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domingo, 10 de julho de 2016

KDE "light" eliminando o PIM

Uso inicial de Memória RAM pelo Kubuntu 16.04, após a desinstalação dos componentes do PIM

A “suite” PIM, — Personal Information Management suite, — talvez seja o maior responsável pela fama de “pesado” que afasta do KDE a maioria dos usuários Linux.

O PIM é uma “suíte” de peso, — coisa para corporações, — embora muitos a usem em casa, e gostem imensamente.

Essa fama de “pesadão” é um espantalho para iniciantes em Linux, — quando procuram se informar por artigos na web, ou perguntam em algum fórum — “qual vocês recomendam?

Parâmetros das observações


Uso inicial de 0,82 GiB de Memória RAM, — e Baloo torrando CPU, — 1h10min após a instalação do Kubuntu 16.04

Com o PIM, o Kubuntu 16.04, — acabado de instalar, — já abria ocupando 0,82 GiB de Memória RAM, — ainda sem chamar o Dolphin, o Psensor, nem o Conky.

Após desinstalar os pacotes componentes do PIM, — em 16 Mai. 2016, — o Kubuntu 16.04 passou a abrir ocupando apenas 0,41 GiB de Memória RAM, com o Dolphin, Psensor e Conky.

Até hoje, — passados 2 meses, — o Kubuntu 16.04 mantém com notável precisão o uso inicial de 0,41 GiB, carregando por volta de 0min57seg ~ 1min05seg “uptime”, — que coincide bastante com o tempo cronometrado desde o “Enter” no menu do Grub.

  • Esses dados referem-se sempre a um Start / Restart da máquina, — pois o simples Logout / Login não reduz significativamente o uso anterior de Memória RAM.
  • Em todos os casos (exceto Cinnamon, no final), incluem o início automático do Dolphin, com 3 abas (no Kubuntu) a 5 abas (Debian, Neon), além do Conky, Psensor e KSysguard.
  • A maior parte dos “uptime” citados incluem alguma espera após o carregamento do desktop e do Conky, Psensor, KSysguard, Dolphin, até estabilizar o uso da Memória RAM.
  • Só a partir de 12 Jul. 2016, foram feitos alguns PrintScreen do momento exato em que o “desktop” é exibido (com estes aplicativos), — devido ao acionamento do KDE Spectacle, — porém essa pressa afeta o uso de Memória RAM, em alguns casos.
  • Todas as medidas de uso de Memória RAM são do KSysguard, — que “desconta” a parte que lhe toca. — O Conky indica, sempre, um uso maior de Memória RAM.

PIM - Personal Information Management suite


Processos do Akonadi ocupando Memória RAM para funções não-utilizadas pelo usuário

Se fosse oferecido à parte, — para instalação por decisão consciente, — talvez o PIM fosse mais conhecido.

Talvez houvesse mais artigos sobre “como usar”, — instalar, configurar, tirar o máximo proveito de seus recursos, — e até sobre “como remover”.

Tal como vem, — integrado (espalhado) no Kubuntu, — nunca me chamou atenção, desde 2009, e parece difícil até encontrar artigos sobre ele, — exceto generalidades um tanto superficiais, ou discussões entre pessoas que já o conhecem, por isso não carecem de apresentação.

Até onde é dado entender, começa (ou começava) por integrar uma série de coisas em torno de contatos (Kontact, KAddressBook) e cliente de email (Kmail), — anotações (Knotes, Kjots), calendário (KOrganizer), lembretes (KAlarm), relógio digital, feed de notícias (Akregator), cliente de publicação em blog (Blogilo), — além de algumas coisas como KTimeTracker, Kandy, KPilot, aparentemente abandonadas, a julgar por esse verbete de Ago. 2015.

Jamais utilizei nenhum desses aplicativos, ao longo de 7 anos, mas, — de um modo ou de outro, — ocuparam Memória RAM, esse tempo todo.

