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terça-feira, 14 de novembro de 2023

Plasma 6.0 em sessão Wayland

KDE Neon Unstable com Plasma 6 beta 1, em sessão Wayland

• O KDE Plasma 6.0 em sessão Wayland mostrou-se funcional (para mim), desde a ISO neon-unstable-20231126-1118 do KDE Neon, lançada às vésperas do congelamento do “alpha”. — Depois das primeiras atualizações, tornou-se “beta 1” — e continuou evoluindo (atualizações), até as vésperas do lançamento final.

  • Encerrei essa experiência em 28 Fev. 2024, quando substituí pela instalação da ISO neon-user-20240228-1346 — já com o Plasma 6 — que resolvi configurar e manter sempre em sessão X11, para comparar.

                     MoBo: TUF B360M-PLUS GAMING/BR - ASUSTeK
                     iGPU: Intel UHD Graphics 630 (Desktop)
                      CPU: 6 × Intel® Core™ i5-9400 CPU @ 2.90 GHz (800 ~ 4100 MHz)
                   Memory: 15.5 GiB RAM

Funcional, mas não confortável. — Uso o KDE Plasma 5 em várias distros, que configuro tão “iguais” quanto possível, para facilitar meu fluxo de trabalho — mas isso está longe de ser possível, no Plasma 6.0 em sessão Wayland.

E nada mais será como antes. — O Plasma 6.0 traz “poucas novidades”, mas vem com uma reorganização profunda — além de eliminar inúmeros pacotes, cujos mantenedores não estão ativos. — Isto implica na perda de muitos recursos (até que novos desenvolvedores retomem os pacotes abandonados).

Muitos de nós já passamos por isso — pelo menos, os que viveram a passagem do KDE4 para o KDE5 — e é por isso que achei prudente me antecipar, “ver” o que vem por aí, e começar a me adaptar.

  • Sou só um “usuário médio”. Não entendo da “tecnologia”. — Isto aqui não é uma “análise técnica” (muito menos, uma crítica!). — São anotações dos pontos que afetam minhas rotinas pessoais — diferentes dos hábitos da maioria dos demais usuários.

Índice

  • Incômodos
    • Painel flutuante
    • KDE System Settings
    • Tamanho e posição de janelas
    • Menu >> Apps >> Add to Panel (widget)
    • Minimizar / Restaurar / Maximizar
    • Wdgets e Estilos do Plasma, urgente!
    • Abrir aplicativos da sessão anterior
    • Conflito de Atalhos
    • Menu >> Recentes
    • Gwenview
    • Áudio de Notificações
    • Novos comandos?
    • Plasma Discover
    • Lags e tremuras
  • De volta para o futuro
    • Menu >> Recentes
    • Espaçador do Painel ajustável
  • Download, verificação, dd, boot
  • Login e senha na sessão Live

Incômodos

Painel flutuante

Reduzindo a altura do Painel Flutuante do Plasma 6.0

O Painel Flutuante é um docinho de coco! — Desperdiça espaço vertical, pois agora as janelas dos aplicativos têm de ficar mais afastadas — caso contrário, ele se retrai, gruda na margem inferior da tela, e se expande para a largura total.

Ok, é muito fácil desativá-lo e voltar ao Painel “tradicional” — mas, quem terá coragem de fazer isso? — Confesso que meu coração balançou!

Reduzi a altura do Painel, de 44 para 36 pixels, como faço em outras distros — mas no Plasma 6.0, isso deixou a data e a hora quase ilegíveis — embora a fonte seja a mesma do KDE Neon User Edition (Plasma 5.27), por exemplo.

KDE System Settings

KDE System Settings limitado à exibição em lista, no Plasma 6.0

O KDE System Settings do Plasma 6.0 ganhou uma reorganização radical — que deve despertar debates acirrados, entre os que pediam mudanças, e os que vão criticar a “irracionalidade” do reagrupamento dos itens. — É impossível agradar a todos; afinal, os agrupamentos anteriores também tinham defeitos.

O que eu perco, foi o trabalho de me acostumar. — Resta me acostumar outra vez.

Segunda parte da longa lista do KDE System Settings, no Plasma 6.0

Meu maior desgosto é não ter mais o modo de “Exibição em ícones”, que ainda mantenho nas outras distros, pois facilita “ver” as seções — ao passo que na lista-texto é difícil distinguir qualquer coisa: — É um labirinto quilométrico.

O modo de exibição em lista já existe há anos. É o “padrão” de muitas distros, há tempos, e acredito que seja mantido pela maioria dos usuários. — Tem algumas vantagens, como o destaque das alterações feitas; e a “página inicial” com as configurações mais utilizadas.

Tamanho e posição de janelas

Regras separadas de tamanho e posição de janelas, no Plasma 5 / X11

Um dos desafios da passagem do X11 para o Wayland são as regras do Kwin, em especial quanto à posição das janelas dos aplicativos. — No X11, é possível definir tamanho e posição diferentes, para a janela principal de um aplicativo — e para suas sub-janelas (configurações, por exemplo).

Me acostumei a definir a janela principal do Dolphin como um longo retângulo horizontal — e sua sub-janela de configurações no formato de uma longa janela vertical, para lidar com as extensas listas de Pré-visualização de arquivos e de itens do Menu de Contexto.

Receio que, no Wayland, isto não seja possível. — Uma perda em “liberdade de configuração” — que considero mais preciosa para obter funcionalidade (fluxo de trabalho), do que para enfeite visual.

