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PCLinuxOS (rolling release) instalado no HDD interno e atualizado - |
PCLinuxOS é uma distro
rolling release*, porém bastante “estável” (
é raro ver crash), e relativamente “conservadora”.
PCLinuxOS não visa agradar, nem ser um objeto de consumo para iniciantes, — mas também não é nenhum bicho-de-sete-cabeças.
Enfrentei 2 dificuldades, nos dias 13 a 18, por falta de conhecimentos (
instalação em SSD externo), mas foram superadas, — e resolvi incorporar o
PCLinuxOS às distros de trabalho diário (
3ª instalação, em HDD).
Isso porque, — afora aquelas 2 dificuldades iniciais, — não houve mais nenhum problema, nesses 10 dias de trabalho ininterrupto.
Índice
- Torrent & K3b
- Sessão Live
- Instalação (sessão Live)
- Primeiro Boot (configurações)
- Recomendações de atualização
- Crash ao instalar com Grub2
- Consequências práticas do UID=500
- Making of
- Não-debians (Menu)
Mandrake / Mandriva
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Interesse despertado pelo Mandrake / Mandriva e distros “derivadas”, ao longo dos anos |
PCLinuxOS é um dos poucos “derivados” do antigo Mandrake / Mandriva encontrados pelos filtros de pesquisa do
Distrowatch:
1. PCLinuxOS (15º)
2. Mageia (22º)
3. ROSA (53º)
4. ALT Linux (133º)
Distrowatch não inclui OpenMandriva (69º), por classificá-lo “derivado” no Rosa. — Não existe opção de procurar “derivados” do Rosa; — do Mageia e do PCLinuxOS, sim (mas não encontra nenhum).
O Mandrake teve origem na França (
1998), inicialmente baseado no Red Hat, e em 2002 já era considerado
uma das distros mais amigáveis e fáceis para usuários iniciantes em Linux.
“Mandrake is particularly appealing because a person who is unfamiliar with Linux software can learn a little at a time with this distribution (…). Mandrake offers a complete graphical interface through which the user will learn to manipulate and use the system while learning more and more, much like Windows would be to someone newly initiated to the PC”.
O
Conectiva Linux teve origem no Brasil (
1998), também a partir do Red Hat.
Em 2005, Mandrake adquiriu Conectiva e mudou seu nome para
Mandriva [
pt], — cuja última versão foi lançada em 2011. — Desde então, seu legado prosseguiu no
Mageia (
2011),
Rosa Desktop Fresh (
2012) e
OpenMandriva (
2013), na perspectiva dos colaboradores da Wikipedia.
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“Árvore” do Mandrake, — antes e depois de virar Mandriva, — até 2012 |
Omite-se aí o
PCLinuxOS, — provavelmente porque… “
Foi criada em 24 de outubro de 2003, como uma remasterização do Mandrake 9.2, desenvolvida por Texstar, um antigo colaborador do sistema, que mantinha um repositório com pacotes extras”, segundo o
site da comunidade brasileira. — Ou seja: é anterior ao “capítulo” Mandriva.
Esse é o perigo de se pensar em “Mandriva”, — ao invés de “Mandrake”, — ao levantar os ramos dessa “árvore”.
Com exceção do
ALT, — lançado em 2001, —
PCLinuxOS (
2004) é o ramo mais antigo.
O
site oficial do PCLinuxOS lista várias comunidades regionais, em especial na Europa, — um dado importante, pois as ISOs originais vêm sem tradução:
O
Forum principal não tem Inscrição automática. — Mandei para Old Polack um email “Register” com os ID e Password desejados, à noite, — e pela manhã já tinha resposta de “
Member flavio has been registered successfully”.
Também me inscrevi no
Forum da comunidade brasileira, onde já encontrei boas dicas em Português. — Infelizmente, no momento o KDE está fora dos projetos de tradução, devido à sua complexidade.
PCLinuxOS não tem patrocínio, — nem sofre pressão, — de grandes corporações. O número de usuários parece modesto (
e há poucos pedidos de socorro), provavelmente por não ser uma distro de “consumo” generalizado. As respostas costumam ser exatas e claras.
Por tudo isso, se mostrou um ótimo “investimento” (
de tempo e aprendizado) para reduzir minha
dependência da Canonical e similares.
Em tempo: — Red Hat foi lançado em 1994 e descontinuado em 2003, em favor do RHEL (para empresas) e do Fedora (comunitário).
Sem Systemd
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Árvore de processos no PCLinuxOS |
PCLinuxOS também é uma das distros
sem systemd mais bem colocadas no ranking de visitação do Distrowatch, — indicador de interesse do público em buscar mais informações sobre ele.