Uso de Memória RAM + “Memória compartilhada”, pelos processos Akonadi

Além da Memória RAM, cada processo também ocupa quantidade ainda maior de “Memória compartilhada”, — ente misterioso, que ainda não descobri onde mora, senão na RAM.

É espantoso, descobrir tanto gasto de Memória RAM com vários “processos” envolvendo Kmail (que nunca usei), datas de aniversário (que nunca armazenei), e assim por diante.

Em épocas anteriores, também ocupou o hit-parade um certo Nepomuk, — sigla de um ambicioso “Networked Environment for Personal, Ontology-based Management of Unified Knowledge”, — que parece ter sido ainda mais guloso de recursos, ao ponto de despertar protestos dos usuários.

Por trás disso tudo, nada menos que um banco de dados MySQL em funcionamento, — para administrar miríades de informações envolvidas em todos esses processos, nunca utilizados.

É como se um sistema instalasse um servidor de internet, — por padrão, — e as consequências fossem atribuídas ao “ambiente gráfico” (Desktop Environment), em si.

Uso e utilidade, com certeza, há de ter, — basta ver o grande número de comentários em torno de alguns problemas de upgrade / migração para o PIM (4.7) e, agora, o PIM 5.0. — Comentários que ajudam a formar uma ideia de sua estrutura e funcionamento, e deduzir suas funções.

Uma postagem sobre conceitos errôneos, — seguida de comentários / perguntas como “onde estão os meus dados?”, ou “onde estão meus emails?”, — pode ajudar a avaliar a relação Custo / Benefício, para cada usuário individual.

Enfim, um artigo denominado “PIM / Kmail não está morto”, — com alguns comentários, — ajuda a formar uma ideia da situação e perspectivas, no início deste ano.

Remoção do PIM


A simples desinstalação do akonadi-server já remove boa parte do PIM

O incentivo para desinstalar o PIM do Kubuntu 16.04 veio de um comentário de João M na comunidade Kubuntu, em 16 Mai. 2016, com link para um debate sobre o assunto em outro local.

Por precaução, porém, a remoção foi feita, tateando item por item, no Synaptic, — para ver as consequências da “desinstalação completa” de cada um, — e consultando algumas páginas sobre o Akonadi e KDE PIM Akonadi, para ter a certeza de não deixar escapar nada.

Teoricamente, não seria necessário desinstalar tudo isso, — basta alterar algumas configurações, para que determinados processos não sejam iniciados automaticamente ao carregar o Kubuntu, — e depois, ter o cuidado de nunca rodar os aplicativos citados nessas páginas sobre o PIM.

Causou certo receio, a referência ao widget Relógio digital, — não havia por que abrir mão dele, — porém não foi encontrada nele nenhuma configuração para exibir eventos ou alarmes, — e até hoje, não mostrou ter sofrido nada, com a eliminação do PIM.

A lista de pacotes a desinstalar, anotada ao longo do processo, — sempre tateando passo-a-passo, — serviu de guia, mais tarde, para desinstalar o PIM no Debian testing “Stretch” KDE, — e para descobrir que nada disso veio na instalação do KDE Neon User Edition:

  • kmail
  • kaddresbook
  • kontact
  • korganizer
  • knotes
  • kjots
  • kalarm
  • akonadi-server
  • baloo-utils

O Baloo, — independente de fazer parte ou não do PIM, — já estava na mira, desde quando ocupou a CPU para indexar milhões de arquivos existentes na antiga “/home”, logo após a instalação do Kubuntu 16.04.

Na época, apenas foi parado o “processo”, pelo KSysguard, e desabilitada a “Pesquisa de arquivos” (Desktop search) nas Configurações do sistema.

Agora, foi removido quase tudo do Baloo, que o Synaptic encontrou instalado.

Exceção aberta para o “balookf5”, cuja remoção faria um estrago no Kubuntu

Exceção foi o balookf5, — cuja remoção ameaçava causar um verdadeiro estrago no Kubuntu.