No KDE Neon Unstable com Plasma 6.0 em sessão Wayland, os aplicativos abrem centralizados na tela. — Se eu alterar isso, também se altera o posicionamento de suas sub-janelas. — Se eu tentar alterar posição e tamanho da sub-janela, isso afeta a janela principal.

Diálogo “Renomear” do Gwenview, no Plasma 6.0

Configuro o Gwenview para abrir sempre no alto, à esquerda — e o diálogo “Renomear aquivos” abre a sub-janela lá no alto. — Pode ser arrastada, claro, mas isso é cansativo, quando se trabalha com dezenas de imagens.

No final de Fevereiro 2024, o diálogo “Renomear” do Gwenview parou de selecionar o nome dos arquivos — o que me obriga a posicionar manualmente o cursor, a cada vez. — Para mim, deixou de ser “usável”.

Menu >> Apps >> Add to Panel (widget)

Separação dos Lançadores e do Icons-only Task Manager, no Plasma 6.0

Já faz tempo, venho substituindo o tradicional Task Manager pelo Icons-only Task Manager (mais discreto) — mas sem “fixar” nele os aplicativos — ou seja, sem fazer dele um substituto dos tradicionais Lançadores (ao lado do Menu).

Desse modo, o Icons-only Task Manager me dá a visão imediata dos aplicativos que de fato estão abertos — e um modo prático de Minimizar / Restaurar qualquer um deles, com 1 clique — sem a necessidade de “alternadores de janela”, como Alt+Tab, “Present Windows” etc.

Para isso, bastava: — (a) Desafixar (unpin) os aplicativos fixados no Icons-only Task Manager, para que só apareçam quando estiverem abertos; e — (b) Abrir o Menu, selecionar os aplicativos desejados, e clicar em “Add to Panel (widget)”, para criar seus Lançadores.

Menu sem opção “Add to Panel”, no Plasma 6.0

Isso não foi possível, nas primeiras 2 sessões Live do KDE Neon Unstable, porque a maioria dos aplicativos, no Menu, não ofereciam “Add to Panel (widget)”. — Só na 3ª sessão Live, de repente, essa opção apareceu.

Depois de instalado, essa opção voltou a desaparecer, exceto para o KDE System Settings e o Dolphin. — Para os demais aplicativos, só aparecem a arcaica opção “Add to Desktop” e a opção da moda “Pin to Task Manager”.

Minimizar / Restaurar / Maximizar

Em alguns momentos, clicar no Icons-only Task Manager não minimiza a janela de algum aplicativo. — Nesses casos, é preciso clicar no “_” da Barra de Título. — Depois disso, o Icons-only volta a Restaurar / Minimizar aquele aplicativo.

Duplo-clique na Barra de Título, agora não Maximiza / Restaura. — Li em algum lugar que isso ia mesmo parar de funcionar.

Widgets e Estilos do Plasma, urgente!

Muitos dos Widgets que eu costumo usar desapareceram do “Get new widgets >> Download new Plasma widgets” — ou dão mensagem de erro quanto se tenta instalá-los — ou parecem ter-se instalado, mas não se instalaram.

Imagino que simplesmente ainda não se adaptaram ao Qt6 — e como muitos deles parecem abandonados, a única esperança é a de que novos desenvolvedores criem bifurcações (forks) e toquem pare frente.

Na KDE Store, Plasma 6 Extensions mostra só 3 itens — uma perda brutal, em relação aos milhares de widgets para o KDE 5 — e até para o KDE 4.

Um dos que sumiram é o Quicklaunch, que não sei se é o responsável pela opção “Add to Panel” no Menu. — Aliás, no Plasma 6.0 parece haver apenas 2 alternativas de Menu — enquanto nas outras distros vejo 3 alternativas.

Costumo escolher a alternativa “Application Menu” (cascading popup) — que no KDE Neon Unstable, com Plasma 6.0, muitas vezes não fecha, ao clicar fora dele. — Observo isso após clicar em algum aplicativo com o botão direito do mouse, para procurar a opção “Add to Panel”.

Desapareceram os widgets Moon Phase (by Gealach) e Weather2, que uso em todas as outras distros.

Encontrei e instalei o KDE 5 Service Menu ReImage, para adicionar ações do ImageMagick ao Menu de Contexto do Dolphin, tais como converter de PNG para JPG, redimensionar etc. — Nenhuma mensagem de erro — mas é como se não tivesse instalado.

Também não consegui instalar o “estilo” Maia Transparent. — Mensagem de erro.

Abrir aplicativos da sessão anterior

A opção de “Reabrir os aplicativos abertos na sessão anterior” veio marcada por padrão, na sessão Live do KDE Neon Unstable — mas só funcionou para lembrar minhas 2 instâncias do Conky, que eu tinha iniciado via 2 abas do Konsole:

$ conky &
$ conky -c /home/neon/.config/conky/conky2.conf &

Até onde consigo lembrar, não reabriu o Dolphin, o Kate, o Konsole etc., que deixei abertos várias vezes, intencionalmente, ao fazer Logout ou Restart.

Nas outras distros, uso as opções “Restaurar sessão salva manualmente”, tendo o cuidado de “Salvar sessão” (apenas com as 2 instâncias do Conky) — ou “Iniciar uma sessão vazia”, tendo o cuidado de colocar as 2 instâncias do Conky em “Autostart”. — Ainda não testei essas 2 opções no KDE Neon Unstable.