As opções
sem systemd são (
com o ranking no Distrowatch):
1. Linux Mint (1) — na realidade, LMDE2 e 17.x
2. TrueOS (10)
3. PCLinuxOS (15)
4. antiX (17)
5. ReactOS (18)
6. MX Linux (20)
7. Puppy Linux (23)
8. FreeBSD (24)
9. SmartOS (31)
10. Slackware Linux (32)
11. Devuan GNU+Linux (35)
12. Android-x86 (36)
13. ArchBang Linux (40)
14. Gentoo Linux (41)
15. Tiny Core Linux (48)
16. 4MLinux (50)
17. GhostBSD (52)
18. DragonFly BSD (59)
19. Alpine Linux (61)
20. Redcore Linux (68)
21. NuTyX (77)
22. Elive (78)
23. OpenBSD (80)
24. Parabola GNU/Linux-libre (83)
25. AUSTRUMI (84)
26. VectorLinux (86)
27. Zenwalk Linux (89)
28. Calculate Linux (90)
29. Absolute Linux (95)
30. Porteus (98)
31. RancherOS (99)
32. Salix (100)
33. Void (106)
34. pfSense (108)
35. FreeNAS (109)
36. NAS4Free (113)
37. Parted Magic (114)
38. OpenIndiana (115)
39. SystemRescueCd (116)
40. Quirky (121)
41. IPFire (125)
42. OPNsense (126)
43. Fatdog64 Linux (128)
44. SliTaz GNU/Linux (130)
45. Artix Linux (143)
46. KolibriOS (149)
47. Wifislax (151)
48. Legacy OS (155)
49. OpenELEC (156)
50. Funtoo Linux (159)
51. Linux From Scratch (160)
52. Endian Firewall (163)
53. Star (164)
54. Haiku (169)
55. MINIX (171)
56. LinuxConsole (173)
57. OviOS Linux (175)
58. Porteus Kiosk (178)
59. NetBSD (180)
60. CRUX (184)
61. blackPanther OS (186)
62. Thinstation (195)
63. ConnochaetOS (196)
64. Cucumber Linux (197)
65. Frugalware Linux (198)
66. Lunar Linux (199)
67. Refracta (200)
68. Super Grub2 Disk (201)
69. XStreamOS (202)
70. GoboLinux (203)
71. Devil-Linux (206)
72. MirOS BSD (208)
73. Slackel (209)
74. Trusted End Node Security (210)
75. Bicom Systems PBXware (211)
76. GNUstep Live CD (213)
77. MidnightBSD (216)
78. Nanolinux (217)
79. Toutou Linux (219)
80. Pentoo (226)
81. Exherbo (231)
82. Guix System Distribution (232)
83. Sophos UTM (233)
84. Asianux (235)
85. Minimal Linux Live (236)
86. Vine Linux (237)
87. BSD Router Project (243)
88. BlueOnyx (244)
89. RISC OS Open (245)
90. Source Mage GNU/Linux (246)
91. Zeroshell (247)
92. ClonOS (250)
93. FuguIta (252)
94. Pisi Linux (255)
95. Plop Linux (256)
96. T2 SDE (258)
97. CloudReady (261)
98. RaspBSD (262)
99. Smoothwall Express (263)
100. paldo GNU/Linux (265)
101. Securepoint Security Suite (267)
102. HardenedBSD (272)
103. UHU-Linux (274)
104. PLD Linux Distribution (277)
105. Plamo Linux (279)
106. RasPlex (280)
107. Superb Mini Server (282)
108. ToOpPy Linux (284)
109. Openwall GNU/*/Linux (288)
110. Kwort Linux (292)
111. heads (304)
112. Daphile (305)
Outras fontes:
Torrent & K3b
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Verificação md5sum da imagem pclinuxos64-kde5-2017.11.iso |
O download da imagem
pclinuxos64-kde5-2017.11.iso foi feita por Torrent do
Linuxtracker, — por indicação da página
Get PCLinuxOS >>
KDE do site oficial, — e a verificação md5sum foi colada no campo de busca do Kate para comparar com exatidão.
O site oficial sugere este comando para gerar o Pendrive:
dd bs=4M if=pclinuxos64-kde5-2017.11.iso of=/dev/sdX status=progress && sync
No entanto, a opção adotada foi “queimar” em DVD pelo K3b na menor velocidade disponível (
4x).
Rodar uma distribuição Linux em
sessão Live USB (
Pendrive) é mais confortável, — tudo funciona melhor e mais rápido, — mas este ano passei a “queimar” todas as imagens ISO em DVD (
para guardar), e as sessões Live DVD (
ou instalação direta) servem de teste da gravação.
Sessão Live
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Menu de Boot do Live PCLinuxOS — F2 não oferece opções (US) |
A imagem
pclinuxos64-kde5-2017.11.iso não contém pacotes de Localização — e a tecla F2 “Language” só oferece “English (US)”, — mas a escolha do Teclado será oferecida a seguir, independente de você escolher sessão “LiveCD” ou “Install” (
sem sessão Live).
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Escolha do layout de Teclado, ao carregar a sessão Live do PCLinuxOS |
A lista é longa. Teclar “b” para encontrar Brasil (
ABNT2), — “p” para layouts de teclado de Portugal, — e assim por diante.
Isso é tudo que se pode escolher, no momento, — a menos que você baixe uma ISO traduzida pelas
comunidades regionais, — do Brasil, Europa, Turquia etc.
- Infelizmente, a comunidade brasileira não está traduzindo a ISO KDE5, devido à sua complexidade, que representa uma sobrecarga em comparação com as ISOs Xfce / MATE / LXDE / TDE.
Depois de instalado, — e atualizado pelo Synaptic, — você poderá o usar o “Localization Manager” (
Menu >> Software Center) para baixar os pacotes do seu Idioma, embora o efeito não seja tão completo.
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Configuração inicial do KDE Spectacle para salvar no padrão YYYY-MM-DD_HH-mm-SS |
Dentro da sessão Live, foram configurados:
KDE Spectacle - Gravar as Capturas de tela (
screenshot) na
/home da sessão Live, com nomes no formato “%Y-%M-%D_%H-%m-%S_live.jpg” (
hora UTC).
- Lembrar que a /home da sessão Live é virtual, — desaparece ao reiniciar a máquina; — portanto, não esqueça de mover seus arquivos para um Pendrive antes de encerrar a sessão.
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Dolphin personalizado para o trabalho |
Dolphin - Tamanho, posição, Barra de menu (
CTRL-M), Barra de ferramentas (
Toolbar), Modo de visão Detalhes, Painel de informações (
F11) etc.
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Configuração da área de trabalho para tornar as Capturas de tela mais informativas |
Área de trabalho - Wallpaper, ocultar ícones da tela, tema Maia transparent, decoração de janelas Transparent oxygen, Compositor XRender; Relógio analógico (
UTC); e 15% ~ 20% de transparência em algumas janelas (
KSysguard, KInfocenter, Draklive-Installer) pelo Kwin.
