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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Fedora 25 KDE - Instalação e configuração

Fedora 25 KDE

Dúvida sobre particionamento, — aliada à falta de sessão Live, para pesquisar na web, — fizeram interromper a instalação, e só retomar 1 hora mais tarde.

Instalador e tutoriais empurram o usuário para a criação de uma partição /boot separada, — além de considerarem ponto pacífico que o usuário deseja usar LVM. — Por isso, a primeira instalação acabou abortada, até apurar direito essa estória.

O Installation Guide para o Fedora 25 contém pelo menos 4 páginas diretamente relacionadas a essas 2 questões:

5.4.8. Installation Destination
5.4.10. Manual Partitioning
5.4.10.6. Recommended Partitioning Scheme
5.4.10.7. Advice on Partitions

Porém, lendo e relendo essas 4 páginas, — e abstraindo vários tópicos misturados, além de links cruzados para questões paralelas, sem relação direta com a dúvida, — fica um sabor de omissão e de esquiva:

Não se encontra uma única afirmação positiva da necessidade (ou não) de uma partição /boot separada, — muito menos, um porquê.

Igualmente, fala de LVM como se todos já soubessem tudo a respeito, e não desejassem outra coisa na vida. — Porém, chama atenção a reiterada ressalva de que a pasta /boot não pode estar em um volume lógico (ou sub-volume) LVM.

Isto acende uma hipótese que explicaria o porquê da partição /boot separada. — Em vários momentos, as ressalvas abrangem o par, — “não pode estar em um volume LVM, nem em um subvolume BtrFS”.

• Isso lembra a preferência do openSUSE por BtrFS, — com seus 19 sub-volumes, inclusive 2 sub-volumes para subpastas em /boot/grub2/, — mas não para a pasta /boot, propriamente dita (com o initramfs e o vmlinux), que propunha colocar em uma partição “tradicional”, separada.

Afirmações positivas e claras, mesmo, só fui encontrar no artigo “Disk partitioning in Fedora”, de Bruce Byfield, — um texto não-engajado no LVM, nem no particionamento tradicional, — e muito menos, a favor ou contra as opções do Fedora.

Livre da “obrigação” de ensinar “tudo”, — portanto, sem indigestão de assuntos paralelos, — o artigo dá o resumo da ópera, em especial nos tópicos necessários para fazer as opções imediatas e retomar uma simples instalação do Fedora 25 KDE:

  • Fedora suporta tanto o particionamento “tradicional”, quanto gerenciamento de volumes lógicos (LVM). Qual você deveria usar, é assunto de guerra santa, mas o Fedora adota LVM como padrão, “provavelmente” porque permite partições remotas, tornando-o atrativo para servidores e redes.
  • LVM oferece a vantagem de redimensionamento rápido. Partições tradicionais tomam mais tempo para alterar, mas são mais robustas, — se uma partição tradicional se corrompe, outras não são necessariamente afetadas, — enquanto o colapso de uma partição LVM pode levar ao colapso geral.
  • Raiz (“/”) e Swap são as 2 únicas partições indispensáveis. — Se você não criar nenhuma outra, todas as pastas do sistema serão alojadas na Raiz.
  • Você tem a opção de criar partições separadas para outras pastas do sistema, — o que pode protegê-lo em caso de ataques.

Era o que precisava saber, para prosseguir com a instalação, — sem fazer primeiro um PhD, — e deixar o estudo para a fase do relato, já com o Fedora 25 KDE funcionando, para observar e testar algumas dicas.

Montagem automática de partições


Montagem automática de partições pelas Configurações do sistema (KDE)

Montar automaticamente um punhado de partições adicionais, — este foi o maior desafio encontrado após a instalação do Fedora, — e retardou as configurações por mais 1 dia.

Por “partições adicionais”, refiro-me às que não fazem parte do sistema, — partições de outros sistemas, outras partições de documentos etc., — mas que precisam estar montadas desde o início da sessão, para o Conky exibir o espaço ocupado.

No Kubuntu, no Linux Mint KDE e no KDE Neon, basta marcar as partições desejadas em:

Menu → [Sistema, ou Configurações] → Configurações do sistema → Hardware → Armazenamento removível → Dispositivos removíveis

Mas isso é apenas uma interface gráfica, que traduz as opções do usuário em comandos e parâmetros, gravados em arquivo-texto, — como tudo, do Linux, — em algum lugar da “árvore” de arquivos e pastas, na partição de sistema (raiz).

