Deletando manualmente snapshots que proliferam como coelhos no openSUSE. — Nem sinal do nº 258 |
• Este relato documenta:
1) A remoção do máximo dos pacotes que compõem o KDE-PIM, Baloo e Akonadi, — tal como “vieram”, automaticamente instalados com o openSUSE Leap 42.2 KDE, — exceto os necessários ao funcionamento de outros aplicativos, ou do sistema como um todo (“dependências”); e
2) A remoção / configuração “mínima (necessária)” para desabilitar o funcionamento do Snapper, — cuja função é gerar sucessivos “instantâneos” (snapshots) do Sistema, que permitem reverter (roll-back) passos “infelizes”, causados por atualizações, instalação de novos pacotes etc.
Mas o mais importante é que este relato documenta o “caminho de volta”, — para o caso de querer desfazer uma dessas 2 decisões.
KDE-PIM
Busca no Gerenciador de software do YaST2, ordenado pela 1ª coluna (status), — “instalados” |
Não lembro (nem encontro registro) de ter utilizado regularmente os benefícios do PIM, Baloo-file, Akonadi-server & correlatos (ou seus antecessores), desde quando comecei a usar o Kubuntu e o Debian KDE, há mais de 8 anos (2009). — No entanto, estiveram ativos esse tempo todo, consumindo recursos (RAM, CPU) e reduzindo o proveito que poderia tirar do hardware, quando exigido para outros esforços.
Em 16 Mai. 2016, um comentário e um link numa comunidade me incentivaram a examinar o assunto, — e acabei removendo PIM, Baloo, Akonadi do Kubuntu, do Debian KDE, e dos demais sistemas instalados desde então.
Porém, naquela época, o procedimento básico foi marcar para remoção cada pacote de uma lista de “aplicativos finais” que não uso, — lista construída a partir de consultas ao site KDE e outras raras páginas localizadas sobre o tema:
- kmail
- kaddresbook
- kontact
- korganizer
- knotes
- kjots
- kalarm
- akonadi-server
- baloo-utils
Agora, no openSUSE Leap, comecei a busca por palavras-chave mais abrangentes, — “kdepim”, “baloo”, “akonadi”, — com os resultados ordenados pela primeira coluna (status), para agrupar os “instalados” no topo.
A partir daí, marquei para remoção cada pacote encontrado, — um de cada vez, para verificar as consequências, caso-a-caso.
Opções quando a remoção de um pacote afeta outros: — remover todos, manter, quebrar |
Clique com o botão direito do mouse, selecione “Remover”, — e caso isso implique em remover outros pacotes, aparece uma janela de diálogo com a lista completa, e 3 alternativas para "resolução do conflito”:
- Remover os pacotes que dependem dele
- Manter o pacote selecionado (e os que dependem dele)
- Quebrar as dependências
Nesse diálogo, tenha cuidado de não clicar em “Cancelar”, — pois isso não cancela a remoção solicitada antes, — apenas deixa o conflito sem solução (e você, sem saber como voltar a ele).
Para recuar, o caminho correto é selecionar a 2ª alternativa, — “Manter” o pacote cuja desinstalação iria lhe criar problemas, — e clicar em “Tentar novamente”.
Cuidado com listas apenas parcialmente exibidas, — verifique se não existe “mais…” |
Tenha cuidado, também, com listas abreviadas ou incompletas, — com “mais…” escondido lá embaixo. — Ali mora o perigo.
Examine a lista, item por item. — Certifique-se de que não inclua nada vital ao sistema (Plasma workspace), nem algum aplicativo que você deseja manter (Dolphin, KFind, Okular, Ktorrent, Digikam, por exemplo).
Nestes casos específicos, recue, — e prossiga com a marcação dos demais pacotes encontrados.
Desativação da “Pesquisa de arquivos” (File search) nas Configurações do sistema (System settings) |
É necessário ser tão radical? Nem tanto.
Desabilitar os serviços correspondentes, em várias seções das “Configurações do sistema” (KDE System settings), — como “Pesquisa de arquivos”(*), por exemplo, — é suficiente para que a maioria deles não carregue automaticamente, no início de cada sessão. Então, bastaria ter o cuidado de não clicar por distração no Kmail, Korganizer, Kalendar etc., para não acordar metade da tropa.