Painel - Ícone do PCLinuxOS no Menu K; ícones Breeze; e substituição do “Calendário” por Relógio digital com formato 24h (
UTC) e data mais legíveis.
Chrome - Sincronizado com os Favoritos (
Bookmarks), para consulta rápida.
Instalação (sessão Live)
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Talvez pudesse usar a primeira opção, — mas prefiro “Particionamento manual” |
Foram feitas 3 instalações do PCLinuxOS, ao longo de uma semana:
13 Dez. 2017 - (1ª) - Falta documentar.
15 Dez. 2017 - (2ª) - Instalação direta (sem sessão Live), documentada por fotos de celular. — Duração: 22 minutos.
19 Dez. 2017 - (3ª) - Instalação a partir de sessão Live. — Duração: 23 minutos.
Este é o relato da 3ª instalação, — a partir da sessão Live DVD, — documentada por Capturas de tela.
Na duração de 23 minutos, devem ser consideradas formatações repetidas, — por falta de familiaridade com o Draklive-Installer.
Não foi percebido tráfego de Rede (
Network), — não baixa pacotes adicionais. — Dos 1.800 pacotes existentes no DVD, foram instalados 1.793, devido à remoção dos desnecessários (
unused hardware support).
A instalação requer poucas decisões: — (
a) particionamento (
b); remover suporte a hardware inexistente no computador; (
c) opções de Bootloader.
13:18 -
Wizard - “Next” ou “Cancel”.
13:19 -
Partitioning - Apresenta as partições detectadas, com as opções: (a) Usar partições existentes; (b) Apagar e usar um disco inteiro; (c) Particionamento personalizado.
13:20 - Custom disk partitioning
13:20 - Partitioning Root (“
/”) sdb3
13:21 - Mountpoint Root (“
/”) sdb3
13:21 - Format Root (“
/”) sdb3
13:22 - Root (“
/”) ext4 summary
13:22 - Check Badblocks - No
13:24 - Format
/home sdb7
13:25 -
/home sdb7 ext4
13:25 -
/home sdb7 summary
13:25 - Write disk partition
13:25 -
/home sdb7 check Badblocks - No
13:25 - Formatting Partition
13:26 -
/home sdb7 mountpoint
13:26 -
/home sdb7 summary
13:26 - Format Root + Home (
twice?)
13:27 - Computing total size
13:27 - Warning
13:27 - Remove unused hardware support
13:27 - Removing unused packages
13:27 - Instalação do sistema em disco (
Slideshow)
13:39 - Bootloader
13:40 - Grub entries
13:41 - Click Finish, restart computer and remove LiveCD when prompted
Ao carregar pela primeira vez, são feitas mais algumas perguntas sobre a configuração, — Fuso horário (
Timezone), Relógio do sistema (
Hardware clock), senha do Administrador (
Root password), Nome, apelido e senha do Usuário, — antes de chegar ao Login.
Sequência da instalação
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Atribuir o ponto de montagem “/” à partição destinada ao sistema (sdb3) |
A experiência já tinha mostrado que era inútil me preocupar com partições Swap, — não encontrei nenhum modo de selecionar uma ou evitar as outras. — O instalador simplesmente coloca no arquivo
/etc/fstab todas as partições Swap encontradas. Resta editá-lo, mais tarde, deixando apenas uma (
ver “Swap”, adiante).
Importava alterar o tipo da partição-raiz, de BtrFS (
openSUSE) para ext4, — e a
/home, de XFS para ext4. — Isso já bastaria para formatá-las.
Portanto, os passos a seguir eram:
- Selecionar Expert mode
- Selecionar sdb
- Selecionar sdb3
- Clicar no botão Mount point — selecionar / no diálogo secundário - Ok
- Clicar no botão Type — selecionar ext4 no diálogo secundário - Ok
- Clicar no botão Mount point — selecionar /home no diálogo secundário - Ok
- Clicar no botão Type — selecionar ext4 no diálogo secundário - Ok
- Clicar no botão “Done” do diálogo principal
- No resumo das operações, a seguir, ambas deveriam aparecer automaticamente marcadas para formatação
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Ao clicar em Type, já avisa que os dados serão perdidos |
Na prática, acabei clicando também no botão Format, — neste caso, a formatação foi imediata, — mas ao receber o resumo das operações, mais adiante, tornei a marcar para formatar, por via das dúvidas.
- A cada confirmação de Formatar, é oferecida a opção de Verificar badblocks.
13:20 - Partitioning Root (“
/”) sdb3
13:21 - Mountpoint Root (“
/”) sdb3
13:21 - Format Root (“
/”) sdb3
13:22 - Root (“
/”) ext4 summary
13:22 - Check Badblocks - No
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Atribuindo ponto de montagem à partição /home (sdb7) |
13:24 - Format
/home sdb7
13:25 -
/home sdb7 ext4
13:25 -
/home sdb7 summary
13:25 - Write disk partition
13:25 -
/home sdb7 check Badblocks - No
13:25 - Formatting Partition
13:26 -
/home sdb7 mountpoint
13:26 -
/home sdb7 summary
13:26 - Format Root + Home (
twice?)
13:27 - Computing total size
13:27 - Warning
13:27 - Remove unused hardware support - Yes
13:27 - Removing unused packages
13:27 - Instalação do sistema em disco (
Slideshow)
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Opções de Grub “1” com menu de texto, — e gravar a chamada na MBR de sdc |
Nas duas instalações anteriores, a opção “Grub2 com menu gráfico” já tinha dado erro várias vezes, — devido a
problemas acumulados nas outras 11 distros. — Só “Grub com menu de texto” dava certo (
ver “Crash ao instalar com Grub2”, adiante).