Por trás dessa interface gráfica, o que existe são comandos udisks, — os mesmos usados pelo Dolphin, — de modo que o caminho (path) de montagem é padronizado, — /media/$USER/, em alguns sistemas; ou /run/media/$USER, em outros (regra modificável em /etc/udev/rules.d/99-udisks2.rules).

No Debian KDE, isso não funciona, — provavelmente, pelo mesmo motivo que não funcionou no Fedora, — mas seu Gerenciador de discos (Disk Manager) mostrou-se uma ótima interface gráfica para resolver a questão, inclusive com montagem instantânea, — muito melhor do que o Discos (gnome-disk-utility), — e com isso, não foi necessário aprender mais.

Gerenciador de partições do KDE edita pontos de montagem, grava em /etc/fstab, — e não consegue montá-los

O que estes 2 fazem, é gerar e gravar entradas no arquivo /etc/fstab, — e tentei fazer isso no Fedora, seja pelo Discos (instalado só para isso), seja pelo Gerenciador de partições do KDE (KDE Partition Manager).

Em princípio, não gosto do Discos, por misturar ações inocentes (montar partições, editar pontos de montagem) com ações potencialmente desastrosas (deletar partição, formatar), — mas acaba sendo melhor do que editar manualmente o arquivo /etc/fstab. — Se você edita à mão e não dá certo, você perde horas imaginando mil erros dos mais variados tipos, ao passo que uma interface gráfica exclui erros de digitação, de atenção e de imaginação criadora, pois segue padrões pré-estabelecidos.

Porém, o Gerenciador de partições do KDE não conseguiu montar, — por não existir o ponto de montagem definido nele mesmo (digitados manualmente, mas segundo padrões já vistos em vários sistemas). — Será que faltava reiniciar, para fazer efeito?

  • Na verdade, não era necessário reinicializar o computador, para testar o /etc/fstab, — bastava um comando simples. — Nada como problemas, para aprender mais.

Fedora não carrega, porque udisks não tem permissão para montar partições adicionais do /etc/fstab

Nos 2 casos, ao reiniciar o computador, o resultado é que o Fedora simplesmente já não carregava.

You are in emergency mode. After logging in, type “journalctl -xb” to view system logs, “systemctl reboot” to reboot, “systemctl default” or “^D” to try again to boot into default mode.
Forneça a senha de root para manutenção
(ou pressione Ctrl-D para continuar):

Examinar os logs do sistema não trouxe qualquer inspiração, — pelo menos, até a linha nº 1.863.

No emergency mode do Fedora, poderia usar vi /etc/fstab para desabilitar a entrada e seguir com o boot

Digitando um simples “reboot”, foi possível carregar outro sistema (openSUSE), para desabilitar a entrada do /etc/fstab que causava o problema, e continuar pesquisando.

Mas poderia ter usado o editor vi, para editar /etc/fstab, desabilitar a entrada e seguir com o boot.

Pesquisa - Até onde é dado a um leigo perceber, parece que criar ponto de montagem exige poderes de nível 1.300-e-alguma-coisa, mas udisks só alcança 1.100-e-lá-vai-pedrada, — ou será o contrário? — Exige autorização por escrito (digamos assim).

É muito possível que essa burocracia reforçada, para montar partições adicionais no Fedora, derive de sua conformação ao uso de volumes e sub-volumes LVM.

Me limitei a criar o arquivo “/etc/polkit-1/rules.d/99-udisks2.rules”, — sugerido no 4º link (abaixo), — copiar da página, e colar nele o conteúdo:

// Allow udisks2 to mount devices without authentication
polkit.addRule(function(action, subject) {
if (action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount" || action.id == "org.freedesktop.udisks2.filesystem-mount-system-internal") { return polkit.Result.YES; } });

Depois de 24 horas, montagem automática de partições no Fedora solucionada em 10 minutos

Desse momento em diante, todas as partições marcadas nas Configurações do sistema passaram a ser montadas automaticamente, no início da sessão, — e nunca mais foi pedida senha, nem de Root, nem de Usuário Administrador.