Conflito de Atalhos

Atalho F10 para sair do Midnight Commander conflita com F10 no Konsole

Atalhos globais F10 e F11 estão, cada vez mais, deslocando velhas práticas. — Isso começou há uns 2 anos (Plasma 5.23, acho), quando Kate / KWrite perderam o atalho F10 para alternar (on / off) o recurso “Dynamic Word Wrap”; e o atalho F11 para alternar (on / off) o recurso de numeração das linhas. — Naquele momento, bastou re-atribuir o atalho F10; e configurar o Kate / KWrite para sempre exibir a numeração das linhas.

Agora, no KDE Neon Unstable, criar um atalho F10 no Kate / KWrite não desabilita o que já existe; e quando se tenta usá-lo, uma mensagem de erro diz que ele é “ambíguo”, e nenhuma ação será realizada. — O jeito é desabilitar manualmente a outra função do atalho F10.

No Konsole, o atalho F10 não fecha mais o Midnight Commander (mc) — porque agora ele tem outra função, que se sobrepõe.

Por enquanto, o atalho F11 continua alternando a exibição do painel lateral “Informações” do Dolphin.

Menu >> Recentes

Falhas em Menu >> Recentes, no Plasma 6.0

A seção “Recentes” do Menu esquece com facilidade os aplicativos abertos em sessões anteriores. — Ainda não consegui que lembre 1 único documento aberto na sessão atual ou nas anteriores. — Para abrir as capturas de tela no Gwenview, estou clicando na notificação visual do KDE Spectacle, pois não faz sentido abrir o Gwenview para depois procurar a imagem mais recente.

Gwenview

Com frequência, o Gwenview deixa de avançar ou recuar com as setas direita / esquerda — após renomear um arquivo. — A saída é clicar sobre a imagem e, se isso não for suficiente, usar as teclas Home / End para sacudi-lo um pouco.

Áudio de Notificações

No Slackware e no Fedora, troquei a notificação visual do KDE Spectacle por uma notificação de Áudio — mas no KDE Neon Unstable, até agora, não consegui ouvir. — O Áudio funciona normalmente para o VLC e o navegador.

Tudo bem, por enquanto. — A notificação visual está sendo útil, enquanto o “Menu >> Arquivos Recentes” não funcionar.

Novos comandos?

Nas outras distros, uso o comando kf5-config --version  | grep 'Qt\|KDE' para obter as versões do Qt e do Frameworks. — Ainda não encontrei um equivalente no Plasma 6.0.

Plasma Discover

Tenho o hábito de remover o Plasma Discover, das distros em que ele é instalado por padrão. — O meio mais simples seria remover o PackageKit — mas a equipe do KDE Neon insiste em que usemos o comando pkcon para fazer upgrade.

Por isso, removi apenas o Plasma Discover. — Ele voltou em uma das atualizações, e não pude evitar, pois isso bloquearia a atualização de outros pacotes. — Depois da atualização, pude removê-lo de novo (com seus backend-flatpak e backend-snap), sem qualquer problema.

Pelo Synaptic, removi o Firefox e desabilitei seu repositório PPA.

Lags e tremuras

O KDE Neon Unstable tem apresentado micro-congelamentos, ou “lags” curtos, que são meio chatos, embora não um problema sério. — Não tenho certeza se ocorrem só com o Google Chrome.

O Gimp e o Synaptic apresentam uns “flashes” tremulantes (brilhos nervosos) nas bordas, o que talvez se deva à Decoração de Janela “Transparent Oxygen”. — Nada que incomode muito, pois não atrapalha. — Só dá uma sensação chata.

Faço esses 2 registros, porque ainda não experimentei alterar qualquer configuração no Google Chrome ou de Compositor etc. — Vou devagar, por partes, uma coisa de cada vez.

De volta para o futuro

Menu >> Recentes

“Menu >> Arquivos recentes” começou a funcionar

Atualizei o KDE Neon Unstable no Sábado, 23 Dezembro — e quando iniciei de novo, no dia 25 (Natal), a seção “Menu >> Arquivos recentes” detectou a 1ª Captura de tela do dia: — Estava funcionando, enfim.

Foi-se “povoando” aos poucos — e quando reiniciei, ainda lembrava as 3 últimas, da sessão anterior. — É pouco, mas já é um progresso.

Espaçador do Painel ajustável

O “Espaçador” do Painel, agora, pode ser seu tamanho ajustado

Notei que havia desaparecido o espaçamento entre o “Lançador” do Dolphin e seu ícone no “Icons-only Taskmanager”. — Ao entrar no “Modo de Edição do Painel”, percebi que o “Espaçador” estava com largura zerada. — Aumentei sua largura para 50 pixels, e os ícones voltaram a ficar espaçados dos lançadores.

No Plasma 5, o Espaçador do Painel assume mais ou menos esse tamanho, desde que se desmarque a opção “Flexível”. — Para outros tamanhos, é preciso ativar a opção “Flexível”, que expande o Espaçador para um tamanho enorme; e dá algum trabalho redimensioná-lo manualmente, pelo ponteiro do Mouse. — Fazer o ajuste em Pixels parece bem mais prático.

****

Download, verificação, dd, boot

Verificação da ISO do KDE Neon Unstable

A página de downloads do KDE Neon oferece algumas imagens ISO e arquivos de assinatura PGP. — Recorri à página de ISOs diárias, que oferece mais opções — como as somas de verificação sha256sum, os “Manifestos” com todos os pacotes incluídos em cada ISO etc.

Particionamento do Pendrive criado pelo comando dd

No primeiro teste, “queimei” a ISO em DVD, pelo K3b.