(*) Desativar “Pesquisa de arquivos” jamais afetou o mecanismo de pesquisa simples do Dolphin (Localizar), — nem o mecanismo de pesquisa avançada “Procurar arquivos / pastas” (KFind), — que continuam plenamente capazes de encontrar qualquer arquivo existente nos 3 HDDs + SSD externo (total 2,64 TB), por nome, extensão, tipo, data, tamanho, proprietário (User, Group) e/ou conteúdo (string dentro do arquivo), com a mesma velocidade de 2009 a 2016 (antes de começar a remover PIM, Baloo, Akonadi).
De início, foi o que fiz no openSUSE Leap 42.2, — como em outros sistemas acabados de instalar, — enquanto estes serviços ficaram quietos. Depois, começam os ajustes finos, e você acaba encontrando notificadores que resistem a desaparecer, e alguns serviços que insistem em ser carregados.
Depois de remover o que era possível, com as 3 palavras-chave, não foi necessário procurar o resto da antiga lista, — Kmail, Korganizer etc., — exceto para confirmar que já estavam desinstalados.
Dessa vez, portanto, bastou seguir o caminho inverso, — eliminar as “dependências”, — e os aplicativos caíram por tabela.
O resultado final foi a remoção de nada menos que 136 pacotes:
akonadi-calendar-lang
akonadi-calendar-tools
akonadi-calendar-tools-lang
akonadi-import-wizard
akonadi-import-wizard-lang
akonadi-mime
akonadi-mime-lang
akonadi-notes-lang
akonadi-server
akonadi-server-lang
akonadi-server-sqlite
akregator
akregator-lang
baloo5
baloo5-file
baloo5-lang
baloo5-tools
calendarsupport
calendarsupport-lang
eventviews
eventviews-lang
grantleetheme
grantleetheme-lang
incidenceeditor
incidenceeditor-lang
kaddressbook
kaddressbook-lang
kalarmcal
kalarmcal-lang
kcalutils
kcalutils-lang
kdav
kdepim-addons
kdepim-addons-lang
kdepim-apps-libs
kdepim-apps-libs-lang
kdepim-runtime
kdepim-runtime-lang
kdepimlibs4
kidentitymanagement-lang
kimap-lang
kldap
kldap-lang
kleopatra
kleopatra-lang
kmail
kmail-account-wizard
kmail-account-wizard-lang
kmail-application-icons
kmail-lang
kmailtransport
kmailtransport-lang
knotes
knotes-lang
kontact
kontact-lang
kontactinterface-lang
kopete
korganizer
korganizer-lang
kpimtextedit
kpimtextedit-lang
ktnef-lang
libgravatar
libgravatar-lang
libkdepim
libkdepim-lang
libKF5AkonadiAgentBase5
libKF5AkonadiCalendar5
libKF5AkonadiMime5
libKF5AkonadiNotes5
libKF5AkonadiSearch
libKF5AkonadiXml5
libKF5AlarmCalendar5
libKF5CalendarSupport5
libKF5CalendarUtils5
libKF5EventViews5
libKF5GrantleeTheme5
libKF5Gravatar5
libKF5IdentityManagement5
libKF5IMAP5
libKF5IncidenceEditor5
libKF5KontactInterface5
libKF5Ldap5
libKF5Libkdepim5
libKF5LibkdepimAkonadi5
libKF5Libkleo5
libKF5MailCommon5
libKF5MailImporter5
libKF5MailImporterAkonadi5
libKF5MailTransport5
libKF5MailTransportAkonadi5
libKF5Mbox5
libKF5PimCommon5
libKF5PimCommonAkonadi5
libKF5PimTextEdit5
libKF5Syndication5
libKF5Tnef5
libkgantt-lang
libKGantt2
libkgapi-lang
libkleo
libkleo-lang
libkolab1
libkolabxml1
libKPimGAPICalendar5
libKPimGAPIContacts5
libKPimGAPICore5
libKPimGAPITasks5
libKPimKDAV5
libksieve
libksieve-lang
libmeanwhile1
libmysqlclient_r18
libmysqlcppconn7
libotr5
libqgpgme7
libqimageblitz4
libreoffice-base-drivers-mysql
libxerces-c-3_1
mailcommon
mailcommon-lang
mailimporter
mailimporter-lang
mariadb
mariadb-client
mbox-importer
mbox-importer-lang
messagelib
messagelib-lang
pim-data-exporter
pim-data-exporter-lang
pim-sieve-editor
pim-sieve-editor-lang
pimcommon
pimcommon-lang
conforme os registros em /var/log/zypp/history, — entre 1:49 e 1:57 de 4 Ago. 2017. — Na verdade, a seleção começou 10 minutos antes, por volta de 1:39.
