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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Migrando do Kubuntu 12.04 para 14.04 num domingão

Obtenção do Ubuntu Desktop 14.04 LTS

Não havia necessidade alguma de abandonar agora o Kubuntu 12.04.

Como ele é “LTS”, — “Long Term Service”, — veio com direito a 5 anos de segurança, manutenção e atualizações.

E como foi lançado em Abril de 2012, — daí, o “12.04”, — terá todo suporte + atualizações até 2017.

Essa “longa duração” é uma mão-na-roda para quem precisa manter o ritmo de “produção”, com o mínimo de “investimento” em frequentes “curvas de aprendizado”. Você se familiariza com o sistema, — ou, contrata treinamento para todo o pessoal de sua empresa, — e vive feliz durante uns 5 anos.

Mas, o bicho-fuçador ataca outra vez, e você não resiste a baixar uma novidade, só para “ver como é”. — E, afinal, o 14.04 também é LTS, também terá 5 anos de suporte e atualizações…

Como tudo que não foi pensado, — apenas, aproveita o domingão para fazer alguma coisa fora do roteiro, — você vai se divertindo, livre da “ditadura” da racionalidade.

Foi assim que no Domingo, 24 Ago. 2014, andando sem rumo definido, vim a entrar no www.ubuntu.org e, lá pelas 14h02, descobri que o Ubuntu 14.04 também era LTS, e resolvi baixar a imagem ISO do “Live CD”, — aliás, DVD, já que tem 1 GB.

Só para lembrar:  — o “Live CD” permite iniciar o computador a partir dele, e usar um novo sistema Linux, sem alterar nada no computador: — Você experimenta o novo sistema, usa quanto tempo quiser, testa tudo que tem direito. — No final, você “pede pra sair”, ele ejeta a bandeja, você retira o “Live CD”, e volta ao sistema que já tinha antes.

Um caminho mais “fácil”: — upgrade direto do 12.04 para o 14.04, sem parar de passear


Continuei fuçando por ali, — o download prometia demorar 2 horas, pela estreita banda larga em uso, — e após meia hora descobri a opção de fazer o upgrade direto do 12.04 para o 14.04, sem parar de navegar e fazer outras coisas no computador, enquanto isso.

Instruções para o upgrade direto do Ubuntu 13.10 para o 14.04


Procurei saber os detalhes, — que, evidentemente tratei de não ler. — Às 14h27, suspendi o download da imagem ISO e acionei o Alt-F2 para abrir o “update manager”.

Migração direta do Kubuntu 12.04 para o 14.04
Era uma mensagem, — que já vinha ignorando, há semanas ou meses, — de que havia uma nova versão disponível etc., com direito a um “clique aqui” para iniciar o upgrade.

Cliquei, sem susto, dada a confiança que o Linux, em geral, — e o Ubuntu, em especial, — já me transmitiu ao longo de vários anos:

— Os processos de instalação, atualização etc. são organizados, lógicos, checados por milhares de desenvolvedores e centenas de milhares de usuários ao redor do planeta, — e dão certo.

Não trazem armadilhas escondidas, para te enrascar, e assacar seu bolso.

É feito para funcionar, — e nada mais.

A partir daí, abriu-se uma janelinha de “Atualização de distribuição”, no canto da tela, com o roteiro do que viria pela frente.

Desabilitação de softwares “não-livres”
A “preparação para atualizar”, — pelo que sei agora, — verificou todos os programas que já adicionei ao Kubuntu 14.04, desde o ano retrasado.

Todos eles foram mantidos — e atualizados — para o Kubuntu 14.04, com exceção, apenas, de alguns “softwares de terceiros”, “não-livres”, e que não fazem parte dos repositórios do Linux.

Sendo softwares “proprietários”, — caixas-pretas cercadas de segredo, — a “comunidade de código aberto” não teria como garantir a compatibilidade, no processo de migração.

Daí, por que o “tempo estimado” ameaçava ser de 3 a 4 horas: — Não se tratava apenas de baixar e instalar tudo que vem no “Live DVD” do Ubuntu 14.04, mas, também, baixar e instalar inúmeros outros softwares que vim adicionando desde 2012.

