic |
Em algumas distros, a substituição do gerenciador de exibição, dentro de uma sessão X, pode dar efeitos indesejados mas, nas distros Debian, isso transcorre de modo tranquilo. — Ao instalar um segundo gerenciador, o próprio
dpkg / apt pergunta qual dos dois será usado por padrão, e me parece que apenas salva a nova configuração, para uso posterior, sem afetar a sessão atual. — O Synaptic, como interface gráfica (
GUI) do
apt, lida bem com esse processo.
Com isso, eu já podia apenas encerrar a sessão Xfce e carregar uma sessão Plasma KDE, — mas optei por reiniciar o computador, devido à nova revisão do Kernel, instalada na atualização inicial.
A primeira sessão do Mint 20 (beta) instalado, começou às 19:00, e às 21:14 eu já estava pronto para dar adeus ao Xfce.
Configurações
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Configurando atalhos para o Gnome-screenshot no KDE System settings |
Após reiniciar o computador e escolher o Linux Mint 20 (
beta) Ulyana em seu próprio Grub, a tela de Login já apresentou o Plasma KDE como opção pré-selecionada e bastou digitar a senha para carregar o ambiente.
Instalei Kate, Gwenview, adicionei no Painel os lançadores que costumo usar com frequência, configurei a aparência do Relógio digital, — e tratei logo de clicar com o botão direito do mouse no campo em branco dos “Atalhos personalizados”, e criar os atalhos PrtScn e Shift-PrtScn para usar o
gnome-screenshot, — salvando as capturas de tela sem fazer perguntas:
PrtScn:
gnome-screenshot -p -f /[PATH]/$(date +%F_%H-%M-%S)_M.jpg
Shift-PrtScn:
gnome-screenshot -p -d 7 -f /[PATH]/$(date +%F_%H-%M-%S)_M.jpg
onde
-p inclui o cursor do Mouse (
pointer);
-f [
+PATH+filename pattern] manda salvar em arquivo (
file);
_M identifica as Capturas de tela do Linux Mint; e
.jpg indica o formato de arquivo a ser usado ao salvar a imagem.
O parâmetro
-d 7 estabelece um retardo (
delay) de 7 segundos, útil para flagrar Menus em camadas, — como a criação desses atalhos, pelo Menu de contexto.
Com isso, pude documentar a primeira sessão do KDE, quase desde o início, e nem cheguei a instalar o KDE Spectacle (
que não faz parte do kde-baseapps).
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Desabilitando o KDE Wallet |
Ainda no “passeio” inicial pelo KDE System settings, aproveitei para desabilitar a Carteira de senhas do KDE (
KWallet), em Personalization >> Account details. — O ideal é fazer isso antes de instalar o Chromium / Chrome, — e até mesmo, antes de abrir o Firefox pela primeira vez, se quiser evitar esse aborrecimento.
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Restabelecendo o Login automático, via SDDM, para o Plasma KDE |
O Login automático configurado durante a instalação do Mint 20 (
beta) “Ulyana” aplicava-se ao LightDM, para carregar o Xfce. — Agora, precisava aplicá-lo ao SDDM, para carregar o ambiente Plasma KDE. — Isto se faz pelo KDE System settings >> Workspace >> Startup and shutdown >> SDDM Login screen >> Advanced.
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Desabilitando a Pesquisa de arquivos, no KDE System settings |
Pelo Monitor de sistema do KDE (
KSysguard), filtrei PIM, Baloo, Akonadi, — e vi que o Baloo estava em atividade. — Desativei a Pesquisa de arquivos no KDE System settings >> Workspace >> Search >> File search.
Essa indexação de arquivos pelo Baloo refere-se a coisas como Tags de arquivos, Avaliação etc., que eu não uso. — Não afeta em nada a busca por nome ou conteúdo, no Dolphin (
CTRL+F), nem a busca avançada (
KFind).
