Linux Mint 19 “Tara” Cinnamon |
Mint Cinnamon é uma ótima recomendação para novos usuários Linux, acostumados a usar Windows em tarefas básicas, — como navegar na Internet, assistir vídeos, organizar fotos, escrever etc.
Pessoalmente, prefiro trabalhar com KDE, — mas a equipe do Mint eliminou essa opção, — por isso, a instalação do Linux Mint 19 Cinnamon foi feita por mero prazer, para acompanhar sua evolução e aprender um pouco mais.
Foi instalado “ao lado” do Mint 18 KDE, — que será mantido até 2021 (ou até montar outro hardware), — entre outras distros.
Partições do “slot” Linux11, — onde o Linux Mint 19 “Tara” seria instalado |
Para tanto, os 3 HDDs internos + 1 SSD externo estão particionados em 12 “slots”, — numerados de Linux1 a Linux12, — cada um com 3 partições (Root, Home, Swap), de modo a evitar interferência mútua entre as distros:
Mint 18 KDE Linux7 sdc1 Home7 sdc5 Swap7 sdc9 Mint 19 Cinnamon Linux11 sdd2 Home11 sdd6 Swap11 sdd10
Índice
- ISO, download, sha256sum, K3b
- Sessão Live DVD
- Instalação
- 1ª tentativa - abortada
- 2ª tentativa
- Restart, BIOS, Boot
- Snapshots, mintUpdate
- Teclado, Tela e Energia
- Aplicativos de inicialização
- Grub e os_prober
- Montagem de partições adicionais
- Gnome-screenshot
- Cinnamon vs. KDE
- Timeshift no Mint KDE
- Comparativo das distros Linux
- Making of
- Wallpaper
Referências
ISO, download, sha256sum, K3b
Download da imagem ISO do Linux Mint 19 “Tara” Cinnamon |
28 Jun. 2018 - A imagem ISO do Linux Mint 19 “Tara” Cinnamon foi baixada 2 dias após sua aprovação, e véspera do lançamento oficial.
Verificação sha256sum da imagem ISO do Linux Mint 19 “Tara” Cinnamon |
A imagem ISO passou pela verificação sha256sum, — e foi gravada em DVD pelo K3b.
Depois disso, ficou na fila até concluir o relato do upgrade do openSUSE Leap 42.3 para 15.0.
Sessão Live DVD
Sessão Live DVD do Mint 19 “Tara” configurada para iniciar a instalação |
3 Jul. 2018 - A sessão Live DVD recebeu apenas algumas configurações, — Relógio com data, Conky exibindo uso de CPU, RAM, Network, Processos, Temperatura, — para monitorar a instalação:
17:39 - Relógio - acrescentada data, em formato completo
17:40 - Software Manager - instalado Conky
17:42 - Desktop - desativados ícones; e aplicado Wallpaper Machu Picchu do Linux Mint 19
17:44 - Fuso horário - alterado para América / São Paulo (BRT)
18:00 - Software Manager - instalado Chromium
18:22 - Arquivo ~/conkyrc copiado de um antigo “Linux11” e adaptado à sessão Live
18:28 - Synaptic - instalado ttfmscorefonts-installer, para deixar o Conky mais legível
Dentre os pacotes instalados na sessão Live DVD, era esperado que o Chromium se incorporasse automaticamente durante a instalação do Mint 19 no computador, — o que de fato aconteceu.
Ao reiniciar o computador e carregar o Mint 19 a partir do HDD, o Chromium já estava instalado.
Instalação
Falha em desmontar uma partição BtrFS, pelo Nemo / umount |
O primeiro passo foi desmontar todas as partições dos HDDs internos e SSD externo, — montadas apenas para o ajuste do Conky, — mas umont falhou no caso do /sdb5 (BtrFS).
Mas, logo adiante, o próprio Instalador perguntou se devia desmontar /sdb5, — e resolveu o problema, sem qualquer dificuldade.
1ª tentativa - abortada
Vã tentativa de desabilitar os_prober na sessão Live DVD |
No exame do hardware, — para chegar à etapa de particionamento, — grub-mount causou longa demora, com uso intensivo de CPU, e começaram as tentativas de Cancelar a instalação.