Também já tinha comprovado que o
Grub do Mageia é capaz de carregar o PCLinuxOS. — Por isso, preferia nem instalar Bootloader, nessa etapa, — mas não encontrei essa opção.
Portanto, escolher Grub “1” foi só um modo de contornar o problema, para concluir a instalação. — Selecionei instalar a “chamada” do Grub na trilha inicial (
MBR) do 3º HDD (
sdc), para não afetar o
Grub do Mageia, em
sda, nem o Grub do openSUSE Leap, em
sdb.
Só depois de instalado, configurei o Grub2.
13:39 - Bootloader
13:40 - Grub entries
13:41 - Click Finish, restart computer and remove LiveCD whtn prompted
—
13:46 - Restart - Remove DVD - Enter
14:52 - Mageia: update-grub
Primeiro Boot (configurações)
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Se você precisa de UID=1000, trate disso durante o primeiro Boot após a instalação |
A 3ª instalação do PCLinuxOS ofereceu a oportunidade de criar um usuário UID=1000 desde o começo, — nas configurações do primeiro Boot após a instalação.
- É o que deveria ter feito logo na 1ª instalação, — se já tivesse aprendido tudo isso.
Antes de preencher o Nome completo, Nome de login e Senha, clicar em “Advanced” e definir User ID (
UID) = 1000, — e o mesmo para Group ID (
GID).
Isto era fundamental, — uma vez que nas outras distros instaladas o usuário “flavio” é 1000:1000, — ou seja, nas partições de dados (
XTudo, Works, Sites, Armazem1, Armazem2), a maior parte dos arquivos de dados pertencem a 1000:1000 (
ou 1000:100, em alguns casos).
Um usuário 500:500, — apenas no PCLinuxOS, — criaria uma série de embaraços ao trabalho (
ver “Usuário 500 vs. 1000”, adiante).
14:54 - Fuso Sao_Paulo
14:55 - Root Password
14:58 - User UID GID
14:58 - Username Password
Configuração geral
Alguns casos que merecem destaque, na configuração para deixar o PCLinuxOS ajustado aos usos e costumes de trabalho (
personalização)
Swap
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Edição do /etc/fstab no Midnight-Commander (mc/mcedit) para desabilitar outras partições Swap |
Durante a instalação, não foi encontrado modo de selecionar uma partição Swap, — ou descartar as outras. — Ao reiniciar, o PCLinuxOS ativa todas (
inclusive a do Debian, tão cioso do seu Swap).
Esta é uma situação bastante comum, e a solução é simples: — Editar o arquivo
/etc/fstab, inserindo “
#” no início das linhas referentes às partições Swap que se quer desabilitar.
Felizmente, as partições Swap não são formatadas, — portanto, os identificadores UUID não são alterados, — o que afetaria todas as demais distros.
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Desmonte do excesso de Swap e reabertura do KSysguard |
Depois, fechar todas as partições Swap ativas, — e ativar apenas a que ficou para ser usada:
# swapoff -a (fechar todas as partições Swap)
# swapon -a (ativar todas as partições Swap indicadas no /etc/fstab)
O KSysguard só exibiu a nova situação após fechar e reabrir.
Synaptic & RPM
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Synaptic “ignora” os pacotes nos repositórios até o primeiro Reload |
Encontrar o Synaptic, — meu gerenciador preferido, desde 2007, — é um belo presente.
Nas leituras anteriores, parecia esquisito o gerenciamento de pacotes RPM pelo Synaptic (
e apt), — mas ele funcionou com perfeição, tanto na atualização inicial do sistema (
300+ pacotes) quanto na instalação de softwares adicionais.
E afinal, não havia motivo para estranhar, — o Synaptic foi
desenvolvido na Conectiva, por
Alfredo Kojima, como simples interface gráfica para o
apt-rpm. — Portanto, embora o
apt venha do Debian, o Synaptic, propriamente dito, é nativo do Conectiva / Mandriva.
As coisas não são exatamente iguais. — O comando
apt-get update, por exemplo, baixa as informações, constrói a árvore de dependências — e não diz mais nada. Ou, falta descobrir alguma coisa.
O Synaptic mostra o download de cada pacote, — mas não um Terminal com a saída dos comandos na fase de instalação; — só 2 barras de progresso.
Na sessão Live, o Synaptic exibe apenas os 1.800 pacotes presentes na ISO, — e com o “
remove unused hardware support” durante a instalação, caiu para 1.793. — Só após o primeiro Reload, passou a exibir o total de pacotes disponíveis (
14.635 no dia 14; 14.655 no dia 20).
Tanto a instalação de pacotes de Idioma (pelo Localization Manager), — quanto a instalação ou atualização do LibreOffice (pelo LO manager), — exigem prévia atualização do sistema pelo Synaptic.
Em
/etc/apt/sources.list veio habilitado um espelho distante do Brasil, — embora a UFPR esteja entre as opções:
rpm http://ftp.nluug.nl/pub/os/Linux/distr/pclinuxos/pclinuxos/apt/ pclinuxos/64bit x86_64 kde5 xfce4
# rpm http://ftp.fau.de/pclinuxos/pclinuxos/apt/ pclinuxos/64bit x86_64 kde5 xfce4
# rpm http://spout.ussg.indiana.edu/linux/pclinuxos/pclinuxos/apt/ pclinuxos/64bit x86_64 kde5 xfce4
# rpm http://pclinuxos.c3sl.ufpr.br/pclinuxos/apt/ pclinuxos/64bit x86_64 kde5 xfce4
......
Isso pode ser alterado diretamente no arquivo, — ou no Synaptic, desmarcando um e marcando outro. — Recomenda-se NUNCA usar mais de um espelho.