Ainda fiz várias outras configurações, que seria cansativo detalhar:
- Dolphin - personalização
- Gwenview - personalização
- Konsole - personalização
- Kate - personalização
- KWin - fixar posição e tamanho da janela dos aplicativos mais usados
- Formatos regionais - en_UK (em vez de en_US)
- Night color - 4500ºK do pôr-do-sol ao amanhecer, por Latitude e Longitude
- Teclado - acesso ao 3º nível (Left-Win)
- Bloqueio de tela - desativei
- Dispositivos removíveis - habilitei, para depois ativar a montagem automática de partições adicionais (aparecem após 1 ou 2 Reinicializações)
- Wallpaper - apliquei o mesmo que havia baixado na primeira sessão Live
- Conky - inicia pela opção de Restaurar a sessão anterior do KDE
- Efeitos da área de trabalho - desativei vários
- Cantos de tela - desativei todos
- Estilo do Plasma - baixei e apliquei Maia transparent
- Decorações de janela - baixei e apliquei Transparent oxygen
- Ícone do menu - substituí por um ícone do Mint
- Menu - substituí o Launcher (padrão) pelo menu alternativo em cascata
- Menu - desabilitei a busca por bookmarks, arquivos, emails
- Relógio digital - exibição de data + feriados e eventos (pt_BR) — exceto PIM
- Barra de tarefas - desativei dicas, rolagem, e configurei ordenação manual
- etc.
O resultado pode ser visto comparando as Capturas de tela, — acima, e logo abaixo:
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Pré-visualizações do Dolphin no Mint 20 (beta) “Ulyana” |
Para completar as
pré-visualizações de arquivos no Dolphin, só faltavam kdegraphics-mobipocket e Marble. — Das que costumo habilitar, KML não funcionou na exibição em Ícone, — só no painel Info (
F11), à direita.
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Teste de instalação do GoogleEarth, na primeira sessão Live DVD |
Google Chrome e GoogleEarth foram instalados a partir dos mesmos pacotes que baixei na primeira sessão Live DVD, — preservados no Pendrive, com as Capturas de tela, conky.conf e anotações.
- Ver “Apêndice II - Chromium / Google Chrome” (adiante)
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Desabilitando Os-Prober no Grub |
No
/etc/default/grub, desabilitei a detecção de outras distros, — e o tempo de atualização do Grub caiu de 1’14’’ para 0’16’’, — o que economiza até 3 minutos, a cada nova revisão de Kernel, ou nova versão do Grub, ou do tema do Grub, pois quando isso acontece, o
apt / Synaptic executa a atualização até 3 vezes.
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Weather, após instalar qml-module-qtquick-xmllistmodel |
Faltava instalar
qml-module-qtquick-xmllistmodel, para exibir o Weather.
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Associando o Chrome a Bookmarks e arquivos HTM |
Ao clicar em um link no WhatsChrome, abriu-se o Konqueror. — Tornei o Chrome navegador-padrão e o coloquei no topo dos aplicativos associados a Bookmarks e arquivos HTM, — em KDE System settings >> Applications >> File associations.
Aproveitei para colocar Gwenview no topo e Gimp em 2º lugar para arquivos de imagens BMP, GIF, JPEG, PNG e TIFF.
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Instalação do corona-cli, pelo npm |
Instalei Gimp, Youtube-DL, VLC, npm + corona-cli.
Removi o PackageKit e o Plasma-Discover, instalados com o KDE Plasma Workspace.
No dia 15, removi todos os arquivos “xfce4” encontrados pelo Synaptic, — mas ainda ficou muita coisa do Xfce e do Gnome, — inclusive uma Calculadora simpática, que pretendo manter.
Apêndice I - Synaptic
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Habilidade de marcar pacotes por tarefas, adicionada ao Synaptic pelo Tasksel |
Minha primeira abordagem de qual seria o melhor caminho para instalar o KDE no Mint 20 foi pelo Seletor de tarefas (
Tasksel).