19:14 - Nemo - Unable to unmount /sdb5 (BtrFS)
19:15 - Installer - I - Lang
19:15 - Keyboard
19:15 - 3rd Part Software - Yes
19:16 - unmount /sdb5? - Yes
19:18 - Installer - CPU & Network
19:20 - CPU - grub-mount
19:21 - Cancel - Oops
19:26 - disable os_prober - /etc/default/grub
19:26 - Exit Installer? - Yes
Nos 5 minutos que ainda demorou, até obter resposta, deu tempo de editar o arquivo /etc/default/grub, — na vã tentativa de evitar demoras com grub-mount / os_prober.
Infelizmente, essa mera edição não fez qualquer efeito na sessão Live DVD, — e não havia interesse em interromper a instalação pela segunda vez, para iniciar uma longa pesquisa por algum comando capaz de resolver o assunto.
A opção de não instalar Bootloader parece não ter sido comum, nos últimos 2 anos |
A solução mais simples e eficaz seria não instalar Bootloader, — desde que exista essa opção.
Infelizmente, o gnome-screenshot da sessão Live parece não oferecer disparo com retardo (delay), — por isso, não foi documentado o submenu das opções, — e sem isso, fica difícil garantir que não havia opção de descartar Bootloader.
Porém, o exame de outras instalações similares, nos últimos 2 anos, — Linux Mint, Kubuntu, KDE Neon, — sugere que não existe tal opção, nem no topo, nem no meio, nem no final do submenu.
Desse modo, não teve jeito. — O tempo de instalação ficou, mesmo, “contaminado” por demoras de os_prober / grub-mount.
2ª tentativa
Sumário do particionamento “manual”, — só 1 Swap (sdd10) a formatar |
Ao reiniciar o Instalador, ele “lembrou” as opções feitas antes, — Idioma, Teclado, Software de terceiros, — de modo que bastou aceitar e seguir em frente.
Sem nova interrupção, a detecção do hardware atingiu nada menos que 10 minutos, — desde a opção por Software de terceiros até a apresentação das opções de Particionamento. — “Opção avançada”, pois bastava a seleção “manual” de partições já existentes, previamente formatadas.
Nessa etapa, “bastaram” 3 minutos para des-selecionar 11 partições Swap, — até ficar só sdd10 (Swap11), — única partição a ser formatada.
Não precisava formatar Swap11, — mas parece que é padrão formatar.
O Bootloader seria instalado na trilha inicial (MBR) do SSD externo (sdd).
Intensa e prolongada atividade de CPU para instalação do Bootloader |
Na etapa final, automática (slideshow), a cópia de arquivos do DVD levou 14 minutos; — a detecção de outros sistemas + geração do Grub exigiu nada menos que 17 minutos; — e tudo mais foi muito rápido.
O tempo total de 57 minutos, — comparado aos 25 minutos da instalação do Mint 18 (Beta) KDE; ou aos 28 minutos da instalação do Mint 17.3 Cinnamon; ou aos 27 minutos da instalação do Mint 16 Cinnamon, — deixa uma diferença de cerca de 30 minutos.
Isso corresponde mais ou menos à soma dos 10 minutos da detecção do hardware + 3 minutos des-selecionando partições Swap + 17 minutos da detecção de outros sistemas e geração do Grub.
Consequência, portanto, do grande número de partições e sistemas, — que ainda não existiam, nas 3 instalações anteriores.
19:26 - Installer - II
19:27 - Lang
19:27 - Keyboard
19:27 - 3rd Part Software
19:28 - Installer - CPU & Network
...
19:31 - Installer - CPU - grub-mount
...
19:36 - Installer - CPU - grub-mount
19:37 - Partitioning - Advanced (Manual)
19:39 - Partitioning - Root
19:40 - Partitioning - Home
19:40 - Partitioning - Swap
...
19:43 - Partitioning - Swap - Ok
19:44 - Startup Device - /sdd (external SSD)
19:44 - Format Root Partition? - No
19:45 - Partitioning - Summary
19:45 - Timezone
19:45 - Name, Hostname, Password, AutoLogin
19:46 - slideshow - Copiando arquivos
19:59 - slideshow - Obtendo arquivos - (1,3 MiB/s)
20:02 - slideshow - dpkg-deb
20:03 - slideshow - Configurando hardware - mkinitramfs
20:04 - slideshow - (CPU: grub-mount) - Procurando outros sistemas operacionais
20:14 - slideshow - (CPU: grub-mount) - Executando update-grub
...