Foi uma “limpeza” muito mais completa, — além de muito mais rápida, — do que a registrada no Kubuntu e no Debian KDE.
Pacotes restantes do KDE-PIM, Baloo, Akonadi, — necessários ao sistema, ao Dolphin, KFind etc. |
Ao final, ficam alguns componentes do KDE-PIM. — Não é uma remoção 100% completa, — mas já deixa o sistema nitidamente mais leve.
Vale notar que houve 2 “ensaios” (com erros), — primeiro, em 2 Jul., no Leap 42.2; e mais tarde, em 29 Jul., no Tumbleweed. — Agora, no Leap 42.3, finalmente consegui evitar erros.
Fica claro, de passagem, que o upgrade do Leap 42.2 para 42.3 reinstalou todo o KDE-PIM, Baloo, Akonadi.
Snapper
Particionamento previsto para atender à brincadeira por vários anos |
Partições padronizadas de 25 GiB pareciam mais do que suficientes para cultivar um belo criadouro de Linux e passar vários anos apenas regando, adubando, podando, enxertando aqui e ali, — até que o openSUSE Leap 42.2, instalado em Janeiro, ameaçou “dobrar a meta” dentro de poucos meses. — E ainda nem tinha nele todos os aplicativos instalados no Kubuntu ao longo de mais de um ano.
- 17 Jan. 2017 - Aos 27 minutos da primeira sessão, usava 5,37 GiB da partição-raiz.
- 26 Jan. 2017 - Ao concluir a configuração básica, usava 7,33 GiB.
- 9 Jun. 2017 - Atingiu 14,1 GiB, — consegui reduzir para 13,4 GiB (menos 0,7 GiB)
- Depois disso, consegui reduzir para 11,0 GiB (menos 2,4 GiB, no mínimo)
- 2 Jul. 2017 - Ao remover o PIM e reinstalar algumas coisas, foi de 11,0 GiB para 12,8 GiB. Consegui reduzir para 11,4 GiB (menos 1,4 GiB)
- 3 Jul. 2017 - Consegui reduzir de 11,4 para 9,99 GiB (menos 1,5 GiB)
Somente nesses 4 episódios, — e deixando outros de lado, — o acúmulo eliminado manualmente já somava 6 GiB.
Ao iniciar o upgrade, em 3 Ago. 2017, o espaço usado já estava novamente em 11,5 GiB, — portanto, estaria em 17,5 GiB (pelo menos), caso não tivesse feito essas eliminações de pares de snapshots.
Durante o upgrade, o uso de espaço na partição-raiz chegou a 16,9 GiB, — ou seja, ultrapassaria 22,9 GiB, no mínimo.
Deletando pares de snapshots do openSUSE, — após atingir 17,0 GiB de espaço usado na partição |
Felizmente, muito antes de chegar ao upgrade, comecei a entender, — na pele, — as implicações da partição BtrFS e dos “instantâneos” (snapshots) que, em tese, prometem desfazer (roll-back) qualquer desastre causado por alguma atualização, ou pela instalação de novos pacotes.
Na verdade, — como notou outro mortal, — nem saberia usar esse recurso, no caso de uma emergência.
Olhando os registros dos últimos 2 ou 3 anos, encontro poucos desastres onde esse recurso teria sido útil, — um triste upgrade do Linux Mint 18 “Sarah” Beta para 18.1 “Serena” (28 Jan. 2017), e uma infeliz atualização do Debian “Stretch”, quando ainda estava em desenvolvimento (30 Set. 2016).
Em suma, o “prêmio” cobrado por este “seguro” é desproporcional. — É um custo elevado, diário, permanente, — para um risco pequeno e de baixa ocorrência.
Estamos falando de um “usuário comum”, — com 1 máquina, — não de um “Administrador de sistema”.
Ter 2 ou 3 sistemas em paralelo (dualboot) é muito mais divertido. — O único problema é decidir “qual Linux usar hoje”. — É um preço que se paga com alegria e que retorna diariamente, na forma de aprendizado. De preferência, sem que se precise chegar a nenhum desastre.