Só então, foi possível avançar com várias outras configurações, — mais ou menos paradas desde a véspera, por exigirem montagem frequente de partições adicionais para examinar outros sistemas Linux, consultar anotações etc.

Depois de pesquisar desde a véspera, a solução foi aplicada em 10 minutos, — tempo gasto para conferir links relacionados. — Depois que se encontra a palavra-chave, tudo parece óbvio.

Pistas - Chegaram a ser consultadas apenas algumas páginas. — Demorado, foi chegar a elas (entre centenas de outras), pesquisando “Fedora automount mountpoint” etc., — até descobrir que a palavra-chave era “polkit”:

  1. Mount NTFS partition on-demand without password?
  2. Fedora KDE: Automount NTFS Partition at Login
  3. Bug 1318473 - Can't add parttitions to fstab
  4. montar partição local on demand como usuário regular
  5. pklocalauthority

Posteridades


Fedora, Manjaro, Antergos e Sabayon marcados para remoção em Maio de 2017

16 Set. 2018 - Fedora 25 foi instalado em 31 Jan. 2017, em rápida sequência após Manjaro e openSUSE Leap, — minhas primeiras distros “não-debian”, — em apenas 30 dias.

É, estava um pouco apressado, após começar pelo Kurumin, — ficar 10 anos limitado ao Kubuntu, Debian, Linux Mint; — e por fim alguns meses de KDE Neon e Knoppix.

O openSUSE Leap funcionou tão bem, desde o primeiro momento, — assim como o Arch, que logo substituiu o Manjaro; além do Mageia; todos tão estáveis até 1½ ano depois, — e naquela época surgiram tantos problemas maravilhosamente absorventes com outras distros, que o relato sobre o Fedora 25 foi ficando na fila.

Afinal, se resumiu aos 2 tópicos mais urgentes para guardar um registro:

  • A escolha do sistema de arquivos ext4 “tradicional”, — em vez de LVM
  • A montagem automática de partições adicionais

Existem Capturas de tela até 28 Mai. 2017, — porém já estava marcado para ser removido e substituído, — junto com Manjaro, Antergos, Sabayon.

Durante aqueles 4 meses, foram usadas as atualizações automáticas (Painel), — e o dnfdragora para instalar e remover alguns pacotes. — Nos 2 casos, não foi encontrado um modo prático de copiar os nomes e versões dos pacotes, a partir do atualizador ou do dnfdragora, para um arquivo TXT; e não chegaram a ser explorados os logs do sistema para extrair deles um registro sistemático, simplificado, prático de consultar.

Só em 11 Jul. 2017 o espaço apareceu ocupado por outra distro, — Devuan 1.0 Xfce.

Não lembro com clareza de dificuldades ou problemas específicos, — embora os Comparativos assinalem que após 4 meses ainda não havia encontrado solução adequada para assistir vídeos no Chromium. — Além disso, não me agradou o ciclo excessivamente curto dos lançamentos.

De um modo geral, concordei com esse artigo não-técnico, — publicado poucos meses antes daquela época:

Por qué no recomendamos Fedora

No “Caderno de Informática”, é possível levantar alguns problemas específicos, — como o “out of memory”, que começou a se manifestar após a maioria das atualizações, — e localizar eventuais anotações, TXTs, bookmarks etc., nos casos em que foram encontradas soluções.

Mas tal levantamento demanda tempo e trabalho, — portanto, depende de se tornar muito necessário.

Estabilidade e permanência do Mageia, openSUSE Leap e Arch, após 1½ ano instalados

Em 13 Set. 2018, foi instalado o Fedora 28 KDE, — para investir mais um pouco nessa distro, — que, afinal, é prima em 2º grau do Mageia e do PCLinuxOS; e parente afastada do openSUSE.

Wallpaper


Goiás “Velho”, em foto de Adelano Lázaro

Foto de Goiás “Velho”, por Adelano Lázaro.

O nivelamento foi feito pelo prumo dos elementos verticais, com ScreenRuler “sempre no topo”

A edição no Gimp limitou-se a um rotacionamento de -1,30º, para acertar o nivelamento; e em seguida, corte das bordas inclinadas.

O nivelamento foi feito pelo prumo dos elementos verticais, com ajuda do ScreenRuler “sempre no topo”, para não ser ocultado pelo Gimp durante o trabalho.

— … ≠ • ≠ … —

Não-debians


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