20:19 - slideshow - (CPU: grub-probe) - Executando update-grub
20:20 - slideshow - Executando update-grub
20:21 - slideshow - Instalando o sistema
20:22 - slideshow - Running dpkg
20:22 - slideshow - Baixando pacotes
20:23 - A instalação terminou
Restart, BIOS, Boot
Configurando a BIOS para testar o Boot a partir do SSD externo (sdd) |
Não havia qualquer motivo para testar o Grub do Mint 19, — pois nunca será usado como Menu de inicialização da máquina.
Apenas por curiosidade, foi carregado o BIOS Setup, — teclando DEL ao reinicializar, — e o SSD externo (USB: Samsung S2 Por) foi colocado no topo da lista dos HDDs, para Boot a partir de sdd.
Menu de inicialização gerado pelo Mint 19 “Tara” Cinnamon |
Para verificar que o openSUSE Leap não foi detectado, — pois deveria aparecer entre o Kubuntu e o PCLinuxOS, — bastava olhar o arquivo /boot/grub/grub.cfg.
A curiosidade serviu apenas para lembrar como é um Grub em modo texto, — e tirar uma foto.
Snapshots, mintUpdate
mintUpdate solicita criar um “Instantâneo” do sistema, antes de aplicar as primeiras atualizações |
21:12 - Ao carregar pela primeira vez o Linux Mint 19 “Tara” Cinnamon instalado, o escudo do mintUpdate no Painel já avisava a existência de atualizações, — e dentro dele uma barra laranja instava a criar um “Instantâneo” (Snapshot) do sistema, — um backup que permite “desfazer” as atualizações (caso alguma coisa não dê certo), e voltar à situação anterior.
Uma coisa dessas teria sido muito útil, no início de 2017, quando o upgrade do Mint 18 (Beta) para 18.1 degradou o sistema a olhos vistos, — o que exigiu reinstalação (até hoje sem voltar 100% ao que era antes).
No openSUSE, Snapshots também já salvaram de 2 desastres, num piscar de olhos.
Adicionar legenda |
Ao clicar na barra laranja, se apresenta o problema fundamental dos Snapshots: — Onde gravar esses backups. — A sugestão automática era usar a partição-raiz do KDE Neon (sda1), e passou batido que era necessário rejeitar isso de imediato (escolhendo ou não outra partição para os backups).
Como a questão não era urgente naquele momento, — pois uma distro recém-instalada (por hobby) ainda não é tão “valiosa”, — o Timeshift foi apenas fechado, para prosseguir com as atualizações.
Partição do KDE Neon montada pelo Root do Mint 19 “Tara” |
21:51 - Mais tarde, ao tentar montar manualmente a Partição “Linux1” (sda1), pelo Nemo, — um aviso de que “Não foi possível”, — e a revelação de que estava montada pelo Root.
Após desfazer essa montagem /root, ela não tornou a acontecer.
Como não foi feito nenhum backup, a partição não chegou a sofrer alterações, — e o KDE Neon continua funcionando normalmente.
- Dias depois, o Timeshift foi instalado no Mint 18 KDE (Linux7), — esta, sim, “valiosa”, por ser uma das 3 distros com maior tempo investido, e com a mais completa funcionalidade. — A opção lógica era gravar o backup na sua partição /home (Home7), quase tão vazia como todas as outras partições /home.
Duas semanas mais tarde, finalmente foi feito o primeiro “Instantâneo” (Snapshot) do Mint 19 “Tara” Cinnamon, — para experimentar a instalação do KDE completo. — Mas isso, já é uma outra estória.
mintUpdate deixou de “resguardar” iniciantes contra regressões de software |
21:37 - Com a introdução do Timeshift por padrão, no Linux Mint 19 “Tara”, o mintUpdate perdeu seu papel de protetor de usuários iniciantes contra atualizações “sensíveis”, capazes de causar problemas em algum hardware, — já que basta restaurar um Snapshot anterior, para tudo voltar ao que era antes. — Agora, mintUpdate marca todas as atualizações para instalação (embora você possa alterar isso).
Teclado, Tela e Energia
Ativação da tecla de acesso ao 3º nível do Teclado |
23:19 - Com o Teclado configurado (pt_BR) desde a instalação, bastou habilitar uma tecla de acesso ao 3º Nível, — © £ € m³ km² ½ ¾ § etc.
Bloqueio de tela e desligamento por inatividade |
23:27 - O bloqueio de tela foi desativado, — e o prazo para desligamento de tela foi reduzido de 30 para 10 minutos sem atividade.