Mas, o que significa “desastre”, — quando se tem vários sistemas em dualboot? — Se falha um, você usa outro.
Para quem gosta de brincar, sistema não há de faltar. — Mais valem 3 opções do que 1 “seguro” |
Mesmo com o Linux Mint meio capenga, a partir de 31 Jan. 2017, — e coincidindo de deletar por acidente o KDE Neon, em 31 Mar. 2017, — ainda dispunha do Kubuntu 16.04 LTS (que nunca passou pelo risco de upgrade… embora hoje se apresente como “16.04.3”).
Ficou comprovado que 2 ou 3 Linux em paralelo, — se possível, em diferentes HDDs (e com mais de um Grub), — são um “seguro” bastante razoável, para um “usuário médio”.
E dispunha do openSUSE Leap 42.2, que, apenas 9 dias depois de instalado, — de 17 para 26 Jan. 2017, — já se colocava entre os “Top 3” no desempenho das tarefas essenciais do dia-a-dia.
Foi uma das mais gratas surpresas, — tamanha e tão rápida “usabilidade”, num sistema que jamais tinha visto antes, — após 7 anos limitado ao Kubuntu / Mint / Debian.
Deletando manualmente snapshots que proliferam automaticamente. — Nem sinal do nº 258 |
Portanto, pesquisei sobre o Snapper, — e deletei manualmente vários pares de snapshots, — até optar por desativar este serviço.
Limitando a proliferação de “instantâneos” (snapshots) no openSUSE |
Primeiro, algumas providências para limitar o número de “instantâneos” (snapshots).
# snapper -c root set-config "NUMBER_LIMIT=2"
# snapper -c root set-config "NUMBER_LIMIT_IMPORTANT=2"
Desabilitando o uso do Snapper no openSUSE |
Depois (pensando bem), desativar o Snapper, — editando USE_SNAPPER="yes" para "no", na última linha do arquivo “/etc/sysconfig/yast2”.
Normalmente, faria isso chamando “Dolphin - modo Root” pelo Menu K e clicando no arquivo para editá-lo com o Kate ou KWrite.
Porém, como se têm reforçado advertências contra o uso de aplicativos gráficos como Superusuário (Root), — e em várias distros essa opção já foi até eliminada do Menu, — padronizei o hábito de fazer esse tipo de trabalho pelo editor (F4) do Midnight-Commander (mc / mcedit, ou mc / nano).
Desinstalando “snapper-zypp-plugin” do openSUSE |
Por fim (pensando melhor ainda), acabei por desinstalar o snapper-zypp-plugin, para acabar com a geração automática de pares de “instantâneos” (snapshots) do sistema, a cada atualização / instalação / remoção de pacotes.
Sim, porque você abre o Gerenciamento de software do YaST2, — desinstala 1 pacote, ou 100 pacotes, — e o espaço usado na partição-raiz… dá um salto.
Desinstalar esse plugin foi uma decisão de “usuário comum” (average user), — muito longe das responsabilidades de um Administrador de sistema. — Trata-se de um recurso poderoso. Apenas, nem sempre vale o “custo”, para um simples mortal.
Ao fazer upgrade do openSUSE 42.2 para 42.3, alguns pacotes removidos voltaram a se instalar e funcionar automaticamente, — todo o KDE-PIM, Akonadi, Baloo, — e o snapper-zypp-plugin.
Tudo bem, voltei a removê-los, — exceto snapper-zypp-plugin (por enquanto), — e a deletar 3 novos pares de shapshots. Já estava bem adestrado nessa arte.
Descoberta do “unreferenced snapshot” nº 258, completamente desgarrado |
A decisão de não tornar a desinstalar o snapper-zypp-plugin, — por enquanto, — acabou justificada pela descoberta de um snapshot desgarrado (unreferenced snapshot), de nada menos que 6,19 GiB,
Isso, quando já estavam deletados todos os outros snapshots, — exceto nº 0 (sistema atual); e nº 1 (inicial, inapagável), — numa limpeza radical, tresloucada, porém ainda com resultados frustrantes.
O snapshot nº 258 só foi descoberto, quase por acaso, ao revisar a documentação de referência sobre o assunto (ver abaixo), — na dica “Deleting unreferenced snapshots”, sob o item 3.5.4 - Deleting snapshots.