Usando a habilidade de marcar pacotes por tarefas, adicionada ao Synaptic pelo Tasksel, encontrei apenas 2 possíveis candidatos à instalação do KDE, — ambas comprometidas com o enfoque do Kubuntu / Canonical:
$ tasksel --list-tasks | grep kubuntu
u kubuntu-live Kubuntu live CD
u kubuntu-desktop Kubuntu desktop
$ tasksel --task-packages kubuntu-live
kubuntu-live^
$ tasksel --task-packages kubuntu-desktop
kubuntu-desktop^
$ tasksel --task-desc kubuntu-live
This task provides the extra packages installed on the Kubuntu live CD. It is neither useful nor recommended to install this task in other environments.
$ tasksel --task-desc kubuntu-desktop
The Kubuntu environment using KDE Plasma Desktop
Nenhuma dessas 2 opções me inspirou confiança, e naquele momento tive dificuldade em descobrir exatamente quais pacotes seriam instalados. — Examinando agora pelos comandos (
acima), fica claro que uma das opções não era recomendável, — e me sinto feliz de ter evitado a outra.
Na prática, cada uma dessas 2 tarefas significaria instalar pacotes com determinado “prefixo” + suas dependências. — Portanto, a utilidade do Tasksel depende da consistência dos pacotes nos repositórios de cada distro, e olhando em retrospecto, isso me parece mais simples e coerente no Tasksel do
Debian (
KDE “puro”) do que no da Canonical.
Naquele momento, não aprofundei essa pesquisa, por isso não procurei esses 2 pacotes “dummy” (kubuntu-live e kubuntu-desktop) pelo campo de pesquisa do Synaptic. — Fiz isso agora, e não encontrei o primeiro. — Vejo agora que o segundo teria instalado 157 pacotes a mais do que tenho hoje, incluindo unattended-upgrades, plasma-vault, kde-games etc.
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Exame da presença do PIM nos Meta Packages de instalação do KDE |
Procurei, então, outra abordagem para a questão.
Pesquisando no Synaptic em Sections >> Meta Packages (
universe) e filtrando “kde”, encontrei outros 3 possíveis caminhos para instalar o ambiente KDE, sem o viés do Kubuntu, — kde-full,
kde-plasma-desktop, kde-standard, — mas descartei de imediato o primeiro, que incluiria o PIM; e o terceiro, que incluiria KMail, KNotes, KOrganizer (
aplicativos do PIM).
O segundo, descrito como “KDE Plasma Desktop and
minimal set of applications”, hoje vejo que teria sido o caminho mais simples e rápido para chegar ao que eu queria, — pois já inclui SDDM e
kde-baseapps, e nada além do que de fato instalei, até agora. — Ao simular a instalação desse meta-pacote, agora, vejo que apenas ele mesmo seria adicionado.
Em vez disso, naquele dia pesquisei mais um pouco e instalei plasma-workspace + kde-baseapps + SDDM, um de cada vez, e cheguei ao mesmo resultado. — Não me arrependo, pois se não fosse assim, eu não teria chegado a entender esse quadro, — que trato de deixar registrado, para não esquecer.
No Debian e distros baseadas diretamente nele, o Tasksel simplesmente oferece 6 ou 7 ambientes de área de trabalho, — Gnome, Xfce, KDE, Cinnamon, MATE, LXDE, às vezes LXQt, — sem opções como “full”, “standard”, “minimal” etc. (
disponíveis como meta-pacotes).
Conclusão: — No Ubuntu e distros baseadas nele, o Tasksel oferece uma profusão de ambientes modificados, referidos aos “sabores” Kubuntu, Lubuntu, Ubuntu Budgie etc., desigualmente subdivididos em categorias um tanto aleatórias, como “desktop”, “full”, “minimal”, “live”, “vanilla”, — enquanto os ambientes não-modificados têm de ser procurados entre os meta-pacotes.