Aplicativos de inicialização
Desativando aplicativos a serem inicializados em cada sessão |
23:35 - Foram desabilitados 6 dos 8 aplicativos que vieram programados para carregar no início de cada sessão do Linux Mint 19 “Tara” Cinnamon, — a começar pelo mintUpdate, que afeta o tempo de Boot e o uso inicial de Memória RAM.
Com isso, o uso inicial de Memória RAM ficou na faixa de 543 ~ 549 MiB, — ainda sem montagem automática de partições adicionais pelo /etc/fstab, — que depois elevou esse número:
2018-07-04 - 08:28 - 543 MiB
2018-07-04 - 14:01 - 545 MiB
2018-07-04 - 14:11 - 1’05’’ - 544 MiB
2018-07-05 - 14:28 - 1’11’’ - 549 MiB
2018-07-06 - 09:20 - 1’13’’ - 549 MiB
2018-07-06 - 09:37 - 544 MiB
2018-07-06 - 14:49 - 1’09’’ - 568 MiB - fstab
Inclusão do Conky nos Aplicativos de inicialização |
4 Jul. 2018 - Mas essas observações do uso inicial de Memória RAM só foram possíveis a partir do dia seguinte, — após incluir o Conky nos Aplicativos de inicialização.
Desativando mintUpdate na inicialização do Linux Mint KDE |
Por isso, infelizmente não há registros de uso inicial de Memória RAM do Mint 19 “Tara” Cinnamon ainda com o mintUpdate sendo ativado durante a inicialização, — mas foi possível verificar o efeito da mesma medida, aplicada logo a seguir no Mint 18 KDE:
2018-02-21 - 20:56 - 444 MiB 2018-03-19 - 09:43 - 442 MiB - notify updates 2018-03-21 - 07:56 - 452 MiB - notify updates 2018-04-17 - 06:00 - 435 MiB - notify updates 2018-05-11 - 15:16 - 426 MiB - notify updates 2018-05-22 - 17:24 - 421 MiB 2018-07-04 - 14:15 - 432 MiB - notify updates 2018-07-04 - 18:25 - 386 MiB - w/o mintUpdate 2018-07-04 - 18:28 - 386 MiB - w/o mintUpdate 2018-07-09 - 10:32 - 393 MiB - w/o mintUpdate
Medição do uso de Memória RAM cerca de 1 minuto após a exibição do Desktop (pico inicial de CPU) |
Para uma comparação com outras distros, — todas com KDE, — carregadas no dia 4:
Devuan 2 Beta KDE 330 MiB Kubuntu 16.04 365 MiB MX Linux KDE 367 MiB Arch KDE 425 MiB Debian testing KDE 447 MiB PCLinuxOS KDE 464 MiB openSUSE Leap 15 KDE 500 MiB Mageia 6 KDE 521 MiB KDE Neon 372 MiB KDE Neon 363 MiB KDE Neon 361 MiB Mint 18 KDE 388 MiB Mint 18 KDE 386 MiB Mint 18 KDE 386 MiB Mint 18 KDE 386 MiB Mint 19 Tara Cinnamon 549 MiB Mint 19 Tara Cinnamon 545 MiB Mint 19 Tara Cinnamon 549 MiB Mint 19 Tara Cinnamon 544 MiB
Naturalmente, a maioria dessas distros, — em especial, Kubuntu, KDE Neon e Mint KDE, — já vão muito à frente, em termos de ajustes e configurações.
Grub e os_prober
Atualização do Grub, — 8 minutos, — sem detectar openSUSE |
Um teste “rápido” mostrou que update-grub levava 8 minutos para detectar as demais distros, — exceto openSUSE (partição BtrFS), — enquanto Mageia e openSUSE desempenham a mesma tarefa em cerca de 1 minuto, sem falhas.
Desabilitando os_prober em /etc/default/grub |
Uma vez que o Menu de inicialização da máquina é gerenciado pelo Mageia (sda), — e outro, de reserva, pelo openSUSE (sdb), — o procedimento adotado é desabilitar os_prober nas demais distros, para evitar a fadiga.
Atualização do Grub caiu para 29 segundos |
Com isso, o tempo de execução do update-grub caiu para 29 segundos, — e deixa de ser um fator de demora, a cada nova revisão de Kernel, remoção de revisões obsoletas, nova versão do próprio Grub, — ou mera atualização dos temas do Grub.