2023-11-08  23:07   Live DVD  ISO 20231107    2023-11-09  01:10          2 h, 26 min
2023-11-14  01:56   Live USB  ISO 20231113    2023-11-16  10:25    2 d,  9 h, 33 min
2023-11-26  19:21   Live USB  ISO 20231126    2023-11-29  09:19    2 d, 14 h,  5 min
2023-11-29  09:10   Installed

Nos outros, em vez de usar o aplicativo GUI recomendado na página do KDE Neon, optei por “queimar” o Pendrive (sem partições) pelo comando dd. — Observe que o destino é “sdc” (e não “sdc1”, que não existia):

$ sudo dd if=/PATH/neon-unstable-20231126-1118.iso of=/dev/sdc bs=4M conv=fsync oflag=direct status=progress

Como resultado, o comando dd criou 2 partições — uma “tipo” iso9660; e outra “tipo” fat12. — Se eu criasse uma partição “sdc1” e direcionasse para ela o comando dd (como tentei, antes), o Pendrive não se tornava “bootável”.

  • Não recomendo! — pois sei muito pouco sobre isso.

Escolha do boot pelo dispositivo sdc, no UEFI Bios setup

Ao reiniciar o PC, apertei DEL para entrar no UEFI Bios setup da placa-mãe e selecionei boot pelo Pendrive (sdc) — não pela partição “sdc2”.

De acordo com as fotos e capturas de tela, o boot da 1ª sessão, em Live DVD, deve ter demorado uns 20 minutos (só lembrei de capturar a tela do Plasma aos 25 minutos). — O boot da 2ª sessão, em Live Pendrive, apresentou o ambiente de trabalho em cerca de 4 minutos. — O boot da 3ª sessão, também em Live Pendrive, exibiu o ambiente do Plasma em cerca de 4 minutos 30 segundos.

Depois de instalado, estes têm sido os tempos de boot — até exibir o ambiente Plasma com o Painel — e o uso inicial de Memória RAM:

2023-11-29   21:14   17 s
2023-11-29   21:18   19 s
2023-11-30   00:47   17 s   |   00:47 + 10 min   ->  1124 MiB
2023-11-30   05:35   17 s   |   05:34 + 10 min   ->  1124 MiB
2023-11-30   16:34   17 s   |   16:34 + 10 min   ->  1119 MiB
2023-11-30   19:33   18 s   |   19:33 + 10 min   ->  1111 MiB
2023-11-30   21:52   17 s   |   21:51 + 10 min   ->  1118 MiB
2023-12-01   02:21   16 s   |   02:21 + 10 min   ->  1168 MiB   (Plasma Discover, back again!)

São indicadores razoáveis, na comparação com as outras distros — inclusive o KDE Neon User Edition — todas na mesma máquina (dualboot / multiboot).

Login e senha na sessão Live

Configurações do SDDM, na seção “Cores e Temas”

No 1º teste Live (ISO do dia 7), o Login automático carregou uma sessão identificada como Plasma X11. — Nos demais testes Live, carregou sessão identificada como Wayland, tanto pelo KInfocentre quando pelo comando “echo $XDG_SESSION_TYPE” (que uso no 2º Conky) — embora nas configurações do SDDM ainda indique “Plasma (X11)” como sessão padrão.

Para recarregar a sessão do Plasma em sessão Live, basta fazer Logout — pois o KDE Neon Unstable vem configurado para logar de novo, de imediato.

  • A sessão Live vem configurada para Autologin com o usuário “neon” (senha vazia: basta Enter), que tem privilégios de Administrador. — Ao usar sudo, não pede senha. — Não existe conta Root. Para isso, use “sudo su” (e Enter).

Configurações da sessão Plasma em System >> Session >> Desktop session

A sessão do Plasma também vem configurada para reabrir os aplicativos Qt que estavam abertos ao fechar a sessão anterior.

Auto Login reiniciou apenas as instâncias do Conky e o Wellcome

Na 3ª sessão Live, isto não funcionou. — Nenhum dos aplicativos foi reaberto automaticamente — mas, para minha surpresa, as 2 instâncias do Conky reiniciaram sozinhas — embora não o Konsole, e muito menos suas 2 abas, que eu tinha usado para iniciar o Conky:

$ conky &
$ conky -c /home/neon/.config/conky/conky2.conf &

Três instâncias do “Conky2” abertas ao fazer Login

Pelo “Present windows” (CTRL+F10), descobri nada menos que 3 instâncias do meu “Conky2” em execução. — Usei o “plasma-systemmonitor” para fechar as repetições.

O usuário “neon” da sessão Live tem UID = 999 — o que o impede de escrever nas minhas partições ext4 dos SSDs internos (UID =1000). — Por isso, toda minha atividade (capturas, textos), durante as sessões Live, foi salva em uma partição Fat32 (vfat), em um 2º Pendrive. Os sistemas de arquivos vfat não guardam indicação de “proprietário”. Quando montado por um usuário “999”, seus arquivos pertencem ao usuário “999”. E quando for montado por um usuário “1000”, pertencerão ao usuário “1000”.

___________________

• Publicado em 14 Novembro 2023 e desenvolvido até 5 Dezembro 2023.

— … ≠ “•” ≠ … —

KDE Neon

PC desktop UEFI / GPT

segunda-feira, 31 de julho de 2023

MX Linux 23 “Libretto” KDE

MX Linux 23 “Libretto” KDE
MX Linux 23 “Libretto” KDE •

O site do MX Linux oferece instruções simples e claras de “Migração” do MX-21 para o MX-23 — na verdade, uma reinstalação, preservando a partição /home e uma lista dos pacotes adicionados pelo usuário, gerada pelo “user-installed-packages” (a ser instalado no MX-21) — que depois utilizará essa lista para adicioná-los na nova instalação, com direito a revisá-la caso-a-caso.