Como o usuário não tem acesso à pasta (oculta) /.snapshots, ele só pôde ser examinado no Midnight-Commander, aberto pelo Root.
Por algum motivo, falta um arquivo XML com os meta-dados, — ou faltam os meta-dados no arquivo XML, — e o Snapper não “vê” aquele snapshot.
Snapshot nº 258 na Listagem, 2 dias depois, — mas não na Tabela (ver Imagens anteriores) |
O snapshot nº 258 não aparece em nenhuma das tabelas geradas pelo comando snapper -ls, — usadas, até então, como guia para deletar pares de snapshots. — Só aparece (desde aquela época) em comandos de listagem de pastas / arquivos, como ls /.snapshots -al:
flavio@Linux5:~> su
Senha:
Linux5:/home/flavio # ls /.snapshots -al
total 4
drwxr-x--- 1 root root 54 Jul 3 08:01 .
drwxr-xr-x 1 root root 166 Jan 17 2017 ..
drwxr-xr-x 1 root root 32 Jan 17 2017 1
drwxr-xr-x 1 root root 16 Jun 7 21:03 258
drwxr-xr-x 1 root root 66 Jul 1 00:29 302
drwxr-xr-x 1 root root 98 Jul 1 00:29 303
-rw-r----- 1 root root 408 Jul 3 08:01 grub-snapshot.cfg
Linux5:/.snapshots # cd /.snapshots
Linux5:/.snapshots # du -sh 1
7,0G 1
Linux5:/.snapshots # du -sh 258
6,2G 258
Linux5:/.snapshots # du -sh 302
6,2G 302
Linux5:/.snapshots # du -sh 303
6,2G 303
Linux5:/.snapshots # du -sh grub-snapshot.cfg
4,0K grub-snapshot.cfg
Obs.: - Por princípio, os tamanhos indicados pelo comando du -sh [number] não se somam aritmeticamente, — pois há repetições, no caso dos pares “pre / post” (antes e depois de cada atualização ou instalação). — Note que a soma ultrapassaria os 25 GiB da partição.
A propósito:
flavio@Linux5:~> du --help
Summarize disk usage of the set of FILEs, recursively for directories.
Mandatory arguments to long options are mandatory for short options too.
-h, --human-readable print sizes in human readable format (e.g., 1K 234M 2G)
-s, --summarize display only a total for each argument
Barra de progresso empacada e nenhuma atividade de CPU, — 18 minutos após concluir a atualização |
Assim, foi possível identificar sua data de 7 Jun. 2017, às 21:03.
Trata-se de uma atualização que parecia empacada. — Aliás, tudo empacou naquela sessão. — O carregamento do openSUSE demorou quase 2 minutos. — A manutenção programada do BtrFS começou logo após o início da atualização (download), — e tudo ficou devagar, quase travando.
O arquivo /var/log/zypp/history indica que os 3 pacotes da atualização foram instalados com sucesso, em apenas 4m 30s, — completados meio minuto antes das 21:03, — mas a barra de progresso continuou empacada na metade do caminho por mais 26 minutos (sem nenhum indício de atividade de CPU no Conky ou no KSysguard), — e às 21:29 reiniciei o sistema. — O novo boot demorou cerca de 3m30s; e um reload do atualizador indicou que estava tudo atualizado.
Nota: - Talvez fosse interessante “afastar” (no tempo) os agendamentos do Notificador de atualizações e da Manutenção BtrFS, — para evitar encavalamento. — É verdade que, uma vez adquirida consciência disso, bastaria não autorizar as atualizações, até ter certeza de que a Manutenção não irá começar. Mas, sem saber quantos minutos esperar, como ter certeza?
Fato é que, após 6 meses, ainda não encontrei a configuração desses 2 agendamentos, no YaST2. — Resta ir à luta no Google, — e ter sorte de adivinhar as palavras-chave corretas.
Por outros motivos, — monitorar o tempo de Boot e o uso inicial de Memória RAM, — também seria interessante afastar ambos agendamentos para 10 minutos uptime, pelo menos.