Montagem de partições adicionais
Montagem das partições adicionais pelo /etc/fstab |
6 Jul. 2018 - A solução improvisada em 2016 para montagem automática de partições adicionais já não é adequada, — naquela época, havia apenas 2 partições do Kubuntu e 3 do Windows, — ao passo que agora existem 18 partições (raiz + home) de 9 distros instaladas nos HDDs internos.
O mais prático foi adotar a mesma solução testada no Slackware, — usando Label em vez de UUID (que exige correção cada vez que alguma partição é formatada), — e “defaults,user” para dispensar senha.
As partições do SSD externo (USB) são automaticamente montadas por uma simples opção nas configurações, — que já vem ativada por padrão, — como acontece em várias distros.
Com a montagem automática na inicialização, o uso inicial de Memória RAM teve um pequeno acréscimo, citado acima.
Gnome-screenshot
Gnome-screenshot interativo, — quase sem opções, — flagrado por comando no Terminal |
Em versões anteriores do Linux Mint Cinnamon, a tecla PrtScn vinha configurada para salvar as capturas de tela sem fazer perguntas, — a tela apenas “piscava”, à guisa de confirmação.
Aquele comportamento silencioso acabou por se mostrar mais prático do que todas as alternativas encontradas no KDE, — KSnapshot, Shutter, Spectacle, — e foi adotado nas demais distros, nos últimos 2 anos.
Tecla PrtScn de atalho personalizado no Linux Mint 17.3 KDE |
Nas distros que usam KDE, — openSUSE, Antergos, Mageia, Sabayon, Manjaro, Arch, PCLinuxOS, Devuan 2 Beta, antiX, MX Linux, bem como Mint 17.3, Mint 18, Mint 18.2, — bastou atribuir à tecla PrtScn um Atalho personalizado com o comando:
gnome-screenshot -p -f "/PATH/$(date +%F_%H-%M-%S)_XX.jpg"
onde XX identifica a distro, para distinguir as capturas, — quando misturadas, para formar uma sequência cronológica.
Restrições ao uso do comando completo, no MATE, Xfce, IceWM |
Mas isso não funcionou no MATE, Xfce, IceWM, — nem agora, de volta ao Cinnamon.
Por isso, contornar a implementação-padrão do Mint 19 Cinnamon deu bastante trabalho. — Mas é um “investimento”, — pois o aprendizado talvez seja útil no MATE, Xfce, IceWM.
No Cinnamon, não basta copiar e colar o comando com parâmetros de nome-de-arquivo |
Da implementação atual, não interessava nada: — (1) Nem a perda de tempo com o diálogo, — (2) nem arquivos PNG (3 ou 4 vezes maiores que JPEG), — (3) nem nomes-de-arquivo com prefixo repetitivo tipo “Screenshot from [DATE]”. — (4) nem o trabalho de depois transferi-los da pasta ~/Pictures para a pasta /XTudo/Print-Screen/, onde se reúne o rebanho.
Tudo isso podia ser resolvido por comando, — com parâmetros simples.
Porém, os parâmetros testados e aprovados no Terminal, — com todas as variações imagináveis (com ou sem aspas simples e duplas), — falhavam sempre, ao serem “colados” com o comando na configuração de Atalhos do Teclado.
Falhas ao passar parâmetros de data / nome-de-arquivo a partir da Tecla de atalho PrtScn |
Algumas variações produziam nomes estranhos (vários, ocultos), — porém imagens perfeitas (sendo uma PNG de 890 KiB, e as demais JPG), — bastando renomeá-las:
$ ls -a -1
$(date +%F_%H-%M-%S)_Mt.jpg
.goutputstream-68L0LZ
.goutputstream-AOJAMZ
.goutputstream-AS4SLZ
.goutputstream-ZNMBMZ
.jpg
_Mt.jpg
Sem nenhum parâmetro, sim, funciona, — mas grava em ~/Pictures, — com nomes começando em “Screenshot from”,— e formato PNG.
Script para acionar Gnome-screenshot a partir da tecla de atalho PrtScn |
A solução, — by Mroptonix, no Forum do Linux Mint, — foi criar um script ~/.PrtScn.sh, com o comando:
gnome-screenshot -p -f /PATH/$(date +%F_%H-%M-%S)_Mt.jpg
torná-lo executável, — e direcionar para ele a tecla de atalho PrtScn:
/home/USER/.PrtScn.sh
Nem precisou de aspas, — nem simples, nem duplas, — nem qualquer combinação de ambas.