\\\\
Há tempos, me acostumei a instalar e atualizar pacotes usando comandos
zypper (
openSUSE),
pacman (
Arch),
dnf (
Fedora),
urpmi (
Mageia),
xbps (
Void),
equo (
Sabayon), — e em alguns casos fazer pesquisas com velhos comandos
rpm (
openSUSE, Fedora, Mageia); ou executando o
pcurses no Konsole (
Arch).
Adquiri o hábito de remover o PackageKit, como providência liminar para desabilitar qualquer tentativa de verificação automática de atualizações, nas mais variadas distros, — a menos que os respectivos “atualizadores” ofereçam algum modo fácil de desabilitar seu carregamento automático durante o Boot. — Prefiro verificar e aplicar manualmente, para ver do que se trata (
Kernel, gcc, KDE, Qt, Frameworks), monitorar o estado dos espelhos, acompanhar a velocidade de download, avisos, mensagens de erro, duração etc.
Apenas nas distros que têm o Synaptic, não consigo abrir mão dele. — Faço a verificação pelo
apt update, examino a lista pelo
apt list --upgradable, — e uso o Synaptic (
ou o mintUpdate) para instalar as atualizações.
No caso do Mint, também desabilito o início automático do mintUpdate. — Abro manualmente, para aplicar as atualizações, — e depois de fechá-lo, ainda é necessário “Sair” dele, a partir do ícone que permanece no Painel.
Apêndice II - Chromium / Google Chrome
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Link para o Projeto Chromium, no Synaptic, em 12 Junho |
TL;TR: - “
Baixei o Google Chrome daqui e depois executei sudo apt install <package>”.
Meu primeiro contato com a “solução” do Mint 20 para a questão do chromium-browser se deu no início da tarde do dia 12, — portanto, 2 dias antes do lançamento da versão Beta, — quando a descrição desse pacote, no Synaptic, ainda apontava para a
página de download do Projeto Chromium.
Existem ali várias alternativas, — desde a mais simples, fácil e rápida, — até as mais complicadas, para quem precisar, ou preferir.
Optei pela opção em destaque, logo no início da página, — "apontar e clicar fácil, para a construção mais recente”, — que me levou a
outra página de download (
sobre fundo preto), onde se baixa um arquivo ZIP:
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Caminho até a página de download que propõe o “Stable Channel”, auto-atualizável |
O botão azul em destaque (
piscando!) baixaria o pacote ZIP, — que evitei. — Em vez disso, prestei atenção numa linha quase ilegível:
“Consider Chrome Canary or Dev Channel for a build that regularly auto-updates to latest”.
Cliquei no “Dev Channel” e fui para uma terceira página, “Google Chrome Release Channels”, bem mais longa. — Rolei até as opções Linux, — e escolhi a primeira, chamada “Stable Channel”.
Até aqui, as Capturas de tela indicam “14:30” (UTC). — Eram 11:30 (BRT). — Só baixei o pacote às 13:33, após mais alguma pesquisa e leitura.
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No Firefox, optei por salvar o pacote, em vez de instalá-lo pelo gdebi |
Isso me levou à
página de download do Google Chrome para Linux, — de onde baixei o pacote
google-chrome-stable_current_amd64.deb.
O Firefox já queria instalar o pacote, usando
gdebi, — mas optei por apenas baixá-lo, — e depois usei o comando
apt install <package>, que funcionou muito bem.
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Instalação do google-chrome-stable pelo comando apt install |
O
apt install <package> não parece ter baixado mais do que 3 MiB adicionais, segundo as Capturas de tela do Conky (
antes e depois). — Guardei o pacote no Pendrive, e apenas repeti o processo na segunda sessão Live DVD, — e de novo no Mint 20 (
beta) instalado.