Não existem notificações de atualização, — cabe ao usuário abrir o Synaptic e “recarregar” (
Reload) as informações dos repositórios, uma vez por dia, ou a cada 2 ou 3 dias, como preferir, — mas recomenda-se fortemente não passar mais de uma semana sem fazer isso.
Ainda no dia 19, foram instalados Conky, Gnome-screenshot, hddtemp, K3b, KRename, lm_sensors, Okular, pyRenamer, Wine, KRuler.
Recomendações de atualização
Em
How To Keep Your System In Good Order, se recomenda começar por uma
atualização completa do sistema:
- Abrir o Synaptic
- Baixar as informações mais recentes dos repositórios (Reload)
- Marcar todas as atualizações disponíveis (Mark All Updates)
- Confirmar (Apply)
- Aplicar (Apply)
Importante: - Se receber alguma mensagem, tipo: — “Some packages could not be retrieved - Continue ignoring these programs?” — NUNCA concorde. Responda “NÃO”, e tente de novo algum tempo depois. Se o problema persistir, procure tópicos recentes sobre isso no Forum, e se não encontrar, coloque a questão.
Faça atualizações regularmente.
Nunca habilite mais de 1 repositório da lista original, — pois são réplicas (
espelhos) do repositório principal, em países com fusos horários diferentes, — e nem sempre são atualizados exatamente no mesmo instante.
Tex sugere, como alternativa, — principalmente quando há uma atualização maior:
# apt-get update
# apt-get dist-upgrade
# /usr/bin/reboot
Essas e outras dicas estão na sessão
Tips & Tricks do Forum, — muito útil para quem começa a usar o PCLinuxOS.
Wine
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Configurando as bibliotecas do Wine, — por uma lista que vem dando certo em todas as distros, desde 2016 |
A configuração do Wine ficou alojada em Menu K >> More Applications >> Wine Configuration.
Em todas as distros, até hoje, tenho seguido as mesmas configurações pesquisadas e aprovadas desde meados de 2016:
- Windows Version: XP - versão em que congelei os aplicativos (e passei a investir no Linux)
- Bibliotecas - lista pesquisada em 2015 ~ 2016 e aprovada em todas as distros desde então
- Drives - E:\ para /media/Sites, — F:\ para /media/Works, — não altero C:\ nem CDROM
Dreamweaver
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Pela Barra de tarefas, não se pode fechar a janela inicial do DW, — mas pode-se movê-lo para um canto |
Durante muito tempo, considerei que essa versão do Dreamweaver só funcionava no Kubuntu LTS e no Linux Mint, — pois no Debian e no KDE Neon a janela inicial era um “retângulo das Bermudas”, onde o ponteiro do Mouse desaparece, e nada se pode fazer. — Matava no KSysguard.
Até que um dia, numa nova distro, fui pegar um café, antes de matar o processo no KSysguard, — acabei demorando, — e ao voltar, o Dreamweaver tinha acabado de abrir, e funcionava sem problemas.
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No Windows XP, recriar o cache de 10.000 arquivos (5.000 html) quase travava a máquina |
Desde então, este se tornou o procedimento-padrão, — em alguns casos, chegou a demorar 40 minutos. — No PCLinuxOS bastaram 18 minutos, até o Dreamweaver acabar de se aprontar, e exibir meia-dúzia de janelas e caixas de diálogo.
CorelDraw
Nas primeiras tentativas, o instalador do CorelDraw abortou; — uma vez, após a música e o clique de Avançar; — outra vez, sem chegar exibir a tela inicial.
Configuração do Grub2
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Grub com Menu em modo texto |
13 Dez. 2017 - O Menu de inicialização em modo texto (
gerado pelo Grub durante a instalação) só foi usado uma vez, — para conferir seu funcionamento. — Depois disso, alterei o Boot device para
sda, no BIOS Setup, para voltar a usar o
Grub do Mageia.
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Configuração do Grub2 com Menu em modo gráfico |
21 Dez. 2017 - Foi configurado o Grub2 com Menu de inicialização em modo gráfico:
Control Center >> Boot >> Setup boot system
A “chamada” foi gravada no MBR do terceiro HDD (
sdc), — para não afetar o Grub do Mageia (
sda) nem o do openSUSE Leap (
sdb). — A escolha é feita no BIOS Setup.
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Menu de inicialização gerado pelas configurações originais do Grub2 |
22 Dez. 2017 - O Menu de inicialização gerado pelas configurações originais do Grub2 ocupa apenas 60% da altura e da largura do monitor, — o que é suficiente para a maioria dos usuários, com 1 ou 2 sistemas instalados, — mas acanhado para exibir 12 distros, pois desperdiça 64% da área disponível (
0,6 x 0,6 = 0,36).
Para piorar, o Menu de inicialização listava na tela principal todas as opções de cada distro, — que normalmente ficam ocultas nas Opções avançadas. — Um Menu quilométrico, a ser percorrido numa janela acanhada.
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Habilitando submenus no arquivo /etc/default/grub |
Submenus foram habilitados no arquivo
/etc/default/grub:
GRUB_DISABLE_SUBMENU=n
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Menu de inicialização ampliado, com a barra de progresso entre os itens e a mensagem do rodapé |
No arquivo
/boot/grub2/themes/pclinuxos/theme.txt foram editados vários parâmetros:
Em Canvas, a largura foi aumentada para 70%, com 15% de cada lado; — e a altura foi aumentada para 90%, com 5% de margem acima e abaixo.
Mais adiante, em Boot menu, a fonte dos itens foi alterada de DejaVu Sans Regular 14 para Bold 12; e a cor do item selecionado passou de "#ffffff" para amarelo.
A altura dos itens do Menu passou de 40 para 28, — prática já aprovada no Grub do Mageia.
+ canvas {
left = 15%
width = 70%
top = 5%
height = 90%
...