Cinnamon vs. KDE
Applet de documentos recentes para o Painel |
Boa parte deste relato acabou por ser produzido no Mint 18 KDE, — devido à “produtividade” já obtida nele, em relação ao Cinnamon:
- Dolphin - ótima visualização de imagens no painel Informações (F7), à direita
- Gwenview - facilidade de alteração de nome de arquivo (F2)
- Konqueror - ótima integração do ImageMagick para rápida conversão de PNG em JPG
- Klipper - para recuperar e reutilizar textos copiados para a memória
- Kate - recurso de Sessões, que permite reabrir com vários arquivos de uso frequente, — sem necessidade de procurá-los em várias pastas
- Menu - Arquivos recentemente usados / Frequentemente usados
- etc.
A rigor, (quase) tudo isso também se pode obter no Cinnamon (e no MATE, no Xfce), — por meio de um investimento de tempo (que ainda não fiz) em Applets, instalação de aplicativos, plugins, edição em arquivos de sistema etc., — onde o KDE oferece maior facilidade de soluções prontas (embora também exija um bom investimento de tempo para descobrir e aprender).
O Applet “Documentos recentes”, por exemplo, abriu caminho para resolver uma dificuldade.
Habilitando “Arquivos recentes” em Privacidade |
Ao procurá-lo no Menu, — pois não apareceu no Painel, — surgiu a pista de que ainda precisava alterar uma configuração de privacidade.
Foi habilitado “Lembrar”, — e “Nunca esquecer”.
“Arquivos recentes”, — no Menu e no Painel |
Com isso, se tornaram acessíveis os “Documentos recentes”, — tanto no Painel quanto no Menu.
Xedit passou a “lembrar” dos últimos arquivos abertos |
A partir desse momento, o Xed (Xedit) finalmente passou a “lembrar” dos arquivos recentes, — o que também melhora a produtividade, — pois é comum visualizar dezenas de imagens no XViewer, ao ponto de expulsarem os TXT da lista de arquivos recentes do Menu.
Mais tarde, o Applet “Documentos recentes” foi desabilitado, — e essa funcionalidade continuou presente no Menu e no Xedit. — O que vale é a configuração de Privacidade.
Timeshift no Mint KDE
Instalando Timeshift no Mint 18 KDE, — sem aplicar atualizações ignoradas pelo mintUpdate |
9 Jul. 2018 - Embora introduzido a partir do Linux Mint 18.3, o Timeshift foi disponibilizado também para versões anteriores (backported), — e valia a pena testá-lo no Mint 18 KDE, — valioso, por ser uma das 3 distros com maior tempo investido e mais completa funcionalidade.
A própria instalação do Timeshift, pelo Synaptic, já evidenciou um velho impasse a solucionar, — atualizações que não aparecem no mintUpdate, e por isso vêm sendo ignoradas. — Com um “Instantâneo” (Snapshot) do sistema, elas poderiam ser aplicadas sem susto, e se degradassem alguma coisa, bastaria restaurar a situação anterior.
Apresentação e resumo do Timeshift |
A opção BtrFS tinha poucos atrativos, — no mínimo, exigiria pesquisa e estudo prévio, — embora a lógica sugira, desde já, que não deve ser o caso.
Afinal, o formato BtrFS só foi usado na partição do openSUSE Leap, — cujos snapshots se integram a ele com “naturalidade”. — Mas o Mint 18 KDE foi instalado em partições ext4 (Root e Home).
Portanto, foi aceita a opção RSync, — pré-selecionada (automaticamente ou por padrão), — para fazer o Backup inicial.
Escolha da partição /home do próprio Mint KDE, — onde havia espaço suficiente |
A partição /home do Mint KDE (sdc5) foi escolhida para abrigar os Backups, por ter bastante espaço livre, e pouca ou nenhuma perspectiva de maior ocupação, — já que os arquivos de trabalho ficam nas partições Works e XTudo, para uso de todas as distros.
Criação do Backup inicial do Mint 18 KDE |
A princípio, não havia interesse em Backups “agendados”, — foi criado manualmente o Backup inicial, — que em cerca de 8 minutos fez a cópia (quase) completa do sistema.
Desabilitando o agendamento de Backups no Timeshift |
Em seguida, foi desabilitado o agendamento de novos Backups, — até segunda ordem. — Parece faltar a opção mais racional, que seria o backup ao iniciar a atualização / instalação / remoção de pacotes (como no openSUSE).