Desativação da carteira de senhas (KWallet)

Aproveitando o ensejo, também foi desativada a Carteira de senhas (KWallet), — que no Kubuntu 16.04 passou a exigir 4 digitações seguidas, a cada abertura do Chromium, a pretexto de uma “migração” (eternamente repetida), — e desde então, nunca fez falta.

Desativando alguns serviços de segundo plano, carregados na inicialização

Examinando as Configurações do sistema, mais alguns serviços também foram desmarcados.

Não parece haver lógica, p.ex., em carregar diariamente um alerta sobre mudanças de URL de pastas da rede, serviço de senhas para administração de rede etc. — Não há “rede”, por aqui. — Ou um monitoramento de emails enviados pelo Write (recurso tampouco utilizado).

Já vi sugestões de desativar o carregamento automático do Blue Tooth, — que também não é usado, — mas nunca se sabe quando aparecerá alguém que usa.


Debian testing “Stretch” KDE


Uso inicial de Memória RAM no Debian testing “Stretch” KDE (+múltiplos ambientes), ainda com o PIM

Na 2ª instalação do Debian testing “Stretch”, — onde coexistiram Xfce, Gnome, KDE, Cinnamon, MATE e LXDE, — ficou constatado não ser tão simples entender exatamente o quê acontece, por que acontece, e como obter resultados, em meio a tantos “ambientes gráficos”, — cada um com sua tropa de aplicativos favoritos, misturados em um Menu lotado de itens com nomes (quase) iguais, e às vezes chamados por engano.

O gerenciador de arquivos do Xfce funcionava muito bem no Xfce, — onde propagou a opção de “clique único” (single-click) para todo o sistema, — mas no KDE isto só acontecia com o Dolphin, — e em cada caso, o “outro” gerenciador fazia o oposto.

Em 1 ou 2 ambientes, a simples exibição do Psensor consumia CPU e ameaçava incendiar os núcleos, — embora bastasse minimizá-lo para tudo voltar ao normal.

Processos do PIM e do gnome-shell no Debian testing “Stretch” KDE (+múltiplos ambientes)

Enfim, — embora se rode apenas 1 “ambiente gráfico” de cada vez (“sessão”), — é complicado ter certeza de que ele carregará apenas seus próprios pacotes, e nenhum de outro “ambiente gráfico”, — quando mais não seja, para o controle de algumas variáveis do sistema, comuns a todos os “ambientes”, e que acabam influindo em todos eles.

A montagem automática de partições pelas “Configurações de sistema” do KDE, p.ex., não chegou a fazer efeito, — a montagem era feita manualmente, a título provisório.

Uso inicial de Memória RAM no Debian testing “Stretch” KDE (+múltiplos ambientes), sem o PIM

Com essas ressalvas, os registros indicaram uso inicial de 0,76 GiB aos 5min13seg (“uptime”), — no KDE, ainda com o PIM; — e de 0,55 GiB, aos 2min54seg “uptime”, no primeiro Restart após a desinstalação dos pacotes do PIM.

Porém, esses dados ainda carecem de um exame minucioso da sequência de Capturas de tela, — cruzando com anotações no Caderno e TXTs espalhados em várias pastas, — uma vez que não há mais como repetir experimentos e medições.

Uso inicial de 0,40 GiB de Memória RAM no Debian testing “Stretch” (exclusivamente) KDE, já sem o PIM

Na 3ª instalação do Debian testing “Stretch”, — exclusivamente KDE, — as configurações foram feitas em poucas horas, sem Restart, e não houve registro do uso inicial de Memória RAM ainda com o PIM.

O primeiro Restart, já sem o PIM, — e com o Conky, Psensor, KSysguard e Dolphin abrindo automaticamente (mas ainda sem efeito da montagem automática de partições pelas Configurações do KDE), — indica o uso inicial de 0,40 GiB de Memória RAM aos 2min51seg “uptime”.