+ boot_menu {
left = 0
width = 100%
top = 0
height = 100%
item_font = "DejaVu Sans Bold 12"
selected_item_font = "DejaVu Sans Bold 12"
selected_item_color = "#ffff00"
icon_height = 38
icon_width = 38
item_height = 28
item_padding = 0
item_icon_space = 3
item_spacing = 1
selected_item_pixmap_style = "selected_*.png"
scrollbar = true
scrollbar_thumb = "scroll_thumb_*.png"
scrollbar_frame = "scroll_frame_*.png"
menu_pixmap_style = "boot_menu_*.png"
}
Embora esteja no início do arquivo, a Barra de progresso foi configurada por último, para testar se não ficaria em cima de algum item do Menu, ou sobre as mensagens do rodapé.
A disposição em 88%-46 colocou a Barra de progresso numa posição intermediária, — que ainda pode ser levemente ajustada mais para baixo.
+ progress_bar {
id = "__timeout__"
top = 88%-46
left = 50%-175
height = 30
width = 350
bar_style = "progress_bar_*.png"
highlight_style = "progress_highlight_*.png"
}
Com esses ajustes, o Menu de inicialização passou a exibir 9 distros, — número das que ficam nos 3 HDDs, — o que é suficiente na maior parte do tempo, pois o SSD externo não fica plugado o tempo todo.
Porém, não foi detectado o openSUSE Leap (
sdb2), — talvez por falta de algum pacote não incluído na distro por padrão. — Por isso, aparece o Rosa, instalado na primeira partição do SSD.
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Edição do Tema do Grub2 no editor interno do Midnight-Commander |
Esses ajustes foram feitos no Konsole >> su >> mc (
Midnight-Commander) >> selecionar o arquivo >> F4 para Editar >> F2 para Salvar >> F10 para Sair.
Ainda como Administrador, rodar
update-grub2 para atualizar o Menu de inicialização.
# mc
# update-grub2
Generating grub configuration file ...
Found theme: /boot/grub2/themes/pclinuxos/theme.txt
Found linux image: /boot/vmlinuz-4.12.14-pclos1
Found initrd image: /boot/initrd-4.12.14-pclos1.img
Found KDE neon User Edition 5.11 (16.04) on /dev/sda1
Found Mageia 6 (6) on /dev/sda2
Found Debian GNU/Linux buster/sid on /dev/sda3
Found Ubuntu 16.04.3 LTS (16.04) on /dev/sdb1
Found Linux Mint 18 Sarah (18) on /dev/sdc1
Found Slackware 14.2 on /dev/sdc2
Found Arch Linux on /dev/sdc3
Found ROSA Desktop Fresh R10 (2016.1) on /dev/sdd1
Found PCLinuxOS on /dev/sdd2
Found Devuan GNU/Linux 1 (jessie) on /dev/sdd3
done
Dificuldades e soluções
Esta foi a 3ª instalação do PCLinuxOS, — devido a alguns problemas nas 2 primeiras.
A cronologia das instalações do PCLinuxOS está ligada a 2 dificuldades principais, — Grub2 e Usuário 500:500:
13 Dez. 2017 - (1ª) - Foram feitas várias tentativas, ao longo de 8 horas, — das 14:00 até 22:45, — quando finalmente foi tentada a instalação com Grub “1”.
Problemas de Usuário 500:500 versus 1000:1000 ocuparam o dia seguinte.
15 Dez. 2017 - (2ª) - Instalação direta, a partir do Boot Menu (sem sessão Live), sem qualquer falha ou perda de tempo. — Novas tentativas de superar a barreira de 500:500 versus 1000:1000.
19 Dez. 2017 - (3ª) - Instalação a partir de sessão Live. — Usuário 1000:1000 criado desde o início, — logo no primeiro Boot.
Crash ao instalar com Grub2
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Na sessão Live do dia 13, a falha do update-grub2 provocou crash do Draklive-installer |
O Grub2 foi o único ponto realmente crítico da instalação do PCLinuxOS, — devido a um
enlouquecimento geral do Grub das demais distros.
Nas primeiras tentativas (
dia 13), — opção padrão “Grub2 com Menu gráfico”, — por 2 vezes a detecção dos demais sistemas (
update-grub2) demorou 12 minutos e acabou em crash do Instalador, deixando a CPU em surto de atividade. Foi necessário Restart, para novo Boot a partir do DVD.
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Opções de Bootloader na instalação do PCLinuxOS — Grub (1) texto foi o que funcionou |
Depois do segundo crash, passei a tentar a Instalação direta, —
sem carregar a sessão Live.
A falha persistiu, — mas
não resultava em crash do Instalador. — Voltava às opções de Bootloader, e era possível tentar de novo só essa etapa, sem repetir tudo desde o início.
Na última tentativa do dia 13, o que finalmente funcionou foi escolher o Grub “1” (
legacy), com Menu em modo texto, — que gerou apenas 3 entradas referentes ao próprio PCLinuxOS.
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Entradas geradas automaticamente pelo Grub “1” |
Portanto, esta foi a opção adotada no dia 15 (
2ª instalação), e ficou demonstrado que a instalação completa poderia ser feita em 22 minutos (
com pausas para fotos), sem nenhuma falha.
Por fim, no dia 19 (
3ª instalação) foi comprovado que esta opção permitiria instalar também a partir de uma sessão Live.
Usuário 500 vs. 1000
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Usuário UID=500 do PCLinuxOS não consegue gravar em partição de usuário UID=1000 |
Pela primeira vez, — desde 1º Jan. 2017, quando comecei a instalar distros “não-debian”, — se tornou imperativo lidar com os números identificadores de Usuário (
UID) e de Grupo (
GID).