A Wiki do MX Linux também oferece instruções para quem prefere fazer upgrade da instalação anterior (MX-21 para MX-23) — caso sinta-se habilitado a enfrentar várias tarefas por comandos e resolver eventuais problemas. — Descartei essa opção, pois alguns pacotes podem ter sido acrescentados / substituídos / removidos, e preferi garantir uma instalação “padrão” do MX Linux 23.

Optei por instalar o MX Linux 23 em uma nova partição (provisória) — testar seu funcionamento — e só depois sobrescrevê-la na partição onde estava meu MX Linux 21 (plenamente funcional).

  • Isto NÃO é um “tutorial”. — É só um registro do que fiz — inclusive possíveis erros (para poder entendê-los e corrigi-los, no futuro).

Índice

  • Pacotes instalados pelo usuário
  • Download, sha256sum e K3b
  • Sessão Live MX Linux 23
  • Instalação
  • Teste da instalação
  • Substituição do MX-21
  • Pós-instalação

Anteriores

Pacotes instalados pelo usuário

Lista de pacotes instalados pelo usuário no MX Linux 21

Instalei no MX-21 o “user-installed-packages” e salvei a lista dos pacotes que eu havia adicionado naquela instalação — mas também salvei várias listas de todos os pacotes instalados, usando comandos apt, dpkg, zgrep:

apt list --installed                        > 12_2023-07-31_MX21_apt-list--installed.txt
dpkg --list | grep 'ii '                    > 12_2023-07-31_MX21_dpkg--list-grep-ii.txt
dpkg --get-selections | grep -v deinstall   > 12_2023-07-31_MX21_dpkg--get-selections-grep-v-deinstall.txt
dpkg-query -l                               > 12_2023-07-31_MX21_dpkg-query-l.txt
zgrep " installed " /var/log/dpkg.log*      > 12_2023-07-31_MX21_zgrep-installed-var-log-dpkg-log.txt

Download, sha256sum e K3b

Verificação da imagem ISO do MX Linux 23 KDE pelo sha256sum

Baixei o MX-23 KDE 64 bit pelo KTorrent, verifiquei a integridade pelo sha256sum e “queimei” pelo K3b em DVD, para guardar.

Sessão Live MX Linux 23

Escolha do Idioma, Fuso horário e Teclado, antes de iniciar a sessão Live

Ao iniciar o PC pelo Live MX Linux 23, ele pré-seleciona a 3ª linha do Menu — Idioma, Teclado, Fuso horário — e a experiência já me ensinou que é melhor fazer essas escolhas antes de iniciar a sessão Live, para não perder tempo (e essas coisas já ficam configuradas para a instalação na máquina).

Ao terminar essas escolhas, ele vai para a 1ª linha do Menu de boot: — Iniciar a sessão Live MX Linux 23.

Criando uma partição proisória pelo KDE Partition Manager

Instalei Synaptic, gnome-screenshot, ttf-mscorefonts, iniciei meu próprio Conky, apliquei no ambiente Plasma KDE o Tema “MX Dark” — e pelo KDE Partition Manager criei uma partição provisória “Linux13” (29,3 GiB).

Instalação

Seleção das partições no instalador do MX Linux 23

No instalador do MX Linux 23, selecionei a partição “Linux13”, cliquei na seta para baixo no campo da coluna “Use for” (Usar como), e escolhi “/”. — Ele mudou o rótulo na coluna “Label”. — Eu podia ter mudado de volta, mas era só um rótulo provisório, sem qualquer significado no meu esquema.

Creio que alterou automaticamente para BtrFS na coluna “Formatar”, e eu cliquei na seta para baixo e escolhi ext4. — Tentei “Preservar”, mas a partição estava vazia, e por isso não tinha pasta /home que pudesse ser preservada. — Quando escolhi ext4, ele mudou a opção para “discard” (descartar), e costumo aceitar as opções-padrão, quando não sei bem o que significa.

  • Eu já uso BtrFS no openSUSE (Linux1), há 6½ anos, sem problema, mas não quero ter 2 distros com esse sistema de arquivos.
  • Anoto todos esses detalhes, dúvidas e hesitações, porque o MX Linux oferece uma quantidade enorme de recursos incomuns, que até hoje nunca explorei — pois prefiro experimentar 1 coisa de cada vez, para evitar confusão. — O instalador do MX Linux tem mudado bastante (desde o 17), o que me leva a ter muito cuidado com tudo que não entendo bem.

Tentei avançar (Next) — mas o instalador já havia detectado que o computador estava usando UEFI — e exigiu que eu escolhesse uma partição EFI.

Copiei “/boot/efi” (do aviso) e colei no campo ”Use for” — e ele automaticamente selecionou “Preserve” na coluna “Formatar” (e “noatime”, em “Opções”). — Isso é ótimo, pois ali estão as pastas EFI de outras distros, e formatar seria um desastre.

Ao clicar em Avançar (Next), o instalador apresentou um resumo: — “Reusar (não formatar) sda1 como /boot/efi” — e “Formatar sda17 para usar como /”.

Desativei criar Arquivo Swap, para manter o padrão das minhas outras distros

Na tela seguinte, ofereceu instalar o Grub (em ESP) — e a criação de um Arquivo Swap de 4 GiB. — Desativei a criação do Arquivo Swap (para não ficar diferente das minhas outras distros); e deixei desativado o suporte a Hibernação.