Atualmente, esse tempo encontra-se estabilizado em torno de 0,35 ~ 0,37 GiB, “uptime” 2min36seg ~ 2min40seg, — que parece coincidir com o tempo desde o “Enter” no menu do Grub.

Em 12 Jul. 2016, finalmente foram solucionados 2 problemas que demoravam o carregamento, — reduzido para menos de 1 minuto, — e manteve-se o uso inicial de Memória RAM na faixa de 0,34 ~ 0,37 GiB.


KDE Neon User Edition


Uso inicial de Memória RAM pelo KDE Neon User Edition sem KDEWallet nem Pesquisa, logo após a instalação

(in)Felizmente, o KDE Neon não trouxe o PIM, ao ser instalado, — bastou desativar o KDEWallet e a Pesquisa de arquivos (Desktop search), — e o primeiro Restart resultou em uso inicial de 0,42 GiB aos 0min59seg.

O Conky ainda teve de ser acionado manualmente, — mas não alterou esse valor até 1min56seg “uptime”.

Atualmente, esse valor oscila em 0,38 ~ 0,39 GiB, medido por volta de 1min10seg “uptime”, quando já se estabilizou.

Linux Mint 18 KDE


No Linux Mint 18 “Sarah” KDE (Beta), instalado em 20 Ago. 2016, o PIM veio completo, porém não é carregado automaticamente, — com exceção do Baloo, — e por isso ainda não foi tomada qualquer providência para desinstalar os seus aplicativos.

O Baloo apenas foi “terminado”, — pela tabela de processos do Monitor do sistema (KSysguard), — e mais tarde foi desativada a “Pesquisa de arquivos”, para que não voltasse a ser carregado no início de cada sessão:

  • Configurações do sistema → Hardware → Dispositivos removíveis → Habilitar montagem automática → [_] Montar automaticamente no início da sessão

Kubuntu 14.04


Uso inicial de Memória RAM no antigo Kubuntu 14.04, ainda com o PIM

Antigas capturas de tela, de Março 2016, — ainda sem o Conky, — indicam que o Kubuntu 14.04 apresentava uso inicial de 0,80 GiB de Memória RAM, — com Dolphin, Psensor e KSysguard abrindo automaticamente e, naturalmente, o PIM.

Observa-se alguma variação, — de 0,78 até 0,84 GiB, — mas hoje é difícil identificar sob quais circunstâncias. — O mais frequente parece que era, mesmo, 0,80 GiB.

Mint 17.3 Cinnamon


Remoção do PIM instalado no Cinnamon pelo “plasma-widgets-addons”

Bastou 1 minuto.

Ao instalar um inocente widget de Clima (“Weather”), — só para “ver como é”, — o Cinnamon foi subitamente “invadido” por dezenas de pacotes do PIM.

O causador da encrenca foi o “plasma-widgets-addons”, — que trouxe consigo outros 64 pacotes.

Para removê-los, foram necessários 20 minutos, procurando de um por um, — pois a “remoção completa” de nenhum deles provocou a remoção em massa dos demais.

Aparentemente, o PIM não chegou a ser “disparado”, — não houve ocupação excepcional de Memória RAM, entre os dias 6 e 10 de Julho, nem apareceu entre os “processos”, no Monitor do sistema (gnome-system-monitor).


Distorções no uso da RAM


Disposição inicial das janelas ao carregar o Linux Mint 17.3 Cinnamon

É difícil avaliar o uso inicial de Memória RAM pela atual configuração do Linux Mint 17.3 Cinnamon, — que tem por base o Ubuntu 14.04, — e qualquer comparação é muito discutível.

Dispensado o gnome-screenshot, — que, naquela versão, usava dois-pontos (“:”) nos nomes-de-arquivo das capturas de tela, e só aceitava gravá-las na pasta “Imagens”, — restou apenas o Shutter, nos repositórios, como alternativa aceitável.