Deletando “unreferenced snapshot” no openSUSE |
Para deletar o snapshot nº 258 (agora), foram usados esses 2 comandos:
# btrfs subvolume delete /.snapshots/258/snapshot
Delete subvolume (no-commit): '/.snapshots/258/snapshot'
# rm -rf /.snapshots/258
Ou seja, — primeiro, deletar o “subvolume btrfs”; depois, o diretório. — Nada de apenas deletar a “pasta” pelo Midnight-Commander.
Com isso, o espaço usado desabou de 14,5 GiB para 8,31 GiB, — o menor tamanho, desde 11 Fev. 2017 (quando a instalação do “freshplayerplugin” elevou a marca de 8,29 para 8,35 GiB). — Uma redução espantosa, de 6,19 GiB, numa tacada só.
Depois disso, pode-se dizer que voltei a ter fé na Humanidade, — onde se incluem os desenvolvedores e colaboradores do Snapper.
Leap e Tumbleweed - Cronologia
Avanços obtidos com Leap (BtrFS) e Tumbleweed (ext4), no conjunto de sistemas Linux instalados |
Na prática, as coisas se passaram com mais cautela do que pode parecer, pelo relato acima:
1) openSUSE Leap 42.2 foi usado regularmente por quase 5 meses, — ainda com folga suficiente, — antes do uso de espaço em disco se tornar alarmante.
2) KDE-PIM, Baloo, Akonadi foram desinstalados após longa observação, — já na fase de “ajuste fino”, — com direito a erros e correções.
3) openSUSE Tumbleweed foi instalado quase 5 meses depois, — em outra partição, formato ext4 “tradicional” (sem risco de snapshots), — e serviu para mais alguns testes & ensaios que hesitava em arriscar no Leap.
4) openSUSE Tumbleweed foi usado para testar a instalação de ffmpeg, — tinha um receio meio supersticioso de que pudesse afetar a leveza com que o Leap enfrentava o recurso “Páginas” do Facebook, — embora o repositório Packman já estivesse habilitado (mas sem uso) no Leap.
5) Só no final, arrisquei o upgrade do Leap 42.2 para 42.3, — com o novo DVD gravado, pronto para reinstalar, no caso de não dar certo. — Não havia como fugir ao risco. A versão anterior ficará sem suporte 6 meses após o lançamento da nova. Se ficar, o bicho come.
17 Jan. 2017 - (Leap 42.2) - Instalado em partição BtrFS (sdb2).
17 Jan. 2017 - (Leap 42.2) - Após 27 minutos do primeiro Boot, havia instalado apenas o Conky + 5 dependências (704 KiB baixados; 2,24 MiB instalados). Estavam ocupados 5,37 GiB da partição-raiz (3:39).
26 Jan. 2017 - (Leap 42.2) - Usados 7,33 GiB da partição-raiz, ao dar por encerrada a fase inicial de configuração (20:17).
9 Jun. 2017 - (Leap 42.2) - Deletados pares de snapshots “não-importantes”, com redução do espaço usado de 14,1 GiB para 13,4 GiB (21:35 ~ 22:00).
2 Jul. 2017 - (Leap 42.2) - Removido KDE-PIM, Baloo e Akonadi. — Por falta de atenção, acabaram removidos também vários pacotes necessários, como Amarok, K3b, Kdepasswd, Kdialog, Kdnssd, Kget, Kfind, Konqueror etc., reinstalados em seguida (21:20 ~ 22:24).
3 Jul. 2017 - (Leap 42.2) - Deletados pares de snapshots “importantes”, exceto os 2 últimos, com redução do espaço usado na partição-raiz de 11,4 GiB para 9,99 GiB (8:00 ~ 8:05).
3 Jul. 2017 - (Tumbleweed) - Instalado em partição ext4 “tradicional” (sdd2), para teste e comparação (19:36 ~ 22:05).
29 Jul. 2017 - (Tumbleweed) - Removido KDE-PIM, Baloo e Akonadi. — Por falta de atenção, acabaram removidos também alguns pacotes necessários, como Digikam e Kgpg, reinstalados em seguida. — Entre uma coisa e outra, o arquivo ~/.xsession-errors acumulou 2.533 linhas, num total de 292 KiB (19:40 ~ 20:00).
3 Ago. 2017 - (Tumbleweed) - Habilitado repositório Packman e instalado ffmpeg (19:33).
3 ~ 4 Ago. 2017 - (Leap 42.2) - Upgrade para 42.3, usando uma “receita” simples de 3 comandos em tty1, enquanto continuava trabalhando normalmente em tty7 (22:38 ~ 0:26, conexão 1,3 MiB/s).