Opções de hostname e SMB (SaMBa) no instalador do MX Linux 23

Em outra tela, propôs o nome do computador (hostname) “mx”, e o domínio “example.dom”. — Aceitei ambos. — Desativei o servidor SMB (SaMBa) para Rede MS, pois só tenho 1 PC (e nenhum Windows).

Idioma (Localização), Fuso horário, Relógio do sistema, Serviços

Em seguida, ofereceu a possibilidade de alterar o Idioma / Localização, o Fuso horário, o Relógio do sistema e o formato das horas (24h). — Mantive as opções feitas antes de iniciar a sessão Live — e o padrão UTC para o Relógio do sistema.

Um botão permite inspecionar os Serviços — e aproveitei para desativar cups, pois não tenho impressora.

Usuário, Administrador, Auto Login e alterações da sessão Live Desktop

Na tela seguinte, inseri o nome de Login e a senha do Usuário. — Ativei a conta de Administrador (Root); o Login Automático (Auto Login); e a opção de Salvar as alterações feitas na sessão Live (mantê-las na instalação final).

Ao chegar nessa tela, a instalação do MX Linux 23 no SSD já estava 93% ou 96% completa, segundo a barra de progresso — e fez uma pausa, para permitir que eu alterasse alguma configuração, antes de prosseguir. — Ao clicar em Avançar (Next), ainda foram necessários mais 6 minutos (21:21 a 21:27) para o Grub / os-prober examinar as outras 27 partições, e detectar as 12 distros instaladas.

  • Um tempo perdido, pois não vou usar o Grub do MX Linux como “Menu de Inicialização” — mas há muito tempo já desisti de tentar desabilitar os-prober em sessões Live de instalação de qualquer distro. — Não houve uso excessivo nem aquecimento da CPU (37ºC a 40ºC), ao contrário do que já observei em outras distros.

Desmarcando o Reboot automático antes de fechar o Instalador

Ao finalizar a instalação do MX Linux 23, tratei de desativar a opção de “Reinicializar automaticamente ao fechar o Instalador” — pois eu queria me certificar de que todos os meus arquivos estavam no Pendrive, antes de encerrar a sessão Live.

  • Em sessões Live, sempre uso um Pendrive, com arquivos úteis — e salvo nele as Capturas de tela e anotações da instalação. — No caso do MX Linux, espero que tudo seja preservado na pasta /home da instalação final (de fato, foi), mas prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Observe que, durante todo o processo, é possível alternar entre as abas de “Ajuda” e de “Live Log”, do lado esquerdo. — A experiência já me mostrou o quanto é fundamental focar na “Ajuda”, e ler todas as dicas com muita atenção. — Em caso de dúvida, leia o FAQ, o Manual do Usuário, a Wiki, os Vídeos, pesquise / peça ajuda no Forum, tudo isso a um clique da tela de Boas-Vindas (MX Wellcome).

O FAQ e o Manual também estão no canto superior esquerdo da Área de Trabalho, ao lado do ícone do Instalador — como se vê na imagem abaixo:

Recursos de Ajuda na tela de Boas-Vindas da sessão Live MX Linux

O MX Linux oferece uma enorme quantidade de recursos que não são comuns em outras distros — e muitas vezes, as dicas curtas não deixam claro o significado de cada um deles, para quem ainda não os conhece por experiência própria.

Teste da instalação

Autorização de montagem de outras partições pelo Usuário, no MX Tweak

Logo após instalar o MX Linux 23 (sem partição /home separada), testei se estava funcionando bem. — Para isso, configurei só algumas coisas básicas.

Uma das principais configurações que testei, foi autorizar a montagem de partições adicionais (as que não são do MX) pelo Usuário comum — pois a exigência de senha impediria a montagem automática no início da sessão Plasma KDE.

Montagem de partições pelo Dolphin: arquivos vão sempre para “Warehouse”

Uma vez dada essa autorização, basta clicar nas partições do lado esquerdo do Dolphin, para montar pelo uDisks2 — e posso habilitar a montagem automática das partições adicionais pelo KDE System settings >> Hardware >> Removable storage >> Removable devices (deixando o fstab só para as partições do sistema).

Isso é necessário, para que os aplicativos usem uma única partição (Warehouse) — pois não faz sentido espalhar documentos nas /home de 12 distros.

Aprovada a instalação — e habilitada a montagem sem privilégios — eu já podia “movê-la” para a partição definitiva, substituindo o MX-21.

Substituição do MX Linux 21

Substituição do MX-21 pelo MX Linux 23, no GParted

Pelo GParted do Mageia, “copiei” a partição provisória “rootMX23” (29,3 GiB) e “colei” na partição definitiva “Linux12” (30 GiB), do antigo MX-21. — O GParted expande a partição “colada”, para ocupar o espaço maior.

Diferenciando rótulo e UUID das 2 partições

Mudei o rótulo (Label) da cópia para “Linux12” — para atender às configurações das outras 11 distros — e alterei o identificador UUID da “partição provisória”, para que o Grub não as confunda, e não monte ambas no boot.

Linhas da /home e do Swap copiadas do fstab da instalação anterior

Copiei as linhas de /home e Swap do fstab do MX-21 e colei no fstab do MX Linux 23. — Assim, no próximo boot o MX-23 já vai usar a /home antiga.

Devolução da prioridade de boot do EFI e atualização do Grub do Mageia

Durante a instalação, o MX Linux 23 assumiu a prioridade de boot na configuração da UEFI Bios — Pelo comando efibootmgr, devolvi a prioridade de boot para o openSUSE (cujo Grub é meu Menu de inicialização); e atualizei também o meu Grub de reserva (Mageia).