Novos repositórios de sotware, compatíveis com o 14.04
E, de fato, o processo todo durou umas 5 horas, — até 19h20, — porém, sem perda de velocidade para navegar, pesquisar novos softwares, ler e responder emails, conversar e compartilhar no Facebook.

Nada de “perder 5 horas”, portanto.

A única coisa que fiquei impedido de fazer, era a instalação de um novo software para edição de sites, — o BlueGriffon, descoberto no meio do processo.

O motivo é simples, — e absolutamente lógico: — Não era hora de fazer uma outra alteração paralela, no sistema, e que poderia criar conflitos com o processo de upgrade geral em andamento.

Por exemplo:  — De qual “repositório” iria baixar aquele novo software? — Das “fontes” do 12.04, que estava rodando no momento, ou das “fontes” do 14.04, em pleno processo de instalação?

Aviso ao iniciar a atualização: não poderá ser interrompida
Por esse motivo, aliás, toda alteração no “sistema” exige senha de “Administrador”, — e esta senha só pode ser utilizada para 1 processo de cada vez.

Lógica, dinheiro e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Lá pelas tantas, enfim, o roteiro da janelinha chegou ao terceiro passo, — obter os novos pacotes de software, — e abriu uma sub-janela anunciando que o processo implicaria em remover 34 pacotes antigos, instalar 661 pacotes novos, atualizar 1.773 pacotes, num download total de 1.426 MB, com duração de quase 2 horas — e, depois de iniciado, não poderia mais ser… etc.

Ok. Iniciar a atualização.

O que não li


Como disse antes, ao descobrir esse caminho de upgrade direto, não li as “upgrade notes”, nem as “release notes”.

Também vi, em algum lugar, uma recomendação de fazer backup, — coisa que, evidentemente, também não fiz.

Não resultou em nenhum desastre, pelo que vi até agora, — mas, atenção! — Não tente repetir esse tipo de imprudência, sem a supervisão de um adulto irresponsável.

Configurações — manter ou atualizar?


No quarto passo do roteiro da janelinha de upgrade, várias vezes o processo parou e perguntou se eu queria instalar uma atualização de certos arquivos de configuração, — sempre avisando que a atualização implicaria em perder alguma alteração que tivesse feito, — e oferecendo a visualização dos dois arquivos, para comparar e decidir.

Na primeira vez, me atrapalhei tentando salvar um Print da tela e, — sem querer, apertei Esc, em vez de apenas arrastar a sub-janela superposta para liberar a visão da janelinha de upgrade.

O processo simplesmente prosseguiu, — e nunca mais vou saber se “aceitei” ou se “descartei” aquela atualização. Nem lembro do quê se tratava.

Em todos os outros casos, mandei atualizar, por falta de disposição para cansar os neurônios, coitados. Ninguém merece, comparar 2 sopas-de-letrinhas, num domingão.

Parece que não foi nada muito grave.

Percebi que o LibreOffice não está “personalizado”, como antes, — coisa que tinha dado bastante trabalho, — mas pode ser que não tenha relação direta com aquele vacilo.

E “misturar” Ubuntu / Kubuntu não dá curto circuito?


Não, não explode nem dá câncer.

Na verdade, sempre existe alguma mistura — quando você instala o Gimp (Gnome) no Kubuntu, por exemplo, — ou, quando instala o K3b (KDE) no Ubuntu.

Também pode instalar o KDE inteiro no Ubuntu, ou o Gnome inteiro no Kubuntu, — e, toda vez que vai entrar, opta por usar um ou outro “ambiente”. Já fiz isso, sem problema. Apenas, não vi vantagem para o dia-a-dia, e não tornei a fazer isso nas instalações posteriores.

Vantagem mais palpável, é optar pelo Lubuntu (Lxde), — mais rápido, leve (“light”) e econômico de energia, — para um Notebook, por exemplo.

Ou, optar pelo Ubuntu Studio, — imagino que seja o sucessor do antigo Medibuntu, — quando se trabalha com mídia.

Mas, no caso upgrade relatado acima, a “mistura” é só aparente.

Estava no site do Ubuntu para baixar uma imagem ISO, — coisa que não afetaria em nada o Kubuntu já instalado, — mas, quando optei pelo upgrade, apertei Alt-F2 no Kubuntu existente, e foi ele quem conduziu todo o processo.

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Kubuntu



Testes de trabalho em “Live USB”


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