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Quadro das partições Linux após a instalação definitiva do PCLinuxOS no HDD interno (Linux6) |
Lembrando que, aqui, não se trata de administrar uma rede com mil usuários, — existe apenas 1 computador e apenas 1 usuário “físico”, — e os arquivos de trabalho ficam em partições só de dados (
XTudo, Works, Sites, Armazem1, Armazem2), para uso a partir de qualquer uma das distros instaladas.
Como cada distro precisa definir seu “usuário”, — digamos: “flavio”, — é necessário que todos esses “flavio” virtuais sejam “donos” dessas partições de dados, para ler e gravar sem embaraços.
Vale dizer, — não basta ter o mesmo nome. — Todos os “flavio” virtuais precisam ter o mesmo UID.
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Quadro comparativo dos sistemas Linux instalados, de um ponto de vista “leigo” |
Durante o ano inteiro (
instalando distros não-debian), as coisas funcionaram razoavelmente bem (
e sem consciência do motivo), — até instalar o PCLinuxOS, — cujos usuários começam no UID=500.
Isso é definido no arquivo
/etc/login.defs:
No PCLinuxOS:
# cat /etc/login.defs | grep ID_MIN
UID_MIN 500
GID_MIN 500
Nas demais distros instaladas, — omitindo algumas linhas de comentário:
# cat /media/Linux1/etc/login.defs | grep ID_MIN # Neon
UID_MIN 1000
#SYS_UID_MIN 100
GID_MIN 1000
#SYS_GID_MIN 100
# cat /media/Linux2/etc/login.defs | grep ID_MIN # Mageia
UID_MIN 1000
SYS_UID_MIN 201
GID_MIN 1000
SYS_GID_MIN 201
# cat /media/Linux3/etc/login.defs | grep ID_MIN # Debian
UID_MIN 1000
#SYS_UID_MIN 100
GID_MIN 1000
#SYS_GID_MIN 100
# cat /media/Linux4/etc/login.defs | grep ID_MIN # Kubuntu
UID_MIN 1000
#SYS_UID_MIN 100
GID_MIN 1000
#SYS_GID_MIN 100
# cat /media/Linux5/etc/login.defs | grep ID_MIN # openSUSE
UID_MIN 1000
SYS_UID_MIN 100
SUB_UID_MIN 100000
GID_MIN 1000
SYS_GID_MIN 100
SUB_GID_MIN 100000
# cat /media/Linux6/etc/login.defs | grep ID_MIN # openSUSE
UID_MIN 1000
SYS_UID_MIN 100
SUB_UID_MIN 100000
GID_MIN 1000
SYS_GID_MIN 100
SUB_GID_MIN 100000
# cat /media/Linux7/etc/login.defs | grep ID_MIN # Mint
UID_MIN 1000
#SYS_UID_MIN 100
GID_MIN 1000
#SYS_GID_MIN 100
# cat /media/Linux8/etc/login.defs | grep ID_MIN # Slackware
UID_MIN 1000
SYS_UID_MIN 101
GID_MIN 1000
SYS_GID_MIN 101
# cat /media/Linux9/etc/login.defs | grep ID_MIN # Arch
UID_MIN 1000
SYS_UID_MIN 500
GID_MIN 1000
SYS_GID_MIN 500
# cat /media/Linux10/etc/login.defs | grep ID_MIN # Rosa
UID_MIN 500 (*)
GID_MIN 500 (*)
# cat /media/Linux12/etc/login.defs | grep ID_MIN # Devuan
UID_MIN 1000
#SYS_UID_MIN 100
GID_MIN 1000
#SYS_GID_MIN 100
(*) Falta entender a discrepância de comportamento do
Rosa, — que
não criou esse problema na semana anterior. — Apesar das definições, o primeiro usuário criado é 1000:1000:
# cat /media/Linux10/etc/passwd | grep flavio
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti:/home/flavio:/bin/bash
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Capturas de tela gravadas na partição XTudo por diferentes distros. — Embaixo, comando ls -ln |
Embora no Arch e no openSUSE o usuário “flavio” esteja no grupo “100”, suas capturas de tela são gravadas automaticamente na partição XTudo, — compondo um registro diário das principais atividades em todas as distros. — Em suma: todos os “flavio” conseguem ler, gravar, e renomear os arquivos dos demais (
para localizar os tópicos por busca CTRL-F e filtro CTRL-I).
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Único registro de UID do Fedora, instalado de Janeiro até Junho 2017 |
Uma dúvida natural era se alguma dificuldade não teria ocorrido com o Fedora, usado de Janeiro até Junho 2017. A questão ainda não estava colocada, na época, — por isso, não há registros do Dolphin exibindo colunas User e Group, nem comandos “
ls -ln” para verificar UID e GID. — Mas é certo que o
gnome-screenshot gravava as capturas de tela ao lado das demais distros, diretamente na partição XTudo.
Eis o registro de UID / GID dos usuários, para o conjunto das distros atuais, — antes de substituir o openSUSE Tumbleweed pelo PCLinuxOS (
3ª instalação):
# cat /etc/passwd | grep flavi # PCLinuxOS # PCLinuxOS [ainda no SSD externo]
flavio:x:500:500:Flavio R. Cavalcanti:/home/flavio:/bin/bash
flaviao:x:1000:1000::/home/flaviao:/bin/bash
# cat /media/Linux1/etc/passwd | grep flavio # Neon
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti,,,:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux2/etc/passwd | grep flavio # Mageia
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux3/etc/passwd | grep flavio # Debian
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti,,,:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux4/etc/passwd | grep flavio # Kubuntu
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti,,,:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux5/etc/passwd | grep flavio # openSUSE
flavio:x:1000:100:Flavio R. Cavalcanti:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux6/etc/passwd | grep flavio # openSUSE
flavio.:x:1000:100:Flavio. R. Cavalcanti:/home/flavio.:/bin/bash
# cat /media/Linux7/etc/passwd | grep flavio # Mint
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti,,,:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux8/etc/passwd | grep flavio # Slackware
flavio:x:1000:100:Flavio R. Cavalcanti,13,13,13:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux9/etc/passwd | grep flavio # Arch
flavio:x:1000:100::/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux10/etc/passwd | grep flavio # Rosa
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti:/home/flavio:/bin/bash
# cat /media/Linux12/etc/passwd | grep flavio # Devuan
flavio:x:1000:1000:Flavio R. Cavalcanti,,,:/home/flavio:/bin/bash
• Para entender essas questões, foi muito esclarecedora essa resposta de Old-Polack no Forum (US).