# efibootmgr
BootCurrent: 0003
Timeout: 1 seconds
BootOrder: 0007,0000,0003,000A,0002,0005,000E,0004,0006,000B,000F,0001,0010,0011
Boot0000* opensuse      HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\OPENSUSE\GRUBX64.EFI)
Boot0001* debian        HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\DEBIAN\SHIMX64.EFI)
Boot0002* Fedora        HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\FEDORA\SHIM.EFI)0000424f
Boot0003* mageia        HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\MAGEIA\GRUBX64.EFI)
Boot0004* pclinuxos     HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\PCLINUXOS\GRUBX64.EFI)
(...)

# efibootmgr -o 0000,0003,000A,0002,0005,000E,0004,0006,000B,000F,0001,0010,0011,0007
BootCurrent: 0003
Timeout: 1 seconds
BootOrder: 0000,0003,000A,0002,0005,000E,0004,0006,000B,000F,0001,0010,0011,0007
Boot0000* opensuse      HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\OPENSUSE\GRUBX64.EFI)
Boot0001* debian        HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\DEBIAN\SHIMX64.EFI)
Boot0002* Fedora        HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\FEDORA\SHIM.EFI)0000424f
Boot0003* mageia        HD(1,GPT,329cbd71-80e8-43e9-a12c-126aac943cfa,0x800,0x400000)/File(\EFI\MAGEIA\GRUBX64.EFI)
(...)

Grub do openSUSE, agora com dois MX Linux 23, em sda e sdb

Depois, entrei no openSUSE e atualizei seu Grub, que voltou a ser o “principal”.

  • A atualização do Grub do Mageia levou 3’11’’ (23:05:47 a 23:08:58);
    A atualização do Grub do openSUSE levou 31’’ (23:20:01 a 23:20:32);
    A atualização do Grub do MX Linux levou 2’01’’ (13:10:40 a 13:12:41), ainda com os-prober.

Pós-instalação

Início do MX-23 com as configurações da /home do MX-21

Com a partição /home “herdada” do MX-21, o MX-23 já iniciou com o antigo papel-de-parede, 2 instâncias do Conky, widgets Moon Phase  e Weather — e inúmeras configurações, que não eu precisaria repetir. — Faltavam poucas coisas.

Instalei os pacotes aha, html2text, screenfetch, usados pelo 2º Conky — e criei os agendamentos de registro (RAM, Versões dos softwares) e de limpeza do cache:

$ crontab -l
@reboot echo ' ' > done.txt
@reboot sleep 600; bash RAM.sh
@reboot sleep 780; bash VERSIONS.sh
@reboot sleep 900; find ~/.cache/ -type f -atime +365 -delete

Tempo de boot e uso inicial de RAM do MX Linux 23 KDE

Ao reiniciar, o boot do MX Linux levou 22’’, até a exibição do Painel do KDE Plasma (acima, à esquerda) — a mesma média registrada pelo MX-21 em Junho.

Aos 10 minutos uptime (iddle), o script RAM.sh registrou uso de 1197 MiB (praticamente o mesmo da captura, acima, à direita). — Isso era 27% mais do que os 940 MiB registrados pelo MX-21 em Junho — ou quase 24% a mais do que a média de 967 MiB nas 6 medidas anteriores.

Baixei e instalei o Google Chrome e o GoogleEarth. — Os repositórios do Google foram adicionados automaticamente, no processo:

$ history

  456  2023-08-01_00-12-59 date; sudo apt install ~/Downloads/google-chrome-stable_current_amd64.deb; date
  458  2023-08-01_00-19-38 wget https://dl.google.com/dl/earth/client/current/google-earth-stable_current_amd64.deb -O google-earth-stable.deb
  459  2023-08-01_00-21-04 date; sudo dpkg -i google-earth-stable.deb; date

Deletando a “partição provisória” pelo KDE Partition Manager

Pelo KDE Partition Manager, deletei a “partição provisória” — que não tinha mais utilidade, agora que a cópia na partição definitiva já foi testada e aprovada.

Alterei os repositórios para espelhos mais rápidos, pelo MX Repo Manager.

Configurei o KWrite para sempre exibir a numeração das linhas — pois nas versões mais novas do KDE a tecla F11 conflita com o atalho global — e configurei a tecla F10 para alternar “Dynamic Word Wrap” (on / off).

  • No MX-21, o Kate (20.12.2) e o KWrite ainda tinham esses atalhos (F10, F11) — mas no MX Linux 23, o Kate e KWrite (22.12.3) vêm sem eles.

Emparelhamento do celular pelo KDE Connect

Autorizei as portas para o KDE Connect, solicitei emparelhamento pelo celular, aceitei no MX Linux — e baixei as fotos da instalação.

Removendo o PackageKit (e o Plasma Discover)

Apareceu mais um aviso de atualizações na bandeja do sistema, e lembrei de remover o PackageKit — o que leva embora também o Plasma Discover (não uso).

Com isso, elimino avisos chatos (atualizo minhas distros 1 vez por semana, aos Domingos) — e “nivelo” o comportamento de todas elas — pois no Arch, no Void, no Slackware, por exemplo, não tenho PackageKit verificando atualizações (e elevando o uso de recursos). A “comparação” torna-se mais objetiva.

O PackageKit usa o gerenciador de pacotes de cada distro (apt, zypper, dnf) — em parceria com o Plasma Discover, no caso do KDE (ou outras Lojinhas, em outros DEs). — A utilidade dessa dupla dinâmica é fazer com que pareça simples o gerenciamento de todo tipo de pacotes, inclusive Snaps e Flatpaks (que têm seus próprios gerenciadores).