Acontece que, pelo modo como abre, — recuperando todas as Capturas de tela feitas desde o princípio dos tempos, — o Shutter distorce, de modo avassalador, o uso inicial de Memória RAM pelo Linux Mint 17.3 Cinnamon.

Uso inicial de Memória RAM no Linux Mint 17.3 Cinnamon, após o primeiro PrintScreen pelo Shutter

Atualmente, apresenta uso superior a 900 MiB, não raro 1,0 ~ 1,1 GiB, até ser feito o primeiro PrintScreen, — quando, então, a janela do Shutter se auto-oculta (para não ser capturada), e esse número desaba para alguma coisa na faixa de 450 ~ 550 MiB, — boa parte dos quais, ainda de responsabilidade do Shutter.

Afora isso, é muito comum o Shutter fugir de controle, — ocupando quase 100% da CPU, sem responder mais ao PrtScn, — sendo então necessário “matar” o “processo” e chamá-lo de novo, por comando manual.

Este é um dos motivos para a decisão de substituir o Linux Mint 17.3 Cinnamon pelo próximo Linux Mint 18 KDE, — mas há vários outros.

Comandos para iniciar aplicativos / montar partições em “Aplicativos de sessão”

Ainda não foi encontrado um recurso de “Salvar sessão” / “Restaurar sessão salva”, nem de “Restaurar sessão anterior”.

Por isso, quase tudo, que deve iniciar automaticamente, é chamado por comandos em “Aplicativos de sessão”, — desde a abertura do Shutter, do Conky, do Psensor, e do Monitor do sistema (gnome-system-monitor), até a montagem automática de partições adicionais, para que o trabalho possa começar rapidamente.

Recurso do Kwin, no KDE, que permite configurar as janelas de cada aplicativo

Resta, — a cada sessão, — fazer mais alguns ajustes, manualmente:

  • Mover cada janela para o local onde deve ficar.
  • Redimensionar o Psensor para o tamanho e formato desejados.
  • Abrir as pastas mais usadas, em novas abas do Dolphin, — por padrão, abre na “home”, embora você possa escolher outra pasta ou partição.

Faz falta um recurso que “lembre” o tamanho, formato e posição da janela do Psensor, — encontrado, p.ex., no Linux Mint 17.3 KDE.

Experiência


Em 13 Jul. 2016, foi feita uma experiência para tentar medir o uso inicial de Memória RAM pelo Linux Mint 17.3 Cinnamon, em condições mais próximas de sua configuração original, — abrindo o Nemo, em vez do Dolphin, e usando o gnome-screenshot, — portanto, sem carregar o Shutter ao iniciar a sessão.

Foi constatado uso de 325 MiB aos 51 segundos, — já incluído tempo para minimizar o Nemo e afastar o Monitor de sistema da frente do Conky, — estabilizando-se depois em 364 MiB por volta de 1min10seg “uptime”.

Aplicando um “delay” maior ao carregamento do Nemo, Psensor e Monitor do sistema, foi possível flagrar o momento exato de exibição do desktop, — com música, wallpaper e o Conky, — aos 37 segundos, ainda usando apenas 269 MiB de Memória RAM. — Mas por volta de 1min27seg, com esses 3 aplicativos, o uso de memória já se estabilizava em 363 MiB.

Deve-se levar em conta a abertura automática do mintUpdate, — que vem com um “delay” de 20 segundos, por default. — Isso deve ocorrer, portanto, em torno dos 57 segundos, ou pouco depois.

Arquivos do “gnome-screenshot”, — com string repetitiva, espaços, dois-pontos

Embora mais “leve”, — e mais “natural”, para o Cinnamon, — essa configuração experimental causou alguns incômodos, nas 24 horas seguintes.

Dezenas de Screenshots precisam ser buscados na pasta “/home/Imagens”, — renomeados, — e movidos para a pasta “F/000_print-screen”.