Questionar esse paradigma 500:500 (
que já foi mais comum até alguns anos atrás), provoca algumas
reações defensivas, como se a questão fosse: — “
Por que o PCLinuxOS deveria adotar o padrão de outras distros, e não o contrário?”; e não: — “
Por que não receber bem os novos usuários?”.
De fato, mudar o paradigma causaria desconforto à comunidade de usuários fieis, — que há 5, 10 ou 15 anos fizeram do PCLinuxOS seu sistema principal (
ou mesmo único), e hoje acumulam trilhões de arquivos 500:500, — mas não precisaria ir tão longe.
A rigor, basta 1 parágrafo de texto (
com 1 ou 2 screenshots), orientando o novo usuário sobre o assunto, — e como evitar eventuais problemas, logo no primeiro Boot. — Veja a seguir.
Consequências práticas do UID=500
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Experiências de criar e deletar usuários, — e deletar ou renomear as pastas em seguida |
14 Dez, 2017 - (
1ª instalação) - O primeiro obstáculo criado pelo UID=500 do usuário do PCLinuxOS, — usando uma
/home/flavio “herdada” de outra distro instalada antes, — é que, após o Login, o ambiente gráfico não carregava.
Aparecia só o ponteiro do mouse, — funcionando, — sobre fundo preto, sem mais nada.
Após várias tentativas, — mexendo aqui e ali, — tentei o Login como Root (
não faça isso!), e o ambiente KDE carregou sem problema algum, com tudo funcionando (
exceto Chrome, felizmente!).
Isto serviu para eliminar qualquer dúvida sobre hardware e drivers.
• Foram muito esclarecedoras as dicas e questões colocadas pelo AgentSmith, no Forum brasileiro.
Criei um usuário “fulano” (
recebeu UID=505), e com ele também carregou a sessão sem problema, — mas falhei em alterá-lo manualmente para UID=1000. Ao logar, também não carregava a sessão KDE. — Talvez tenha esquecido de comandar:
chown -R fulano:fulano /home/fulano
Infelizmente, àquela altura, já tinha experimentado alterar várias configurações do sistema, — pela hipótese de problemas de hardware, — e não tinha mais certeza de conseguir desfazer tudo.
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PCLinuxOS ainda no SSD externo, antes de instalar 300 atualizações |
15 Dez. 2017 - (
2ª instalação) - No dia seguinte, foi feita nova instalação (
2ª), — que criou uma pasta
/home/flavio inteiramente nova (
UID=500), — e carregou normalmente o ambiente KDE.
Para não escangalhar essa conta, foram criadas outras, — UID=1000, depois 1001, — com o cuidado de deletar as pastas das contas descartadas, para sempre criar outras novas.
Algumas contas funcionaram razoavelmente bem, — mas não com o nome (
path) padronizado
/home/flavio e UID=1000. — Além disso, só algumas contas conseguiam logar. Outras quicavam e voltavam para o Login, como bolas de ping-pong.
35 useradd -u 1000 flaviao
36 passwd flaviao
102 userdel flavio
103 userdel flaviao
104 useradd -u 1000 flavio
105 passwd flavio
118 useradd -u 1000 flavion
120 passwd flavion
121 userdel flavio
123 useradd -u 1000 flavio
124 passwd flavio
125 userdel flavio
128 useradd -u 1000 flavio
129 passwd flavio
Daí, a decisão de instalar pela 3ª vez, — por vários motivos:
1) Instalar em HDD interno, — para não manter o SSD externo plugado, — pois já estava decidido a manter o PCLinuxOS como ferramenta de trabalho diário.
2) Criar o primeiro usuário, — desde o início, — com o nome-padrão “flavio” (path: /home/flavio) e identificadores 1000:1000.
3) Comprovar que era possível fazer a instalação a partir de uma sessão Live DVD, — desde que optasse pelo Grub “1” com menu de texto.
Making of
A documentação, — 1.100 Capturas de tela, 300 Fotos de celular, cópias de Arquivos do sistema, — fica guardada para consulta, em subdiretórios separados, pois nem tudo foi convertido para o Fuso horário do Brasil; e em alguns casos a Hora UTC também está errada:
/media/XTudo/Byteria/2017-12-13_PCLinuxOS/
ls -R | grep ":$" | sed -e 's/:$//' -e 's/[^-][^\/]*\//--/g' -e 's/^/ /' -e 's/-/|/' > ~/arvore.txt
|-00_Torrent-etc
|-01_Live-1
|---Pre-Fuso
|-02_Live-2
|-03_root 1ª instalação - SSD - Linux11
|-04_F500
|-06_F1000
|-07_Live-3
|-08_F500-1001 2ª instalação - SSD - Linux11
|-09_Linux6 3ª instalação - HDD - Linux6
|-Finalizadas
|---Gimp
|-Fotos
|-Tralha
xxx
_______________________
Publicado em 15 Dez. 2017 e desenvolvido até o dia 23, em 2 instalações do PCLinuxOS, — em HDD interno (“
definitiva”) e em SSD externo (“
provisória”), — que ainda coexistem, para conferir mais alguns detalhes das diferenças entre elas.
— … ≠ • ≠ … —
Não-debians