Por enquanto, falta explorar os recursos para descarte seletivo, — afinal, o espaço disponível não é infinito.
Instalação, pelo Synaptic, das atualizações que o mintUpdate vinha ignorando |
Por fim, pela primeira vez o Synaptic foi utilizado para aplicar aquelas atualizações que o mintUpdate vinha ignorando, — e remoção de 2 pacotes classificados como Auto-Removíveis.
Com isso, finalmente puderam ser zeradas as pendências do apt / Synaptic, — com exceção do arquivo original do GoogleEarth, classificado como Obsoleto. — Talvez possa ser “removido”, mas não “completamente removido”, pois a experiência já demonstrou que esta última opção causa a desinstalação do aplicativo.
Synaptic alterado pelo Linux Mint para desestimular seu uso como atualizador |
Observar que, no Linux Mint, o Synaptic não apresenta opção de “Marcar todas as atualizações”, — para não descaracterizar o Linux Mint.
É necessário duplo-clique em cada pacote listado, — e com sorte, alguns deles adiantam o serviço, perguntando se deseja de marcar várias dependências de uma vez.
10:32 - O sistema foi reinicializado, e o trabalho prosseguiu na nova sessão por 14 horas (até 0:51 do dia seguinte), — sem qualquer indício de sequelas devido às atualizações que vinham sendo evitadas pelo mintUpdate.
Estrutura do Backup inicial e Backups incrementais do Timeshift |
Um exame da partição /home (Home7) mostra que a pasta do Timeshift fica “ao lado” (fora) da pasta do Usuário.
Dentro da pasta do Timeshift, existem apenas 2 subpastas “snapshots” com algum conteúdo (por enquanto), — sendo que a segunda é apenas um link simbólico para a primeira (por enquanto). — A cada novo Backup, apenas os pacotes novos ou alterados serão de fato copiados para os novos “snapshots”; e o que permanecer igual continuará sendo apenas um link simbólico para o Backup original.
Mesmo com várias outras pastas (ainda vazias) e vários arquivos assessórios, o Backup soma apenas 7,2 GiB, — contra 7,63 GiB ocupados pelo sistema na partição-raiz.
Comparação da partição-raiz do Mint 18 KDE (Linux7) com seu Backup inicial (em Home7) |
A “cópia” da partição-raiz encontra-se na subpasta /localhost, — e não é 100% completa.
A diferença de tamanho está principalmente nas pastas /dev, /media, /run e /tmp, — vazias no Backup.
Estrutura do Snapshot dentro da partição Home7 do Linux Mint 18 KDE |
Embora no Backup a pasta /home indique “3 itens”, trata-se apenas de pontos de montagem para a pasta de usuário, a pasta lost+found da partição Home7 e a pasta Timeshift. — Seria impensável o Backup conter o Backup do Backup.
Comparativo das distros Linux
Quadro comparativo das distros Linux instaladas em 4 Jul. 2018 |
O Linux Mint 19 “Tara” Cinnamon não atendeu ao requisito de navegar em “Páginas” do Facebook, — tal como nenhuma versão do Kubuntu posterior a 16.04 LTS, — e nenhuma das demais distros instaladas nos últimos 2 anos.
Neste hardware específico (2008), as únicas distros 100% “funcionais” (ou quase) são o Kubuntu 16.04 LTS, — e as que ainda se baseiam nele:
- Kubuntu 16.04 LTS
- Linux Mint 18 KDE
- KDE Neon (User Edition)
O PCLinuxOS, — embora assinalado entre os que conseguem (com downgrade de Kernel), — não se iguala a elas. A rever.
Na verdade, para escapar ao “consumismo”, — manter um hardware que, afinal, não estragou nem apresenta defeitos técnicos, — não basta trocar o Windows pelo Linux.
Seria preciso “parar o mundo”, — ou abrir mão de uma parcela crescente da Web, — milhões de sites cada vez mais atulhados de anúncios abusivos de CPU, Javascript, Flash, GIFs animados etc.
Você pode bloquear anúncios, Javascript etc. de muitos portais, — mas o Facebook, por exemplo, se recusará a funcionar.
Making of
Conversão de Capturas de tela PNG para JPEG, no Konqueror do Mint 18 KDE |
O uso do Mint 18 KDE para esse relato é um demonstrativo de alguns recursos que ainda falta encontrar no Cinnamon, — por exemplo, conversão rápida de PNG para JPG no Nemo.