4 Ago. 2017 - (Leap 42.3) - Removido KDE-PIM, Baloo e Akonadi (1:36 ~ 1:56).
4 Ago. 2017 - (Leap 42.3) - Instalado ffmpeg (10:57).
__________
• Publicado inicialmente em 2 Ago. 2017, no openSUSE 42.2, e desenvolvido até 6 Ago. 2017 no openSUSE Leap 42.3.
• O registro de datas + horas facilita localizar Fotos e Capturas de tela, — além das anotações no “Caderno de informática”, — caso precise verificar mais algum detalhe.
— … ≠ • ≠ … —
openSUSE
- 2019-06-24 - Upgrade do openSUSE Leap para Tumbleweed
- 2018-06-29 - openSUSE: upgrade Leap 15.0
- 2017-09-02 - openSUSE Tumbleweed - instalação e configuração
- 2017-08-02 - openSUSE - removendo Snapper, PIM, Baloo e Akonadi
- 2017-01-17 - openSUSE Leap 42.2 - Instalação e configuração
Não-debians
- Upgrade do openSUSE Leap para Tumbleweed
- Mageia 7 (beta2) - Instalação e configuração
- Sabayon Linux Plasma KDE
- Fedora 28 KDE - install, config
- openSUSE: upgrade Leap 15.0
- Slackware Plasma 5 KDE - reinstalação
- Manjaro - live, install, config (II)
- PCLinuxOS - Kernel patch Spectre Meltdown
- PCLinuxOS - Add Locale, LibreOffice manager & Software Center
- Mageia 6 - Kernel 4.14
- PCLinuxOS - instalação direta (sem sessão Live)
- PCLinuxOS - instalação e configuração
- Rosa Desktop Fresh R10 - live DVD, instalação e configuração
- openSUSE Tumbleweed - instalação e configuração
- Slackware Plasma 5 KDE - instalação e configuração
- Slackware - instalação e aprendizado (interrompido)
- openSUSE - removendo Snapper, PIM, Baloo e Akonadi
- Escolhendo Grub entre vários Linux
- Escolhendo (e aprendendo) Linux conforme as necessidades
- Arch Linux KDE - Instalação e configuração
- Mageia 6 sta2 - Instalação e configuração
- Montagem de partições no Antergos e no Manjaro
- Transição do Manjaro (rolling-release) para 17.0
- Sabayon 16.11 KDE - Instalação e configuração
- Fedora 25 KDE - Instalação e configuração
- Consertando o Manjaro após erro em atualização
- openSUSE Leap 42.2 - Instalação e configuração
- Instalação do Manjaro KDE 16.10.3 stable
- Mageia 5 KDE Live USB
- Fedora 24 alpha KDE em sessão Live USB
Muito interessante. Tenho passado por problemas de extremos travamentos no Tumbleweed quando automaticamente roda o Btrfs-worker e outros similares que tomam 100% dos 4 nucleos da maquina de uma forma que o mouse pouco se pode mover. É a única coisa q vem me decepcionando no OpenSUSE, vindo de Debian based's não tô acostumado com certas funcionalidades extras assim...
ResponderExcluirCom meu hardware modesto e antigo, me sinto como se usasse uma Mercedes ou BMW para ir na esquina comprar pão.
ExcluirInteressante! Em mais de 10 anos usando opensuse no desktop e em servidores, só utilizei ext4 - a maior parte evoluindo através de um dup -d --no-recommends.
ResponderExcluirParabens pelos artigos.
Precisamos distinguir 2 situações:
ResponderExcluirVocê (me) parece ser alguém que entende bastante do Linux. ─ Eu, sou só um "usuário", e bem fraquinho.
Tentei Leap e Tumbleweed em ext4 (em outras partições), não deu certo, mas infelizmente, nunca consegui entender "why" não deu certo.
Por isso, mantive o Leap "inicial". ─ "Não se mexe em time que está ganhando".
Fiz vários upgrades ─ inclusive, de Leap para Tumbleweed, este ano ─ e a instalação "original" continua sólida.
Esse é o meu foco: ─ Três anos, vários upgrades, e continuar "sólido" ─ apesar de ser um leigo.