Fri Jun 12 13:35:57 2020 ------------------------------------- Google Chrome
$ apt install /home/mint/Downloads/google-chrome-stable_current_amd64.deb
Reading package lists... Done
Building dependency tree
Reading state information... Done
Note, selecting 'google-chrome-stable' instead of '/home/mint/Downloads/google-chrome-stable_current_amd64.deb'
The following additional packages will be installed:
libu2f-udev
The following NEW packages will be installed:
google-chrome-stable libu2f-udev
0 upgraded, 2 newly installed, 0 to remove and 0 not upgraded.
Need to get 6108 B/68.7 MB of archives.
After this operation, 236 MB of additional disk space will be used.
Do you want to continue? [Y/n]
Get:1 /home/mint/Downloads/google-chrome-stable_current_amd64.deb google-chrome-stable amd64 83.0.4103.97-1 [68.7 MB]
Get:2 http://archive.ubuntu.com/ubuntu focal/main amd64 libu2f-udev all 1.1.10-1 [6108 B]
Fetched 6108 B in 1s (10.7 kB/s)
Selecting previously unselected package google-chrome-stable.
(Reading database ... 284445 files and directories currently installed.)
Preparing to unpack .../google-chrome-stable_current_amd64.deb ...
Unpacking google-chrome-stable (83.0.4103.97-1) ...
Selecting previously unselected package libu2f-udev.
Preparing to unpack .../libu2f-udev_1.1.10-1_all.deb ...
Unpacking libu2f-udev (1.1.10-1) ...
Setting up google-chrome-stable (83.0.4103.97-1) ...
update-alternatives: using /usr/bin/google-chrome-stable to provide /usr/bin/x-www-browser (x-www-browser) in auto mode
update-alternatives: using /usr/bin/google-chrome-stable to provide /usr/bin/gnome-www-browser (gnome-www-browser) in au
to mode
update-alternatives: using /usr/bin/google-chrome-stable to provide /usr/bin/google-chrome (google-chrome) in auto mode
Setting up libu2f-udev (1.1.10-1) ...
Processing triggers for desktop-file-utils (0.24+linuxmint1) ...
Processing triggers for mime-support (3.64ubuntu1) ...
Processing triggers for gnome-menus (3.36.0-1ubuntu1) ...
Processing triggers for man-db (2.9.1-1) ...
Fri Jun 12 13:51:19 2020 ------------------------------------- GoogleEarth
$ apt install /home/mint/Downloads/google-earth-pro-stable_current_amd64.deb
Reading package lists... Done
Building dependency tree
Reading state information... Done
Note, selecting 'google-earth-pro-stable' instead of '/home/mint/Downloads/google-earth-pro-stable_current_amd64.deb'
The following NEW packages will be installed:
google-earth-pro-stable
0 upgraded, 1 newly installed, 0 to remove and 0 not upgraded.
Need to get 0 B/56.0 MB of archives.
After this operation, 249 MB of additional disk space will be used.
Get:1 /home/mint/Downloads/google-earth-pro-stable_current_amd64.deb google-earth-pro-stable amd64 7.3.3.7721-r0 [56.0 MB]
Selecting previously unselected package google-earth-pro-stable.
(Reading database ... 284562 files and directories currently installed.)
Preparing to unpack .../google-earth-pro-stable_current_amd64.deb ...
Unpacking google-earth-pro-stable (7.3.3.7721-r0) ...
Setting up google-earth-pro-stable (7.3.3.7721-r0) ...
Processing triggers for mime-support (3.64ubuntu1) ...
Processing triggers for gnome-menus (3.36.0-1ubuntu1) ...
Processing triggers for man-db (2.9.1-1) ...
Processing triggers for desktop-file-utils (0.24+linuxmint1) ...
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Repositórios adicionados ao instalar Google Chrome e GoogleEarth |
Este procedimento adicionou o repositório específico do Google Chrome. — Logo depois, baixei e instalei também o GoogleEarth, pelo mesmo processo, — e adicionou outro repositório.
“E todos foram felizes para sempre”. — Ou não, se achar melhor. — A decisão é de cada um.