Arquivos JPEG bem menores, — e exclusão dos arquivos PNG |
Excluir toneladas de arquivos, — sem entupir a Lixeira. — Ok, isso existe no Nemo.
Renomeando Screenshots para o padrão YYYY-MM-DD_HH-mm-SS |
Ainda não foi encontrado pyRenamer nos repositórios oficiais, — e o KRename exige implantar metade do KDE.
Seria mais prático implantar logo o KDE inteiro, — mas para isso é mais recomendável partir do Mint 19 Xfce, — mais fácil de remover, para evitar duplicidade de aplicativos e configurações.
O Caja-rename, — ou algo muito similar, — já foi testado em outra distro, e apresentou comportamento diferente. Exigiria, no mínimo, mais um aprendizado.
Sessão do FeatherPad, no MX Linux, — recurso até então não percebido no Kate |
O FeatherPad do MX Linux IceWM surpreendeu por (automaticamente) reabrir com todos os arquivos que estavam em uso ao fechar pela última vez, — recurso que ainda não tinha explorado no Kate, — usado todos os dias, há vários anos. Sim, não dá para enfrentar tudo ao mesmo tempo. Cada coisa no seu devido tempo.
Muito prático, por exemplo, ao realizar o levantamento da instalação e configuração de uma distro, — com uso reiterado de vários arquivos, durante vários dias.
É possível que este e outros recursos possam ser obtidos no Xed (Xedit) do Mint 19 Cinnamon, — que ainda conheço muito pouco. — Até lá, faz falta e afeta a produtividade, principalmente quando se precisa reiniciar o sistema várias vezes.
Seleção e edição de blocos no Kate / KWrite |
Ao lidar com centenas de Fotos, Screenshots e Histórico de comandos em formato YYYY-MM-HH_DD-mm-SS, o modo de seleção / edição de blocos é fundamental.
Claro, pode-se fazer tudo isso no Nano, Vi / Vim, — basta aprender, — e treinar bastante, até ficar apto a fazer de olhos fechados. Ainda chego lá.
Painel “Info” (F11) no Dolphin, — muito prático para examinar uma sequência de Screenshots rapidamente |
Limitar e selecionar o número de “lugares” exibidos no Painel esquerdo do Dolphin economiza milhares de quilômetros de rolagem vertical, dia após dia, — em especial, quando se tem 30 partições, — e apenas meia-dúzia são usadas na maior parte do tempo.
E por que ter de escolher / alternar entre 2 tipos de exibição? — Sabendo usar, há espaço para ambos.
Varrer da Barra de Ferramentas toda tralha desnecessária, — e colocar aquilo que de fato se vai usar, — ajuda a realizar dezenas de tarefas com dispêndio mínimo de tempo e de gestos.
O Painel Info (F11), à direita, — com visualização de imagens, arquivos de texto TXT / ODT, número de páginas, dados Exif de fotos etc., — poupa muito tempo e muitos cliques, ao examinar / renomear centenas de arquivos.
O Preview dentro da área principal tem o inconveniente de ocupar muito espaço, — o que prejudica a percepção da sequência.
Renomear imagens dentro do visualizador, — não tem preço |
Foi preciso enfrentar um Nemo sem visualização lateral, — e um visualizador sem o recurso de renomear imagens, — para ter a dimensão exata do valor dessas facilidades, ao fazer o levantamento de 300 imagens da instalação e configuração de uma distro.
Combinação de Busca (CTRL-F) + Filtro (CTRL-I) no Dolphin |
Em pastas e subpastas com milhares de Screenshots renomeados, — adicionando palavras-chave, — a combinação de Busca + Filtro permite localizar praticamente qualquer coisa em poucos segundos.
Wallpaper
Recorte do Wallpaper original para aproveitar melhor um enquadramento mais à direita |
Imagem: /usr/share/backgrounds/linuxmint-tara/wjusten_machu_picchu.jpg
6 Jul. 2018 - A imagem original foi recortada no Gimp, para um enquadramento mais centrado nos terraços de cultivo, — de modo a reduzir a área escura e sem definição, do fundo do vale.
Aplicação pelo XViewer do Wallpaper recortado |
A configuração de Wallpaper não permitiu “abrir” a nova imagem, — salva fora da partição do sistema (partição-raiz), — por isso, ela foi aplicada através do XViewer, que oferece esta opção.
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Publicado inicialmente em 5 Jul. 2018; e desenvolvido até 22 Jul. 2018, — no Mint 18 KDE.
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