Renomeá-los envolve várias operações, no pyRenamer:

  • Substituir a string “Caputura de tela de ” por [nada].
  • Substituir [espaço em branco] por [sublinhado]
  • Substituir [dois-pontos] por [traço]
  • Substituir “.png” por “_M.png”

Fazer isso uma vez por semana, talvez não fosse tão incômodo, — mas fica chato, quando se precisa fazer isso várias vezes no mesmo dia.

  • 13 Out. 2016 - Foi encontrada, afinal, a solução para usar o gnome-screenshot, — versão mais nova, — sem nenhum desses 4 problemas. 

Painel “Informações” (à direita) agiliza localizar e renomear capturas de tela

Enfim, o Nemo apresenta grande demora para carregar pastas como “F/000_print-screen”, — com quase 2.000 arquivos, — que o Dolphin carrega e exibe quase instantaneamente.

Também é muito prático poder ver as imagens no painel “Informações”, à direita do Dolphin, — o que dispensa de abrir muitas delas, para saber do que se trata, e rapidamente identificar os grupos relativos a cada evento ou tarefa.

Por que KDE


Kurumin, — Debian + Knoppix + KDE, — foi a porta do GNU / Linux para uma geração inteira de “iniciantes”

O que é importante para uma parte dos usuários, pode não ter a menor relevância para muitos outros, — e, no GNU / Linux, são possíveis inúmeros “vice-versa”, combinando qualquer conjunto de características, para os mais variados tipos de usuários.

Uma das (muitas) coisas boas do GNU / Linux é a variedade de distribuições “principais”, — que se desdobram em centenas de “distros” mais ou menos “personalizadas”, para todos os gostos, — e tudo isso, com a opção de uma penca de “ambientes gráficos” (Desktop Environment) diferentes, — o que resulta em um número astronômico de combinações possíveis.

Centenas dessas combinações, você já encontra (quase) prontas, de modo que lhe reste muito pouco trabalho de configurar, para chegar ao que melhor atenda a seu gosto e necessidades.

Ou seja, “distribuições” que oferecem o máximo de “simplicidade” e de “facilidade”, — o que é bom para iniciantes, ou pessoas que simplesmente não queiram “perder tempo” personalizando o sistema.

Mas também encontra opções diametralmente opostas, — de máxima liberdade para configurar (quase) tudo, — sem necessidade de recorrer a mil comandos “trogloditas” (abaixo da “interface gráfica”).

O KDE volta-se nesta direção, — o mais amplo controle, e a mais ampla liberdade de configurar (quase) tudo, — tanto do próprio “ambiente gráfico” (Desktop Environment), quando do “sistema”.

Naturalmente, não ter muito controle (nem muitas opções), parece bem mais “simples”, — liberdade, às vezes, cansa os miolos, — mas não significa, necessariamente, que o KDE seja “difícil”, nem “complicado”.

De outro modo, seria inexplicável que o Kurumin, — com o KDE, — tenha sido a porta de entrada no GNU / Linux para uma geração inteira de “iniciantes”, no Brasil, — atraindo milhares de novos usuários “domésticos”, no curto espaço de tempo de 5 anos, entre 2003 e 2007.

Que o KDE também possa ser tão razoavelmente “leve”, — e por “default”, como no KDE Neon, produzido na própria fundação KDE e.V., — é a cereja no topo do sorvete.

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Relato inicialmente publicado às 10:46 de 10 Jul. 2016, e desenvolvido até 17 Jul. 2016, no Kubuntu, KDE Neon, Debian KDE e Linux Mint Cinnamon.

— … • … —

Kubuntu


4 comentários:

  1. Suas análises são sublimes cara. Parabéns!

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  2. Obrigado, Samuel! Depois de uns 8 dias, parece que o relato está ficando bem estruturado ;-)

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  3. Excelente, este texto! Obrigado pelas dicas valiosas.
    Esse PIM, além do espaço que ocupa, é muito chato.
    Vou testar isso no Netrunner-OS.

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    1. Obrigado, J.R. Lima! - Se puder, relate os resultados no Netrunner-OS.

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