Bom, na verdade, meu caminho não foi tão simples. — Li várias coisas, tanto nessas páginas, como em outras, e também em vários Fóruns, — mas essa descrição “simplificada” é do caminho que de fato segui, documentei, e pude reconstituir pelas Capturas de tela e anotações.
Em vez de complicar, com mil coisas que li (
e pensei), e mil caminhos que não segui, — além dos mil problemas que vários colegas relataram nos Fóruns, — achei mais prático tentar entender (
e registrar aqui, para lembrar no futuro) por que fiz essas opções.
Usei o Google Chrome por vários anos, até deletar o velho Windows, em 2016, — e no início, cheguei a usá-lo também no Debian (
em 2012), — mas logo adotei o Chromium, que afinal, se encontrava nos repositórios do Debian, do Kubuntu e do Mint. Bastava instalar pelo Synaptic, sem nenhuma complicação.
Só no final de 2017, ao instalar o PCLinuxOS, ele já veio com o Google Chrome, — com algumas personalizações, inclusive uBlock, que adotei nas outras distros, — e desde então, não vi motivo para rejeitá-lo, pois não alimento veleidades de conseguir me “esconder” do Google ou da NSA.
Como “usuário médio”, não faz sentido complicar minha vida, — “Na esperança de ser campeão / alcançando o primeiro lugar”, — como dizia a
música sertaneja em 1977.
É claro que, depois de adotar a solução do Google Chrome, esse caminho todo já não faz mais nenhum sentido. — Basta entrar no Google, procurar “Google Chrome”, e ir direto à página de download. — Ou seja, dizer “
Baixei o Google Chrome daqui e depois executei sudo apt install <package>”.
Mas no dia 12, eu queria ver o que a equipe do Mint indicava, naquele momento, — e onde eu iria chegar. — Este foi o caminho que segui, a partir do pacote
dummy, tentando me desvencilhar de outras mil opções, que me pareceram inconvenientes.
Dias depois, a descrição do pacote chromium-browser (
dummy) passou a indicar o link de uma
página de documentação do próprio Linux Mint, — com várias alternativas, bem explicadas, e advertências claras sobre as implicações de cada uma delas. — Lá no final, indica até mesmo a opção Snapd, mas até as 20:50 (
23:50 UTC) de 19 Junho 2020, não encontrei nenhuma menção a “Flatpak” (
me parece que ainda não existe Chromium em Flatpak).
27 Jun 2020 - Na página de documentação, não consta mais a necessidade de deletar 1 arquivo, caso se queira instalar o Snapd (conscientemente), para em seguida instalar o pacote chromium.snap2.
Em resumo, a Canonical criou um problema, — em um pacote fundamental para uma multidão de “usuários médios”, que mal percebem (
ou acabam aceitando, por inércia), que uma atualização introduz um pacote
.snap2, com todas as consequências não-explicadas, — e a equipe do Linux Mint teve de tomar uma decisão, para não ser obrigada a se submeter pela força.
Entre as várias
opções sugeridas e explicadas pela equipe do Mint nestes 7 dias, — e que podem ser enriquecidas a toda hora, pois o debate está em andamento, — optei pelo que me pareceu ser o caminho mais simples e prático, como “usuário médio”.
Observações
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Distros Linux instaladas lado a lado (dualboot) |
9 Jul. 2020 - Até agora, o único problema encontrado é que o Youtube-DL consegue baixar menos da metade dos inúmeros vídeos que tentei, — o que me leva a preferir alguma outra distro, para trabalhar durante vários dias seguidos. — Pelo Synaptic, verifico que todas as dependências opcionais ou recomendadas já estão instaladas.
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• Inicialmente publicado em 16 Junho 2020 e desenvolvido até 22 Junho.
•• Apêndice I - Synaptic desenvolvido a partir de 22 Junho 2020.
— … ≠ • ≠ … —
PC desktop UEFI / GPT
Linux Mint