Nas distros de base Debian, também costumo remover o unattended-upgrades, que faz “atualizações de segurança”, sem perguntar, nem avisar — e registra em um log separado, o que dificulta meu acompanhamento do que acontece. — Esse pacote não veio no MX Linux 23.

Verificação da conexão e dos espelhos (Mirrors), num dia de Domingo

Em lugar disso tudo, executo um apt update, para ver se a conexão e os espelhos (Mirrors) estão Ok — caso contrário, não avanço — e um apt list --upgradable para ver o que será atualizado.

Depois, uso o Synaptic para “aplicar” essas atualizações — após examinar as seções “Obsoleto”, “Auto-Removível”, “Configurações Residuais” etc.

Pesquisa no Histórico do Synaptic

O Synaptic também é muito prático para pesquisar, instalar, remover pacotes — e seu Histórico permite pesquisar exatamente quando cada pacote foi instalado, removido ou atualizado, ao longo do tempo. — Por isso, infelizmente não tenho usado o MX Package Installer (só o MX Repo Manager).

Instalando os pacotes que faltavam

Com ajuda da lista gerada pelo user-installed-packages, instalei os “7 pacotes” que ainda faltavam: — kruler, kstars, npm, speedtest-cli, tree, xsane, yt-dlp.

  • Seria mais simples e rápido fazer isso pelo próprio user-installed-packages — mas preferi o Synaptic, para manter o Histórico unificado. — Só ficaram fora do Histórico do Synaptic, a instalação inicial dele mesmo, e do gnome-screenshot (pelo apt, ainda na sessão Live); e mais tarde, a do Chrome e do GoogleEarth, pelos comandos apt e dpkg.

A instalação do npm envolveu 357 pacotes — o que elevou o total de pacotes instalados, de 2415 para 2793, ao final do que parecia ser, só, “instalar 7 pacotes”. — Mas são dependências pequenas, e o espaço ocupado em disco aumentou apenas 543 MiB (de 8,12 GiB para 8,65 GiB): média de 1,4 MiB, cada.

Ainda é muito menos do que os 3686 pacotes instalados no Debian testing — e mais perto dos 2967 instalados no KDE Neon, uma distro “buntu-based” enxuta.

  • Em Março 2020, a instalação do npm no Debian testing envolveu 285 pacotes — e em Abril 2020 a instalação do npm no KDE Neon envolveu apenas 70 pacotes.

Dica para desabilitar os-prober

Me confundi com alguns ajustes próprios do MX Linux 23, quando tentei desativar o os-prober. — Pedi ajuda no Fórum, e logo recebi a dica: — Anular aquelas 3 linhas em /etc/default/grub, que remetem a /etc/default/grub.mx-defaults.

  • Depois disso, a atualização do Grub do MX Linux levou apenas 20’’, e no openSUSE levou apenas 26’’ — mas para isso também contribuiu a eliminação da outra cópia do MX-23 na “partição provisória”, pois o tempo é proporcional ao número de distros, e ao tamanho dos arquivos /boot/grub/grub.cfg dentro delas. — Por isso, não faz sentido que todas produzam arquivos enormes. — De qualquer modo, o Grub do openSUSE Tumbleweed é o único que consegue carregar todas as outras; e o do Mageia é o único que consegue detectar corretamente o openSUSE, instalado em partição BtrFS (sem partição /boot separada).

Editando /etc/hosts e /etc/hostname no MX Linux 23

Substituí “mx” por “Linux12” nos arquivos hosts e hostname.

  • Isso não pôde ser feito pelo comando $ sudo nano. — Tive de usar o su e executar # nano. — Foi bom ter habilitado a conta Root.

Configurando apt / Synaptic para deletar pacotes baixados, depois de instalados

Finalmente, lembrei de configurar o apt para deletar os pacotes baixados, depois de serem instalados. — Fiz isso pelo Synaptic >> Settings >> Preferences >> Files — e aproveitei para clicar no botão “Delete Cached Package Files”.

Ainda não tinha acumulado muita coisa em /var/cache/apt/archives — e o espaço ocupado em disco caiu apenas de 8,65 GiB para 8,48 GiB — mas esse cache nunca teve utilidade para mim.

Substituição do Weather pelo Weather2

Removi o antigo Weather widget (1) — que ainda funcionava em versões antigas do KDE Plasma — e instalei o Weather widget-2.

Instalação e teste do corona-cli

Pelo comando “sudo npm i -g corona-cli@latest”, instalei o corona-cli.

Desabilitando “Hide docks”, para o Gimp exibir o Toolbox

Instalar uma distro Linux nunca é uma experiência completa, se a gente não deparar com pelo menos 1 problema. — O Gimp 2.10.34 abriu sempre sem o Toolbox, e eu tinha de abri-lo manualmente, todas as vezes (2 cliques!). — Além disso o Toolbox também não minimizava, ao minimizar o Gimp.

Depois de alguns dias, acabei encontrando a solução: — Desabilitar a opção “Hide docks”, no submenu “Janelas”.

Integração de tema GTK-KDE com o pacote libreoffice-kf5

Ainda me incomodava a interface do LibreOffice, com menus em letrinhas miúdas e finas sobre fundo “cinzento-pré-INPS”. — Comentei com os amigos, e recebi a dica de instalar o pacote libreoffice-kf5, de integração de tema GTK-KDE.

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• Publicado em 31 Julho 2023 e desenvolvido até 6 Agosto 2023.

— … ≠ “•” ≠ … —

MX Linux

PC desktop UEFI / GPT